Avaliação Final (Discursiva) - Bioquímica

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GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual
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Prova 70266456
Qtd. de Questões 2
Nota 5,00
[Laboratório Virtual – Solubilidade e Insaturação em Lipídeos] – Os lipídios são popularmente 
conhecidos como óleos e gorduras. Essas moléculas orgânicas são naturais dos seres vivos, onde 
desempenham diversas funções biológicas.
Neste sentido, descreva o objetivo e as principais etapas experimentais para os testes de 
solubilidade e de insaturação realizados no laboratório de Solubilidade e Insaturação em Lipídeos.
Resposta esperada
Este experimento é dividido em dois testes. O primeiro teste é o de solubilidade, que verificará
se os lipídeos: óleo vegetal, gordura animal e manteiga são solúveis em água destilada e em
soluções de ácido clorídrico (HCl 0,5 M), hidróxido de sódio (NaOH 0,5 M) e éter etílico. Já o
segundo teste, é o de insaturação, que verificará se esses mesmos lipídios são saturados ou
insaturados, através da adição da solução de Lugol 2%, com posterior aquecimento em banho-
maria.
Minha resposta
Os testes de solubilidade a princípio serve para classificar o composto em substância ácida,
básica ou neutra. Servem para caracterizar os tipos de lipídeos. São realizadas em água,
solução de hidróxido de sódio, ácido clorídrico diluído, éter e ácido sulfúrico concentrado.
Também identifica a presença de ácido graxo. O objetivo desse teste é determinar a
solubilidade de uma substância em diferentes solventes.
Retorno da correção
Prezado acadêmico, sua resposta apresentou pouca relação com os objetivos da questão e/ou
com o assunto abordado. Sugerimos que nas próximas vezes você leia atentamente o
enunciado da questão contemplandoo assunto abordado.
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Diabetes Mellitus é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia). 
Pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no 
pâncreas, pelas chamadas células-beta. Diversas condições podem levar ao diabetes, porém a 
grande maioria dos casos está dividida em dois grupos: Diabetes Tipo 1 e Diabetes Tipo 2. 
Diabetes Tipo 1 (DM 1): essa forma de diabetes é resultado da destruição das células-beta 
pancreáticas por um processo imunológico, ou seja, pela formação de anticorpos pelo próprio 
organismo contra as células-beta, levando à deficiência de insulina. O quadro clínico mais 
característico é de um início relativamente rápido (alguns dias até poucos meses) de sintomas, 
como: sede, diurese e fome excessiva, emagrecimento importante, cansaço e fraqueza. Se o 
tratamento não for realizado rapidamente, os sintomas podem evoluir para desidratação severa, 
sonolência, vômitos, dificuldades respiratórias e coma. Esse quadro mais grave é conhecido como 
Cetoacidose Diabética e necessita de internação para tratamento.
Diabetes Tipo 2 (DM 2): nesta forma de diabetes está incluída a grande maioria dos casos (cerca 
de 90% dos pacientes diabéticos). Nesses pacientes, a insulina é produzida pelas células beta-
pancreáticas, porém, sua ação está dificultada, caracterizando um quadro de resistência insulínica. 
A instalação do quadro é mais lenta e os sintomas – sede, aumento da diurese, dores nas pernas, 
alterações visuais e outros – podem demorar vários anos até se apresentarem. Se não reconhecido 
e tratado a tempo, também pode evoluir para um quadro grave de desidratação e coma.
Fonte: adaptado de: SBEM. O que é diabetes? Sociedade Brasileira de Endocrinologia e 
Metabologia, 2007. Disponível em: https://www.endocrino.org.br/o-que-e-diabetes/. Acesso em: 
17 ago. 2023.
Considerando as informações sobre a Diabetes Mellitus, descreva as alterações que essa doença 
causa ao metabolismo. 
Resposta esperada
A Diabetes Mellitus é uma doença crônica que afeta o metabolismo da glicose, resultando em
níveis elevados de açúcar no sangue (hiperglicemia). Isso ocorre devido a uma falta ou
resistência à insulina, um hormônio responsável por facilitar a entrada de glicose nas células
para ser utilizada como fonte de energia.
Uma complicação grave da Diabetes Mellitus é a cetoacidose diabética, que ocorre
principalmente em pessoas com Diabetes tipo 1. A falta de insulina resulta em dificuldade
para as células absorverem a glicose, levando ao aumento dos níveis de glicose no sangue.
Como resposta a isso, o corpo começa a usar fontes alternativas de energia. A diminuição da
síntese de ácidos graxos ocorre porque a insulina, em condições normais, estimula a captação
de glicose pelas células adiposas e musculares, e essa glicose é usada como precursor para a
síntese de ácidos graxos. Na ausência de insulina ou em situações de resistência à insulina,
essa síntese de ácidos graxos é comprometida. Consequentemente, o catabolismo de
carboidratos e proteínas continua a ocorrer, gerando acetil-CoA, que é desviada para a
produção de corpos cetônicos. Isso ocorre principalmente no fígado, onde a acetil-CoA
derivada de gorduras e aminoácidos não pode ser eficientemente utilizada na síntese de ácidos
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graxos, devido à falta de insulina ou à resistência a ela. Esse processo resulta na produção de
corpos cetônicos, incluindo acetoacetato e beta-hidroxibutirato.
A cetoacidose diabética se desenvolve quando os níveis de corpos cetônicos aumentam
significativamente, tornando o sangue mais ácido, não podendo ser controlado pelo sistema
tampão do sangue. Essa condição requer tratamento médico imediato.
Em situações de hiperglicemia crônica, como na Diabetes Mellitus mal controlada, o corpo
pode começar a degradar proteínas dos tecidos musculares para obter aminoácidos. Esses
aminoácidos podem ser convertidos em glicose através de um processo chamado
gliconeogênese, que ocorre principalmente no fígado.
O balanço de nitrogênio também pode ser afetado pela Diabetes Mellitus descontrolada. O
catabolismo proteico resultante da quebra de proteínas musculares para produção de glicose
pode levar a um balanço de nitrogênio negativo, em que o corpo perde mais nitrogênio do que
consome. Isso pode levar a uma série de complicações, incluindo perda de massa muscular.
De forma geral, a Diabetes Mellitus afeta o metabolismo principalmente através do
desequilíbrio na regulação da glicose no sangue. A cetoacidose diabética é uma complicação
grave que resulta da utilização de gorduras como fonte de energia alternativa devido à falta de
insulina. O uso de proteínas musculares como combustível e as consequências no balanço de
nitrogênio são algumas das complicações adicionais que podem surgir devido ao descontrole
da doença. O tratamento adequado e a gestão da glicose no sangue são essenciais para
prevenir essas alterações metabólicas prejudiciais.
Referência bibliográfica: PIERMARTIRI, T. C. B. Bioquímica Básica e Metabolismo.
Indaial: Arqué, 2023. [CETOGÊNESE; DIGESTÃO DE PROTEÍNAS; EXCREÇÃO DE
NITROGÊNIO E CICLO DA UREIA].
Minha resposta
Níveis elevados de glicose no sangue, resistência a insulina, reduz a capacidade de eliminar
radicais livres, compromete o metabolismo das células, dificuldade em cicatrização de feridas
e produção em excesso de glicose pelo fígado.
Retorno da correção
Prezado acadêmico, sua resposta apresentou pouca relação com os objetivos da questão e/ou
com o assunto abordado. Sugerimos que nas próximas vezes você leia atentamente o
enunciado da questão contemplandoo assunto abordado.
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