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PATOLOGIA PERIAPICAL 2022 Profa. Dra. Márcia Regina Bardauil Ariane Leme Tamaro Abcesso (tem pus), edema exsudato purulento, e periodontite Diagnóstico deve ser feito por ELIMINAÇÃO Inflamação do Tecido Pulpar Patologias pulpares: Agudas e Crônicas Evoluem para a Mortificação Ariane Leme Tamaro Polpa morta - o que dói é o periodonto Ariane Leme Tamaro Abcesso - penetração desinfetante até o CT, depois da descontaminação, vai com a lima fina e passa 2mm além do CT, para drenar o exsudato purulento. O pus é célula morta, não infecta o canal. NECROSE PULPAR o Falha de suprimento sanguineo o Cessação dos processos metabólicos o Aumento plasmático pulpar o Morte celular o Contaminação microbiana Inflamação dos Tecidos do Periápice Patologias periapicais: Agudas e Crônicas Associação Americana de Endodontia - AAE PERIODONTO APICAL Complexo de tecidos que circunda o ápice radicular do dente • Cemento • Ligamento periodontal • Osso alveolar Tecidos do Periápice PERIODONTO APICAL Funções dos tecidos periapicais • Nutritiva • Sensitiva • Defesa Ao contrário do tecido pulpar, permite circulação colateral abundante Associação Americana de Endodontia - AAE Ariane Leme Tamaro Motora Ariane Leme Tamaro Descontaminação e obturação PARA QUE a lesão regrida POLPA VIVA POLPA MORTA LOPES, H. P. & SIQUEIRA Jr., J. F. – Endodontia: Biologia e Técnica 2ed. – Rio de Janeiro – Ed. Guanabara Koogan S.A. – 2004. 257 p. ETIOLOGIA DAS ALTERAÇÕES PERIAPICAIS Cárie dental Traum a Agentes químicos irritantes Inflamação periapical localizada Produtos da decomposição lipoproteíca Presença de microorganismos • Streptococos • Stafilococos • Pneumococos • Leveduras • Toxinas • Arranjo proteícos de cadeias longas • Ptoaminas • Putrecina • cadaverina • Neuridina • Ác Acético • Amoníaco • Sulfeto de hidrogênio • Ác Sulfídrico • Aminoácidos • Tirosina • Leudina Mecanismo de defesa do hospedeiro Mmi Microorganismos Defesa do organismo NaOCl ZONAS DE FISH 2 3 4 11. INFECÇÃO 2. CONTAMINAÇÃO 3. IRRITAÇÃO 4. ESTIMULAÇÃO • CONTROLE DA INFECÇÃO • MANUTENÇÃO DA VITALIDADE DOS TECIDOS PERIAPICAIS Considerações Anatomo-patológicas Limite do Tratamento JCDC POLPA MORTA < DIÂMETRO1m m Objetivo do tratamento EVOLUÇÃO PATOLÓGICA ❑ TIPO DO MICRORGANISMO ❑ PATOGENICIDADE DO MICRORGANISMO ❑ ESTADO DO PERIÁPICE ❑ ESTADO GERAL DO HOSPEDEIRO AGUDO CRÔNICO • TRAUMÁTICA • MICROBIANA - PERIODONTITE APICAL AGUDA OU SINTOMÁTICA - PERIODONTITE APICAL CRÔNICA OU ASSINTOMÁTICA • GRANULOMA •CISTO AGUDAS CRÔNICAS Patologias Periapicais - ABSCESSO APICAL AGUDO - ABSCESSO APICAL CRÔNICO Ariane Leme Tamaro Abcesso - penetração desinfetante até o CT, depois da descontaminação, vai com a lima fina e passa 2mm além do CT, para drenar o exsudato purulento. O pus é célula morta, não infecta o canal. Abcesso periapical fênix - TEM LESÃO Ariane Leme Tamaro PAC - Com ou sem lesão Paciente chega com queixa de dor, restauração para trocar, dente escurecido Ariane Leme Tamaro Granuloma vs Cisto Não tem como saber qual é Granuloma - gorduroso, c. lipídicas, s/ halo radiopaco Cisto - fluído, halo radiopaco Granuloma regride com endodontia, cisto NÃO Ariane Leme Tamaro Esse abcesso tem fístula, drena a todo o momento. Intraoral ou extraoral. Fistulografia - Alterações inflamatórias periapicais agudas PM Ariane Leme Tamaro Polpa Viva, pulpar Ariane Leme Tamaro Polpa Morta, periapical Ariane Leme Tamaro Tem dor Ariane Leme Tamaro Não tem dor • TRAUMÁTICA • MICROBIANA - PERIODONTITE APICAL AGUDA OU SINTOMÁTICA AGUDAS Patologias Periapicais - ABSCESSO APICAL AGUDO Ariane Leme Tamaro Processo inflamatório - de 48h a 72h Ariane Leme Tamaro Traumática - uma restauração sem ajuste oclusal pode ocasionar uma periodontite apical traumática, pode estar na polpa viva ou na polpa morta Ariane Leme Tamaro Lesão - caso a infecção esteja acontecendo há bastante tempo • Traumática : PV(exceção)/ PM • Microbiana - Periodontite apical aguda - Abscesso Apical agudo Alterações inflamatórias periapicais agudas Com ou sem rarefação apical Ariane Leme Tamaro Só na polpa morta Periodontite apical aguda Traumática • Dor provocada, localizada • Percussão vertical + • Percussão horizontal ++ • Analgésico eficaz • Sensação de dente extruído • Aumento do espaço pericementário Periodontite apical aguda Traumática PV – Tratamento Remoção do trauma Ajuste oclusal Analgésico / Antinflamatório • Penetração desinfetante PM – Tratamento ESVAZ. + ODT (CT) + MIC (NaOCL) ESVAZ. + ODT (CT) + PQC + MIC (Ca(OH)2) MED SIST. - Analgésico / Antinflamatório • Selamento coronário provisório • Ajuste oclusal ou Periodontite apical aguda Microbiana • Dor provocada e ou espontânea • Localizada • Percussão vertical +++ • Percussão horizontal + • Palpação apical positiva • Mobilidade +/- • Sensação de dente extruído • Analgésico pouco eficaz Periodontite apical aguda Microbiana TRATAMENTO: • Penetração desinfetante ESVAZ. + ODT (CT) + MIC (NaOCL) ESVAZ. + ODT (CT) + PQC + MIC (Ca(OH)2) MED SIST. - Analgésico / Antinflamatório • Selamento coronário provisório • Ajuste oclusal ou ABSCESSO APICAL AGUDO Dor contínua, pulsátil e irradiada Percussão vertical +++ Percussão horizontal ++ Palpação apical +++ Mobilidade Analgésico pouco eficaz Presença de edema (intra ou extraoral) Sensação de dente extruído Dificuldade na abertura de boca Comprometimento sistêmico Ariane Leme Tamaro Pode evoluir para uma angina ou celulite. Angina de lugwig é bilateral e a celulite não (comprometimento sistêmico, perigo de morte). Abscesso apical agudo TRATAMENTO: • Penetração desinfetante ESVAZ. + ODT (CT) + drenagem via canal + MIC (NaOCL) ESVAZ. + ODT (CT) + drenagem via canal + PQC + MIC (Ca(OH)2) MED SIST. – Antibiótico/Analgésico / Antinflamatório • Selamento coronário provisório • Ajuste oclusal ou Ariane Leme Tamaro Abcesso intraósseo - 1a fase, mais dolorida, pode enlouquecer a pessoa de dor. Abscesso Apical Agudo FENIX TRATAMENTO: • Penetração desinfetante ESVAZ. + ODT (CT) + drenagem via canal + MIC (NaOCL) ESVAZ. + ODT (CT) + drenagem via canal + PQC + MIC (Ca(OH)2) • Selamento coronário provisório • Ajuste oclusal Com reabsorção óssea apical ou DRENAGEM ABSCESSO http://www.youtube.com/watch?v=AXePxNLBggo http://www.youtube.com/watch?v=AXePxNLBggo Q ua nt id ad e de m ic ro rg an is m os Vi ru lê nc ia d os m ic ro rg an is m os In te ra çõ es ba ct er ia na s Te m po d e at ua çã o Es ta do g er al do p ac ie nt e D ef es a im un ol óg ic a Alterações inflamatórias periapicais crônicas PM • Granuloma • Cisto - Periodontite apical crônica - Abscesso apical crônico Alterações inflamatórias periapicais crônicas Com rarefação ou reabsorção óssea apical PERIODONTITE APICAL CRÔNICA • GRANULOMA PERIODONTITE APICAL CRÔNICA • CISTO Material Fluído Cápsula de Colágeno Epitélio Tecido Granulomatoso Periodontite apical crônica TRATAMENTO: • Penetração desinfetante ESVAZ. + ODT (CT) + MIC (NaOCL) ESVAZ. + ODT (CT) + PQC + MIC (Ca(OH)2) • Selamento coronário provisório • Ajuste oclusal ou ABSCESSO APICAL CRÔNICO Presença de fístula Ariane Leme Tamaro Fistulografia - mapeamento com a guta percha. ABSCESSO APICAL CRÔNICO EXTRA- ORAL MUCOSA CANAL LIGAMENTA R MUCOSA INTRA- ORAL FÍSTULA TRATAMENTO: • Penetração desinfetante ESVAZ. + ODT (CT) + MIC (NaOCL) ESVAZ. + ODT (CT) + PQC + MIC (Ca(OH)2) • Selamento coronário provisório • Ajuste oclusal ABSCESSO APICAL CRÔNICO drenagem via canal: líquido cístico – amarelo transparente ou Regressão de sinais e sintomas Obturação POLPA VIVA POLPA MORTA Recursos Semiotécnicos COMO fazer o Diagnóstico das Doenças da Polpa e Periápice? Tratamento POLPA VIVA POLPA MORTA
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