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FAHESP - Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí. 
IESVAP - Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba LTDA. 
Rodovia BR 343, Km 16 Bairro Sabiazal, CEP 64.212-790, Parnaíba-PI 
86 33227314 | WWW.iesvap.edu.br 
TIC´S Semana 03 
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é caracterizado por obesessões e 
compulsões recorrentes. No cotidiano, assemelham-se a rituais que, ao contrário das manias, 
consomem tempo e causam sofrimento e até prejuízos ao indivíduo. O TOC tem uma 
prevalência estimada de 1% entre os adultos e uma prevalência ao longo da vida de 2% a 
2,5% em várias regiões do mundo. No Brasil, estima-se que três a quatro milhões de pessoas 
sejam afetadas pela doença. 
Quais são os critérios diagnósticos utilizados para definir se um paciente é 
portador de transtorno obsessivo-compulsivo? 
Segundo o Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-5), o 
diagnóstico do TOC deve seguir os seguintes critérios: 
A. Presença de obsessões e/ou compulsões, sendo elas definidas como: 
Obsessões: 
1. Pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes que, em algum 
momento durante a perturbação, são experimentados como intrusivos e indesejados e que, na 
maioria dos indivíduos, causam acentuada ansiedade ou sofrimento. 
2. O indivíduo tenta ignorar ou suprimir tais pensamentos, impulsos ou imagens ou 
neutralizá-los com algum outro pensamento ou ação. 
Compulsões: 
1. Comportamentos repetitivos ou atos mentais que o indivíduo se sente compelido a 
executar em resposta a uma obsessão ou de acordo com regras que devem ser rigidamente 
aplicadas. 
2. Os comportamentos ou os atos mentais visam prevenir ou reduzir a ansiedade ou o 
sofrimento ou evitar algum evento ou situação temida; entretanto, esses comportamentos ou 
atos mentais não têm uma conexão realista com o que visam neutralizar ou evitar ou são 
claramente excessivos 
B. As obsessões e/ou compulsões tomam tempo ou causam sofrimento ao paciente de 
forma significativa ou com prejuízo no seu funcionamento social, profissional ou em outras 
áreas importantes de sua vida. 
C. Os sintomas obsessivo-compulsivos não se devem aos efeitos fisiológicos de uma 
substância (por exemplo, droga de abuso ou medicamento) ou a outra condição médica 
D. A perturbação não é mais bem explicada pelos sintomas de outro transtorno mental. 
 
 
 
 
FAHESP - Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí. 
IESVAP - Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba LTDA. 
Rodovia BR 343, Km 16 Bairro Sabiazal, CEP 64.212-790, Parnaíba-PI 
86 33227314 | WWW.iesvap.edu.br 
Além disso, deve-se especificar se o paciente apresenta um insight bom ou razoável, 
pobre ou ausente/ crenças delirantes além da presença ou não de tiques. 
 
REFERÊNCIAS 
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION et al. DSM-5: Manual diagnóstico e 
estatístico de transtornos mentais. Artmed Editora, 2014. 
DE OLIVEIRA, Aislan José. Técnicas cognitivo-comportamentais no tratamento do 
transtorno obsessivo-compulsivo. Revista de Psicologia da UNESP, v. 18, n. 1, p. 30-48, 
2019. 
MARIANO, João Lucas Pereira et al. Características gerais do transtorno obsessivo-
compulsivo: artigo de revisão. Revista Atenas Higeia, v. 2, n. 3, p. 22-29, 2020. 
 
Augusto Cardoso – 0001065 
TIC´S 08 – Clínica Integrada III 
Profa Dra Gabriele Rolim

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