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Ana Beatriz e Maria Vitória MED35 1 REVISÃO APGS SOI IV DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO 1. Qual o mecanismo patogênico mais comum de DRGE? 2. Quais os 2 sintomas mais comuns da DRGE? 3. Cite pelo menos 3 sinais de alarme da DRGE. 4. Como se chama o processo de metaplasia gástrica que ocorre no esôfago e qual o melhor exame p/ diagnosticá-lo? 5. Cite pelo menos 3 fatores de risco para DRGE. 6. Qual o exame padrão-ouro para diagnosticar DRGE? 7. Cite pelo menos 3 complicações da DRGE. 8. Como é feita a prova terapêutica p/ DRGE? Qual o tempo mínimo? Quando é considerada positiva? 9. Se realizada EDA em um paciente com sintomas típicos de DRGE e não forem detectadas alterações, pode-se descartar essa hipótese diagnóstica? Explique. 10. Homem de 35 anos vem à consulta com queixas de pirose e regurgitação. Nega tabagismo ou emagrecimento. Qual a conduta inicial? 11. Qual a descrição da classe C segundo a classificação de Los Angeles para esofagite? GASTRITES AGUDAS E CRÔNICAS 1. Diferencie gastrite de gastropatia. 2. Quais os sintomas que caracterizam uma síndrome dispéptica? 3. Caracterize os tipos de infiltrados inflamatórios encontrados nas gastrites aguda e crônica pela infecção por H. pylori. 4. A infecção por H. pylori predispõe ao desenvolvimento de quais neoplasias gástricas? 5. Qual a região gástrica mais acometida pela infecção crônica por H.pylori? O que acontece com a secreção de gastrina e de HCl? 6. Quais as regiões gástricas mais acometidas pela gastrite autoimune? Quais os componentes alvo da resposta imune? 7. Cite 3 causas de gastrite granulomatosa. 8. Cite pelo menos 3 condições que são mandatórias de pesquisa de H. Pylori. 9. Quais os testes não invasivos de pesquisa de H. pylori? Qual deles é usado para controle de tratamento? 10. G.R, 60 anos, sexo masculino, queixa-se de dor epigástrica, inchaço em MMII, perda de peso e cansaço extremo. O laboratório mostra anemia ferropriva, proteinúria e hipoproteinemia. A EDA revela a presença de pregas gástricas gigantes, erosões e ulcerações da mucosa. Qual o provável diagnóstico? 11. Qual a 1ª linha de tratamento de infecção por H. pylori? Explique a associação dos medicamentos. ALERGIA X INTOLERÂNCIA ALIMENTAR 1. Diferencie alergia de intolerância alimentar. 2. Quais os tipos de alergia alimentares, com base na classificação imunológica? Cite exemplos. 3. Qual o tipo de hipersensibilidade está presente nas alergias mediados por IgE? Explique o mecanismo. 4. Quais as manifestações clínicas da alergia alimentar? Qual a que mais comumente aparece primeiro? 5. Quais os tipos de intolerância à lactose? Explique-os. 6. Cite pelo menos 3 exames complementares para diagnóstico de alergia alimentar. DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS 1. Quais os 2 tipos de doenças inflamatórias intestinais? 2. Cite pelo menos 2 características histopatológicas da RCU. 3. Qual das DII’s pode acometer da boca ao ânus? Quais as regiões + frequentemente acometidas? Ana Beatriz e Maria Vitória MED35 2 4. Qual o principal fator de risco p/ DII? 5. Em qual das DII’s, fístulas, abcessos e estenoses são complicações mais frequentes? 6. Paciente feminina, de 23 anos, refere que iniciou diarreia, inicialmente aquosa, após uso de antibióticos por quadro de sinusopatia, que evoluiu com presença de muco e sangue associado. Apresentava ritmo intestinal normal até início do quadro. O exame físico revela abdome com dor leve, difusa à palpação e sem sinais de irritação peritoneal. Realizado ileocolonoscopia que mostra enantema, friabilidade da mucosa em todos os segmentos avaliados, inclusive ileoterminal. Anatomopatológico mostrou: sinais inflamatórios, com presença de microabscessos. Qual a principal hipótese diagnóstica? 7. Qual a natureza da manifestação extraintestinal mais comum nas DII’s? 8. Qual é medicação inicial de escolha para tratamento de RCU leve a moderada? 9. Cite pelo menos 3 indicações de tto cirúrgico p/ Doença de Crohn. 10. Qual a característica histológica patognomônica de Doença de Crohn? 11. Com base na gravidade da inflamação, como pode ser classificada a RCU? PROTOZOOSES E VERMINOSES 1. Quais a formas que podemos encontrar o protozoário flagelado Giardia lamblia e qual delas é sua forma infectante? Caracterize-as. 2. Qual a forma de transmissão da Giardia lamblia? 3. Explique o ciclo biológico da Giardia lamblia, enfatizando em que topografia do TGI encontramos cada forma do protozoário (cisto/trofozoíto). 4. Conceitue período negativo e cite, pelo menos, 3 manifestações clínicas da doença. 5. Quais as formas do parasito que encontramos em fezes formadas e em fezes diarreicas, respectivamente? 6. Cite, pelo menos, 3 exames diagnósticos para Giardíase. 7. Como se dá o tratamento da Giardíase? 8. Quais a formas em que podemos encontrar o protozoário pseudópode Entamoeba histolytica e qual delas é sua forma infectante? Caracterize-a. 9. Qual a forma de transmissão da amebíase? 10. A disenteria amebiana é uma inflamação do intestino grosso manifestada por cólicas e fezes liquefeitas que, geralmente, apresentam muco e sangue. Explique o ciclo biológico da amebíase. 11. Na amebíase, quando os trofozoítos invadem a parede do cólon e atingem a corrente sanguínea, quais órgãos à distância são mais afetados? 12. Cite, pelo menos, 3 manifestações intestinais e 3 extraintestinais causadas pela amebíase. 13. Cite, pelo menos, 3 exames diagnósticos para amebíase. 14. Quais os medicamentos de escolha para as formas graves ou extraintestinais da amebíase? 15. Qual a verminose mais frequente no mundo e qual a espécie do parasita? Platelminto ou Nematelminto? 16. Quais as verminoses que fazem ciclo cardiopulmonar/de Loss? Explique o ciclo. 17. Cite, pelo menos, 3 complicações possíveis pela infestação por Ascaris lumbricoides. 18. Conceitue Síndrome de Loeffler e cite 3 achados clínicos característicos. 19. Como é feito o diagnóstico de ascaridíase e quais os medicamentos usados no tratamento (enfatize o medicamento de escolha em caso de obstrução intestinal)? 20. Explique a forma de transmissão da enterobíase/oxiuríase. 21. Explique o ciclo biológico da enterobíase. 22. Cite, pelo menos, 3 manifestações clínicas da enterobíase. Ana Beatriz e Maria Vitória MED35 3 23. Como se dá o diagnóstico e o tratamento da enterobíase? 24. Diferencie morfologicamente os vermes adultos da T. solium e T. saginata. É possível distinguir os ovos? 25. Qual o hospedeiro definitivo e intermediário das espécies da Taenia. 26. Como se dá a forma de transmissão da teníase e da cisticercose? 27. Cite, pelo menos, 3 manifestações neurais e 3 extraneurais da cisticercose. 28. Qual o tratamento de escolha da neurocisticercose? 29. Qual a forma de transmissão da esquistossomose? 30. Qual o hospedeiro intermediário e definitivo da esquistossomose? 31. Explique o ciclo biológico na esquistossomose. 32. Cite, pelo menos, 3 manifestações clínicas da esquistossomose aguda e 3 da crônica. 33. Como prevenir esquistossomose? 34. Qual o exame diagnóstico padrão-ouro da esquistossomose e como se dá o tratamento? DIARREIAS AGUDA X CRÔNICA 1. Defina diarreia. 2. Diferencie diarreia quanto ao critério tempo. 3. Diferencie diarreia alta e baixa (destacando volume e frequência das fezes, tenesmo e achados nas fezes). 4. Cite, pelo menos, 3 causas possíveis de diarreia aguda. 5. Diferencie diarreia aguda inflamatória de não inflamatória. 6. Quais os principais agentes etiológicos da diarreia aguda em crianças, adultos e pacientes hospitalizados, respectivamente? 7. Quais perguntas devem serfeitas na anamnese de um paciente que se queixa de diarreia? 8. Cite, pelo menos, 3 sinais de alarme para diarreia aguda. 9. Qual o pilar do tratamento das diarreias agudas? 10. A principal causa de desidratação aguda no nosso meio é? 11. Paciente feminino, 70 anos, em uso de Ceftriaxona + Clindamicina para pneumonia comunitária, passa a apresentar (após 7 dias de tratamento) dor abdominal em cólica e diarreia sanguinolenta. Após a introdução de Metronidazol e suspensão dos 2 outros antibióticos, a paciente tem remissão completa do quadro. Neste caso, qual o agente etiológico mais provável? 12. De acordo com a OMS e o MS, além da terapia de reidratação, qual medicamento deve ser prescrito para criança<5 anos e quadro de diarreia aguda ou diarreia persistente? Qual a dose? 13. Como podemos classificar as diarreias com base no seu mecanismo fisiopatológico? Explique-as. 14. Na diarreia aguda causada por infecção gastrointestinal, com número elevado de evacuações líquidas e com possibilidade de desidratação. Qual seria o mecanismo fisiopatológico provável? CONSTIPAÇÃO INTESTINAL 1. Defina constipação intestinal. 2. Explique a escala de Bristol. 3. Caracterize as variáveis sexo, idade e sedentarismo em relação à epidemiologia da constipação intestinal. 4. Como podemos classificar a constipação intestinal com base na sua etiologia. Explique. 5. Cite, pelo menos, 3 sinais de alarme para constipação intestinal. 6. Qual a primeira medida a ser tomada em um paciente constipado há mais de 3 meses, sem sinais de alarme? Ana Beatriz e Maria Vitória MED35 4 7. Cite, pelo menos, 3 complicações da constipação intestinal. 8. Para que o tempo de trânsito colônico é usado? Explique os 3 possíveis padrões. 9. Qual o tratamento inicial da constipação intestinal funcional? DOENÇA HEMORROIDÁRIA 1. Conceitue hemorroida. 2. Cite, pelo menos, 3 fatores desencadeantes de doença hemorroidária. 3. Cite, pelo menos, 3 manifestações clínicas da doença hemorroidária. 4. Diferencie hemorroida interna de externa. 5. Diferencia as hemorroidas internas quanto à presença ou não de prolapso. 6. Quais os sintomas mais característicos de doença hemorroidária interna? 7. Mecânico de 27 anos veio à consulta queixando-se de sangramento vivo às evacuações, de pequeno volume, o qual ocorre por 1-2 dias, com intervalo de 2-3 semanas entre cada episódio. Negou dor ou prolapso às evacuações bem como eliminação de secreção por via anal e alteração de hábito intestinal. Não tinha história familiar de câncer colorretal ou doenças crônicas. Considerando que o quadro vem ocorrendo nos últimos 4 meses, qual o diagnóstico mais provável e qual a conduta adequada? 8. Quais os métodos terapêuticos mais utilizados no tratamento ambulatorial de hemorroidas internas? OBSTRUÇÃO INTESTINAL 1. Conceitue obstrução intestinal. 2. Diferencia obstrução mecânica de obstrução reflexa? Exemplifique. 3. Quais as causas mais comuns de obstrução intestinal alta e baixa? 4. Diferencie obstrução intestinal alta e baixa quanto a vômitos, dor abdominal e parada da eliminação de fezes e flatos. 5. Explique a alcalose metabólica hipoclorêmica e hipocalêmica que pode ocorrer na obstrução alta. 6. Cite, pelo menos, 3 sinais sistêmicos que podem estar presentes em casos de complicações de obstrução intestinal. 7. Qual o manejo inicial de um paciente com obstrução intestinal? 8. Na obstrução do cólon esquerdo por tumor, em alça fechada (válvula ileocecal competente), para evitar sofrimento vascular e perfuração no ceco, a laparotomia deve ser indicada quando o diâmetro do ceco for maior do que? 9. Um paciente de 75 anos é internado por distensão abdominal, vômitos, crises de cólicas cada vez mais intensas e frequentes e parada de evacuação e de eliminação de gases há 6 dias. Nega emagrecimento recente. Proveniente de casa de repouso, o paciente é acamado e totalmente dependente. Está em regular estado geral, mas muito desidratado. Pulso: 110 bpm, PA: 110 × 70 mmHg. O abdome está distendido e tem sinal de Gersuny+. Qual etapa do exame físico que possibilita a confirmação do diagnóstico? 10. Quais as possíveis causas de obstrução intestinal em idosos? 11. Mulher, 50 anos, é trazida ao serviço de pronto-atendimento com um quadro que vem evoluindo há 48h. Iniciou com dor abdominal periumbilical em cólica, súbita e intensa, e, agora, com picos menos frequentes. Tem distensão abdominal acentuada, vômitos de conteúdo intestinal, sede intensa, RHA exacerbados durante os picos de dor e ausência da eliminação de gases e fezes desde ontem. Realizou histerectomia há 15 anos. Ao exame físico: PA 100/50, FC 108, FR 20. Prostrada, com abdome distendido e doloroso, e com dor discreta e generalizada defesa à palpação. Qual o diagnóstico mais provável? PÓLIPOS INTESTINAIS E CA COLORRETAL 1. Conceitue pólipos intestinais. 2. Como os pólipos intestinais podem ser classificados? 3. Quais as condições hereditárias que condicionam o aparecimento de CA colorretal? Ana Beatriz e Maria Vitória MED35 5 4. Uma paciente de 32 anos teve, recentemente, diagnóstico de PAF (Polipose Adenomatosa Familiar) e possui aversão a cirurgias. Qual é a orientação correta a ser feita nesse caso? 5. A progressão adenoma->carcinoma abrange alterações de genética molecular, explique- as. 6. Em relação aos pólipos neoplásicos benignos/adenomas, qual o mais prevalente e qual apresenta maior potencial de malignidade? 7. Síndrome de Gardner e síndrome de Turcot são manifestações extraintestinais de qual síndrome de polipose hereditária? 8. Na síndrome de Gardner, os pólipos intestinais são? 9. R.V, sexo masculino, 68 anos, queixa-se de sangramento de pequena monta ao evacuar. A colonoscopia mostrou pólipo no sigmóide de 3 cm, pediculado e que foi ressecado. A histopatologia mostrou adenoma tubuloviloso com alto grau de displasia. Qual é a conduta? 10. Cite, pelo menos, 3 manifestações clínicas dos pólipos. 11. Como se dá o diagnóstico dos pólipos intestinais? 12. Em que consiste o tratamento dos pólipos intestinais? 13. Onde os pólipos hamartomatosos são mais comumente encontrados? Qual sua manifestação clínica mais importante? 14. Na síndrome de Peutz-Jeghers, entidade autossômica dominante, onde os múltiplos pólipos hamartomatosos podem estar presentes? 15. Quais as possíveis complicações pós- polipectomia? 16. Homem, 51 anos, foi submetido à retirada de um adenoma viloso de 2 cm, no ceco, por via endoscópica (a retirada se deu aos pedaços). 72 horas mais tarde, ele procurou a emergência queixando-se de hematoquezia. Estava afebril, FC = 100 bpm e PA de 110 x 60 mmHg. Seu abdômen era flácido e indolor. Leucograma de 10000/mm³. Seu hematócrito era de 24%. Foi transfundido com 2 unidades de concentrado de hemácias e internado para observação. 24 horas mais tarde, ele continuava apresentando hematoquezia, e o hematócrito continuava 24% com seus sinais vitais inalterados. Nova transfusão foi iniciada. Qual deve ser o próximo passo? 17. Cite, pelo menos, 3 fatores de risco para desenvolvimento de CA colorretal. 18. Quais os segmentos do IG mais afetados pelo CA colorretal? 19. Qual o órgão mais acometido por metástases em caso de adenocarcinoma de colo? 20. Segundo a American Cancer Society em indivíduos sem histórico familiar, qual é a idade recomendada de início para o rastreamento populacional de colonoscopia? 21. Um homem com 51 anos de idade, assintomático, comparece à consulta agendada na Unidade de Saúde da Família do seu bairro. Afirma ter procurado atendimento porque sua última consulta médica foi há 7 anos e ficou apreensivo após seu vizinho comentar que havia descoberto um câncerno intestino depois de realizar exames de rotina. Nega comorbidades, uso regular de medicamentos, cirurgias prévias e história de câncer na família. Como o médico de família deve abordar essa situação? 22. Qual é a imagem mais característica do carcinoma colorretal no enema opaco? 23. Quais as manifestações clínicas mais comuns no CA localizado no cólon ascendente? 24. Quais as manifestações clínicas mais comuns no CA localizado no cólon descendente? 25. Paciente do sexo feminino, de 53 anos de idade, sem comorbidades, assintomática, sem antecedente familiar de câncer colorretal, realizou exame de sangue oculto nas fezes com guáiaco, que veio positivo, sendo indicada a realização de colonoscopia. A colonoscopia evidenciou dois pólipos sésseis, de 0,5 cm cada, localizados no cólon direito (ambos adenomas tubulares de baixo Ana Beatriz e Maria Vitória MED35 6 grau), um pólipo séssil de 0,8 cm localizado no cólon transverso (adenoma túbulo-viloso de alto grau) e dois pólipos pediculados no sigmoide de 1,2 cm e 1,5 cm (ambos adenomas tubulares de baixo grau). Foi realizada polipectomia, com margens livres de todos os pólipos. Com base nesse caso clínico, qual deve ser o seguimento adequado dessa paciente? HEPATITES VIRAIS 1. Conceitue hepatites e cite, pelo menos, 3 possíveis etiologias. 2. Explique o metabolismo da bilirrubina. 3. Quais os 3 sintomas clássicos da hepatite? 4. Quais os tipos de hepatites virais? Em qual delas o vírus apresenta como material genético o DNA? 5. Quais hepatites virais apresentam como forma de transmissão a via fecal-oral? 6. O que é estado de portador? Quais os fatores que aumentam o risco de tornar-se portador e quais hepatites virais podem apresentar-se dessa forma? 7. Julgue V ou F a seguinte afirmativa: Pacientes que respondem com menos sintomas e reação imune limítrofe têm menos tendência de erradicar o vírus e seus hepatócitos expressam níveis persistentes de Ag virais, resultando em doença crônica ou estado de portador. 8. Conceitue hepatite fulminante. 9. Qual das hepatites virais mais cursa com icterícia? 10. Qual das hepatites virais tem maior tendência a cronificar? 11. Qual a interpretação de uma sorologia em que Anti-HAV total (+) e Anti-HAV IgM (-)? 12. Qual o significado clínico de sorologia Anti- HBs (+)? 13. Mulher de 42 anos de idade procura o ambulatório com dúvidas sobre o resultado de sua sorologia de hepatite B (Anti-HBc total (+); HBsAg (-) e Anti-HBs (+). Qual a interpretação clínica desse exame? 14. Quais as únicas hepatites que possuem vacinação fornecida pelo Ministério da Saúde do Brasil? 15. Um paciente de 48 anos apresenta a seguinte sorologia há mais de 6 meses: HBsAg positivo, anti-HBc IgM negativo, anti-HBs negativo, HBeAg negativo, anti-HBc IgG positivo e anti-HBe positivo. Com base nesses da dos, pode-se afirmar que o paciente apresenta? 16. Paciente imunossuprimido com suspeita de forma crônica de hepatite E apresenta exame anti-HEV IgM negativo. Qual pode ser o próximo exame solicitado? CIRROSE HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTAL 1. Conceitue cirrose hepática. 2. Explique a fisiopatologia da cirrose hepática. 3. Como podemos classificar a cirrose hepática anatomicamente? Explique. 4. A cirrose pode ser classificada em termos morfológicos. Em relação a esse tipo de classificação, qual o padrão mais frequentemente encontrado na cirrose de etiologia alcoólica? 5. Cite, pelo menos 3, possíveis etiologias da cirrose hepática. 6. Quais as causas mais comuns de cirrose hepática no mundo? 7. Quais itens compõem a avaliação do score CHILD-PUGH? 8. Em relação às alterações laboratoriais iniciais em caso de cirrose, o que acontece com as transaminases? 9. FA e GGT estão associadas anatomicamente a qual estrutura? 10. Na cirrose biliar primária, qual o sintoma ou sinal mais precoce? 11. Cite, pelo menos, 3 manifestações clínicas associadas aos distúrbios do metabolismo do estrogênio na cirrose hepática. 12. Em relação às manifestações clínicas, diferencie cirrose hepática compensada de descompensada. 13. Cite, pelo menos, 3 complicações da cirrose hepática. Ana Beatriz e Maria Vitória MED35 7 14. Em qual tipo de circulação colateral encontramos o padrão de cabeça de medusa? 15. Como, normalmente, se encontra o fígado cirrótico estruturalmente? 16. Como se dá o diagnóstico de cirrose hepática? 17. Quais veias formam a veia porta-hepática? 18. Explique a fisiopatologia da hipertensão portal. 19. Uma causa comum de hipertensão portal (HP), principalmente no Nordeste, é a esquistossomose. Qual a classificação da causa de HP nesses casos? (pré-hepática, intra-hepática pré-sinusoidal, intra-hepática sinusoidal, intra-hepática pós-sinusoidal, pós-hepática)? 20. Qual é, na maioria dos casos, a causa fisiopatológica da hipertensão portal? PANCREATITES AGUDA E CRÔNICA 1. Conceitue pancreatite. 2. Qual a principal causa de pancreatite aguda? Quais os fatores de risco p/essa causa? 3. Qual a manifestação clínica mais comum de pancreatite aguda? 4. Qual escore prognóstico se vale de critérios tomográficos para a avaliação do paciente com pancreatite? 5. Qual a complicação mais comumente encontrada a longo prazo após a pancreatite aguda? Qual o melhor método de imagem para diagnosticar essa condição? 6. Paciente de 42 anos refere história de dor abdominal em epigástrio de moderada intensidade há 2 dias, de início súbito, acompanhada de vômitos e queda do estado geral. Ao exame físico, apresenta-se com sinais de desidratação, taquicárdico, normotenso e leve distensão abdominal na região epigástrica, com ruídos hidroaéreos aumentados. Os exames laboratoriais mostram: hemograma com leucocitose (18.000) sem desvio à esquerda; amilase 1.350U; lipase de 820U; glicemia de 160; TGO 320; TGP 142; DHL 242; FA 153; e bilirrubinas normais. Em relação ao quadro clínico, qual a conduta a ser seguida? 7. Em que consiste, respectivamente, os sinais de Fox, de Cullen e de Grey-Turner? 8. Quais os 3 critérios para diagnóstico de pancreatite aguda? 9. Quais os critérios de Ranson na admissão hospitalar? 10. Qual a principal etiologia da pancreatite crônica em adultos? E em crianças? 11. Diferencie pancreatite crônica calcificante de obstrutiva. 12. Cite, pelo menos, 3 indicações de tratamento cirúrgico de pancreatite crônica. 13. Qual a principal indicação para o tratamento cirúrgico da pancreatite crônica? 14. Cite, pelo menos, 3 critérios diagnósticos de pancreatite crônica autoimune? 15. Sobre o tratamento da pancreatite crônica, estão CORRETAS: -O tratamento da pancreatite crônica é paliativo, sendo incapaz de reverter as alterações pancreáticas já instaladas -O manejo clínico é capaz de reduzir significativamente a a progressão da doença. -O manejo clínico baseia-se principalmente nos sintomas do paciente, sendo os principais: dor, esteatorreia, diabetes. 16. Em que situação podemos fazer profilaxia com antibióticos na pancreatite aguda? ABDOME AGUDO 1. Qual a definição de abdome agudo? 2. Quais os 5 tipos de abdome agudo não traumático? 3. Diferencie dor visceral, parietal e referida. 4. Cite, pelo menos, 3 sinais de alarme em caso de abdome agudo. 5. Qual o tipo de abdome agudo não traumático mais comum? 6. Qual a causa mais comum de abdome agudo cirúrgico? 7. Quais os principais sinais que indicam apendicite no exame físico? Explique-os. 8. Qual o exame mais utilizado e qual o padrão- ouro no diagnóstico de apendicite? Ana Beatriz e Maria Vitória MED35 8 9. Qual o sinal + importante e específico no exame físico p/colecistite aguda? Explique- o. 10. Qual o exame de imagem de escolha em caso de colecistite aguda?11. Em qual tipo de abdome agudo podemos encontrar o sinal de Jobert? Explique-o. 12. Cite, pelo menos, 3 causas de abdome agudo de causa não obstétrica na gestante. 13. Homem, 30 anos, deu entrada no hospital com dor abdominal intensa, de instalação súbita. Ao exame físico, apresentava sudorese, taquicardia, abdômen rígido e sinal de Jobert positivo. Realizou um RxT, cujo resultado está na imagem. Qual o diagnóstico e qual a melhor forma de conduzir o problema do paciente? 14. Julgue V ou F a seguinte afirmativa: o sinal do plastrão está presente no abdome agudo inflamatório, enquanto no perfurativo vemos o sinal de Jobert. 15. Devemos fazer USG em caso de paciente com quadro de abdome agudo perfurativo? Explique. 16. Uma senhora de 60 anos, diabética, obesa, tabagista ativa, procurou atendimento de urgência por dor abdominal há 3 dias. Nega outras comorbidades. Refere que não evacua há 3 dias e apresentou 1 episódio de vômito pela manhã. Não teve febre nem outros sintomas. Na triagem inicial pela enfermagem, apresentava: PA = 130 × 90 mmHg; FC = 110 bpm e glicemia capilar: 230 mg/dl. Em região inguinal direita, você palpa endurecimento logo abaixo do ligamento inguinal. É nesse ponto que a paciente refere maior dor. O abdome está distendido e é difusamente doloroso, embora não tenha sinais de irritação peritoneal. Você faz diagnóstico de abdome agudo. Tipo de abdome agudo (diagnóstico sindrômico), diagnóstico etiológico e melhor conduta. 17. Menina, 13 anos, é admitida no Setor de Emergência com queixa de vômitos e dor abdominal forte que levam à posição com quadris e joelhos flexionados. Relata que seu início foi súbito, há cinco horas, e que a dor não cessa. Exame físico: posição antálgica; anictérica; discreta distensão abdominal; dor à palpação de todo o andar superior do abdome. US abdominal: colédoco com calibre nos limites superiores da normalidade. Pode-se afirmar que, para confirmar a hipótese diagnóstica mais provável, o exame laboratorial melhor indicado é? INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO (ITU) 1. Defina infecção do trato urinário. 2. Quais as 3 principais vias de infecção urinária e qual delas é mais comum? 3. Caracterize a prevalência das ITU’s das diferentes fases da vida (crianças, adultos e idosos). 4. Cite, pelo menos, 3 fatores de risco para ITU. 5. Cite, pelo menos, 3 alterações normais da função das vias urinárias durante a gestação que predispõem as gestantes às ITU’s. 6. Cite, pelo menos, 3 dentre os vários fatores que predispõem a população idosa às ITU’s. 7. Cite, pelo menos, 3 condições que predispõem as crianças às ITU’s. 8. Diferencie ITU alta de baixa. Qual delas costuma ser mais grave? Justifique. 9. Diferencie ITU complicada, não complicada, bacteriúria assintomática e ITU recorrente. 10. Qual microrganismo é responsável pela maioria dos casos de ITU baixa? 11. Cite os mecanismos de defesa do hospedeiro em relação às ITU’s. 12. Explique os mecanismos envolvidos na virulência da E.coli. 13. Diferencie as manifestações clínicas da cistite e da pielonefrite. 14. Quais sintomas típicos permitem diferenciar pielonefrite aguda das demais ITU’s? 15. Cite, pelo menos, 3 complicações da pielonefrite. 16. Diferencie o refluxo vesicoureteral do uretrovesical. Ana Beatriz e Maria Vitória MED35 9 17. Qual o exame de escolha para a confirmação da presença de refluxo vesicoureteral (RVU) após episódios de ITU? 18. Um paciente de 48 anos foi submetido à gastrectomia subtotal para tratamento de neoplasia gástrica precoce. No período pós- operatório, permanece durante 36 horas com cateterismo vesical. Após a retirada do cateter, o paciente apresenta disúria, polaciúria e febre. A amostra de urina enviada para a cultura confirma a presença de infecção. Qual o agente causador mais provável, nesse caso? 19. Uma paciente com 30 anos de idade, sem comorbidades, compareceu à UBS com queixas de disúria, tenesmo vesical, polaciúria e ardência miccional há 2 dias. Relatou vida sexual ativa, uso de método anticoncepcional e última menstruação na semana anterior ao surgimento dos sintomas. Negou quadro de infecção urinária no último ano ou história sugestiva de anormalidades do trato urinário. Qual a hipótese diagnóstica? 20. Mulher, 20a, G1A0P0C0 com idade gestacional de 28 semanas, comparece à consulta de pré- natal sem queixas, trazendo exames. Exame sumário de urina: 20.000 leucócitos/ml; 3.000 hemácias/ml; bactérias numerosas e células epiteliais numerosas; Urocultura: Escherichia coli com contagem de colônias > 10⁵ ufc/ml. Qual o diagnóstico? Deve-se iniciar o tratamento ou não? Justifique. 21. Como se dá o diagnóstico das ITU’s? 22. Qual contagem de bactérias, por micção espontânea, que define bacteriúria assintomática em mulheres? 23. Para coleta de urina no intuito de realizar o diagnóstico de cistite aguda. Qual deve ser a urina obtida? 24. Você está atendendo a Paula na USF “Viver Melhor”. Ela tem 30 anos e veio te procurar porque há 2 dias apresenta disúria e polaciúria.Não há qualquer outro achado digno de nota na anamnese. O exame físico é normal. Qual a conduta MAIS ADEQUADA, de acordo com a literatura da Atenção Primária à Saúde? 25. Paciente de 20 anos, do sexo feminino, sem antecedentes patológicos, apresenta um quadro de cistite não complicada. Diz que gostaria de um tratamento em dose única. Neste caso, qual o tratamento de primeira eleição? LITÍASE RENAL 1. Defina litíase renal. 2. Caracterize a epidemiologia da litíase renal quanto a (idade, sexo, raça e clima regional). 3. Cite, pelo menos, 3 fatores de risco para litíase renal. 4. Cite as subtâncias presentes na urina que podem formar cálculos. 5. Quais as substâncias promotoras e inibidoras da formação dos cálculos? 6. Qual a composição mais comum do cálculo renal? 7. Explique as etapas da formação de um cálculo. 8. Explique a influência do pH na formação dos cálculos. 9. Qual dos tipos de cálculos são secundários à infecção por bactérias como Klebsiella e proteus? Explique o mecanismo envolvido na sua formação. 10. Qual o local mais comum de impactação do cálculo renal? 11. Cite 3 situações em que é comum a necessidade de intervenção urológica precoce. 12. Cite, pelo menos, 3 medicamentos recomendados para a prevenção da nefrolitíase. 13. Qual o exame padrão-ouro para diagnosticar litíase urinária? 14. Como se apresentam os diferentes tipos de cálculos ao RX? 15. Paciente de 30 anos, sexo feminino, atendida em hospital de urgência de alta complexidade, referindo cólica nefrética direita há 3 dias e, no momento, assintomática. Realizou US que evidenciou imagem sugestiva de cálculo ureteral distal, localizada na junção ureterovesical, medindo 0,8 cm, sem dilatação do trato urinário. Exames de urina rotina e urinocultura foram negativos. Qual a melhor conduta? 16. Mulher, 50 anos, com ITU de repetição e dor lombar esquerda. AP: HAS; DM tipo 2. USG de abdome total: cálculo único de 2,5 cm de diâmetro no polo inferior do rim esquerdo, sem hidronefrose. TC de abdome: cálculo no cálice inferior posterior de rim esquerdo, de alta intensidade, sem hidronefrose, parênquima renal preservado, distância da pele ao cálculo de 8 cm. Qual deve ser a conduta? Ana Beatriz e Maria Vitória MED35 10 17. Quais as técnicas de remoção de cálculos? Explique-as. 18. Associe o local de impactação às técnicas de remoção para cálculos maiores que 2cm. 19. Para quem é indicada a terapia médica expulsiva? Explique-a. 20. Cite, pelo menos, 3 contraindicações para Litotripsia com Ondas de Choque Extracorpórea (LOCE). 21. Mulher, 26 anos de idade, em gestação no primeiro trimestre, apresenta quadro de cólica renal há 3 horas. Qual deve ser o método diagnósticode eleição nesta paciente?
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