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Endodontia - Aula 09\08 · Anatomia Interna de Pré-Molares · Funções: - Trabalham com os molares na mastigação - Mantém a DVO(Dimensão vertical de oclusão) - Suporte de lábios e bochechas · Aspecto Vestibular - Forma pentagonal da coroa - Declive mesial da cúspide vestibular mais curto que a distal · Aspecto Lingual - Face Lingual mais estreita que vestibular · Aspecto Oclusal - Mais largo no sentido vestíbulo-lingual do que no mesiodistal - Vertentes triturantes mesiais e distais - Cristas triangulares(vestibular e lingual) se encontra no sulco central · Primeiro Pré-Molar Superior (14\24) - Inclinado para distal (7º e 11º) – importante para determinar a direção de trepanação · Aspecto Vestibular – Coroa - Estreitamento no colo - Semelhante à do canino, porém menor - V\P paralelas - Lóbulo mediano maior - Forma pentagonal - Pode apresentar sulcos pouco nítidos · Aspecto Palatino – Coroa - Menor, mais curta e mais estreita - Lisa, sem sulcos - Arestas proximais menores e mais arredondadas · Aspecto Mesial - Quadrilátera - Sentido V-P alongado (+larga que alta) - Borda cervical curvilínea (concavidade voltada para a raiz) que se estende até a raiz · Aspecto Distal - Acidentes anatômicos semelhantes, porém menores - Mais arredondado sem concavidade – convexo · Aspecto Oclusal - Trapezoidal – grande base V - 2 cúspides – forma cônica, sendo V > P (ponto de referência para a odontometria) - Suco mésio-dista, retilíneo, mais próximo da cúspide P - Crista marginais – fóssulas - Sulcos secundários · Aspectos da Raiz - Grande maioria é birradicular - Raiz vestibular: mais ata, mais achatada, curvatura p\ palatina mais acentuada - Raiz palatina: menor, mais volumosa, mais reta e cônica - 1\3 apical, geralmente desviada para distal - Única: achatada no sentido M-D e secção oral, faces laterais profundamente sulcadas · Características Anatômicas - Câmara pulpar de forma ovóide irregular, achatada mésiodital - Canal radicular achatado no sentido M-D *ou seja um canal é maior\mais calibroso que o outro - Presença de 2 canais (vestibular e palatino) ou canal único (menos recorrente) - Assoalho pode ou não ocorrer (espaço entra um canal e outro) - Comprimento médio: 21mm – 21,5mm - Canal vestibular tem forma piramidal - Canal palatino forma cônica - Erupção e rizogênese entr 10-13 anos · Câmara Pupar - Achatada sentido mesiodistal - Apresenta forma ovóide e pode se apresentar como uma fenda irregular - Teto apresenta duas reentrâncias V e P sendo a vestib. mais pronunciada - Retrança que é a projeção da polpa com a cúspide - Pode apresentar assoalho ou istmo pulpar visível ou não, depende da localização da bifurcação. · Abertura Coronária - É a fase operatória inicial do tratamento endodôntico através da qual será possível um acesso amplo e direto ao interior da cavidade pulpar - Instrumental Adequado - ``Dentre as causas mais frequentes de fracassos endodônticos, encontram-se os relacionados com o desconhecimento da anatomia das câmaras pulpares e canais · Ponto de Eleição - Face oclusal, centro do sulco mesiodistal, área centra da superfície oclusal junto a fossa central (brocas 1012,1013,1014) - Não utilizar brocas esféricas muito calibrosa, tamanho da broca deve ser compatível com o dente · Direção de Trepanação - Direção vertical, paralela ao longo eixo do dente até chegar na câmara pulpar (brocas 1012,1013,1014) - Importante se atentar com inclinação de cada dente · Forma de Contorno - Forma cônica-ovóide, achatada no sentido mesiodistal, com extensões maiores no sentido vestibulopalatino - Ovalada no sentido vestíbulo-palatal - Remoção de todo teto reflete a forma externa do dente – Brocas (1012,1013,1014) ISTIMO · Forma de Conveniência - Desgaste compensatório: paredes proximais levemente expulsivas - Brocas: 3081,3082, Endo Z (depende das dimensões do dente) - Desgaste Compensatório é o ato operatório através do qual se dá a remoção mecânica de projeções dentinárias e irregularidades nas paredes da câmara pulpar, permitindo um acesso em linha reta ao interior da cavidade pulpar · Localização dos Canais - Sonda exploradora reta, limas · Complicações Anatômicas - Sobreposição radiográfica das raízes vestibular e palatina - Não remoção do teto da câmara pulpar - Câmara pulpar com acentuado achatamento mésio-distal - Desgaste excessivo das paredes proximais - Erro no preparo do acesso dos pré-molares: extensão exagerada, causada quando a polpa sofreu retração, extensão insuficiente, quando apenas o corno pulpar sofre retração. - Erro na direção de trepanação - Obliteração da câmara pulpar: dificuldade de localização dos canais - Raiz vestibular afiada - Concavidade radicular na porção mesial da raiz: maior risco de perfuração - Número de raízes e canais - Localização da bifurcação terço médio ou apical · Segundo Pré-Molar Superior Características Clínicas e Radiográficas - Semelhante ao 1PMS, porém menor - Cúspide palatina menor - Cúspides mais arredondadas - Comp. Médio: 21mm-21,6mm - Inclinação: distal de 7º e palatina 10º - Número de canais: normalmente um canal - Forma do canal: achatado sentido M-D (oval) - Raiz normalmente reta - Erupção entre 10-12 anos * pode estar próximo ao seio maxilar, deve ser feita uma instrumentação cuidadosa * podem ter caso que tenha uma única raiz, mas dois canais Face Vestibular - Igual ao 1PMS, menor - Menor saliência do lóbulo mediano - Bordas mais arredondadas - Coroa mais curta que 1PMS Face Palatina - Idêntica à face vestibular - Altura das cúspides semelhantes - Convexa em todos os sentidos - Sem sulcos ou lóbulos Face Oclusal - Aspecto mais arredondado - Sulco retilíneo central menor e divide duas porções iguais - Cúspides de tamanhos semelhantes - Cristas marginais mais volumosas - Sulcos secundários invadem as faces vizinhas Face Mesial - Quadrilátera - Altura das cúspides é semelhante - Raiz única Aspectos da Raiz - 85 – 90% dos casos são unirradiculares - Bastante sulcadas - Achatada no sentido mesiodistal · Câmara Pulpar - Semelhante ao 1ºPMS, porem dimensões maiores, principalmente quando tiver canais únicos no sentido V-P · Considerações Clínicas - Em uma porcentagem menor, podem apresentar 2 ou 3 canais - Na presença de 2 canais que se confluem(juntam) na porção apical, o canal palatino normalmente apresenta acesso direto ao ápice – palatina mais fácil - A presença de curvatura é comum - A prevalência de canais acessórios é menor que nos incisivos - Sua porção apical encontra-se bem próxima do seio maxilar, exigindo cuidados em relação ao tratamento cirúrgico ou não cirúrgico dos canais radiculares * radiografia deve ser feita utilizando a técnica de clark(médio,disto,orto), na posição mesiorradial; dente cariado, remove a cárie e faz a abertura · Caracteristicas diferenciais entre Pré-molares superiores - O 1º é mais longo e mais largo que o 2º; - A convergência dos lados proximais é mais acentuada no 1º.PS, conferindo à região cervical do 2º. PS um aspecto mais largo; - O 1º.PS é o único a apresentar a ponta da cúspide vestibular deslocada para dista do longo eixo, tornando o declive mesial maior que o distal; - Formato da cúspide vestibular do 1º. PS é mais “afiado” ou pontiagudo; - 60% dos 1ºP possuem duas raízes, enquanto a maioria dos 2º são unirradiculares; - Cúspide palatina é mais curta, especialmente no 1º PMS; - A concavidade mesial aparece em 100% dos 1º.PS, envolvendo o terço cervical da coroa, continuando na raiz; · Primeiro Pré-molar Inferior Características Anatômicas - Câmara Pulpar de forma ovóide irregular, achatada mesiodistal - Número de raiz: uniradicular - Canal radicular achatado sentido M-D - Número de canais: Único e achatado M-D - Assoalho pode ou não ocorrer - Cúspide lingual atrofiada à transição - Menor dente do grupo dos pré-molares - Coroa semelhante ao canino – inclinação lingual - Mais alta que larga - Câmara pulpar apresenta teto c\ duasreentrâncias V (+ pronunciada) e P - Comp. Médio: 21mm-22,3mm - Inclinação: Distal 5º Lingual 3º - Erupção: 10 a 12 anos Face Vestibular - Bastante inclinada para L - Forma pentagonal - Cúspide V 2x L - Face distal mais curta - Sulcos e lóbulos pouco nítidos Face Lingual - Face L muito menor que face V - Cúspide lingual bastante reduzida Face Mesial - Quadrilátera - Mais alta que larga Face Oclusal - Circular ou ovalar - Cúspide V muito maior que L - Inclinação para L - Sulco intercuspídio será curvilíneo, voltado para vestibular e mais próximo da cúspide lingual - Pouco profundo - PONTE DE ESMALTE - Posição como se estivesse “olhando para a língua Aspectos da raiz - Conóide - Achatado M-D - Sulcada nas faces proximais - Maioria – unirradicular - Normalmente reta · Abertura Coronária Ponto de eleição: - face oclusal, centro do sulco mesiodistal, deslocado mais para a vestibular mais próxima da mesial (broca 1012, 1013, 1014) Direção de trepanação: - longo eixo do dente até chegar a câmara pulpar, inclinando-se para a face lingual Forma de contorno: - remoção de todo teto reflete a forma externa do dente - cônico-ovalada no sentido V-L - circular no PMI Desgaste compensatório: - Broca: Endo Z, 3081, 3082 Localização dos canais: Direção de Trepanação: - Direção vertical paralela ao longo eixo do dente · Complicações Anatômicas - Projeção da cúspide vestibular para lingual “olhando para a língua” - Bifurcação do canal radicular ao nível do terço cervical ou apical em torno de 31,3% no 1º PMI. - Verificar densidade radiográfica - Grande dificuldade para tratamento endodôntico dependendo do número de canais e localização da bifurcação - Alta porcentagem de agudizações - Dificuldade de complementação cirúrgica · Segundo Pré-molar Inferior Características Anatômicas - Mais volumoso que o 1ºPMI - Cúspide lingual maior - Comp. Médio: 22,3mm - Inclinação: Distal 5º e Lingual 9º - Número de raiz: normalmente uniradicular - Número de canais: normalmente um - Canal achatado sentido MD, mais ovalado - Raiz normalmente distalizada ou reta - Erupção: entre 10 a 12 anos Face Vestibular - Mais larga e menos alta que o 1PMI - Inclinação lingual acentuada - Forma pentagonal - Face mesial maior e mais alongada - Cúspide vestibular menos pontiaguda e menos alta que o 1PM Face Lingual - Mais estreita e mais baixa - Bordas arredondadas - Cúspide mesial maior - DUAS CÚSPIDES NA LINGUA Face Mesial - Quadrilátera - Bossa vestibular Face Distal - Mais convexa - Menor que face M Face Oclusal - Cúspide lingual quase a mesma altura que V - Duas cúspides – 37% - cúspide V maior e sulco semi-circular voltado para V - Três cúspides – 60% com cúspide lingual subdividida, sendo a cúspide d-l a menor Aspectos da raiz - Cúspide lingual quase a mesma altura que V - Duas cúspides – 37% - cúspide V maior e sulco semi-circular voltado para V - Três cúspides – 60% com cúspide lingual subdividida, sendo a cúspide d-l a menor Aula 17\08 · Preparo Automatizado em Endodontia · Preparo Biomecânico - Obtenção de um acesso direto às proximidades da união cemento-dentina- canal (CDC) preparando-se o canal dentinários e promovendo sua completa limpeza de forma a atribuir-lhe uma conformação cônica cervico-apical *preparo do terço cervical para um acesso direto · Preparo Automatizado · Instrumentos Rotatórios - Variação de conicidade - Mudanças no desenho da parte ativa - Os instrumentais do preparo automatizado são confeccionados em níquel titânio, que apresenta maior flexibilidade as anormalidades do canal radicular - Instrumentos automatizados tem efeito de memória, ou seja, podem ser curvados no canal, mas após o ´´alívio´´ voltam a sua forma normal - Instrumentais convencionais são confeccionados em inox que apresenta maior rigidez e não acompanha a anatomia do canal Movimentos * A endoautomatizada é dívida em dois movimentos: - Movimento rotatório: gira no sentido horário (corta no sentido horário) - Movimento reciprocante: gira para os dois lados (corta somente no sentido anti-horário) Anatomia dos canais radiculares - Canais apresentam curvaturas, fraturas · Conicidade e Taper - Representa a medida de aumento do diâmetro da parte ativa - Limas automatizadas apresentam maior taper em relação a conicidade das limas convencionais e são mais cônicas *cabo; intermediário, parte ativa e gua de penetração. -Limas automatizadas não seguem a sequencias de conicidade de 0,02 - As protaper ultimate são divididas em Sx(preparo cervical), Slider(exploração do canal) e Shaper (10, 16, 20) e F1, F2, F3 (20,25,30) - EX: Taper da lima F3(azul nessa marca)(protaper utimate) é 30.009 *com a utilização das limas automatizadas não tem necessidade de utilizar brocas gates e largo Pontos a serem avaliados: - Utilizadas em motores que tem um sistema de auto-reverso (lima para se tiver ´presa´no canal - Forma de acionamento: pedal ou manual - Fricção c\ a parede pode fraturar a lima, motores sem auto-reverso - Velocidade de rotação 150-950rpm e torque 0,1-10Ncm (ex: lima protaper tem velocidade de 400rpm e torque de 4Ncm) - Todas as limas automatizadas possuem ponta inativa, corte somente por lateralidade Técnica de preparo automatizado 1) Abertura coronária (desgaste compensatório) 2) Localização dos canais (limas manuais e explorador reto) 3) Exploração com a lima Slider (até o CTP) 4) Desgaste compensatório\prep. Cervical\ pré alargamento – Instrumento de preparo cervical (SX) *se o canal permitir pode utilizar broca de baixa rotação (gates\largo) 5) Preparo com lima Shaper até o CTP 6) Ondontometria (estabelecer CRT e CRD) 7) Preparo biomecânico até o CRT (instrumentos F1, F2, F3) Preparo cervical - Cateterismo (limas convencionais) ou neutralização (o próprio preparo cervical promove a neutralização cérvico-apical) - Os instrumentos de preparo cervical deverão penetrar numa profundidade aquém do CTP, sem pressão apical e com movimentos de progressão e alívio (vai e vem) para dentro do canal exercendo pressão lateral contra as paredes dentinárias ODONTOMETRIA - Determinacação do CRT e CRD - Reaizada com limas manuais, facilitada se tiver localizador foraminal Preparo Biomecânico – CRT - Caso a lima rotatória não atinja o CRT é recomendável retomar com as limas manuais para remover as raspas de dentina que sobraram no interior do canal. Recomentações - Irrigar abundantemente - Usar motor elétrico com velocidade estável - Realizar movimentos de progressão\alívio - Não exercer forca apical excessiva - Utilizar o torque adequado - Sempre preparar primeiro o 1\3 cervical - Frente a resistência, utilizar instrumentos de diâmetro menor ou limas manuais. AULA 24\08 · Recursos semiotécnicos em endodontia - O sucesso está atrelado ao diagnóstico (andam juntos) · Etapas do Diagnóstico - Semiogênese: Análise do surgimento de sinais e sintomas – interrogatório - Semiotécnica: Recursos para coleta dos sinais e sintomas – ex: físico - Propedêutica: Análise, estudo e interpretação dos dados coletados – estruturação da hipótese de diagnóstico · Exame Semiológico · Anamnese Exame subjetivo - Queixa principal - História médica - História odontológica: evolução do problema - Surgimento - Tempo de duração - Intensidade: está fazendo uso de medicação? - A dor é localizada ou irradiada? Algo altera a dor? - Há comprometimento sistêmico? Febre, prostração, inapetência. · Exame Clínico Exame objetivo · Inspeção Extrabucal - Gestual - Expressão facial - Assimetria facial - Alteração da textura da pele - Equimose, eritema, hematoma ( · Inspeção Intrabucal - Coroa com alteração de cor - Estado das restaurações - Exposição pulpar - Cárie - Periodonto - Mucosa: úlcera, fístula (indolor) - Língua - Hiperplasia, edema * alerta para cavidades abertas · Rastreamento de Fístula - Fístula é característica de um processo crônico, onde tem o surgimento de uma ´´espinha´´ - Introduz o cone de gutta-percha de pequeno calibre dentrodo orifício da fístula até encontrar resistência e faz a radiografia. · Exame da sensibilidade pulpar e exame da condição perirradicular Recursos semiotécnicos · Exame por imagem Radiografia e tomografia · Recursos Semiotécnicos Palpação Apical - Consistência e textura dos tecidos - Edema - Perda da integridade da cortical - Dor *realizado passando a ponta do dedo (indicador) no fundo de vestíbulo do dente suspeito · Teste de Percussão - Toque DELICADO na coroa dentária: ponta do dedo ou cabo do espelho Resposta Positiva: inflamação de origem periodontal *Percussão horizontal Resposta Positiva: inflamação de origem endodôntica *Percussão Vertical *Começar o teste em dente não suspeito · Teste de Mobilidade - Teste realizado com dois instrumentos metálicos ou um instrumento metálico e a ponta do dedo. *melhor não utilizar a ponta do dedo Grau GRAU 1: ligeiramente maior que a normal GRAU 2: moderadamente maior que a normal GRAU 3: gravemente maior que a normal (VL, MD, Vertical) Causas: • Perda de suporte ósseo • Traumatismo • Hipofunção do dente (falta de função) • Extensão de processo inflamatório/ infeccioso · Testes clínicos pulpares - Testes Térmicos (mais utilizados) e Testes elétricos (pouco utilizados) - Verificam a sensibilidade da polpa ✓ Deve-se orientar o paciente e estabelecer um código de resposta ✓ Resposta tem variação individual Teste pelo Frio - Simplicidade de execução; Resposta efetiva e confiável - Bastão de gelo - Cloreto de etila - Dióxido de carbono (neve carbônica) - Spray de fluido refrigerante (“gás refrigerante” - dicloro difluormetano) - Ex: Endo-Ice, Endofrost Técnica - Isolamento relativo ou absoluto - Aplicar o gás no algodão (ou cotonete) - Aplicar no dente (iniciar nos dentes adjascentes ou homólogos ao dente suspeito) - Terço médio/cervical da face vestibular - Aplicar por 1 a 5 segundos - Repetir após 5 minutos (se necessário) Resposta *pedir para o paciente levantar a mão quando doer e ir abaixando conforme o alívio Dor e alívio rápido Dor muito intensa e alívio lento Ausência de Dor *os dois últimos casos são os mais graves *último pode ter necrose pulpar ou tratamento endodôntico, por isso ausência de dor. Teste pelo Calor - Não é muito utilizada - Pode causar danos irreversíveis ao tecido pulpar - Utilizado para diagnóstico diferencial - Vaso dilatação - Pulpite irreversível - dor intensa - Resposta tardia em polpa normal Técnica - Isolamento relativo ou absoluto - Isolamento de dente com gel ou vaselina- evitar aderência da guta-percha - Aquecimento do bastão de guta-percha na lamparina – fase brilhosa - Aplicação não pode exceder 10 segundos · Teste de Cavidade – teste mecânico - Último recurso - Situações duvidosas não esclarecidas pelos outros testes Técnica - Dente sem anestesia - Avaliar presença ou ausência de resposta dolorosa durante o acesso · Dor difusa - Anestesiar o dente suspeito de ser o causador da dor (algógeno) e não o dente apontado pelo paciente como responsável pela dor · Transiluminação - Avaliar presença de fratura, trinca, cárie interproximal, reabsorção coronária, escurecimento da câmara pulpar Técnica - Apaga o refletor e posiciona o fotop. na lingual\palatina com feixe de luz para vestibular. · Corante - Avaliar presença de trinca na câmara coronária Técnica - Remover a restauração/ cárie - Lavar com hipoclorito de sódio 2,5 - Secar - Aplicação do corante azul de metileno 1 a 2% - Remoção do excesso com ácido fosfórico 37% por 30 segundos - Lavar com hipoclorito de sódio 2,5 - Secar Aula 31\08 · Irrigação em Endodontia Desafios na endodontia? - Anatomia complexa, limpar\irrigar, biofilme\bacteria Passos - Preparo químico-cirúrgico - Preparo Biomecânico - Preparo Endodôntico Sanificação do sistema de canais radiculares - 25 A 80% de área não preparada ( a lima não tem acesso) · Preparo Químico-cirúrgico (PQC) - Meio Mecânicos: Ação dos intrumentais - Meio Químico: Substâncias ou soluções irrigadoras - Meios Físicos: Irrigação\Aspiração\Inundação do canal radicular Meios Químicos Baixa tensão Superficial - A tensão superficial é a forca existente entre as moléculas da superfície do líquido o que faz com que uma gota se líquido quando colocada sobre uma superfície esparrame-se ou concentre-se Baixa Viscosidade Requisitos - Ser solvente de matéria orgânica - Ter ação antimicrobiana - Ser biocompatível Papel do irrigante no PQC - Atividade Lubrificante - Diminui a força de atrito entre o instrumento e parede do canal - Diminui o desgaste e preserva capacidade de corte do instrumento - Suspensão de detritos- necessidade de constante renovação Hipoclorito de sódio - Líquido de Dakin – sol. de NaOCl 0,5% neutralizada por ác. Bórico concent. mt baixa sofre influência da luz e estraga - Líquido de Daufrene – sol. de NaOCl 0,5% neutralizada por bicarb. De sódio - Solução de Miton – sol. de NaOCl 1% estabilizada por cloreto de sódio - Licor de Labarraque – sol. de NaOCl 2,5% - uso mais ideal - Soda Clorida – sol. de NaOCl variando entre 4 e 6% concent. mt alta altera o colágeno da dentina Propriedades - Atividade Antimicrobiana - Lubrificante - Baixa tensão superficial - Ação detergente (saponificação de lipídios) - Desodorizante - Ação clareadora - Solvente de matéria orgânica Função solvente e antimicrobiana - Necessita contato do irrigante com o tecido pulpar - Maior volume do irrigante melhor a função solvente e antimicrobiana - Agitação da solução melhora a ação solvente e antimicrobiana - Quanto mais se renova o irrigante no canal – melhor a função solvente e antimicrobiana Considerações clínicas -Instabilidade química do hipoclorito de sódio - Elevação da temperatura - Exposição à luz e ar - Armazenamento por longos períodos Clorexidina - Atividade Antimicrobiana - Substantividade - se liga à hidroxiapatita do esmalte ou dentina, sendo lentamente liberada à medida eu sua concentração no meio decresce - Biocompatível - Não tem ação solvente de matéria orgânica Forma de utilização - Solução aquosa - Gel ( propriedade reológica – mantém a smear layer suspensa) - Formas de irrigação com gel: preencher o canal com gel; realizar a instrumentação; irrigar o canal com solução fisiológica ou água destilada esterilizada ATENÇÃO: NÃO MISTURE HIPOCLIRITO DE SÓDIO E CLOREXIDINA preciptado(grumo) EDTA (Ácido etileno diamino tetracético) - Quelação(reação química) de íons cálcio - Tem ação autolimitante - Aumenta a permeabilidade dentinária - Reduzida ação antimicrobiana - Neutralizada pelo NaOCl - Utiliza no final do preparo do canal radicular e a´pos a remoção da medicação intracanal(quando utilizada) remoção da smear layer p\ liberar espaço e entrar em contato com os túbulos dentinários proporcionando maior permeabilidade p\ medicação intracanal ou cimento endodôntico Irrigação\Aspiração Irrigação: Corrente líquida no interior da cavidade pulpar Aspiração: Atrair, pro sucção fluidos e partículas sólidas de uma cavidade Antes do PQC: - Após o acesso endodôntico, para remover detritos dentinários, material obturador e tecido pulpar - Permitir penetração asséptica no canal DURANTE O POC - Remover detritos em suspensão - Renovação da solução química auxiliar - Facilitar a instrumentação APÓS O POC - Remoção de smear e debris - Remoção da MIC · Tipo de agulhas irrigadoras - Ponta endo-Eze - Fenda lateral na extremidade - Canals amplos - Rizogênese Incompleta - 27G (0,40mm) - Pontas Navitip -Haste rígida - Ponta flexível - Abertura frontal plana Profundidade de penetração da agulha - Agulhas com abertura frontal plana - 3 mm do CRT - Agulha com abertinha frontal tem maior fluxo do irrigador (perigoso pq solução não pode ir para o ápice do dente) *AGULHA DEVE ESTAR COM AS LATERAIS LVRES NO CANAL!!!! Seringas - 1Tipo Luer Lock - 3 ou 5ml - Plástico - mais segura e descartável Como irrigar? - Pressão sobre o êmbolo – 4ª 5ml\minuto - Movimentos de vai e vem movimentação do irrigante Como Potencializara saniticação por meio da irrigação? - APARELHOS ULTRASSÔNICOS E SÔNICOS VIBRAÇÃO AGITACÃO MECÁNICA DA SOLUCÃO MAIOR LIMPEZA · Easy clean - taper 25.04 - 25 mm - Uso único - Usada em peça de mão a 600-900 rpm ou no contra-ângulo · PROTOCOLO - Ponta sônica ou ultrassônica - posicionar a 2mm do CRT - A ponta deve estar solta no canal - 3 agitações - 20 segundos- renovando o irrigante a cada ciclo Acidentes e complicações Injeção do irrigante no tecido periapical -dor severa e instantânea - edema dos tecidos circunsacentes - hemorragia abundante no canal radicular - equimose - possibilidade de infecção secundária e parestesia Conduta - Irrigação com solução fisiológica - Prescrição de betetametazona(4mg/ml - im) - controle do edema e dor - Prescrição de antibiótico - 19 de amoricilina (ou 300 mg de clindamicina) - previnir infecção secundária - Compressa de gelo por 24h - 15 min - Compressa morna e bochecho (após 24h)- circulação - Analgésico - Exame diário do paciente Aspiração - Pontas de aspiração – cânulas image3.png image4.png image5.png image6.png image7.png image8.png image9.png image10.png image11.png image12.png image13.png image14.png image15.png image16.png image17.png image18.png image19.png image20.png image21.png image22.png image23.png image24.png image25.png image26.png image27.png image28.png image29.jpeg image30.jpeg image1.png image2.png