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Espaço púbico e controle social em Educação Básica e Superior - parte II

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Espaço público e controle social em Educação Básica e Superior – parte II
	Os tipos de Políticas Públicas são: Políticas Públicas Distributivas; Políticas Públicas Redistributivas; Políticas Públicas Regulatórias; Políticas Públicas Instituintes.
	As Políticas Públicas Distributivas são as políticas mais amplas como o Sistema Público de Educação o Sistema Único de Saúde, por exemplo. São nas Distributivas que são concedidas as medidas através de bens, direitos ou poder, onde os recursos são distribuídos pelo Estado, recursos advindos de impostos. Esses recursos devem incidir em políticas públicas que promovam qualidade na educação, saúde, qualificando seus profissionais, etc. São políticas que atendem diretamente as necessidades que são direito da sociedade como Educação e Saúde.
	As Políticas Públicas Redistributivas são as políticas que redistribuem, como o próprio nome diz, o acesso aos recursos diretos ou indiretos, como as cotas de vagas, por exemplo. Essa redistribuição é polêmica, pois mostra que o que é direito não é acessado e, por isso, se faz necessária a redistribuição, pela falha no acesso às Políticas Públicas Distributivas.
	As Políticas Públicas Regulatórias vêm, exatamente, para regular o sistema, são a conversão das políticas anteriores em leis e decretos. Assim se regula o acesso aos direitos estabelecendo regras e normas através de leis e decretos.
	As Políticas Públicas Instituintes instituem a forma como o Estado se apresenta. É das políticas públicas instituinte que vem a Constituição Federal, por exemplo.
	A Constituição Federal, em seu artigo 205, determina que:
· Estado e Família são corresponsáveis pela educação.
· O Estado é provedor da educação pública.
· A finalidade da Educação é o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e a sua capacitação para o trabalho.
	O Artigo 207 da Constituição Federal apresenta as responsabilidades das Universidades e configura o modelo de Universidade brasileira.
	Segundo este artigo, a Universidade goza de:
· Autonomia didático-científica.
· Administrativa.
· Gestão Financeira e Patrimonial.
	E deve obedecer:
· Ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
	No artigo 208 da Constituição Federal se define o que compete ao Estado em relação à Educação.
· A progressiva universalização do Ensino Médio gratuito.
· Atendimento Educacional Especializado (AEE) aos portadores de deficiências, preferencialmente na rede regular de ensino (o termo “portador” de deficiência não é mais utilizado como era na época).
· Atendimento em creches e pré-escola às crianças de 0 a 6 anos.
· Acesso aos níveis mais elevados de Ensino, Pesquisa e Criação Artística segundo a capacidade de cada um.
· Ensino noturno regular, adequado às condições do educando.
· Atendimento ao educando no Ensino Fundamental, através de programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
· Ensino Fundamental obrigatório e gratuito, assegurada a sua oferta gratuita a todos aqueles que não tiveram acesso na idade própria.
	O Artigo 209 da Constituição Federal determina que o ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:
I. Cumprimento das normas gerais da Educação Nacional;
II. Autorização e avaliação de qualidade pelo poder público.
	O Artigo 210 da Constituição Federal fixa conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.
	E o Artigo 26 da Lei de Diretrizes Básicas 9394/96 prevê que os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos.
	O Artigo 212 da Constituição Federal e Art. 69 da LDB prevê que a União aplicará, anualmente, nunca menos de 18%, e os Estados, o Distrito Federal nunca menos de 25%, no mínimo, de sua Receita resultante de impostos, compreendida e proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do Ensino.

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