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Slides - Nutrição na Ansiedade e Depressão

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na Ansiedade e Depressão
Nutrição
fernandanevesnutri
Pós-Graduação em Nutrição Clínica, Metabolismo, Prática e Terapia Nutricional
Fernanda Neves Pinto
Docente e Nutricionista
Msc Ciências Médicas - UFF
Pós-graduada em Fitoterapia Funcional – UNICSUL/VP
Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional – UNICSUL/VP
Pós-graduada em Nutrição e Atividade física – UERJ
Pós-graduada em Nutrição Clínica – UNIRIO
Pós-graduada em Terapia Nutricional – CESANTA
Pós-graduanda em Metabologia e Endocrinologia - FCMSC-SP/VP
Nutricionista da FioSaúde – FIOCRUZ de 2007 a 2018
Experiência acadêmica em nível superior há 20 anos
Docente de Pós-Gradução em Nutrição Clínica, Fitoterapia e Esportiva
Coordenadora da Pós-Graduação de Nutrição Clínica Funcional, Ortomolecular e
Fitoterapia da NUTMED
fernandanevesnutri
Ansiedade
Processo 
complexo
Processo 
complexo Etiologia
Interação entre
Genes 
suscetíveis
Fatores ambientais 
biopsicossociais
Desequilíbrios emocionais
Walsh, W. J, O poder dos nutrientes, 1ª ed. Versal Editores. 2018.
fernandanevesnutri
Desequilíbrios nutricionais
Desequilíbrios da neuroquímica cerebral
(neurotransmissores: “mensageiros”)
Prejuízo na comunicação entre as 
células cerebrais
NutrientesNutrientes Matéria prima para formação
Matéria prima para 
formação NeurotransmissoresNeurotransmissores
Walsh, W. J, O poder dos nutrientes, 1ª ed. Versal Editores. 2018.
fernandanevesnutri
Nutrientes
regulam
Síntese de 
neurotransmissores
Regulação 
gênica
Proteção 
Antioxidante
Tratamento nutricional 
(Bioquímico)
Podem ajustar o nível cerebral desses nutrientes “chaves”
Walsh, W. J, O poder dos nutrientes, 1ª ed. Versal Editores. 2018.
fernandanevesnutri
Cérebro
 Órgão muito ativo, com grande demanda metabólica
 Requer boa “irrigação” e muitos “nutrientes”
 Ávido por “oxigênio”: consome 20% do oxigênio do corpo
 Peso: 2% do peso corporal
 É rico em:
minerais como FERRO e COBRE
Ácidos graxos poliinsaturados
 Muito susceptível ao aumento do estresse oxidativo
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
fernandanevesnutri
Fonte da imagem: google
fernandanevesnutri
Homeostase energética e saúde cerebral 
Gómez-Pinilla. Nat Rev Neurosci. 2008 July ; 9(7): 568–578.
fernandanevesnutri
Barreira Hematoencefálica
Fonte da imagem: google
fernandanevesnutri
Barreira Hematoencefálica
 É uma barreira funcional
 Dificulta a passagem de certas substâncias e íons do sangue para o tecido
nervoso, cerebral
 IMPORTÂNCIA: limita a entrada de patógenos e toxinas
 Sua “disfunção” é um componente comum a várias doenças neurológicas.
 Causa principal dessa disfunção: citocinas inflamatórias (inflamação vinda
do SNP)
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
fernandanevesnutri
Fatores que predispõem a disfunção da 
Barreira Hematoencefálica
 Todos aqueles capazes em aumentar a
resposta inflamatória:
Alimentação inadequada
Disbiose intestinal
Permeabilidade intestinal alterada
Presença de infecções (parasitas)
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
fernandanevesnutri
Células do SCN
Fonte da imagem: google
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
fernandanevesnutri
Classificação e Tipos de Neurônios
1. No de dentritos: unipolar, bipolar ou multipolar
2. Conexões realizadas: sensorial primário, neurônio motor ou interneurônio.
3. Tipo de neurotransmissor produzido:
• Colinérgico
• Serotoninérgico
• Glutamatérgico
• GABAérgico
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
fernandanevesnutri
Neurogênese
 Mecanismo pelo qual o cérebro consegue originar novos neurônios.
 Antigamente acreditava-se que o cérebro não tinha a capacidade de produzir novos
neurônios ao longo da vida.
 Hoje já temos claras evidências científicas de que é possível.
 Ocorre no “hipocampo” e na “zona subventricular” (próxima ao ventrículo lateral).
 Fatores que modulam a neurogênese:
Extrínseco: atividade física
Intrínsecos: hormônios (Cortisol ↓ neurogênese e Estradiol ↑ neurogênese)
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
fernandanevesnutri
Locais da Neurogênese
Zona subventricular
Hipocampo
Fonte da imagem: google
fernandanevesnutri
Astrócitos
 Funções importantes:
1. Suporte para crescimento e desenvolvimento dos
neurônios.
2. Via de migração para os neurônios.
3. Responsáveis pela NUTRIÇÃO dos neurônios.
4. Controla o ambiente químico do espaço
extracelular dos neurônios.
5. Controla níveis de glutamato e GABA.
6. Antioxidante (possui enzimas da família da
glutationa, SOD e catalase).
7. Modulam e controlam as sinapses.
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
fernandanevesnutri
Micróglia
 Células pequenas e alongadas que originam-se dos macrófagos
durante o desenvolvimento do tubo neural.
 Representam o sistema mononuclear fagocitário do SNC.
 Possui capacidade de fagocitar e apresentar antígenos.
 Ativada mediante evento patológico no SNC e inflamatório.
 Produz:
citocinas, quimiocinas e mediadores inflamatórios
EROs e espécies reativas de nitrogênio (ERN).
 Podem auxiliar na remoção de células danificadas e sinapses
disfuncionais.
fernandanevesnutri
Sinapse
Fonte da imagem: google
fernandanevesnutri
Sinapse
Fonte da imagem: google
fernandanevesnutri
Plasticidade Sináptica
Capacidade de 
intercomunicação 
neuronal
Formação de 
novas sinapses
Reforço das 
sinapses
Desaparecimento de 
sinapses
Enfraquecimento 
das sinapses
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
↑ possibilidade dos distúrbios mentais
Trauma 
emocional
Trauma físico Pobreza
Condição 
social 
desfavorecida
fernandanevesnutri
Individualidade bioquímica e saúde mental
Walsh, W. J, O poder dos nutrientes, 1ª ed. Versal Editores. 2018.
fernandanevesnutri
Maior preditor do desequilíbrio mental
Experiências de vida
Histórico familiar 
do mesmo distúrbio
Observado em estudos com adoção e com gêmeos.
Walsh, W. J, O poder dos nutrientes, 1ª ed. Versal Editores. 2018.
fernandanevesnutri
Fatores determinantes dos distúrbios mentais
Alteram a função cerebral
Químico
Genético
Adquiridos
Envolve desequilíbrios
Walsh, W. J, O poder dos nutrientes, 1ª ed. Versal Editores. 2018.
fernandanevesnutri
NUTRIENTES: precursores dos neurotransmissores
NeurotransmissorExemplos de Nutrientes importantes
Serotonina
Proteína → Triptofano
Folato
Vitamina B6
Ferro e Magnésio
Dopamina
Tirosina / Fenilalanina
Ferro, Folato e B6
NoradrenalinaCobre + “Dopamina”
GABAZinco, Magnésio e Vitamina B6
Walsh, W. J, O poder dos nutrientes, 1ª ed. Versal Editores. 2018.
fernandanevesnutri
A individualidade bioquímica define as 
necessidades nutricionais individuais...
“Cada ser humano tem uma 
BIOQUÍMICA, cujo resultado são 
necessidades nutricionais bastante 
diferentes”.
Walsh, W. J, O poder dos nutrientes, 1ª ed. Versal Editores. 2018.
fernandanevesnutri
Essência do 
“Tratamento bioquímico nutricional”
Identificar cautelosamente
Sobrecargas X Deficiências
Específicas dos nutrientes
Oferecer tratamento para 
normalizar os níveis
Sanguíneos e Cerebrais
Walsh, W. J, O poder dos nutrientes, 1ª ed. Versal Editores. 2018.
fernandanevesnutri
Desafio clínico
Determinar a bioquímica de cada paciente
Tratamento individualizado
Normalização da química cerebral
Através do uso terapêutico de
Vitaminas Minerais Aminoácidos Compostos bioativos
Walsh, W. J, O poder dos nutrientes, 1ª ed. Versal Editores. 2018.
fernandanevesnutri
Benefícios do tratamento bioquímico nutricional
“natural” – ausência dos graves efeitos colaterais associados à medicações 
psiquiátricas
Corrigir desequilíbrios químicos
Normalizar a concentração dos nutrientes necessários para a síntese dos 
neurotransmissoresRegulação epigenética da atividade dos neurotransmissores através do 
tratamento com nutrientes selecionados / específicos.
Reduzir o estresse oxidativo pelos RL e a neuroinflamação
Walsh, W. J, O poder dos nutrientes, 1ª ed. Versal Editores. 2018.
fernandanevesnutri
Química do cérebro
Distúrbios mentais específicos
Desequilíbrio químico específico
Depressão
Serotonina
Dopamina
Noradrenalina
Ansiedade
GABA
Serotonina
Noradrenalina
Glutamato
Esquizofrenia
Dopamina
Serotonina
Glutamato
Parkinson
Dopamina
Walsh, W. J, O poder dos nutrientes, 1ª ed. Versal Editores. 2018.
fernandanevesnutri
Neurotransmissores
Aminoácidos
Ác. Gama-
aminobutírico (GABA)
Glutamato
Glicina
Ác. Gama-
aminobutírico (GABA)
Glutamato
Glicina
Aminas
Acetilcolina
Dopamina
Adrenalina
Noradrenalina
Histamina
Serotonina
Acetilcolina
Dopamina
Adrenalina
Noradrenalina
Histamina
Serotonina
Peptídeos
Colecistocinina
Endorfinas
Encefalinas
N-acetilaspartilglutamato
Neuropeptídeo Y
Somatostatina
Substância P
Hr Liberador de tirotrofina 
(TRH)
Polipeptídeo intestinal 
vasoativo (VIP)
Colecistocinina
Endorfinas
Encefalinas
N-acetilaspartilglutamato
Neuropeptídeo Y
Somatostatina
Substância P
Hr Liberador de tirotrofina 
(TRH)
Polipeptídeo intestinal 
vasoativo (VIP)
Bears, Connors, Paradiso. Neurociência, desvendando o sistema nervoso. Artmed, 2ª ed,2006.
V1
Slide 29
V1 Visitante; 27/05/2020
fernandanevesnutri
Serotonina
 5-hidroxitriptamina (5-HT)
 Neurotransmissor monoaminérgico
 Efeitos fisiológicos:
Consumo alimentar
Termorregulação
Ciclo sono e vigília
Memória
Regulação do humor
M. S. Carvalho et al./ Vittalle 29 n. 2 (2017) 44-56 
fernandanevesnutri
Transporte e Metabolismo do Triptofano
M. S. Carvalho et al./ Vittalle 29 n. 2 (2017) 44-56 Floc´h et al. Amino Acids (2011) 41:1195–1205
Tetra-hidrobiopterina
(Ácido fólico + B12)
Oxigênio
NADPH (B3)
Metal: Fe ou Cu
Ativação: Mg e ATP
Piridoxal fosfato 
(B6 ativa)
fernandanevesnutri
Catabolismo do triptofano pela IDO 
durante inflamação
Floc´h et al. Amino Acids (2011) 41:1195–1205
fernandanevesnutri
Visão geral do metabolismo do triptofano no hospedeiro via 
síntese de serotonina e via de degradação
Gao et al. Tryptophan metabolism in gut microbiota-brain axis Adv Nutr 2019;00:1–15.
fernandanevesnutri M. S. Carvalho et al./ Vittalle 29 n. 2 (2017) 44-56 
TDO - triptofano-2,3-dioxigenase
IDO - indoleamina-2,3-dioxigenase
KAT - quinurenina transferase
KFO - quinurenina formam idase
KMO - quinurenina-3-monoxigenase
QUINU – quinureninase
3-HAO - 3-hidroxiantranílico-3,4-dioxigenase
ACS - semi-aldeído2-aminocarboximucônico
AS - semialdeído-2-aminomucônico
NAD+ - nicotinamida adenina dinucleotídeo
QPRT - quinolinato fosforibosil transferase
Cofatores: B6 - piridoxina e B2 - riboflavina. 
Metabolismo do Triptofano
via da quinurenina (QUIN)
fernandanevesnutri
Efeito neurotóxico e neuroprotetor
dos metabólitos do triptofano 
M. S. Carvalho et al./ Vittalle 29 n. 2 (2017) 44-56 
fernandanevesnutri
Dopamina
 Neurotransmissor “monoaminérgico”, como
as demais catecolaminas (adrenalina /
noradrenalina).
 Importância: sistema de “recompensa”.
 Disfunções nas vias “dopaminérgicas”,
causam:
Anedonia
Melancolia
Alterações cognitivas ↓ Dopamina
Parkinson
Esquizofrenia
Transtorno 
bipolar
Hiperatividade
Déficit de 
atenção
fernandanevesnutri
Dopamina
 Precursor: TIROSINA
 Enzima limitante: “TIROSINA HIDROXILASE”
Tetra-hidrobiopterina
(Ácido fólico + B12)
Oxigênio
Metal: Fe
Fonte da imagem: google
fernandanevesnutri
Glutamato
 Principal neurotransmissor excitatório do SNC
 Produzido: córtex cerebral
 Funções:
Plasticidade sináptica
Aprendizado
Memória
 Atua em Receptores:
Ionotrópicos: NMDA, AMPA
Metabotrópicos: mGLU
 Seu excesso: MORTE neuronal
↑ Glutamato
Depressão
Ansiedade
Esquizofrenia Epilepsia
Autismo
Doenças 
neurodegenerativas
NMDA: N-metil-D-aspartato
AMPA: ácido -amino-3-hidroxi-5-metil-4-isoxazolpropionico
Ruggiero RN, et al. Medicina (Ribeirão Preto) 2011;44(2): 143-56
fernandanevesnutri
Ácido gama-aminobutírico (GABA)
 Principal neurotransmissor inibitório do SNC
 Precursor: GLUTAMATO
 Regular diversas funções fisiológicas, incluindo do
sistema gastrointestinal.
Glutamato Glutamato descarboxilase GABA
Mg, Zn 
vitamina B6 ativa
(Piridoxal fosfato
↓ GABA
Ansiedade
Esquizofrenia
Transtorno 
bipolar
Autismo
fernandanevesnutri
Glicina
Neurotransmissor inibitório
 Participa no processamento de informações
motoras e sensoriais.
 Algumas regiões cerebrais:
liberarada junto com GABA.
 Modula neurotransmissão “excitatória”:
↑ ação do receptor NMDA (agonista)
↑ neurotransmissão excitatória glutamatérgica
fernandanevesnutri
Eixo intestino-cérebro
fernandanevesnutri Rea et al. Gut Microbiota: A Perspective for Psychiatrists. Neuropsychobiology 2020;79:50–62
fernandanevesnutri Neuropsychopharmacology Reviews (2015) 40, 241–242.
Principais vias envolvidas na sinalização 
da microbioma – intestino - cérebro.
• Existem vias diretas e indiretas através das
quais a microbiota intestinal pode
modular o eixo cérebro – intestino.
• Vias principais:
– Endócrino (cortisol)
– Imune (citocinas)
–Sistema neural (vago e nervoso
entérico).
fernandanevesnutri
Comunicação bidirectional entre a 
microbiota e o cérebro
Cox &Weiner. Neurotherapeutics (2018) 15:135–145
fernandanevesnutri Slyepchenko et al. Psychother Psychosom 2017;86:31–46
Eixo microbiota-cérebro
fernandanevesnutri S.M. O’Mahony et al. / Behavioural Brain Research 277 (2015) 32–48 
Eixo cérebro-intestino e 
Metabolismo serotonérgico
• Existe uma rede de comunicação bidirecional entre 
o cérebro e o intestino.
• O sistema 5-HT desempenha um papel essencial
nas funções e ações que ocorrem nesses dois
órgãos principais.
 As reações de conversão do Triptofano em
serotonina (5-HT) ocorrem no SNC e no sistema
nervoso entérico.
 Alterações no sistema 5-HT são evidentes em
distúrbios do eixo intestinal do cérebro que se
apresentam com comunicação disfuncional entre
o cérebro e o intestino e sintomas relacionados.
fernandanevesnutri S.M. O’Mahony et al. / Behavioural Brain Research 277 (2015) 32–48 
Eixo cérebro-intestino X Metabolismo serotoninérgico
fernandanevesnutri
Eixo cérebro-intestino no metabolismo do triptofano no 
hospedeiro via síntese de serotonina e via de degradação
Gao et al. Tryptophan metabolism in gut microbiota-brain axis Adv Nutr 2019;00:1–15.
Nutrição na
Ansiedade
fernandanevesnutri
fernandanevesnutri
Introdução
 Transtornos de ansiedade são o grupo de transtornos
psiquiátricos mais prevalentes. Apresenta alta a prevalência na
população mundial,
 Mais de 450 milhões de pessoas sofrem com algum transtorno de
saúde mental.
 Lado POSITIVO (não patológica): papel relevante na
preparação para o enfrentamento de certas situações ativando a
máxima utilização dos recursos internos para um bom
desempenho.
 Um grau ótimo de ANSIEDADE: ativa um estado de alerta e
prontidão adequados.
 Quando EXCESSIVA: paralisia, descontrole e comprometimento
da performance.
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
Costa et al. J Bras Psiquiatr. 2019;68(2):92-100
fernandanevesnutri
O Brasil sofre uma epidemia de ansiedade. Segundo
dados da Organização Mundial da Saúde (OMS),
o País tem o maior número de pessoas ansiosas do
mundo: 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população)
convivem com o transtorno.
fernandanevesnutri
Ansiedade
 É uma EMOÇÃO, um estado mental e corporal que se ativa sempre que nossa mente avalia uma
situação como tendo riscos potenciais.
 É definida como estado de humor desagradável, apreensão negativa em relação ao futuro e
inquietação desconfortável.
 É uma resposta a uma ameaça desconhecida, interna e conflituosa, o que a diferencia do medo,
que embora seja um sinal de alerta semelhante (ameaça conhecida, externa,definida e sem
conflitos, geralmente um objeto preciso).
 inclui manifestações:
Somáticas: cefaleia, dispneia, taquicardia, tremores, vertigem, sudorese, parestesias, náuseas, diarreia etc.)
 Psíquicas: inquietação interna, insegurança, insônia, irritabilidade, desconforto mental, dificuldade para se
concentrar etc..
Silva Filho e da Silva. Adolesc. Saude, Rio de Janeiro, v. 10, supl. 3, p. 31-41, outubro 2013
fernandanevesnutri
Características da Ansiedade
 Foco do medo (especialmente nos casos de fobias)
 Sintomas físicos e psicológicos:
 Presença ou não de palpitações
 Tensão muscular
Náuseas
 Irritabilidade
 Fadiga
Compulsão
Alterações no sono
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
fernandanevesnutri
Tipos de Ansiedade
 Na prática clínica são classificados de acordo com a severidade, duração dos seus sintomas
e características comportamentais.
 Segundo a classificação do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-
IV), são alguns dos transtornos de ansiedade:
 agorafobia
transtorno de pânico
transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
fobia social
transtorno de estresse pós-traumático (TEPT)
transtorno de ansiedade generalizada (TAG)
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
Costa et al. J Bras Psiquiatr. 2019;68(2):92-100
fernandanevesnutri
Consequências da 
Ansiedade
  qualidade de vida, da produtividade e do grau de independência dos afetados.
 ↑ risco de suicídio.
 Comorbidades clínicas:
Outros transtornos psiquiátricos
 Doenças cardiovasculares
 Doenças renais
 Rompimentos sociais e de relacionamentos
 Abandono de atividades consideradas prazerosas
 A identificação desses acontecimentos pode direcionar ao tratamento precoce, diminuindo a
gravidade desses quadros ao longo do desenvolvimento da doença.
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
Costa et al. J Bras Psiquiatr. 2019;68(2):92-100
fernandanevesnutri
Etiologia da Ansiedade
ANSIEDADE
Genética
Neurobiológica Psicológica
Ambiental
Silva Filho e da Silva. Adolesc. Saude, Rio de Janeiro, v. 10, supl. 3, p. 31-41, outubro 2013
fernandanevesnutri Silva Filho e da Silva. Adolesc. Saude, Rio de Janeiro, v. 10, supl. 3, p. 31-41, outubro 2013
Fatores Neurobiológicos da 
Ansiedade
Neuroanatômicos
Amígdala
Condicionamen
to e resposta 
do “medo”
Hipocampo
Processamento 
do contexto
Córtex 
pré-frontal
Modulação do 
medo e suas 
respostas de 
extinção
Neuroquímicos
GABA Serotonina
Noradrenalina
Glutamato
Neuroendócrinos
Anormalidades e 
ativação 
do eixo HHA
Cortisol
Resposta 
fisiológica 
ao estresse
Sistema Límbico
fernandanevesnutri
desregulação
Serotoninérgica
 Serotonina 
no cérebro
Ansiedade generalizada
Fobia
Estresse pós-traumático
Alteração 
genética 
primária
Alelo do 
transportador 
5HTTLPR
Forma CURTA
< expressão do 
transportador
Forma LONGA
> expressão do 
transportador
GABAérgica
 Receptores GABA 
no córtex

Neurotransmissão 
pelo GABA 
Eixo HHA
Estresse 
Fator precipitante 
da ANSIEDADE
Depressão
Transtornos da 
Ansiedade
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
fernandanevesnutri Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.Boyle et al, Nutrients 2017, 9, 429 
Ansiedade
 Serotonina
 GABA ↑ Glutamato
↑ Noradrenalina
Glutamato
Age 
acoplado ao 
canal de Ca2+
Receptores 
NMDA
Ansiedade
N-methil-D-aspartato
Glutamato
Hiper 
excitabilidade 
neuronal
Fisiopatologia 
da Ansiedade
fernandanevesnutri
Inflamação: 
um dos mecanismos envolvidos no desenvolvimento da Ansiedade
Salim et al. Inflammation in Anxiety. Advances in Protein Chemistry and Structural Biology, Volume 88 2012 Elsevier Inc.
fernandanevesnutri
Inflamação cerebral:
mecanismo presente na 
Ansiedade e Fadiga
Morris et al. BMC Medicine (2015) 13:28
fernandanevesnutri
Eixo microbiota-intestino-cérebro na
Fisiopatologia da ANSIEDADE
fernandanevesnutri P. Strandwitz / Brain Research 1693 (2018) 128–133
fernandanevesnutri Zhu et al. Journal of Neuroinflammation (2020) 17:25
Desregulação da microbiota intestinal em 
distúrbios cerebrais
fernandanevesnutri
Tratamento Nutricional
da ANSIEDADE
fernandanevesnutri
5 fatores alimentares influentes na neuroproteção
à esquerda protegem a microbiota e a camada mucosa, levando à produção de substâncias 
benéficas, como SCFA, pela microbiota, o que resulta em um ambiente cerebral anti-inflamatório
Liang et al. Gut-Brain Regulates Mental Health. Frontiers in Integrative Neuroscience. September 2018 | Volume 12 | Article 33
fernandanevesnutri Lyu et al. Front. Microbiol. 8:2146.2017
Fitoterapia e alimentos funcionais no tratamento de 
doenças através da modulação da microbiota.
fernandanevesnutri
Tríade - Interação entre:
dieta, microbiota intestinal e o cérebro
Sandhu et al. Feeding the Microbiota-Gut-Brain Axis: Diet, Microbiome and Neuropsychiatry. Translational Research, 2016. 
fernandanevesnutri Zhu et al. Journal of Neuroinflammation (2020) 17:25
Modulação dos 
distúrbios cerebrais
pela dieta, microbiota 
intestinal e seus 
metabólitos
fernandanevesnutri
Fontes 
alimentares de 
GLUTAMATO
fernandanevesnutri
Fontes 
alimentares de 
GABA
fernandanevesnutri
Fontes 
alimentares de 
SEROTONINA
Brigulio et al. Nutrients 2018, 10, 591
fernandanevesnutri
Benefícios do consumo de NOZES para a saúde mental
Chauhan. Nutrients 2020, 12, 550
fernandanevesnutri
Ômega 3 na ANSIEDADE
Godos et al. Diet and Mental Health. Antioxidants 2020, 9, 346fernandanevesnutri
fernandanevesnutri
Relação entre w-3 e desordens psíquicas:
mecanismos sugeridos
 alterações nas funções das membranas
 estabilização do humor
 aumento na expressão de BDNF (Brain-Derived Neurotrophic Factor)
  inflamação e de genes do sistema nervoso central
Cortes, Castro, Jesus e col. Rev Dor. São Paulo, 2013 jan-mar;14(1):48-51
Docosahexaenóico
(DHA)
se incorpora às 
membranas celulares dos 
neurônios
podendo melhorar a ligação dos 
neurotransmissores aos seus receptores. 
Eicosapentaenóico
(EPA) 
parece ↑ o suprimento 
de oxigênio e glicose 
para o cérebro 
proteger contra 
o estresse 
oxidativo 
 neuroinflamação
fernandanevesnutri
Importância da adequação de EPA e DHA
para a saúde mental
• Deficiência de DHA está associada com disfunções:
– estabilidade da membrana neuronal
– Neuroplasticidade
– transmissão da serotonina, norepinefrina e dopamina
– que podem ser relacionadas à etiologia dos distúrbios do humor e com as manifestações cognitivas da 
depressão. 
• Deficiência de EPA:
– “neuroinflamação”, menor neuroproteção
– pode estar associado aos sintomas somáticos na depressão
• Indivíduos com ansiedade social, apresentam menores níveis de w-3 nas membranas eritrocitárias, alta
razão ômega 6/ômega-3 e correlação negativa entre os níveis de w-3 e os escores de ansiedade.
• Doses de n-3 suplementado com resultados benéficos significativos:
– possuía um mínimo de 60% de EPA. 
Cortes, Castro, Jesus e col. Rev Dor. São Paulo, 2013 jan-mar;14(1):48-51
fernandanevesnutri
Vitamina D na ANSIEDADE
fernandanevesnutri
Possíveis mecanismos responsáveis pelos efeitos 
benéficos da vitamina D nos principais distúrbios 
depressivos e da ansiedade.
G. A. S. Casseb et al. Vitamin D for Depression and Anxiety Disorders. CNS Drugs (2019) 33:619–637
aMCC: córtex cingulado medial anterior 
Amyg: amígdala, 
BF: prosencéfalo basal 
CYP: citocromo P450
Hy: hipocampo Hy, 
Ihyp: Hipotálamo lateral 
PFC: córtex pré-frontal
VDR: receptor de vitamina D, 
vmPFC: córtex pré-frontal ventromedial
Nível máximo de segurança (UL): 4000UI/dia
fernandanevesnutri
Inositol
Paschoal, V. Suplementação funcional magistral: dos nutrientes aos compostos bioativos. 2008
Kinrys et al. Natural remedies for anxiety disorders. Depression and anxiety 26:259–265(2009)
 é um álcool de açúcar e um componente estrutural isômero de glicose.
 Localizado principalmente nas membranas celulares, (fosfolipídeos de membranas)
 é considerado por alguns como uma vitamina,
 Muito utilizado na Europa como um remédio para neurastenia e depressão leve.
 Provável mecanismo de ação:
 No ciclo fosfatidil-inositol: atua como 2º mensageiro do sistema usado por alguns receptores a-1
noradrenérgicos e receptores 2 de serotonina.
 Entre os transtornos de ansiedade, tem sido estudou para o tratamento do transtorno do pânico
e do TOC.
Dosagens comuns em adultos: 100 – 300mg/dia
Doses – recomendações: 500 – 1000mg/dia
Formas mais prescritas: inositol (mio-inositol) nicotinato de inositol
fernandanevesnutri
Magnésio na ANSIEDADE
fernandanevesnutri
M
a
g
né
si
o 
na
 A
ns
ie
d
a
d
e
 Atividade do receptor 
NMDA
 Hiper excitabilidade 
neuronal  Ação do glutamato
Essencial para o receptor 
mGLURs
(acoplado a ptn G)
Modula atividade do 
sistema glutamatérgico
Regula a secreção e 
liberação de glutamato 
pré-sináptico
Modula atividade do 
sistema GABAérgico
Regula sistema 
neuroendócrino
Modula eixo HHA
 ACTH 
(ação central)
 Cortisol
(ação periférica) 
Modula ansiedade  Liberação pré-sináptica de glutamato ↑ disponibilidade de GABA
Boyle et al, Nutrients 2017, 9, 429 
fernandanevesnutri
Magnésio no Metabolismo do Triptofano
M. S. Carvalho et al./ Vittalle 29 n. 2 (2017) 44-56 Floc´h et al. Amino Acids (2011) 41:1195–1205
Tetra-hidrobiopterina
(Ácido fólico + B12)
Oxigênio
NADPH (B3)
Metal: Fe ou Cu
Ativação: Mg e ATP
Piridoxal fosfato 
(B6 ativa)
fernandanevesnutri
Formas e Doses de Magnésio
• Formas de Magnésio estudadas consideradas de alta biodisponibilidade:
– Cloreto
– Sulfato
– Citrato
– Lactato
– Malato
– Glicinato
– Taurinato
– Treonato (baixa evidência científica ainda)
• Óxido de Mg parece ser a de menor biodisponibilidade
Boyle et al, Nutrients 2017, 9, 429 
Paschoal, V. Suplementação funcional magistral: dos nutrientes aos compostos bioativos. 2008
Dosagens comuns em adultos: 150 – 300mg/dia
Níveis máximos de segurança – adultos (UL): 350mg/dia
fernandanevesnutri
Zinco na ANSIEDADE
fernandanevesnutri
Zi
nc
o 
na
 A
ns
ie
d
a
d
e
Dieta deficiente
↑ Depressão
↑ Ansiedade
Influencia 
transmissão
Glutamatérgica
GABAérgica
Modula importantes 
receptores
Antagonista NMDA Inibição glutamatérgica Efeito ANSIOLÍTICO
GABA
GRP39
Młyniec et al. Chapter 10: Vitamins and Hormones, Volume 103, 2017
Paschoal, V. Suplementação funcional magistral: dos nutrientes aos compostos bioativos. 2008
Dosagens comuns em adultos: 15 – 25mg/dia
Níveis máximos de segurança – adultos (UL): 40mg/dia
fernandanevesnutri
Cobre na Ansiedade
Funções
Eritropoiese
Ceruloplasmina
Metaloenzimas
de ação redox
Citocromo C 
oxidase
Lisil oxidase
SOD 
citoplasmática
Mielinização do 
SNC
Componente 
das enzimas
Monoamina
oxidase
Dopamina -
hidroxilase
Deficiência
Dopamina 
-hidroxilase
 dopamina
↑
Noradrenalina
 Ceruloplasmina
↑
Noradrenalina
 serotonina, 
 BDNF
Excesso / toxicidade
 Zinco
↑ NMDA
↑ Glutamato
Efeito 
ANSIOGÊNICO
 Receptores 
GABA
Młyniec et al. Chapter 10: Vitamins and Hormones, Volume 103, 2017
Paschoal, V. Suplementação funcional magistral: dos nutrientes aos compostos bioativos. 2008
Dosagens comuns em adultos: 1 – 3mg/dia
Níveis máximos de segurança – adultos (UL): 10mg/dia / 10.000mcg/dia
fernandanevesnutri
Fe
rr
o 
na
 A
ns
ie
d
a
d
e
Funções
Metabolismo dos 
neurotransmissores
Dopamina
GABA
Mielinização nos 
oligodendrócitos
Componente das 
enzimas
Monoamina
oxidase
Dopamina -
hidroxilase
Deficiência ↑ risco
Ansiedade
Depressão
Excesso / 
toxicidade
 Zinco ↑ NMDA
↑ Glutamato
Efeito 
ANSIOGÊNICO
 Receptores 
GABA
Młyniec et al. Chapter 10: Vitamins and Hormones, Volume 103, 2017
Paschoal, V. Suplementação funcional magistral: dos nutrientes aos compostos bioativos. 2008
Dosagens comuns em adultos: 10 – 45mg/dia
Níveis máximos de segurança – adultos (UL): 45mg/dia
fernandanevesnutri
M
a
ng
a
nê
s 
na
 A
ns
ie
d
a
d
e
Funções
No cérebro Complexado com glutamina sintase
Presente nos astrócitos
Envolvido no 
metabolismo do 
glutamato
Cofator de enzimas
Piruvato carboxilase
Arginase
colinesterase
SOD mitocondrial
Afeta / exerce função 
nos sistemas
Dopaminérgico
GABAérgico
Glutamatérgico
Excesso / toxicidade
sintomas
motores
Parkinson “idiopático”
Tremores, rigidez., 
bradicinesia,...
Psiquiátricos
(neurotóxico)
Insônia, fadiga, 
desregulação do 
humor Receptores GABA
Młyniec et al. Chapter 10: Vitamins and Hormones, Volume 103, 2017
Paschoal, V. Suplementação funcional magistral: dos nutrientes aos compostos bioativos. 2008
Dosagens comuns em adultos: 2 – 4mg/dia
Níveis máximos de segurança – adultos (UL): 11mg/dia
fernandanevesnutri
Aminoácidos na ANSIEDADE
fernandanevesnutri
L-Triptofano
Desajuste no 
Sistema 
serotonérgico
 Níveis de 
serotonina no 
Encéfalo
Sintomas 
relacionados à 
ansiedade
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
Dieta Pobre em 
Triptofano
1 mês
(animais)
Comportamento 
ansiogênico
Comportamento 
depressivo
Su
p
le
m
en
ta
çã
o
V
ia
 o
ra
l
5-HTP
(200mg) 
 Sintomas da 
ansiedade
Melhora dos 
sintomas
Apesar da 
insuficiência de 
estudos clínicos
Parece ser uma 
estratégia no 
manejo da 
ansiedade em 
humanos
Paschoal, V. Suplementação funcional magistral: dos nutrientes aos compostos bioativos. 2008
Dosagens: 250 – 1000mg/dia
Depressão: até 2000mg/dia
Oferecida ao final da tarde / à noite.
fernandanevesnutri
Conversão da suplementação do triptofano 
em Serotonina
IDO: indole 2,3-dioxygenase
TOD: tryptophan 2,3-dioxygenase HTTLPR: 5-HT transporter-linked promoter region (5-
Proceedings of the Nutrition Society (2018), 77, 174–188
fernandanevesnutri
L-Teanina
T. Kakuda / Pharmacological Research 64 (2011) 162– 168
White et al. Nutrients 2016, 8, 53.
 Estrutura quimica semelhante ao glutamato.
 Se liga aos receptores de glutamato, porém com afinidade
relativamente baixa.
 Ações neuroquímicas:
  inibe a incorporação da glutamina extracelular dentro do
neurônio
  recaptação de glutamato
 ↑ concentrações cerebrais de: GABA, dopamina e glicina
 ↑ de serotonina em áreas específicas do cérebo: hipocampo
e hipotálamo, com redução em demais áreas.
 ↑ expressão do BDNF no hipocampo (por 3 a 4 semanas)
Melhora a neurogênese - efeito “neuroprotetor”
fernandanevesnutri
Efeitos fisiológicos da L-Teanina
Rajsekhar Adhikary, Vivekananda Mandal/Asian Pac J Trop Biomed 2017; 7(9): 842–848
CRITICAL REVIEWS IN FOOD SCIENCE AND NUTRITION. 2017, VOL. 57, NO. 8, 1681–1687
L-Teanina
Neuroproteção
Saúde Mental
Estresse
Doença CDV Antioxidante
Antidepressivo
Performance 
cognitiva
Atenção
fernandanevesnutri
N-acetil-cisteína (NAC)
P. Santos et al. Braz J Psychiatry. 2019;41(2)
• é um precursor da cisteína (necessário para a produção da glutationa antioxidante endógena
primária)
• Propriedades:
– anti-inflamatórias:  ativação do fator de transcrição pró-inflamatória NF-kB
–  Microglia e macrófagos e produção de citocinas e EROS:  neuroinflamação
– antioxidante (precursor da glutationa (GSH))
–  Glutamato
–  excitotoxicidade e estresse oxidativo
Astrócitos
Absorve 
cisteína / cistina
ativa 2 de 3 repectores 
mGluRs nos neurônios 
pré-sinápticos
 a sináptica 
liberação de 
glutamato.
Suplementação 
NAC ↑ cisteína Astrócitos 
Sistema cistina / 
glutamato
Paschoal, V. Suplementação funcional magistral: dos nutrientes aos compostos bioativos. 2008
Dosagens: 1000 a 7000mg/dia
Por Kg de peso: 100mg/Kg/dia
fernandanevesnutri
Doses avaliadas de N-acetil-cisteína (NAC)
para auxiliar no tratamento bioquímico da ansiedade
Inicio 600mg/dia – 1200mg até 2400mg Por 12 semanas (3 meses)
800mg/dia por 8 semanas (2 meses)
3000mg/dia por 16 semanas (4 meses)
2400mg/dia por 8 semanas (2meses)
1200 – 3000mg/dia por 12 semanas (3 meses)
2000mg/dia por 10 semanas (2,5 meses)
P. Santos et al. Braz J Psychiatry. 2019;41(2)
fernandanevesnutri
L-Taurina
Marles et al, Taurine, 2010. Amino Acids (2010) 39:427–434
Hariprasath Kothandam et al.: Asian Journal of Biomedical and Pharmaceutical Sciences 2(12) 2012, 21-27. 
Ta
ur
in
a
Biossíntese
Pâncreas
SNC
Interação com 
neurotransmissores
Dopamina
 Turnover de Serotonina 
no Hipotálamo
 liberação de 
acetilcolina
Modula receptor 
GABA A ↑ GABA
↑ ác. glutâmico 
descarboxilase  Glutamato  despolarização
Efeito ansiolítico
DOSES para 
neuromodulação:
2 a 3g
até 3 g / dia, 
geralmente parece 
ser seguro. 
Kletke et al. GABA A Receptor Gating by Taurine. PLoS ONE 2020: 8(4): e61733.
fernandanevesnutri
L-Lisina e L-Arginina
Lakhan and Vieira Nutrition Journal 2010, 9:42
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
• Podem influenciar os neurotransmissores envolvidos em estresse e ansiedade.
• L-lisina:
– antagonista parcial do receptor 4 de serotonina (5-HT4),
– diminuindo a resposta intestinal ao estresse,
–  níveis de cortisol no sangue.
• Suplemento de L-lisina e L-arginina,:
–  níveis basais de saliva o cortisol
–  significativas na ansiedade
Paschoal, V. Suplementação funcional magistral: dos nutrientes aos compostos bioativos. 2008
Dosagem de L-Lisina – para:
Herpes: 2000 a 4000mg/dia
DCV: 1500mg/dia
Osteoporose: 400 a 800mg/dia
Dosagem específica na 
neuromodulação???
Dosagem de L-Arginina: 
500 a 2000mg/dia
fernandanevesnutri
S-adenosil-L-metionina (SAMe)
• Substância natural encontrada no cérebro.
• Doador de grupo metil para reações chaves de transmetilação.
• Envolvido na síntese de neurotransmissores:
– Noradrenalina
– Dopamina
– Serotonina
• Doses estudadas: 200mg a 1200mg/dia 
– foram tão efetivas como os antidepressivos tricíclicos em aliviar a depressão.
• Considerado “seguro” para o tratamento da DEPRESSÃO.
Kinrys et al. Natural remedies for anxiety disorders. Depression and anxiety 26:259–265 (2009)
Dosagem segura e eficaz: 200 a 400mg/dia
Paschoal, V. Suplementação funcional magistral: dos nutrientes aos compostos bioativos. 2008
fernandanevesnutri
Fitoquímicos na ANSIEDADE
fernandanevesnutri
Curcumina na ANSIEDADE
fernandanevesnutri
Efeitos da Curcumina na
concentração de 5-HT no cérebro
Lee & Lee. Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine. Hindawi. Volume 2018,
Os ratos receberam CURCUMINA:
20, 50 OU 100 mg/kg/dia
por 14 dias após exposição ao fator
estressor prolongado.
fernandanevesnutri
• Esses achados sugerem o possível
envolvimento de somente NOS
induzível no efeito anti-ansiedade
da curcumina.
• Porém não observaram aumento
dos níveis de GABA nos animais
fernandanevesnutri
• injeções de CORTICÓIDE por 3 semanas causou:
• comportamento semelhante à depressão em ratos,
• Redução significativa dos níveis de BDNF no hipocampo e
no córtex frontal dos ratos.
• O tratamento dos ratos com curcumina suprimiu
significativamente o comportamento semelhante à depressão
e a diminuição dos níveis cerebrais de BDNF induzidos pelas
injeções repetidas de CORTICÓIDE.
• Os resultados sugerem que a curcumina produz um efeito
semelhante ao antidepressivo em ratos tratados com CORT,
que é possivelmente mediado por aumento da expressão de
BDNF no hipocampo e no córtex frontal.
Hipocampo
Córtex pré-frontal
fernandanevesnutri
Cacau na ANSIEDADE
fernandanevesnutri
Potenciais benefícios do consumo de Chocolate amargo
Latif. Chocolate/cocoa and human health. marc h 2013 , vol . 71, no 2
Anti-DCV
↑ teor antioxidante↑ teor antioxidante
↑ NO e reduz PA↑ NO e reduz PA
 agregação 
plaquetária
 agregação 
plaquetária
Anti-diabetes
↑ sensibilidade à 
insulina
↑ sensibilidade à 
insulina
↑ teor antioxidante↑ teor antioxidante
Anti-obesidade
 expressão de 
genes que regulam 
o transporte e 
síntese de AG
 expressão de 
genes que regulam 
o transporte e 
síntese de AG
↑ expressão de 
genes associados à 
termogênese
↑ expressão de 
genes associados à 
termogênese
Anti-ansiedade
 o estresse o estresse
 sintomas 
relacionados à 
ansiedade
 sintomas 
relacionados à 
ansiedade
Sobre os 
neurônios
↑ fluxo de sangue 
cerebral
↑ fluxo de sangue 
cerebral
↑ performance 
cognitiva
↑ performance 
cognitiva
fernandanevesnutri
• A ansiedade foi o único fator significativo interação 
observada. 
• Cacau + cafeína atenuaram o aumento na ansiedade 
que ocorreu no momento final do teste na condição 
somente de cafeína.
Prováveis mecanismos dos Polifenóis
atravessar a barreira hematoencefálica e 
acumular em todo o cérebro 
agem na sinalização das células neurais ou vias gliais 
ve aumentar o fluxo sanguíneo cerebral 
↑ Dopamina no núcleo acumbes
Nutrição e Depressão
fernandanevesnutri
fernandanevesnutri https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5354:aumenta-o-
numero-de-pessoas-com-depressao-no-mundo&Itemid=839
fernandanevesnutri https://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/blog/psicoblog/post/2020/01/12/depressao-a-doenca-mais-incapacitante-de-2020.ghtml
fernandanevesnutri
Depressão
 é um transtorno de humor do tipo unipolar e um transtorno mental frequente.
 É uma patologia “crônica” e recorrente, e frequentemente leva a incapacitação física funcional.
 Constitui um grave problema de saúde pública devido sua alta prevalência, repercussões na saúde
geral e impacto psicossocial..
 Globalmente, mais 300 milhões de pessoas de todas as idades sofrem com esse transtorno.
 De acordo com estudo epidemiológico a sua prevalência no Brasil está em torno de 15,5%.
 Dados da OMS mostram que 5,8% dos brasileiros (cerca de 12 milhões de pessoas) sofrem de
depressão. É a maior taxa da América Latina e a segunda maior das Américas, atrás apenas dos
Estados Unidos.
 Estima-se que cerca dos 80% dos acometidos terão de 1 a 4 episódios de recorrência ao longo de suas
vidas.
 É mais prevalente no sexo feminino e a faixa etária mais afetada é dos 25 aos 44 anos.
Gonçalves AMC, et al. J Bras Psiquiatr. 2018;67(2):101-9
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5354:aumenta-o-numero-de-pessoas-com-depressao-no-mundo&Itemid=839
https://saude.gov.br/saude-de-a-z/depressao
fernandanevesnutri
Critérios para diagnóstico de Depressão
 Segundo o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-V)
e a “Classificação Internacional de Doenças” (CID-10), são:
– Humor deprimido na maior parte do tempo
– Diminuição marcante no prazer em todas, ou quase todas, atividades
cotidianas (anedonia)
– Interesse diminuído ou perda de prazer para realizar as atividades de 
rotina;
– Sensação de inutilidade (desvalia) ou culpa excessiva;
– Dificuldade de concentração: 
– Habilidade frequentemente diminuída para pensar e concentrar-se;
– Fadiga ou perda de energia; 
– distúrbios do sono: insônia ou hipersonia praticamente diárias; 
– Problemas psicomotores: agitação ou retardo psicomotor; 
– Perda ou aumento do apetite;
– Perda ou ganho significativo de peso, na ausência de regime alimentar;
– Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.
Gonçalves AMC, et al. J Bras Psiquiatr. 2018;67(2):101-9
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
Cunha, M. P. Efeito antidepressivo e neuroprotetor da creatina. Florianópolis, UFSC, 2013.
fernandanevesnutri
Fisiopatologia da Depressão
 Etiologia ainda não está totalmente esclarecida.
 Sofre influências genéticas e ambientais.
 Acredita-se que os genes interferem em 40% no risco de desenvolver
 Fatores ambientais: principais responsáveis.
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
Fatores ambientaisFatores genéticos – polimorfismos
Estresse crônicoBDNF
Estresse precoceMonoamina oxidase A
Traumas emocionaisTriptofano hidroxilase
Infecções virais Transportador de Serotonina (5-HTT)
fernandanevesnutriMoritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
Fisiopatologia da 
Depressão
Hipótese 
Monoaminérgica
Sistema 
Glutamatérgico
Disfunções 
metabólicas
Hipótese Inflamatória
Estresse Oxidativo
Estresse
Neurogênese e Morte 
celular
Fatores Neurotróficos
e vias de sinalização
Intestino
Cunha, M. P. Efeito antidepressivo e neuroprotetor da creatina. Florianópolis, UFSC, 2013.
fernandanevesnutri
Sistemas de neurotransmissão envolvidos
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
Depressão
Monoaminérgicos
Serotonina Noradrenalina Dopamina
Glutamatérgico
Glutamato Via L-arginina-óxido nítrico
Cunha, M. P. Efeito antidepressivo e neuroprotetor da creatina. Florianópolis, UFSC, 2013.
fernandanevesnutri
Sistema Glutamatérgico e 
Via L-arginina – óxido nítrico
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
Cunha, M. P. Efeito antidepressivo e neuroprotetor da creatina. Florianópolis, UFSC, 2013.
principal 
neurotransmissor 
excitatório do SNC
principal 
neurotransmissor 
excitatório do SNC
Glutamato
↑↑↑ na fenda 
sináptica excitotoxicidade
condições 
neuropatológicas 
Ansiedade Depressão
fernandanevesnutri
Precursor endógeno e destino do Glutamato
Cruzat et al. Rev Bras Med Esporte – Vol. 15, No 5 – Set/Out, 2009
fernandanevesnutri
Sistema Glutamatérgico e 
Via L-arginina – óxido nítrico
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
Cunha, M. P. Efeito antidepressivo e neuroprotetor da creatina. Florianópolis, UFSC, 2013.
Depressão
Alterações na 
funcionalidade do 
NMDA
Excesso de 
GLUTAMATO excitotoxicidade
Uma dos alvos terapêuticos farmacológicos de ação 
antidepressiva são os 
“antagonistas do receptores NMDA” 
fernandanevesnutri
Disfunções metabólicas envolvidas na Depressão
 Há evidências sugerindo alteração no metabolismo cerebral na fisiopatologia da depressão.
  no metabolismo energético dos lobos frontais e dos gânglios basais em pacientes depressivos.
  significativa na produção de ATP no músculo e no cérebro.
 O metabolismo da glicose no córtex pré-frontal foi negativamente correlacionado com a severidade da depressão
e com a resposta ao tratamento antidepressivo.
 Antidepressivos clássicos como a imipramina, amitriptilina e mianserina: ↑ nível de ATP em astrócitos.
 Lítio: ↑ atividade dos complexos mitocondriais I-III e II-III da cadeia transportadora de elétrons
 Bupropiona ↑ atividade do complexo II mitocondrial no hipocampo, no cerebelo e no estriado (em ratos
administrados cronicamente).
 ISRS (citalopram) ↑ atividade da citrato sintase, proteína do ciclo do ácido tricarboxílico.
 Antidepressivos farmacológicos têm um efeito significativo sobre o metabolismo energético.
Cunha, M. P. Efeito antidepressivo e neuroprotetor da creatina. Florianópolis, UFSC, 2013.
fernandanevesnutri
Hipótese Inflamatória da Depressão
http://www.excellis.com.br/2018/11/27/inflamacao-cronica-e-depressao/
fernandanevesnutri
Inflamação e Neurodegeneração na Depressão
Maes et al. Metab Brain Dis (2009) 24:27–53
fernandanevesnutri K. Brakel and M.A. Hook Experimental Neurology 320 (2019)
Vias do Triptofano na Inflamação
fernandanevesnutri
Metabolismo do Triptofano na via da “quinurenina”
Castanon et al. FrontiersinNeuroscience|July2015|Volume9|
fernandanevesnutri
Relação entre 
Estresse e 
Depressão
A.H. Miller et al. BIOL PSYCHIATRY 2009;65:732–741
fernandanevesnutri
Alterações que o ESTRESSE agudo e persistente 
pode ocasionar e sua relação com a DEPRESSÃO
V. Duric, R. S. Duman. Cell. Mol. Life Sci. 2012.
fernandanevesnutri
Intestino e Depressão
fernandanevesnutri Trends in Neurosciences May 2013, Vol. 36, No. 5
fernandanevesnutri Advances in Applied Microbiology, Volume 91, 2015.
fernandanevesnutri
Biotipos da Depressão
 Classificação bioquímica proposta por Willian Walsh (2018):
1. Submetilação 38%
2. Deficiência de folato 20%
3. Sobrecarga de cobre 17%
4. Distúrbio Pirolúrico
5. Tóxico 5%
6. Outros 5%
Walsh W., O poder dos nutrientes. Rio de Janeiro, 1ª edição. 2018.
Atividade do neurotransmissorBiotipo da Depressão
  Serotonina e Dopamina Submetilação
 ↑ Serotonina e Dopamina Deficiência de Folato
 ↑ Noradrenalina Sobrecarga de Cobre
  Serotonina, Dopamina e GABA Distúrbio Pirolúrico
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Depressão Submetilada
 Desequilíbrio químico dominante:  metilação não por ácido fólico
 Pessoas sensíveis à relação metil/folato no cérebro
 Responde bem a SAMe, metionina e a outros agentes metilantes
 São intolerantes aos folatos (que também promovem metilação)
 Metil e Folato: efeitos “epigenéticos” opostos na expressão das proteínas transportadoras que controlam
a atividade sináptica da 5-HT, DA e NE.
 Relação Metil/Folato “BAIXA”:  atividade das “monoaminas” nas sinapses cerebrais.
 Indicadores importantes:
Nível de HISTAMINA no plasma > 70ng/mL
 Relação entre SAMe / SAH (S-adenosil-homocisteína): BAIXA
Sintomas importantes: tendências a TOC, alergias sazonais e um histórico de perfeccionismo.
Walsh W., O poder dos nutrientes. Rio de Janeiro, 1ª edição. 2018.
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Depressão Submetilada
Terapia Nutricional da “metilação”
 Limitar a ingestão de folato: não é foco suplementação!
 Aumentar Folato: 
↑ produção da proteína transportadora 
 concentração e atividade de serotonina na sinapse
 Fatores nutricionais com efeitos POSITIVOS:
1. Metilação direta: SAMe ou Metionina
2. Nutrientes que reforçam a síntese de Serotonina: “triptofano”, B6, %-HTP
3. Nutrientes com necessidades aumentadas: Vitaminas A, D, E C; Zinco, Magnésio
4. Restringir alimentos ricos em “HISTAMINA”
Walsh W., O poder dos nutrientes. Rio de Janeiro, 1ª edição. 2018.
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Fontes 
alimentares de 
HISTAMINA
Brigulio et al. Nutrients 2018, 10, 591
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Depressão com deficiência de Folato
 Desequilíbrio químico dominante:  níveis de folato
 A maioria associam histórico de outros distúrbios: ansiedade, síndrome do pânico.
 Indicadores importantes:
Nível de HISTAMINA no plasma < 40ng/mL
Relação entre SAMe / SAH (S-adenosil-homocisteína): ELEVADA
Folato sérico: BAIXO
Basófilos (contagem absoluta): < 30
Pelo menos 40% dos principais sintomas: intolerância aos ISRS, pernas nervosas, inquietude,
hiperatividade, alta ansiedade, baixa libido, ausência de alergias sazonais, baixo rendimento escolar,
melhora clínica depois do tratamento com folato, entre outros.
Walsh W., O poder dos nutrientes. Rio de Janeiro, 1ª edição. 2018.
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Depressão com deficiência de Folato
Terapia Nutricional
 Alvo do tratamento:
 Reforço nos “estoques” de ácido fólico: ↑ acetilação da “cromatina”
 Suplementações devem considerar a inclusão de:
Ácido fólico ou Folínico
Vitamina B12 (se necessário for mediante avaliação bioquímica)
B3, colina, manganês e DMAE (Dimetiletanolamina):  atividade sináptica de DOPAMINA.
Ácido fólico, B12 e B3: ↑ histamina
Zinco, Magnésio, Cromo, B6, vitaminas C e E.
 Evitar suplementos de: 
Triptofano, 5-HTP, fenilalanina, tirosina, cobre, inositol
Walsh W., O poder dos nutrientes. Rio de Janeiro, 1ª edição. 2018.
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Depressão Hipercuprêmica
Walsh W., O poder dos nutrientes. Rio de Janeiro, 1ª edição. 2018.
 Desequilíbrio químico dominante: ↑ níveis de cobre (Cu)
 Predomina em mulheres
 Sintomas característicos: ansiedade severa, distúrbios do sono, desequilíbrios hormonais, 
hiperatividade na infância, zumbido nos ouvidos, intolerância a estrogênio, alimentares: 
mariscos e chocolate.
 Níveis de cobre “normais” controlados por: Metalotioneina (Zn) e Ceruloplasmina
 Excesso de Cu:
  Dopamina:  bem estar, disposição e ânimo.
 ↑ Noradrenalina: associada à ansiedade, síndrome do Pânico, insônia, paranóia e casos graves de
psicose.
  Zinco (Zn):  metalotioneína que auxilia na remoção do Cu emexcesso.
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Depressão Hipercuprêmica
Terapia Nutricional
 Alvo do tratamento: reforço nos “estoques” de Zinco: ↑ metalotioneínas
Suplemento de Zinco “não quelado” - dose recomendada:
Forma elemantar: 50mg/dia
Acetato de Zinco: 170mg/dia
Manganês, Magnésio
Precursores de Glutationa (Se, Cisteína)
Vitaminas B6, C e E
 Evitar suplementos “prontos” que já contenham “Cobre”
 Tratamento alternativo – drogas “quelantes” de cobre (de prescrição médica): 
 Dimercaptopropanol (Bal), penicilina (dimetilcisteína), Trientine (dicloridrato de trietilenotetramina)
Silva et al. Rev Méd Minas Gerais. 2010; 20(N. Esp.): 404-411
Walsh W., O poder dos nutrientes. Rio de Janeiro, 1ª edição. 2018.
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Depressão Pirolúria
 Pirolúria: transtorno genético do sangue causado por um desequilíbrio quimíco envolvendo uma
anormalidade na síntese da hemoglobina.
 Criptopirrol: substância química, “subproduto”, envolvida na produção da hemoglobina
 Condições normais: esse subproduto é inofensivo e é excretado na urina.
 Na Pirolúria:
– ↑↑↑ níveis de criptopirróis, unem-se e bloqueiam os receptores dos nutrientes zinco e vitamina b6.
– está ligado à doenças como a esquizofrenia, depressão (inclusive bipolar) e autismo.
 Consequências do Distúrbio Pirolúrico:
–  Zinco e B6
–  Serotonina, Dopamina e GABA
– ↑ estresse oxidativo
• Tratamento nutricional:
– normalização dos níveis de Zinco e B6
– Nutrientes antioxidantes: Selênio, Cisteína (Glutationa), vitaminas C e E e outros antioxidantes.
Walsh W., O poder dos nutrientes. Rio de Janeiro, 1ª edição. 2018.https://pt.wikipedia.org/wiki/Pirol%C3%BAria
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Depressão com sobrecarga tóxica
• Desequilíbrio bioquímico primário: “envenenamento” por metal tóxico
• Sobrecarga de: chumbo, mercúrio, cádmio ou arsênico.
• Consequências ao cérebro:
– Enfraquecimento da BHE
– Alteração nos níveis de neurotransmissores
– Destruição ou desmielinização da bainha de mielina
– Aumento do estresse oxidativo
– Destruição de glutationa e de outras proteínas protetoras
• É mais “incomum”
• Estimativa nos EUA: 1 em cada 500 pessoas 
Walsh W., O poder dos nutrientes. Rio de Janeiro, 1ª edição. 2018.
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Tratamento Nutricional da Depressão
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fernandanevesnutri Nutrients 2020, 12, 115;
Frutas e / ou vegetais
parecem ter uma influência 
positiva sobre saúde mental
Recomendação geral
consumir pelo menos 5 porções 
de frutas e vegetais por dia
pode ser benéfica para 
saúde mental.
• N: 10.094 participantes.
• Duração: 4,4 anos, 480 novos casos de depressão foram identificados.
• Relações inversas de dose-resposta foram encontradas para frutos e nozes, os ácidos graxos
monoinsaturados a saturados proporção e leguminosas.
• Os resultados sugerem um possível papel protetor do Padrão da Dieta Mediterrânea em relação à
prevenção das desordens da depressão desordens
• Mas estudos e ensaios clínicos longitudinais adicionais são necessários para confirmar esses
achados.
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• Vários estudos mostraram uma dieta mediterrânea, caracterizada por sua consumo de azeite e nozes, a ser
correlacionado com menor risco de depressão.
• Os dados da pesquisa NHANES de 2005 a 2014: 26.656 participantes - Adultos
• Os escores de depressão foram baseados nas respostas do auto relato do PHQ-9.
• Os escores gerais de depressão foram 45% menores entre os participantes que relataram consumir nozes do que
aqueles que não ingeriram nozes.
• Em média, os consumidores de nozes comiam cerca de 24 g de nozes por dia,
• Após controlar as covariáveis potenciais, os consumidores de nozes tiveram pontuações significativamente menores
do que as de outras castanhas consumidas.
• A diferença foi maior entre as mulheres, que são mais propensas que os homens a relatar escores mais altos de
depressão.
Nutrients 2019, 11, 275
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Dieta mediterrânea e função cerebral saudável 
via compostos vegetais e nutrientes
Parletta, N., Milte, C. M. & Meyer, B. J. Biochemistry, vol. 24, no. 5, pp. 725-743. 2013
fernandanevesnutri
Nutrientes antioxidantes e função cerebral saudável 
Enzimáticos e não enzimáticos
Parletta, N., Milte, C. M. & Meyer, B. J. Biochemistry, vol. 24, no. 5, pp. 725-743. 2013
fernandanevesnutri Zhu et al. Journal of Neuroinflammation (2020) 17:25
Modulação dos 
distúrbios cerebrais
pela dieta, microbiota 
intestinal e seus 
metabólitos
fernandanevesnutri
Fontes 
alimentares de 
GLUTAMATO
Brigulio et al. Nutrients 2018, 10, 591
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Fontes 
alimentares de 
GABA
Brigulio et al. Nutrients 2018, 10, 591
fernandanevesnutri
Fontes 
alimentares de 
SEROTONINA
Brigulio et al. Nutrients 2018, 10, 591
fernandanevesnutri
Fontes 
alimentares de 
DOPAMINA
Brigulio et al. Nutrients 2018, 10, 591
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Nutrientes na Depressão
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Suplementação de L-Triptofano
• Requer ingestão adequada de carboidratos para melhorar sua biodisponibilidade e passagem na BHE.
Carboidrato adequado melhora a relação entre Triptofano, BCCA e L-tirosina.
• Sua oferta para o cérebro pode ser limitada pelo fato de ser metabolizado pela via da quinurenina
(inflamação)
• Recomendação diária para adultos: 4mg/kg/dia
• Suplementação parece amenizar a depressão, desde que não associada com suplementação conjunta de Aa
neutos e dieta HIPERproteica.
• Doses estudadas em humanos: 826mg/dia e 1g 3x/dia
• Sua suplementação deve ser sempre acompanhada de seus cofatores: Mg, Fe ou Cobre, B3, B6 e B9
• Efeitos adversos observados com altas doses: 70 – 200mg/kg (náusea, tremor, tontura, fadiga e sonolência)
• Casos mais graves em associada a drogas da classe dos inibidores da MAO (Síndrome Serotoninérgica)
• Mais estudos são necessários para fornecimento de dados mais conclusivos acerca da eficácia e segurança
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
Baptistella et al. Nutrição Funcional: Nutrientes aplicados à prática clínica, 2018.
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Suplementação de 5-HTP
• Suplementação também parece melhorar sintomas depressivos
• Vantagens do seu uso:
– Requer apenas uma reação bioquímica para formar serotonina
– Não compete com outros aminoácidos para atravessar a BHE
• Dosagens comuns na prática clínica: 50 a 100mg/dia
• Dose máxima: 500mg/dia (Griffonia simplicifolia)
• Associação com antidepressivo modulador de Serotonina: efeito “sinérgico”
• Evidências são ainda insuficientes para se ter resultados conclusivos
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
Baptistella et al. Nutrição Funcional: Nutrientes aplicados à prática clínica, 2018.
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Suplementação de Carnitina
• Formas:
– L-cartinina
– Acetil-L-carnitina
• Atravessa a BHE e se acumula nos neurônios (Acetil-L-carnitina)
• Função principal: transporte de AG para dentro das mitocôndrias.
• Funções no cérebro: 
– Proteção celular contra estresse oxidativo
– Transferência do grupo “acetil” para a síntese de acetilcolina
– Acelera a regeneração dos neurônios
– Melhora mielinização dos axônios
– Influencia as vias de sinalização de sobrevivência neuronal.
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
Baptistella et al. Nutrição Funcional: Nutrientes aplicados à prática clínica, 2018.
fernandanevesnutri
Suplementação de Carnitina
• Estudos em animais:
– ↑ norepinefrina no hipocampo
– ↑ serotonina no córtex cerebral
– Impediu a neuinflamação por LPS (disbiose)
– Impediu  dos níveis de BDNF no cérebro
– Melhora do humor
• Doses observadas na Depressão:
– 250mg por 12 semanas ( sintomas depressivos e ansiedade em mulheres com SOP)
– Efeitos benéfico: 3g/dia de acetil-L-carnitina fracionada em 3 doses ao longo do dia.
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
Baptistella et al. Nutrição Funcional: Nutrientes aplicados à prática clínica, 2018.
fernandanevesnutriAron-Wisnewsky and Clément. NATURE REVIEWS | NEPHROLOGY, 2016
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Coenzima Q10
Barcelos & Raas, Biology 2019, 8, 28 
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Coenzima Q10
• Fontes alimentares: sardinha, nozes, vegetais verde-escuros e gergelim.
• Disfunção cerebral: cursa com disfunção mitocondrial.
• Abordagens terapêuticas direcionadas à disfunção mitocondrial e ao dano oxidativo são muito
promissoras.
• Benefícios:
–  geração de EROs nas mitocôndrias
–  apoptose neuronal (dopaminérgicos)
–  disfunção mitocondrial e danos oxidativos
– Previne neurodegeneração.
–  catabolismo do triptofano
• Doses estudadas muito variáveis (inflamação):
– 100mg, 300mg, 500mg
– 800mg (idosos com depressão bipolar) (Forester et al. 2015)
. Maes & Anderson. Coenzyme q10 depletion: role in depression, 2015. Barcelos & Raas, Biology 2019, 8, 28 
Baptistella et al. Nutrição Funcional: Nutrientes aplicados à prática clínica, 2018.
fernandanevesnutri
Ácido Lipóico
• Importante antioxidante 
• Capaz de atravessar a BHE e exercer atividade “neuroprotetora”
• Efeitos em nível central:
– Cofator de enzimas mitocondriais
– Estimula PGC1-alfa: ↑ biogênese e função das mitocôndrias cerebrais
– Quelante de metais
– Regula expressão de proteínas inflamatórias
–  danos às membranas celulares neuronais
– Elimina produtos de peroxidação lipídica (acroleína,...)
– Melhora sinalização da insulina e a disponibilidade de L-triptofano
• Doses observadas em estudos:
– Animais: 25mg/kg/dia
– Poucos em humanos: 600mg/dia associado com ômega 3 (Alzheimer)
– Requerem mais estudos para determinar a melhor forma de consumo e definir recomendações de ingestões diárias
Medical Hypotheses (2000) 55(6), 510–512
Baptistella et al. Nutrição Funcional: Nutrientes aplicados à prática clínica, 2018.
fernandanevesnutri Eur Neuropsychopharmacol. 2014;24aSuppl 2):S251
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Ômega 3 na Depressão
• Sua suplementação melhora os sintomas depressivos
• 60% deve estar na forma de EPA. Na depressão o que mais funciona são doses altas 
de EPA.
• Doses nos estudos são muito variadas:
– EPA: 400mg a 4400mg/dia
– Maioria dos estudos que mostram benefícios: 1000 a 2000mg EPA/dia
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
Baptistella et al. Nutrição Funcional: Nutrientes aplicados à prática clínica, 2018.
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Minerais e Depressão / Neurotransmissores
K. Młyniec et al. / Pharmacological Reports xxx (2014) xxx–xxx .
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Magnésio e Depressão
• Mineral essencial e atua como cofator em mais de 300 enzimas
• Fontes alimentares: vegetais de folhas verdes, sementes de gergelim, nozes, amêndoas, 
castanha de caju, chocolate amargo, feijão, lentilha, grãos integrais, banana, abacate, etc.
• Principal função no SNC: modular a excitabilidade cerebral
– Bloqueia os recepetores de glutamato NMDA
–  liberação do glutamato para a fenda sináptica
– Ativa receptores do GABA
• Cofator de enzimas cerebrais:
– Triptofano hidroxilase (1ª responsável pela formação da serotonina): formando o 5-HTP
• Modula portanto: Glutamato, GABA e Serotonia e também o eixo HHA
• Doses em Depressão: 300, 450 a 500mg/dia (poucos estudos)
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
Baptistella et al. Nutrição Funcional: Nutrientes aplicados à prática clínica, 2018.
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Zinco e Depressão
• O mais estudado no cérebro: onde se encontra na forma iônica
• 90% estocado nas metaloproteínas, 10% livre principalmente nos neurônios glutamatérgicos.
• Principais fontes alimentares: ostras, carnes (vermelha principalmente), fígado, ovo,, oleaginosas,
gergelim, alguns cereais, leites e derivados.
• Funções no cérebro:
–  receptores glutamatérgicos NMDA (antagonista parcial)
– Modula receptores GABA,, 5-HT, DA, acetilcolina, opioide,...
– Regula transportadores de Glutamina e Glutamato:  captação
– Ativa fator de transcrição “proteína ligada ao elemento de resposta ao AMPc”: ↑ BDNF
• Doses observadas em estudos:
– 25mg por 6 a 12 semanas; 30mg por 12 semanas; 11,25mg por 8 semanas
• Requer ajuste de doses de acorda com a individualidade de cada paciente, sem necessidade de
ultrapassar doses > 25/30mg ao dia.
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
Baptistella et al. Nutrição Funcional: Nutrientes aplicados à prática clínica, 2018.C. Schefft et al. European Neuropsychopharmacology, 2017.
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Selênio e Depressão
• Necessário em humanos pelas 25 seleproteínas (selenocisteína no seu centro ativo):
• Fonte alimentar principal: castanha do Brasil. Demais: carnes, peixes, ovos e cereais
integrais.
• Selenoproteínas no cérebro:
– expressas no cérebro nos neurônios do córtex e no hipocampo
– Ação anti-inflamatória e antioxidante
– Funcionalidade dos neurônios GABAérgicos
– Proteção de neurônios dopaminérgicos
– Proteção contra excitotoxicidade glutamatérgica
• Suplementação na Depressão: 100mcg/dia (depressão pós-parto)
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
Baptistella et al. Nutrição Funcional: Nutrientes aplicados à prática clínica, 2018.
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Cromo e Depressão
• Essencial no metabolismo dos carboidratos e lipídeos.
• Principais fontes alimentares: fermento, gema de ovo, grãos integrais, oleaginosas, vagem, brócolis,
carne, etc.
• No cérebro:
– Parece ser importante para a defesa antioxidante:
• ↑ ativação do fator de transcrição Nrf2
• ↑ produção de enzimas antioxidantes.
–  ativação do NFB:  inflamação cerebral
– Suplementação parece modular níveis de triptofano, serotonina e melatonina.
• Dose observada em Depressão: 600mcg/dia por 8 semanas
• Prática clínica, pensando em “sinergismo” entre nutrientes, não existe a necessidade de trabalhar com
doses tão elevadas.
• Doses de até 400mcg/dia, fracionada associadas com outras estratégias já costumam auxiliar nos
benefícios esperados.
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
Baptistella et al. Nutrição Funcional: Nutrientes aplicados à prática clínica, 2018.
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Vitaminas na Depressão
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Vitamina B3 e Depressão
• Atua na cascata de conversão do triptofano à serotonina.
• Em caso de sua deficiência, o triptofano é desviado da rota do SNC
• Função importante para:
–  riscos de desequilíbrios relacionais à deficiência da “serotonina”: Distúrbios de humor, Compulsão 
alimentar e Síndrome pré-menstrual
– Modula sistema GABAérgico
– Participa do turnover da 5-HT, GABA, NE e DA.
• Doses em estudos foram “farmacológicas”: não aplicáveis a nossa prática clínica
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
Baptistella et al. Nutrição Funcional: Nutrientes aplicados à prática clínica, 2018.
Triptofano Triptofano pirolase Niacina
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Vitamina B6, B9 e B12 e Depressão
• Cofatores enzimáticos na cascata de síntese desses 
neurotransmissores.
• Participam da formação de:
– S-adenosil-metionina
– Tetrahidrobiopterina
• Componentes necessários ao metabolismo da serotonina e dopamina
• B6:
– participa no metabolismo dos aminoácidos
– Cofator enzimático limitante da taxa de síntese de DA, 5-HT,
GABA, NE e de Melatonina.
– Regula glicose cerebral: importante para o controle dos
processos inflamatórios.
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
Baptistella et al. Nutrição Funcional: Nutrientes aplicados à prática clínica, 2018.
Castanon et al. FrontiersinNeuroscience. 5 July2015|Volume9
fernandanevesnutri
Vitaminas do complexo B e Metabolismo da Homocisteína
Parletta, N., Milte, C. M. & Meyer, B. J. Biochemistry, vol. 24, no. 5, pp. 725-743. 2013
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Vitaminas do complexo B, Homocisteína e Função Cerebral
Parletta, N., Milte, C. M. & Meyer, B. J. Biochemistry, vol. 24, no. 5, pp. 725-743. 2013
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VitaminaC e Depressão
• Importante antioxidante
• Auxilia no combate ao estresse oxidativo que constitui uma das bases fisiopatológicas
de diversos distúrbios neuropsicológicos.
• Doses observadas em estudos:
– 500 - 1000mg (fracionada ou não)
• IMPORTANTE: apesar dos seus benefícios ao SNC, sua suplementação isolada pode
elevar o estresse oxidativo pela ação oxidativa de sua forma reduzida “ascorbil”.
• Indicado ASSOCIAR com outros antioxidantes que a regeneram:
– vitamina E, ácido lipoico, CoQ10
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
Baptistella et al. Nutrição Funcional: Nutrientes aplicados à prática clínica, 2018.
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Vitamina D e Depressão
• Envolvida em vias hormonais e imunológicas.
•  produção de citocinas inflamatórias no cérebro (em especial no Hipocampo)
• No SNC pode  desordens relacionadas à “neuroinflamação”
• Seus receptores estão presentes nas células da glia e neurônios
• Justifica-se sua grande importância para a preservação das funções celulares e cognitivas.
• Doses observadas em estudos:
– 2000UI/dia por 10 semanas: melhora da transmissão neural,  hiperexcitabilidade
– 1500UI/dia por 8 semanas
• Suplementação também precisa ser de acordo com a individualidade de cada paciente.
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
Baptistella et al. Nutrição Funcional: Nutrientes aplicados à prática clínica, 2018.C. Schefft et al. European Neuropsychopharmacology, 2017.
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• A análise incluiu 9 ensaios clínicos com um total de 4923 participantes.
• Sem redução significativa na depressão após a suplementação de vitamina D
• No entanto, a maioria dos estudos se concentrou em indivíduos com baixos níveis de depressão
e vitamina D sérica suficiente no início do estudo.
• Os estudos incluíram doses diferentes de vitamina D usadas com um grau variável de duração
da intervenção.
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A suplementação de vitamina D (≥800 UI diárias) foi algo favorável no
tratamento da depressão em estudos que demonstram uma mudança nos níveis
de vitamina, e o tamanho do efeito foi comparável ao de medicamento
antidepressivo.
• A suplementação de vitamina D pode ser eficaz
na redução dos sintomas depressivos em
pacientes com depressão clinicamente
significativa;
• No entanto, é necessária mais pesquisa de alta
qualidade.
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Vitamina E
• Funções:
– Ação antioxidante, anti-inflamatória, anti-tumor e anti-aterogênica
• Deficiência da vitamina E em relação a Depressão:
– Altera o metabolismo de monoaminas
–  níveis de serotonina no córtex pré-frontal 
–  níveis de triptofano
• Sob deficiência e após com aumento de 1mg de vitamina E na dieta:  risco de depressão.
• São necessários mais estudos para investigar a ação “antidepressiva” da vitamina E
• Mas só pelo fato de suas principais ações, poderia melhorar o estresse oxidativo e a
inflamação que estão correlacionados à fisiopatologia da depressão.
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
Baptistella et al. Nutrição Funcional: Nutrientes aplicados à prática clínica, 2018.
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Suplementos outros na Depressão
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Creatina
Cunha, M. P. Efeito antidepressivo e neuroprotetor da creatina. Florianópolis, UFSC, 2013.
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Síntese e transporte 
de CREATINA no SNC 
Cunha, M. P. Efeito antidepressivo e neuroprotetor da creatina. Florianópolis, UFSC, 2013.
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Transporte de CREATINA através da barreira hematoencefálica
Cunha, M. P. Efeito antidepressivo e neuroprotetor da creatina. Florianópolis, UFSC, 2013.
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Creatina e Neuromodulação
Mecanismo de exocitose da creatina 
 Envolvida no metabolismo energético
 Mas também parece apresentar um papel
neuromodulatório no SNC.
 Acredita-se que ela seja exocitada na
fenda sináptica mediante uma
despolarização (como diversos
neurotransmissores) por um mecanismo
mediado por cálcio.
Cunha, M. P. Efeito antidepressivo e neuroprotetor da creatina. Florianópolis, UFSC, 2013.
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Sistema PCr e o papel 
da mitocôndria na 
apoptose em neurônios 
Cunha, M. P. Efeito antidepressivo e neuroprotetor da creatina. Florianópolis, UFSC, 2013.
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Possíveis mecanismos da Creatina na Neuromodulação
 Atua como um co-transmissor, sendo exocitado em conjunto com neurotransmissores
(principalmente em vesículas glutamatérgicas e GABAérgicas).
 influencia a atividade de receptores NMDA e GABA em neurônios pós-sinápticos.
 Regula homeostase de cálcio intracelular.
 Atividade antioxidante:
 ↑ níveis de Arginina
 Sustenta níveis de Glutationa em neuroblastos (efeito neuroprotetor)
 Sequestra radiacais hidroxil, peróxinitrito e ânios superóxido (via xantina oxidase)
Cunha, M. P. Efeito antidepressivo e neuroprotetor da creatina. Florianópolis, UFSC, 2013.
fernandanevesnutri
Mecanismos de ação da 
CREATINA no 
efeito antidepressivo 
Cunha, M. P. Efeito antidepressivo e neuroprotetor da creatina. Florianópolis, UFSC, 2013.
Creatina 
↑ receptores dopaminérgicos D1, D2, α1-
adrenérgicos, 5-HT1A pós-sinápticos
 receptores glutamatérgicos NMDA e 
5-HT1A pré-sinápticos 
fernandanevesnutri
Suplementação e Dosagem de Creatina 
 Demonstra reduzir o escore da escola de depressão em estudos clínicos
 Os especialistas em geral concordam que não há provas cientificas suficientes demonstrando que a suplementação com 5
g/dia de creatina seja segura e efetiva para adultos saudáveis, entretanto também não existem provas suficientes para fazer
uma recomendação em favor ou contra doses superiores ou inferiores a 5 g/dia de creatina.
 São necessários ainda mais estudos.
Cunha, M. P. Efeito antidepressivo e neuroprotetor da creatina. Florianópolis, UFSC, 2013.
ResultadoDoseCaracterísticasAutores
 nos escores da escola de 
depressão de Hamilton
5g /dia 
Por 4 semanas
1 paciente mulher
Resistente ao Citalopran por 1 ano
Amital et al, 2006
 significativa dos escores da 
escola de depressão de 
Hamilton
5g/dia
1 – 4 semanas
5 homens e 3 mulheres resistentes a 
tratamento com antidepressivos de 
distintas classes
Routman et al, 2007
 dos escores da escola de 
depressão em crianças
4g/dia
1 a 4 semanas
5 adolescentes sexo feminino
Resistentes a fluoxetina 
Kondo et al 2011
 significativa dos escores da 
escola de depressão de 
Hamilton
3g/dia
2 a 8 semanas
52 mulheres tratadas com Citalopran
(ISRS)
Lyoo et al, 2012
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N-acetilcisteína (NAC)
• Antioxidante precursor de glutationa
• Potente “mucolítico”, auxiliando doenças que acomentem o sistema respiratório.
• Efeito antidepressivo: por ação sinérgica com antidepressivos (imipramina e
escitalopram)
• Mecanismos prováveis em melhorar a depressão:
– Em parte por reduzir o estresse oxidativo
– Interage com receptores glutamatérgicos,
– podendo modular indiretamente vias serotoninérgicas e noradrenérgicas.
• Ausência de bons estudos aplicados em humanos.
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
fernandanevesnutri
Função do SAMe no tratamento da Depressão
Mischoulon and Fava. Am J Clin Nutr 2002;76(suppl):1158S–61S
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SAMe e síntese de neurotransmissores
Mischoulon and Fava. Am J Clin Nutr 2002;76(suppl):1158S–61S
fernandanevesnutri
Suplementação de SAMe na Depressão
• Produzido pelo ciclo do carbono e serve como doador “metil”
• Dados em humanos sugerem efeito benéfico em pacientes com depressão
• Doses observadas em estudos em relação a Depressão:
– 200mg/dia durante 2 semanas: ↑ resposta ao antidepressivo “imipramina”
– 400mg/dia por 6 semanas
– 800mg/dia duração 8 semanas
– 800 a 1600mg/dia por 6 semanas em pacientes sem responder aos tratamentos clássicos
– 200–1600 mg/d, é superior comparado ao placebo e eficiente como antidepressivos tricíclicos.
– Estudos observaram REDUÇÃO nos sintomas depressivos.– Alguns indivídos podem requerer doses mais elevadas que outros
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
C. Schefft et al. European Neuropsychopharmacology, 2017.Mischoulon and Fava. Am J Clin Nutr 2002;76(suppl):1158S–61S
fernandanevesnutri
Fosfatidilserina (PS)
Kim et al. Prog Lipid Res. 2014 October ; 0: 1–18. 
O etanol diminui a
síntese e o acúmulo
de PS promovidos
pelo DHA nos
neurônios,
fernandanevesnutri
Fosfatidilserina (PS)
Kim et al. Prog Lipid Res. 2014 October ; 0: 1–18. 
fernandanevesnutri
Fosfatidilserina (PS)
Kim et al. Prog Lipid Res. 2014 October ; 0: 1–18. 
Fosfatidilserina (PS)
Interage e ativa a 
sinalização de Akt, e da 
proteína quinase.
sobrevivência e 
diferenciação neuronal,
fernandanevesnutri
Fosfatidilserina (PS)
Naves, Andreia. Nutrição clínica funcional: modulação hormonal. São Paulo: VP editora, 2010.
 é a principal classe de fosfolipídios presente nas membranas neuronais.
 Modula a liberação de:
 neurotransmissores por exocitose
 vários receptores e proteínas sinápticos
 Possui alto conteúdo de DHA: influencia a sinalização e função de proteínas dependentes de PS.
 Dose para Suplementação: 100 – 500mg/dia (>600mg sem efeito)
• Doses observadas em relação a Depressão
– 200mg/dia: efetivo na melhora clínica
– 300mg/dia: melhora nos sintomas depressivos
– 600mg/dia: melhora significativa
 Suplementação Crônica:  ativação do HHA e o cortisol.
Kim et al. Prog Lipid Res. 2014 October ; 0: 1–18. Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
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Fitoquímicos na Depressão
fernandanevesnutri
Polifenóis
Resveratrol
Ác. elágico
EGCG, 
Epicatequina
Curcumina
Quercetina
Flavonóides do 
CacaoExt de 
Cranberry
150 – 500mg/dia
Maçã, Kiwi e 
Manga
Ác. clorogênico
Blueberry
(25g/dia) por 6 
semanas
Vinho tinto
(272ml/dia por 4 
semanas)
Polifenóis do Chá 
(1,2g/dia) por 4 
semanas
Moritz & Manosso. Nutrição clínica funcional: neurologia. SP: VP Editora, 2013.
Polifenóis
↑ Produção de muco 
no cólon
 Citocinas inflamatórias
Modulam POSITIVAMENTE 
a microbiota
fernandanevesnutri M. L. Y. WAN ET AL. Critical Reviews in Food Science and Nutrition, 2020.
fernandanevesnutriDe Santis et al. Diet Modulation of Intestinal Permeability. Frontiers in Immunology. December 2015 | Volume 6 | Article 612 
Modulação da 
“permeabilidade 
intestinal”
pela “Dieta”
fernandanevesnutri
Efeitos dos nutracêuticos nas alterações 
neuroquímicas mediadas na depressão
Manosso et al. Food Funct., 2013, 4, 1776
fernandanevesnutri
Fitoquímicos na Depressão
Polifenóis do 
Chá verde
 eixo HHA L-Teanina
Quercetina
 eixo HHA 
Resveratrol
 MAOA
↑ 5-HT, DA e NE
Curcumina
 MAOA
↑ 5-HT, DA e NE
↑ BDNF
Crocus
sativus
(Saffron)
Efeito similar 
a fluoxetina
Manosso et al. Food Funct., 2013, 4, 1776
30mg de Saffron
Entre 6 a 8 semanas
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Fitoquímicos na Depressão
Cacao Romã Extrato de Alho
 MAOA 
 MAOB
Efieto antidepressivo comparado a 
imipramina e fluoxetina
Cebola Alecrim Orégano
 MAO ↑ 5-HT
Manosso et al. Food Funct., 2013, 4, 1776
fernandanevesnutri
Curcumina na Depressão
fernandanevesnutri Seo, Wang, Han et al. Expert Rev. Neurother. 15(3), (2015)
fernandanevesnutri
Curcumina na Depressão
• Doses mais estudadas:
– 500mg/dia Curcumina associada à 50g piperina por 5 semanas
– 1g/dia de Curcumina associada à 10g de piperina por 4 semanas
– 1g/dia de Curcumina pura por 6 e 8 semanas
• Média: 500mg a 1000mg/dia por 4 a 8 semanas
• Melhor biodispobilidade: associada à piperina e a fosfolipídeos
• Seguro em humanos
• Efeitos colaterais apresentados: leve vertigem, náuseas e diarréia.
Seo, Wang, Han et al. Expert Rev. Neurother. 15(3), (2015)Surbhi Rathore et.al. Curcumin: A Review for Health Benefits, 2020 
fernandanevesnutri
Probióticos na ANSIEDADE e DEPRESSÃO
fernandanevesnutri
fernandanevesnutri Kim et al. Journal of Microbiology (2018) Vol. 56, No. 3, pp. 172–182
fernandanevesnutri Kim et al. Journal of Microbiology (2018) Vol. 56, No. 3, pp. 172–182
Lista de compostos neuroativos detectados em várias bactérias 
fernandanevesnutri P. Strandwitz / Brain Research 1693 (2018) 128–133
Serotonina
Escherichia coli (K-12)
Hafnia alvei (NCIMB, 11999) 
Klebsiella pneumoniae (NCIMB, 673)
Lactobacillus plantarum (FI8595)
Lactococcus lactis subsp. cremoris (MG 1363) 
Morganella morganii (NCIMB, 10466)
Streptococcus thermophilus (NCFB2392)
GABA
Bifidobacterium adolescentis (DPC6044) 
Bifidobacterium angulatum (ATCC27535) 
Bifidobacterium dentium (DPC6333) 
Bifidobacterium infantis (UCC35624)
Lactobacillus brevis (DPC6108)
Lactobacillus buchneri (MS) 
Lactobacillus paracaseiNFRI (7415) 
Lactobacillus plantarum (ATCC14917) 
Lactobacillus reuteri (100–23) 
Lactobacillus rhamnosus (YS9)
Lactobacillus. delbrueckiisubsp. bulgaricus (PR1) 
Monascus purpureus (CCRC 31615)
Streptococcus salivarius subsp. thermophilus (Y2)
fernandanevesnutri Luna and Foster. Microbiota and behaviour .Current Opinion in Biotechnology 2015, 32:35–41
• L. helveticus and B. longum: podem reduzir a plasticidade neuronal anormal e o
comprometimento da neurogênese causada pelo estresse crônico.
• Combinação de L. helveticus and B. longum: reduz ansiedade e depressão em humanos
• A eficádia do L. helveticus na redução do estresse e da ansiedade é dependente da dieta.
• A suplementação de L. rhamnosus reduz sintomas associados à ansiedade e à depressão
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Cepas
L. Thermophilus
L. Bulgaricus
L. casei
L. Helveticus
B. Longum
S. Salivaius subsp
L. Dellbrueckii subsp
L. Thermophilus
L. Bulgaricus
L. casei
L. Helveticus
B. Longum
S. Salivaius subsp
L. Dellbrueckii subsp
Probióticos de 
Iogurte
L. Acidophilus
B. lactis
L. Acidophilus
B. lactis
Probióticos em 
cápsulas
L.Casei
L. Acidophilus
L. Rhamnosus
B. Breve
B. Longum
S. Thermophilus
L.Casei
L. Acidophilus
L. Rhamnosus
B. Breve
B. Longum
S. Thermophilus
N u t r i t i o n r e s e a r c h , 3 6 ( 2 0 1 6 ) 8 8 9 – 8 9 8
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Nenhum consenso emergiu dos estudos
existentes humanos sobre depressão e
microbioma intestinal com relação a quais
cepas bacterianas são mais relevantes para a
depressão.
Nutrients 2016, 8, 483;
Esta revisão sistemática apóia o papel
potencial dos probióticos na redução do risco
de depressão.
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“Passei a vida inteira com 
medo, medo das coisas que 
poderiam acontecer e das 
que poderiam não 
acontecer. O que eu 
descobri foi que o medo é a 
pior parte. Esse é o 
verdadeiro inimigo”
– Walter White – Personagem da série “Breaking Bad”.

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