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APOSTILA GESTÃO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

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GESTÃO DE CUSTOS E FORMAÇÃO 
DE PREÇOS 
 
 
 
1 
 
Sumário 
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................................................................... 2 
CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS ......................................................................................................... 3 
1 - INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 3 
2 - GESTÃO DE CUSTOS .......................................................................................................................... 5 
2.1- DEFINIÇÃO DE GASTOS, CUSTOS E DESPESAS. ................................................................................ 5 
2.2 CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS. ........................................................................................................ 6 
2.3 CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS .................................................................................................... 6 
2.4 MÉTODOS DE CUSTEIO ................................................................................................................ 6 
2.4.1 Custeio por absorção ................................................................................................................. 7 
2.4.2. Custeio por absorção integral ..................................................................................................... 8 
2.4.2 Custeio variável.......................................................................................................................... 8 
2.5 PRECIFICAÇÃO .............................................................................................................................. 8 
2.5.1 Contribuição marginal ou margem de contribuição .................................................................. 9 
2.5.2 Ponto de equilíbrio .................................................................................................................... 9 
2.5.3 Formação e preço de venda..................................................................................................... 10 
2.5.4 Como calcular o Mark Up ........................................................................................................ 10 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................................. 11 
4 REFERÊNCIAS ............................................................................................................................... 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em 
atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com 
isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível 
superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no 
desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de 
promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem 
patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras 
normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e 
eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. 
Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de 
cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do 
serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS 
Gabriel Souza - Diretor de Marketing na UNIANDRADE, especialista em Gestão Empresarial. São 
mais de 16 anos de experiência na área, com expertise em planejamento de estratégico de marketing, 
inteligência de mercado, trade marketing e gestão comercial. 
 
1 - INTRODUÇÃO 
Os custos e a decisão sobre o preço de venda de um produto ou serviço tem grande 
influência em como ele será aceito pelo mercado, a decisão sobre quanto o seu 
produto ou serviço será cobrado necessita de uma base cientifica e não apenas o 
quanto eu gostaria de vender para ter o lucro desejado. Todo gestor deve possuir 
habilidades e conhecimentos teóricos e práticos dos formatos de custos para calcular 
sua margem e lucro. O que é custo variável e custo fixo? Quais os itens que fazem 
parte dos custos de produção, diretos ou indiretos? Quais são os impostos incidem 
sobre meu produto ou serviço? Qual a meta ideal de margem de contribuição? Porque 
preciso saber e como calcular? Todos esses questionamentos são estratégicos para 
a formação de preços. A tomada de decisão ainda necessita de uma avaliação mais 
ampla como as constantes mudanças que acontecem no mercado, mudanças 
econômicas, políticas e até ambientais. Nesse artigo serão apresentados os conceitos 
teóricos e os elementos básicos para a formação do preço de venda de um produto 
ou serviço tais como: mark-up, custeio, parâmetros externos, efeitos tributários sobre 
as vendas e sobre a margem de lucro líquida desejada e o lucro. Será percebido nesse 
objeto de estudo que o preço de venda e a gestão de custos são elementos 
fundamentais no planejamento estratégico de marketing para uma empresa. 
 
http://www.administradores.com.br/u/gabriel_souza78/
 
 
 
4 
O tema a ser apresentado nesse artigo é apresentar como é a gestão de custeio, suas 
divisões e como definir o mark-up, margem de contribuição e como realizar a formação 
de preços de um produto ou serviço. 
Como determinar o preço e a margem de um produto ou serviço? 
O gestor de uma pequena, média ou grande empresa deve raciocinar estatisticamente 
nos dias de hoje, que é tão necessário quanto à habilidade de comando, mas como 
ler e interpretar as informações disponíveis. É necessário possuir todo o conhecimento 
necessário em analisar todos os indicadores estratégicos e táticos para tomada de 
decisão. Analisar custos e definir a metodologia que melhor se encaixa na formação 
do preço do seu produto ou serviço será grande diferencial e terá grande impacto no 
planejamento estratégico de qualquer empresa. 
Na metodologia, optou-se por um estudo bibliográfico buscando-se o aprofundamento 
necessário para compreensão de tal tema, discutindo e apontando os estudos dos 
principais autores da área. 
Segundo Andrade (2005), metodologia é o conjunto de métodos ou caminhos que são 
percorridos na busca do conhecimento. Enquanto os métodos de abordagem 
(dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo e dialético) dizem respeito ao conjunto de 
procedimentos utilizados na investigação de fenômenos para chegar-se à verdade, os 
procedimentos adéquam-se ao tipo de pesquisa proposta. 
Para Gil (2009), as pesquisas exploratórias são desenvolvidas com o objetivo de 
proporcionar uma visão geral aproximativa, a cerca de determinado fato. Este tipo de 
pesquisa é usado quando o tema é explorado e torna-se difícil formular problemas 
precisos e hipóteses operacionalizáveis. Muitas vezes as pesquisas exploratórias 
constituem etapa de uma investigação mais ampla. 
Para o estudo desse trabalho foi pesquisado livros, sites e blogs buscando um maior 
conhecimento e entendimento sobre o tema abordado. 
 
 
 
5 
 A pesquisa está assim organizada: na primeira seção apresenta-se a gestão de 
custeio e a definição de cada custo. Na segunda seção, procura-se demonstrar como 
realizar a precificação e a margem de contribuição. Na terceira seção, será abordado 
como calcular o mark-up do produto. Por último, encontram-se as considerações finais 
apontando aspectos relevantes para a compreensão do tema proposto.2 - GESTÃO DE CUSTOS 
Segundo Leone (2000, p. 21), a visão gerencial dos custos completa-se no momento 
em que visualizamos custos na empresa e/ou instituição como um centro processador 
de informações, que recebem (ou obtém) dados, acumulados de forma organizada, 
analisa-os, interpreta-os, produzindo informações de custos para diversos níveis 
gerenciais. 
Ainda segundo Leone (1987 p. 3), a contabilidade de custos pode ser conceituada 
como o ramo da função financeira que acumula, organiza, analisa e interpreta os 
custos dos produtos, dos estoques, dos componentes da organização, dos planos 
operacionais e das atividades de distribuição para determinar o lucro, para controlar 
as operações e para auxiliar o administrador no processo de tomada de decisão e de 
planejamento. 
Porter (1989, p. 31) diz que o eficaz processo de gestão de custos passa, 
necessariamente, pela eficiência e eficácia das atividades de planejamento, execução 
e controle. As empresas estão buscando a redução de custos e aumento da 
produtividade de diversas formas. Ele coloca a liderança em custos como uma das 
alternativas estratégicas, ou ainda, a diferenciação de produto. 
2.1- DEFINIÇÃO DE GASTOS, CUSTOS E DESPESAS. 
Gasto, também é denominado dispêndio, é, por exemplo, a compra de bens ou 
serviços: sendo um dispêndio recursos econômico, sempre provoca uma obrigação, 
 
 
 
6 
uma dívida, no entanto, os eventos a gastar e de pagar são distintos, podendo ocorrer 
em momentos diferentes (MARTINS, 2010 p. 20). 
Martins (2010, p. 20) quando fala de custos apresenta duas dimensões: a que se 
refere a quantificação em termos de peso, volume, aérea, e a que se refere à 
quantificação em termos monetários, relacionado a expressão econômico financeira. 
Para o autor, custo é um gasto relativo ao bem ou serviço utilizado na produção de 
bens ou serviços: custo também é gasto, mas é reconhecido como custo quando 
utilizado na produção de bens ou serviços. Despesa é um bem ou serviço consumido 
direta ou indiretamente para a obtenção de receitas: cita como exemplos a comissão 
do vendedor – um gasto que se torna imediatamente uma despesa. 
2.2 CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS. 
Para Rebelatto (2004 p. 115), os custos fixos são aqueles que mantêm o seu valor 
independente dos aumentos do volume de produção e de serviços realizados em um 
período: custos variáveis são aqueles cujos valores variam de acordo com o volume 
de produtos produzidos ou serviços realizados num período. 
2.3 CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS 
Rebelatto (2004 p. 115), diz que o custo direto é aquele que pode ser associado a 
produtos ou serviços de forma quantificável, enquanto o custo indireto não fornece 
condição de medida objetiva e qualquer tentativa de associá-la a um objeto de custo 
em análise deverá ser feita através da estimativa ou arbitrariamente. 
2.4 MÉTODOS DE CUSTEIO 
Os métodos de custeio atualmente são apresentados e discutidos sob a luz de duas 
correntes. Uma delas é representada pelos chamados métodos de custeio 
tradicionais, que tiveram sua origem na necessidade de se avaliar os estoques na 
indústria nascente, após a Revolução Industrial (século XVIII), que era uma tarefa 
mais simples, até então, na empresa tipicamente mercantilista, conforme MARTINS 
(2001, p.20). 
 
 
 
7 
Guerreiro (2010, p. 4) os métodos de custeio de produtos são representados pelo 
Custeio por Absorção, Variável, Pleno ou o Custeio Baseado em Atividades. 
2.4.1 Custeio por absorção 
Segundo Martins (2003 p.4) o custeio de absorção deriva dos princípios contábeis 
usualmente aceitos, onde se baseia na apropriação dos custos de produção 
diretamente aos bens fabricados. 
Admitindo-se o conceito de que o produto absorva somente os custos de produção, o 
método da UEP (Unidade de esforço de produção) surge como complementação, 
visando trabalhar com os custos de transformação, que, segundo o mesmo autor são 
aqueles imputados durante os processos de produção, exceto os relacionados à 
matéria-prima, analisando centros produtivos e a cadeia produtiva da empresa e não 
analisando os custos das matérias-primas, que são obtidas em fichas técnicas 
individuais dos produtos (MARTINS, 2003 p 65). 
Numa perspectiva contábil, Horngren; Foster, Datar (2000, p 211) afirmam que custeio 
por absorção é o método de custeio do estoque no qual todos os custos de fabricação, 
variáveis e fixos, são considerados custos inventariáveis. Isto é, o estoque absorve 
todos os custos de fabricação. 
No mesmo sentido, Neves e Viceconti (1995 p. 25) acrescentam que “os custos dos 
produtos fabricados, depois de devidamente alocados, só farão parte do resultado do 
período quando o produto final for vendido”. Desse modo, estes custos apresentam-
se contabilizados na conta de estoques da empresa, antes de sua venda. 
Ao se adotar essa metodologia, os custos dos produtos estarão absorvendo todos os 
custos de fabricação (LEONE, 2000 p. 141). 
Com relação aos princípios de custeio, Bornia (2002 p. 21) elenca o custeio por 
absorção integral, o custeio por absorção ideal e o custeio variável. 
 
 
 
8 
2.4.2. Custeio por absorção integral 
No custeio por absorção ideal, todos os custos são computados como custos dos 
produtos. Contudo, os custos relacionados com insumos usados de forma não 
eficiente (desperdícios), não são alocados aos produtos. O autor salienta a 
importância desse princípio para o auxílio do controle dos custos e apoio ao processo 
de melhoria contínua da empresa. Sua característica principal é a separação dos 
custos fixos entre custos e desperdícios, ocorrendo a mensuração dos desperdícios 
verificados no processo produtivo. Dessa forma, a ineficiência não é repassada aos 
produtos (BORNIA 2002 p .22). 
2.4.2 Custeio variável 
O custeio variável é também conhecido como custeio direto, mas no entendimento de 
Leone (2007, p. 23), a primeira expressão é mais correta, pois o fundamento do critério 
não é a “diretibilidade” de despesas e custos, uma vez que este termo é utilizado para 
igualar-se ao termo usado pelos americanos, embora não seja encontrado no rol das 
palavras da língua portuguesa. “Diretibilidade” significa a separação dos custos e 
despesas em diretos e indiretos, em relação ao objeto de custeio, contudo o autor 
salienta que o fundamento do critério é a variabilidade dos custos e das despesas. 
2.5 PRECIFICAÇÃO 
Para César (2009 p.1) o preço é um valor arbitrado para um bem ou um serviço. 
Qualquer transação de negócio envolve um valor monetário que é a precificação. 
Dentro da estrutura dos 4 P´s do Marketing os produtos e serviços oferecidos, aliados 
à política de preços das empresas determinam o posicionamento da empresa diante 
do mercado. A definição de preços segundo Barbosa (2010, p. 50), deve considerar o 
contexto geral do negócio: estrutura de custos, valor percebido pelo cliente, produtos 
alternativos, concorrência, tecnologia aplicada, além de valores intangíveis como 
marca, confiabilidade, localização etc. 
 
 
 
9 
Muitas decisões de compras são feitas com base nos preços dos produtos. A maioria 
dos consumidores possui desejos e necessidades ilimitadas, porém recursos 
limitados. A alocação destes recursos de forma eficiente otimizará a satisfação dos 
indivíduos de uma sociedade. O comprador, portanto, de modo geral, somente 
comprará algum produto ou serviço se o preço justificar o nível de satisfação que 
poderá derivar de sua compra (CÉSAR 2009 p. 1). 
Para Barbosa (2010, p. 50), a única forma de garantir rentabilidade na precificação é 
por meio da prática de preços que sejam superiores aos custos. Apesar de essa 
afirmativa parecer óbvia, uma grande quantidade de empresas simplesmente não tem 
condições de colocá-la em prática por causa da incapacidade de estimar os custos de 
produção corretamente. 
2.5.1 Contribuição marginal ou margem de contribuição 
A margem de contribuição pode ser definidacomo sendo o excesso das receitas sobre 
os custos e despesas variáveis, disponível para cobrir os custos e despesas fixas, e 
também, para contribuir com a geração do lucro (MAHER, 2001). 
Ao realizar uma venda, Barbosa (2010, p. 54) diz que parte da receita obtida é utilizada 
para pagar os Custos Variáveis de Produção e Venda (materiais, terceiros, impostos 
e comissões). 
A Contribuição Marginal é a diferença entre o preço obtido na venda e o total dos 
Custos Variáveis gerados. 
2.5.2 Ponto de equilíbrio 
Segundo Leone (1998, p. 377), o ponto de equilíbrio é o ponto da atividade da 
empresa no qual não há lucro nem prejuízo, isto é, o ponto em que a receita é igual 
ao custo total, assim, além do ponto de equilíbrio, a empresa obterá lucros. 
Segundo Barbosa (2010, p. 55) toda empresa deve conhecer seu ponto de equilíbrio 
e usar essa informação como um balizador nas decisões de venda. 
 
 
 
10 
Para Martins (2003 p. 278), a principal limitação para o uso do conceito de ponto de 
equilíbrio reside no fato de que as empresas dificilmente trabalham com único produto. 
Quando a empresa trabalha com diversos produtos, o que é a situação mais comum, 
os preços, custos e despesas variáveis é diferenciado também para cada um, o que 
provoca a impossibilidade de cálculo de um ponto de equilíbrio global (MARTINS, 
2003, p. 278). 
2.5.3 Formação e preço de venda 
Cálculo que tem por base a abrangência e cobertura de todos os custos da empresa 
e geração do lucro desejado. É como dizer que a partir da venda de qualquer produto 
você estará tirando os custos ligados à empresa, seja eles: Custo fixo, Custo Variável 
ou Não Operacional e, assim, obtendo determinado lucro (BARREIROS 2014, p.1). 
Para Barreiros (2014, p.1) primeiro se calcula a margem de lucro que se deseja, sendo 
que o lucro é o que sobra das vendas, menos o custo dos produtos ou serviços, menos 
as despesas variáveis e menos as despesas fixas. Salienta ainda que o lucro destina-
se a remunerar o capital investido na empresa, é sempre desejável que esse valor 
seja entre 2% a 4% ao mês. 
Para Alves (2011 p.1) o preço deve ser suficiente para cobrir todos os custos, 
despesas e impostos e no final gerar um lucro na venda para manter a empresa ativa, 
desta forma podemos ver de uma forma simplificar a estrutura do mark-up onde o 
preço e igual a somatória de todos os elementos inclusive o lucro desejado. 
2.5.4 Como calcular o Mark Up 
Segundo Dal´Bó (2012) para encontrar o Mark Up, um multiplicador que aplicado 
sobre o preço do custo, teremos como resultado o Preço de Venda. A fórmula é: 
 
(+) Compra das 500 peças (70%) = R$ 8.000,00 ( R$8.000,00 / 70 * 100) 
 
 
 
11 
(+) Impostos (25%) = R$ 2.857,14 
(+) Lucro 5% = R$ 571,43 
(=) Faturamento total (100%) = R$ 11.428,57 
100% dividido por (100%-30%). 
 
 Neste caso o 30% da fórmula é o total dos custos variáveis (25% impostos + 5% lucro 
estimado). Nosso Mark Up será 1,4285. Se multiplicarmos este número pelos R$ 
8.000,00 encontraremos rapidamente o Preço de Venda. (R$ 11.428, 57) O preço 
unitário de venda, considerando que venderemos as 500 peças, será de R$ 22,86 
(DAL´BÓ 2012). 
 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O entendimento sobre todos os formatos de custeio é estrategicamente fundamental 
para o sucesso de uma empresa. Determinar o melhor preço de venda é fator crítico 
para se alcançar o sucesso. Inclui-se ainda ao preço de venda as estratégias de 
marketing como qual o valor percebido pelo cliente a empresa deseja, quais são os 
produtos alternativos, concorrência, tecnologia aplicada, além de valores intangíveis 
como marca, confiabilidade, localização e posicionamento. Nenhum custo de 
produção, imposto, custo fixo ou variável pode ser esquecido na formação de preços, 
esses valores serão fundamentais para a aceitação do produto pelo mercado 
proposto. O público a ser atingido deve se identificar não só com o fator de marca, 
mas com o valor monetário que refletirá o valor de marca de determinado produto ou 
serviço e no final no lucro da empresa. 
 
 
 
12 
 
 
 
4 REFERÊNCIAS 
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico: 
elaboração de trabalhos na graduação. Edição 7ª. Editora Atlas, 2005. 
O que é mark-up e como calcular este índice. Disponível 
em: http://www.artigonal.com/administracao-artigos/o-que-e-mark-up-e-como-
calcular-este-indice-5310070.html. Acessado em 29-05-2016 
BARBOSA, Osmar. Vender, controlar, melhorar: uma visão geral de custos e 
produção na indústria gráfica. Título Independente, 2010. 
BORNIA, Antonio Cezar. Análise gerencial de custos em empresas modernas. 
Edição 3ª. Editora Atlas. 2002. 
CONSULTORIA CONCEITO. Formação do Preço de venda. Disponível 
em: http://www.consultoriaconceito.com.br/index.php?optc=art&id=29 acessado em 
29-05-2016 
Como calcular o preço de cada produto. Disponível 
em: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI103096-17161,00-
COMO+CALCULAR+O+PRECO+DE+CADA+PRODUTO.html acessado em 29-05-
2016. 
GIL, Antonio Carlos; Como Elaborar Projetos de Pesquisa. Edição 4ª. Editora Atlas, 
2004. 
GUERREIRO, Reinaldo. Estruturação de sistemas de custos para a gestão da 
rentabilidade. Editora Atlas, 2010. 
http://www.artigonal.com/administracao-artigos/o-que-e-mark-up-e-como-calcular-este-indice-5310070.html
http://www.artigonal.com/administracao-artigos/o-que-e-mark-up-e-como-calcular-este-indice-5310070.html
http://www.consultoriaconceito.com.br/index.php?optc=art&id=29
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI103096-17161,00-COMO+CALCULAR+O+PRECO+DE+CADA+PRODUTO.html
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI103096-17161,00-COMO+CALCULAR+O+PRECO+DE+CADA+PRODUTO.html
 
 
 
13 
HORNGREN, Charles T.; FOSTER, George; DATAR, Srikant. Contabilidade de 
custos. Edição 9ª. Editora LTC, 2000. 
LEONE, George Sebastião Guerra. Custos: um Enfoque Administrativo. Edição 
9ª. Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1987. 
LEONE, George. Custos: planejamento, implantação e controle. Edição 3ª. Editora 
Atlas, 2000. 
LEONE, George S Guerra, LEONE, Rodrigo José Guerra. Os 12 mandamentos da 
Gestão de Custos. Edição 1. Editora FGV 2007 
Entenda de forma simples os 4 P´s de Marketing. Disponível 
em: http://www.logovia.com.br/blog/empreendedorismo/4-ps-de-
marketing/ acessando em 29-05-2016. 
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. Edição 8ª. Editora Atlas, 2001. 
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. Edição 9ª. Editora Atlas, 2003. 
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. Edição 10ª. Editora Atlas, 2010. 
PORTAL ADMINISTRADORES. A Precificação de produtos e serviços. Disponível 
em: http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a-precificacao-de-produtos-
e-servicos/31414/ acessado em: 29-05-2016. 
PORTER, Michael. Vantagem competitiva: criando e sustentando um 
desempenho superior. Edição 12ª. Editora Campus, 1989. 
REBELATTO, Daisy. Projeto de Investimento. Edição 1ª. Editora Manole, 2004. 
http://www.logovia.com.br/blog/empreendedorismo/4-ps-de-marketing/
http://www.logovia.com.br/blog/empreendedorismo/4-ps-de-marketing/
http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a-precificacao-de-produtos-e-servicos/31414/
http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a-precificacao-de-produtos-e-servicos/31414/
 
 
 
14 
VICECONTI, Paulo E. V; NEVES, Silverio das. Contabilidade de custos um 
enfoque direto e objetivo, Edição 4ª. Editora Frase, 1995.

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