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Prova Impressa GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual (Cod.:890097) Peso da Avaliação 4,00 Prova 70966781 Qtd. de Questões 2 Nota 10,00 Você está andando pela rua e, de repente, um cheiro delicioso se espalha pelo ar. Caminha mais algumas quadras e descobre a origem do aroma: uma padaria. Embora o cheirinho de pão assando seja um velho conhecido, de uns anos para cá ele ficou mais intenso. É que as técnicas de fermentação natural invadiram o mercado de panificação e fazem toda a diferença no olfato e no paladar. Um movimento recente, conta Jeferson Trevizan, professor do curso de Chef Boulanger do Centro Europeu. “Esse ‘boom’ aconteceu há cerca de seis anos. No início, houve certa resistência – tanto dos consumidores quanto dos padeiros – em inserir a fermentação natural no dia a dia. Há muita tradição relacionada ao pão e essa técnica gera produtos diferentes, que pedem um paladar mais aberto à apreciação”, detalha. A fermentação natural é um retorno às origens da panificação. O processo utiliza bactérias cultivadas de forma artesanal, de longa fermentação – para se ter uma ideia, um pão pode levar até 48 horas para ficar pronto. Parece muito tempo para você? Então, saiba que o sabor e a textura fazem a espera valer a pena. É por isso que o número de profissionais que decidem empreender na área tem crescido bastante nos últimos anos. Dos 63,2 mil panificadores do Brasil, 60 mil são micro e pequenas empresas. Fonte: adaptado de: FERMENTAÇÃO natural, a técnica que conquistou os apaixonados por pão. G1, 2020. Disponível em: https://encurtador.com.br/prxz5. Acesso em: 17 ago. 2023. Durante a fermentação ocorre a degradação anaeróbica da glicose ou outros nutrientes orgânicos para obtenção de energia. Assim, analise os processos fermentativos dissertando sobre suas etapas. Resposta esperada A fermentação é um processo metabólico anaeróbio que ocorre em condições de ausência de oxigênio, em que as células obtêm energia através da degradação parcial de compostos orgânicos, como a glicose. As fermentações láctica e alcoólica serão aqui abordadas, discutindo suas etapas principais. A fermentação láctica é um processo que ocorre em algumas bactérias e organismos, como os músculos humanos durante exercícios intensos. São duas as etapas principais deste processo: - Glicólise: a glicose é degradada através da glicólise, que ocorre no citoplasma da célula. Durante a glicólise, a glicose é dividida em duas moléculas de piruvato, produzindo um pequeno número de moléculas de ATP e NADH. - Redução do piruvato: no caso da fermentação láctica, o piruvato produzido na glicólise é reduzido diretamente pelo NADH formado na mesma via. Isso resulta na formação de ácido lático e regeneração do NAD+ necessário para manter a glicólise funcionando. O ciclo de Cori descreve a interação entre o tecido muscular e o fígado para o reprocessamento do lactato produzido durante a fermentação láctica. Esse ciclo é uma via metabólica que ajuda a minimizar o acúmulo excessivo de lactato e a manter o equilíbrio de energia e metabolismo. VOLTAR A+ Alterar modo de visualização 1 Durante atividades intensas, como exercícios vigorosos, o músculo esquelético utiliza a fermentação láctica para gerar energia em resposta à demanda crescente de ATP. Isso resulta na produção de lactato que é liberado pelas células musculares e transportado pelo sangue até o fígado, onde a lactato-desidrogenase converte o lactato de volta em piruvato, regenerando NAD+ no processo. O piruvato produzido a partir do lactato é então utilizado na gliconeogênese, um processo pelo qual o fígado converte o piruvato em glicose. Isso permite que o fígado reconverta o lactato em glicose, que é liberada na corrente sanguínea e transportada de volta para os músculos e outros tecidos que precisam de energia. A fermentação alcoólica é um processo metabólico realizado por leveduras e alguns microrganismos que convertem a glicose em etanol e dióxido de carbono, ao contrário da fermentação láctica, que gera ácido láctico. O processo começa com a glicólise, uma série de reações químicas que ocorrem no citoplasma das células. Durante a glicólise, uma molécula de glicose é quebrada em duas moléculas de ácido pirúvico (piruvato), resultando na produção de ATP e NADH. Em seguida, o ácido pirúvico é descarboxilado, liberando uma molécula de dióxido de carbono (CO2) e formando acetaldeído. Essa reação é catalisada pela enzima piruvato-descarboxilase. O acetaldeído formado na etapa anterior é então reduzido a etanol (álcool etílico) por meio da ação da enzima álcool-desidrogenase. Essa redução envolve a transferência de elétrons do NADH gerado durante a glicólise para o acetaldeído. A fermentação alcoólica é fundamental em muitas aplicações industriais, como a produção de cerveja, vinho, pão e produtos fermentados. A capacidade das leveduras de converter glicose em etanol e dióxido de carbono é explorada há séculos para a fabricação desses produtos. Além disso, a compreensão da fermentação alcoólica tem implicações na biotecnologia, bioenergética e metabolismo de microrganismos. Ambas as fermentações permitem que as células continuem produzindo ATP na ausência de oxigênio, embora a eficiência energética seja menor do que em processos aeróbicos, como a respiração celular. Elas também têm aplicações econômicas importantes na indústria de alimentos e na produção de biocombustíveis. Referência bibliográfica: PIERMARTIRI, T. C. B. Bioquímica Básica e Metabolismo. Indaial: Arqué, 2023. [GLICÓLISE]. Minha resposta A fermentação é um processo metabólico anaeróbio de obtenção de energia sem a presença de oxigênio no qual as células ganham energia por meio da decomposição parcial de compostos orgânicos, tais como a glucose ou outros nutrientes. existem diversos tipos de fermentação trataremos da fermentação láctica e da alcoólica a seguir. A fermentação alcoólica é uma atividade metabólica realizada por leveduras como também por alguns microrganismos que transformam a glicose em outros compostos como dioxido carbono e etanol. A atividade se inicia com a glicólise, uma série de reações químicas responsáveis por quebrar a molécula de glicose em duas moléculas menores que ocorrem no citoplasma das células. Nesse processo, uma molécula de glicose é quebrada em duas moléculas de ácido pirúvico (piruvato), resultando na produção de Adenosina trifostato ( ATP) e de Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo ( NADH). Logo em seguida, o piruvato é descarboxilado, liberando uma molécula de dióxido de carbono (CO2) e formando o acetaldeído. Essa reação é catalisada pela enzima piruvato-descarboxilase. O acetaldeído produzido durante a etapa anterior é então reduzido a álcool etílico ( etanol ) por meio da ação da enzima álcool-desidrogenase. Essa redução envolve a transferência de elétrons do NADH gerados durante a glicólise para o acetaldeído. A fermentação alcoólica é indispensável produçãode diversos produtos industriais tais como vinho de frutas, cerveja, pães e bolos. A capacidade das leveduras de transformar glucose em álcool etilico é explorada a séculos pela humanidade. Assim como, a compreensão do processo fermentação alcoólica tem implicações na biotecnologia, bioenergética e metabolismo de microrganismos. A fermentação láctica é um processo que ocorre em algumas bactérias e organismos, assim como nos músculos humanos durante a realização de exercícios intensos. Esse processo é composto de duas principais etapas: - Glicólise: a glicolise é a degradação da molécula de glicose em duas moléculas menores chamadas de piruvatos assim como algumas moléculas de ATP e NADH a mesma ocorre no citoplasma das células. - Redução do piruvato durante a fermentação láctica o piruvato produzido na etapa anterior é reduzido diretamente pelo NADH formado na mesma via. Esse processo resulta na produção do ácido láctico e regeneração do NAD+ necessário para manter a glicólise em funcionamento Ao realizar exercícios intensos, o músculo esquelético utiliza a fermentação lácticapara gerar energia em resposta à demanda crescente de ATP. Esse processo resultana produção de lactato que é liberado pelas células musculares e transportado pelo sangue até o fígado, onde a lactato-desidrogenase converte o lactato de volta em piruvato, regenerando NAD+ no processo. O piruvato produzido a partir do lactato é então utilizado na gliconeogênese, um processo pelo qual o fígado converte o piruvato em glicose. Isso permite que o fígado reconverta o lactato em glicose, que é liberada na corrente sanguínea e transportada de volta para os músculos e outros tecidos que precisam de energia. Os tipo de fermentação citados acima permitem que os organismos continuem produzindo Adenosina trifosfato mesmo na ausência de oxigênio embora ambos possuam eficiência energética reduzida quando comparados a processos aerobicos. Possuem aplicabilidades relevantes na produção de biocombustíveis e produtos fermentados. Retorno da correção Parabéns, acadêmico, sua resposta atingiu os objetivos da questão e você contemplou o esperado, demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados. [Laboratório Virtual – Ácidos Nucleicos: Extração do DNA do Morango] – O material genético dos seres vivos é formado por grandes cadeias orgânicas, basicamente constituídas de um açúcar com cinco carbonos (pentose), um íon fosfato e uma base nitrogenada. O ácido desoxirribonucleico é encontrado no interior das células, onde desempenha funções essenciais para a manutenção da vida. Nessa prática, para a extração do DNA do morango é necessário o uso de detergente, cloreto de sódio e etanol. Nesse sentido, discuta a importância do uso desses reagentes para o processo de extração. Resposta esperada O cloreto de sódio aumenta a força iônica da solução com a ionização dos íons Na+ e Cl-. Isso proporcionará um ambiente favorável para a extração do DNA, visto que os grupos fosfatos serão neutralizados pelo sal. O lauril éter sulfato de sódio, molécula presente no detergente, tem a função de desestruturar os lipídios localizados nas membranas, promovendo a ruptura de todo o conteúdo celular, inclusive o DNA, que ficará disperso na solução. Em etanol há formação de aglomerados de DNA, pois o álcool desidrata essas moléculas, de forma que este não mais fica dissolvido no meio aquoso. Como o DNA tem menor densidade que os outros constituintes celulares, ele surge na superfície do extrato, podendo ser coletado com um palito. Além disso, quanto mais gelado o álcool, menos solúvel será o DNA. 2 Minha resposta O Detergente é importante pois contém laurel sulfato de sódio substância capaz de desestruturar as moléculas de lipidios que constituem as membranas plasmática e nuclear, causando rupturas nas mesmas e deixando o Ácido Desoxirribonucleico (DNA) disperso na solução. Já o cloreto de sódio proporciona um ambiente favorável para a extração, o mesmo será dissolvido na solução e os ions positivos ( Na +) do Nacional neutralizam a carga negativa do grupo fosfato do DNA fazendo com que as moléculas não sofram a repulsão de cargas equivalentes entre si facilitando seu agrupamento, o Álcool desidrata as moléculas de DNA que assim não se dissolvem mais no meio aquoso além do mais o DNA é insolúvel em álcool e deste modo se separa e devido sua menor densidade flutua na interface da solução facilitando sua retirada com o bastão de vidro. Sendo assim todos são necessários para a extração do DNA. Retorno da correção Parabéns, acadêmico, sua resposta atingiu os objetivos da questão e você contemplou o esperado, demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados. Imprimir
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