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1
CARL GUSTAV JUNG
TEORIAS DA PERSONALIDADE III
UNAERP – CURSO DE PSICOLOGIA
PROFA. DRA. MARIANA NOCE
2
CARL GUSTAV JUNG:
VIDA E OBRA
3
CARL GUSTAV JUNG: VIDA E OBRA
� Nascimento – 26 de julho de 1875, em Kesawill, na Suíça, 
filho do Pastor Protestante Johann Paul Achilles Jung e de 
Emilie Preiswerk. 
� Infância isolada.
� Em “Memórias, sonhos e reflexões”, relata duas 
experiências que desde cedo influenciaram sua atitude 
frente à religião:
� Sonho aos 3 e 4 anos.
� Sonho aos 11 anos.
4
CARL GUSTAV JUNG: VIDA E OBRA
�Foto aos seis anos de 
idade
5
CARL GUSTAV JUNG: VIDA E OBRA
� Desde a infância sentia que existiam duas personalidades 
dentro dele:
� Filho do pároco local: inseguro, indeciso.
� Velho sábio: desconfiado, distante do mundo dos 
homens, mas próximo da natureza, da terra, do sol, da 
lua, dos sonhos.
� Decidiu estudar Medicina – queria unir seus interesses 
tanto pelas ciências quanto pelas humanidades. 
6
CARL GUSTAV JUNG: VIDA E OBRA
� 1895 / 1900 - Estuda ciências naturais e depois medicina na 
Universidade da Basiléia, concentrando-se no campo da 
psiquiatria. 
� Sentiu-se atraído pela Psiquiatria, principalmente pelo 
estudo das “doenças da personalidade”. 
� Interesses sobre os fenômenos psíquicos.
7 8
CARL GUSTAV JUNG: VIDA E OBRA
� 1900 – tornou-se médico residente no Hospital 
Burghölzli, em Zurique – um dos centros 
psiquiátricos mais progressistas da Europa.
� 1903 – Casou-se com Emma Rauschenbach. Tiveram 
cinco filhos: Agathe, Gret, Franz, Marianne e Helene. 
9 10
11 12
13
CARL GUSTAV JUNG: VIDA E OBRA
� 1904 – montou um laboratório experimental na 
clínica psiquiátrica – desenvolvimento do teste de 
associações de palavras para o diagnóstico 
psiquiátrico.
� 1905 – tornou-se professor de psiquiatria na 
Universidade de Zurique e médico superior na 
clínica psiquiátrica. Nessa época já lia os escritos de 
Freud.
14
CARL GUSTAV JUNG: VIDA E OBRA
� 1907 – conheceu Freud. 
� Corresponderam-se semanalmente depois disso e 
Freud passou a considerá-lo seu sucessor lógico.
� 1910 - Fundação da Associação Psicanalítica 
Internacional. Jung é nomeado seu primeiro 
Presidente, cargo que ocuparia entre 1910 e 1914. 
15 16
Foto de 1909Foto de 1909
17
CARL GUSTAV JUNG: VIDA E OBRA
� 1912 – rompimento filosófico e pessoal com Freud. 
Publicação de “Símbolos da transformação”, com 
críticas a algumas idéias de Freud.
� Jung considerava a libido como energia psíquica 
generalizada e Freud insistia que a libido era energia 
sexual.
18
CARL GUSTAV JUNG: VIDA E OBRA
� Para Jung, o rompimento com Freud desencadeou 
uma forte confrontação com o inconsciente.
� Ele desenvolveu suas próprias teorias sobre os 
processos inconscientes e a análise de símbolos 
oníricos.
19 20
21
CARL GUSTAV JUNG: VIDA E OBRA
� Começou a pesquisar e analisar outras formas de 
simbolismo: mitos, lendas, símbolos religiosos e 
arte.
� Estudou alquimia e gnosticismo, bem como culturas 
não européias, como: pensamentos indiano, chinês 
e tibetano. Realizou diversas viagens a vários países.
22
CARL GUSTAV JUNG: VIDA E OBRA
� 1944 – colapso cardíaco que o manteve 
hospitalizado por algum tempo.
� Após sua recuperação – entrou em um período 
muito produtivo, em que escreveu muitos de seus 
trabalhos mais importantes.
23 24
25 26
CARL GUSTAV JUNG: VIDA E OBRA
� 1948 – Fundação do Instituto C. G. Jung, em 
Zurique. 
� 1955 – Em 27 de novembro, falecimento de Emma 
Jung. 
� Faleceu em 06 de junho de 1961, com 86 anos.
27 28
29
CARL GUSTAV JUNG: OBRA
� Mais de 20 livros, sobre os mais diversos assuntos.
� Exemplos:
� Vol. I - ESTUDOS PSIQUIÁTRICOS
� Vol. II - ESTUDOS EXPERIMENTAIS
� Vol. III - PSICOGÊNESE DAS DOENÇAS MENTAIS 
� Vol. VI - TIPOS PSICOLÓGICOS 
� Vol. VIII - A DINÂMICA DO INCONSCIENTE 
� Vol. IX - OS ARQUÉTIPOS E O INCONSCIENTE COLETIVO 
� Vol. XII - PSICOLOGIA E ALQUIMIA
� Vol. XVI - A PRÁTICA DA PSICOTERAPIA 
� Vol . XVII - O DESENV. DA PERSONALIDADE
� Vol. XVIII - A VIDA SIMBÓLICA 
30
CARL GUSTAV JUNG: OBRA
� OUTRAS OBRAS DE C.G.JUNG
� O HOMEM E SEUS SÍMBOLOS 
� O HOMEM À DESCOBERTA DA SUA ALMA 
� MEMÓRIAS, SONHOS E REFLEXÕES
� O SEGREDO DA FLOR DE OURO
� PREFÁCIO DO LIVRO DO I CHING
31
JUNG – Influências Intelectuais
� FREUD 
� A obra “A interpretação dos sonhos”, de 1900, 
inspirou Jung a tentar seu próprio modo de analisar 
sonhos e símbolos.
� Teorias sobre o inconsciente.
� Divergências sobre a questão da libido e sobre a 
existência de um inconsciente pessoal e outro 
coletivo.
32
JUNG – Influências Intelectuais
� GOETHE E NIETZSCHE
� A obra “Fausto” de Goethe, influenciou sua compreensão 
da psique.
� "Todas as coisas no mundo são metáforas." (Goethe)
� Muito estudioso, Jung tornou-se extremamente versado 
em filosofia e literatura.
� Jung sentia que a obra de Nietzsche possuía grande 
compreensão psicológica. 
33
JUNG – Influências Intelectuais
� ALQUIMIA E GNOSTICISMO
� Busca de tradições ocidentais que tratassem do 
desenvolvimento da consciência.
� Especialmente interessado nos símbolos e conceitos 
utilizados para descrever esse processo.
� Sobre a alquimia – interpretou a transformação de 
metais comuns em ouro como uma metáfora para a 
reforma da personalidade e da consciência no 
processo de individuação.
34
JUNG – Influências Intelectuais
� PENSAMENTO ORIENTAL
� Descobriu que as descrições orientais de crescimento 
espiritual, desenvolvimento psíquico interior e 
integração correspondiam ao processo de 
individuação que ele havia observado em seus 
pacientes ocidentais.
� Mandala como imagem do self e do processo de 
individuação.
35 36
37
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA 
PSICOLOGIA ANALPSICOLOGIA ANALÍÍTICA: TICA: SSÍÍMBOLOSMBOLOS, , 
CONSCIÊNCIACONSCIÊNCIA, , INCONSCIENTE PESSOALINCONSCIENTE PESSOAL, , 
INCONSCIENTE COLETIVOINCONSCIENTE COLETIVO, , ARQUARQUÉÉTIPOS TIPOS 
E E SONHOSSONHOS
TEORIAS DA PERSONALIDADE III
UNAERP – CURSO DE PSICOLOGIA
PROFA. MARIANA NOCE
38
SSÍÍMBOLOSMBOLOS
� Vêm de symbolon, palavra formada a partir do verbo grego 
symballo.
� Segundo o Dicionário Aurélio:
� Símbolo. [Do gr. Symbolon, pelo lat. Symbolu] S. m. 
� 1. Aquilo que por um princípio de analogia representa ou substitui 
outra coisa; 
� 2. Aquilo que por sua forma e natureza evoca, representa e 
substitui, num determinado contexto, algo abstrato ou ausente; 
� 3. Aquilo que tem valor evocativo, mágico ou místico; 
� 4. Objeto material que, por convenção arbitrária, representa ou 
designa uma realidade complexa.
39
SSÍÍMBOLOSMBOLOS
� Diferença entre signo e símbolo.
� SIGNO – algo que por convenção social ou consenso 
humano é ligado ao designado – Ex.: signos verbais ou 
matemáticos.
� SÍMBOLO – “depende do ponto de vista do consciente 
que o contempla”, que vai além da aparência concreta 
rumo à expressão de algo desconhecido.
40
SSÍÍMBOLOSMBOLOS
� Segundo Jung: 
“Aquilo a que nós chamamos símbolo pode ser um termo, um 
nome ou até uma imagem que nos pode ser familiar na vida 
diária, embora possua conotações específicas além de seu 
significado convencional e óbvio. Implica algo vago, 
desconhecido para nós... Assim, uma palavra ou uma 
imagem é simbólica quando implica alguma coisa além de 
seu significado manifesto e imediato. Esta palavra ou 
imagem tem um aspecto ‘inconsciente’ mais amplo que não 
é nunca precisamente definido ou plenamente explicado.”
41
SSÍÍMBOLOSMBOLOS
� Uma das principais expressões dos símbolos é através de 
imagens.
� As imagens simbólicas descrevem elementos psíquicos sob a 
forma de analogias ou parábolas. 
� A preocupação de Jung era mostrar que a intuição, a emoção 
e a capacidade de perceber e de criar por meio de símbolos 
são modos básicos de funcionamento humano.
� O Inconsciente se expressa principalmente através de 
símbolos.
42
SSÍÍMBOLOSMBOLOS
� Há símbolos individuais e símbolos coletivos.
� Individuais: produtos espontâneos da psique individual.
� Coletivos: símbolos quesão importantes coletivamente.
� Palavras e imagens simbólicas representam conceitos que não 
podemos definir totalmente ou compreender plenamente.
� Símbolo – algo vivo e dinâmico, com significados incertos ou 
ocultos e, de certa maneira, indizíveis.
� O Símbolo pode representar a situação psíquica do indivíduo, 
como ele é e/ou está em determinada situação, em 
determinado momento. 
43
SSÍÍMBOLOSMBOLOS
� O símbolo só se conserva vivo enquanto estiver repleto de 
significado.
� Assim, quando seu sentido se esclarece, o símbolo “morre” ou 
“adormece”. 
� Também pode ser considerado símbolo todo fenômeno 
psicológico que supere ou escape aos conhecimentos do 
momento.
� O símbolo depende da disposição da consciência que o considera.
� Todo símbolo nunca tem uma origem exclusivamente consciente 
ou inconsciente, surgindo sempre de uma cooperação uniforme 
entre ambos.
44
SSÍÍMBOLOSMBOLOS
45
SSÍÍMBOLOS MBOLOS -- SolSol
� Próprio deus ou manifestação da divindade.
� Fonte de luz, do calor, da vida.
� Ressurreição e imortalidade.
� Princípio ativo, masculino, autoridade.
� Inteligência cósmica.
46
SSÍÍMBOLOSMBOLOS
47
SSÍÍMBOLOS MBOLOS -- LuaLua
� Dependência, princípio feminino.
� Ritmos biológicos.
� “Primeiro morto”.
� Conhecimento indireto.
� Fecundidade, proteção.
� Cada fase pode conter um simbolismo.
48
SSÍÍMBOLOSMBOLOS
49
SSÍÍMBOLOS MBOLOS -- EstrelaEstrela
� Fonte de luz.
� Aspectos da grande deusa primordial.
� Janelas do mundo.
� As almas dos mortos.
� Princípio da vida (vermelha, no amanhecer).
� Cada estrela e cada constelação também contém 
seus significados mitológicos.
� Formação do mundo ou de si mesmo.
50
SSÍÍMBOLOSMBOLOS
51
SSÍÍMBOLOS MBOLOS -- MontanhaMontanha
� Símbolo múltiplo: altura e centro.
� Encontro entre o céu e a terra.
� Estabilidade.
� Imutabilidade.
� Pureza.
� Dependendo da origem simbólica, cada montanha 
pode ter o seu significado.
52
SSÍÍMBOLOSMBOLOS
53
SSÍÍMBOLOS MBOLOS -- ÁÁrvorervore
� Cosmo vivo, em perpétua regeneração.
� Vida, em eterna evolução.
� Comunicação entre três níveis: subterrâneo, superfície e 
alturas.
� Verticalidade, crescimento.
� Inspiração.
� Fertilidade.
� Fonte da vida.
� Também tem simbolismos de morte e de ambição.
54
ARQUARQUÉÉTIPOSTIPOS
� Elementos primordiais e estruturais da psique humana.
� “São sistemas de prontidão para a ação e, ao mesmo 
tempo, imagens e emoções.”
� Não se tratam de idéias herdadas, mas de possibilidades 
herdadas de idéias. 
� Estão “dentro” do inconsciente.
� São estruturas psíquicas.
� São formas sem conteúdo próprio para organizar ou 
canalizar o material psicológico. Ex.: leitos de rios secos.
55
ARQUARQUÉÉTIPOSTIPOS
� Os arquétipos são irrepresentáveis, mas seus efeitos se 
revelam em imagens e motivos arquetípicos.
� Jung também os chama de imagens primordiais, pois 
correspondem a temas mitológicos que reaparecem em 
lendas e contos populares de épocas e culturas diferentes. 
� Exemplos: busca do herói, velho sábio, grande mãe, mãe 
natureza etc.
� Contém aspectos tanto positivos quanto negativos.
56
ARQUARQUÉÉTIPOSTIPOS
� Os arquétipos se manifestam tanto em nível individual, 
através dos complexos, como coletivamente, como 
características de toda uma cultura.
� Cada uma das principais estruturas da personalidade, 
segundo Jung, também são arquétipos: Ego, Persona, 
Sombra, Anima, Animus, Self.
57
CONSCIÊNCIACONSCIÊNCIA
� Função ou atividade que mantém a relação entre os 
conteúdos psíquicos e o Ego.
� “Entendemos por ego aquele fator complexo com o qual 
todos os conteúdos conscientes se relacionam. (...) é o 
centro do campo da consciência, e dado que este campo 
inclui também a personalidade empírica, o ego é o sujeito 
de todos os atos conscientes da pessoa.”
� Ego – centro crítico e que determina em grande medida que 
conteúdos permanecem no domínio da consciência e quais se 
retiram para o inconsciente.
58
CONSCIÊNCIACONSCIÊNCIA
� “Consciência é o que conhecemos e inconsciência é o que 
ignoramos”.
� Consciente e inconsciente – opostos primordiais da vida 
psíquica.
� A Consciência é o estado de conhecimento e entendimento 
de eventos externos e internos.
� É o estar desperto e atento , observando e registrando o que 
acontece no mundo exterior e interior. 
� O conceito de tipos psicológicos abrange os estudos de Jung a 
respeito das atitudes e disposições da consciência.
59
INCONSCIENTEINCONSCIENTE
� Totalidade dos elementos psíquicos destituídos da qualidade 
de consciência.
� O inconsciente é vasto e inexaurível.
� (...) o inconsciente escreve um estado de coisas extremamente 
fluido: tudo o que eu sei mas no momento não estou pensando; tudo 
aquilo que antes eu tinha consciência, mas que agora me esqueci;
tudo o que é percebido pelos meus sentidos, mas que não foi notado 
pela minha mente consciente; tudo aquilo que, involuntariamente e 
sem prestar atenção, sinto penso, recordo, quero e faço; todas as 
coisas futuras que estão tomando forma em mim e que em algum 
momento chegarão à consciência: tudo isto é o conteúdo do 
inconsciente.”
60
INCONSCIENTE PESSOALINCONSCIENTE PESSOAL
� Jung define como tudo aquilo que abrange todas as aquisições 
da existência pessoal: o que é esquecido, reprimido, 
percebido, pensado e sentido para além do limiar da 
consciência.
� “O inconsciente pessoal contém memórias perdidas, idéias 
dolorosas que são reprimidas, percepções subliminares, e, 
finalmente, conteúdos que ainda não estão maduros para 
a consciência”.
61
INCONSCIENTE PESSOALINCONSCIENTE PESSOAL
� Todos os conteúdos ou processos psíquicos que não são 
conscientes.
� É impossível captar as dimensões do inconsciente, ou seja, 
quais os conteúdos abrangidos. Só a experiência decide.
� Algo consciente pode se tornar inconsciente por perda de 
seu valor energético (esquecimento) ou por repressão.
62
INCONSCIENTE COLETIVOINCONSCIENTE COLETIVO
� Não provém de aquisições pessoais, mas de elementos 
herdados de nossa estrutura psíquica.
� É uma herança psicológica que se soma à herança biológica.
� São conexões míticas, motivos e imagens universais. 
� Também é um determinante essencial do comportamento e 
da experiência.
� O inconsciente coletivo parece consistir em motivos 
mitológicos ou imagens primordiais. (...) Na verdade, toda 
mitologia poderia ser entendida como uma espécie de 
projeção do inconsciente coletivo.”
63
INCONSCIENTE X CONSCIÊNCIAINCONSCIENTE X CONSCIÊNCIA
� Relação fundamental que se estabelece entre os 
conteúdos inconscientes e da consciência é de natureza 
compensatória.
� Estabelece-se um contrapeso, uma auto-regulação.
� Quanto mais parcial for a disposição consciente, mais 
contraditórios serão os conteúdos que provém do 
inconsciente.
COMPLEXOS
� Grupo de idéias ou imagens carregadas emocionalmente.
� Tais idéias, com o tempo, acumulam-se ao redor de 
determinados arquétipos.
� Segundo Jung, o complexo “é o arquiteto do sonho e do 
sintoma”.
� Os complexos são relativamente autônomos. Temos um 
complexo ou o complexo nos tem?
� Os complexos, em si mesmos, não são negativos. Porém 
seus efeitos o são, muitas vezes.
COMPLEXOS
� “Os complexos interferem com as intenções da vontade e 
perturbam o desempenho da consciência; produzem 
perturbações da memória e bloqueio no fluxo das associações; 
aparecem e desaparecem conforme suas próprias leis; podem, 
temporariamente, obcecar a consciência ou influenciar a fala e a
ação de modo inconsciente. Em uma palavra, os complexos 
comportam-se como seres independentes.”
� Origem: trauma, choque emocional, conflito moral...
� Do mesmo modo que os átomos e moléculas são os componentes 
dos objetos físicos, os complexos são os blocos de construção da 
psique e a fonte de todas as emoções humanas.
COMPLEXOS
� “Os complexos são pontos nodais da vida psíquica”
� O efeito negativo de um complexo é geralmente uma 
distorção em funções psicológicas.
� Se o indivíduo não temconsciência dos complexos, está
sujeito a ser arrastado por eles.
� O sofrimento decorrente não é uma doença, mas o pólo 
oposto normal da felicidade. 
� Deve-se ter cuidado com a identificação com um complexo. O 
papel da análise é compreender o papel dos complexos.
COMPLEXOS
� “Um complexo só pode ser realmente superado se for vivido 
em sua plenitude. Em outras palavras, se quisermos nos 
desenvolver melhor, devemos atrair para nós e beber até a 
última gota aquilo que, por causa dos nossos complexos, 
mantivemos à distância.”
� Exemplos de complexos:
� Complexo de poder
� Complexo materno
� Complexo parental
� Complexo paterno
68
SONHOSSONHOS
� Pontes importantes entre processos conscientes e 
inconscientes.
� Pensamento consciente contém menos emoções intensas e 
imagens simbólicas que os sonhos.
� “A função geral dos sonhos é tentar estabelecer nossa 
balança psicológica pela produção de um material onírico 
que reconstitui, de maneira útil, o equilíbrio psíquico total.”
� Para Jung os sonhos são realidades vivas que precisam ser 
experimentadas e observadas com cuidado para serem 
compreendidas.
69
SONHOSSONHOS
� “Os sonhos não são nem criações deliberadas, nem 
arbitrárias; são fenômenos naturais e nada mais do que 
aquilo que pretendem ser. Não enganam, não mentem, não 
distorcem ou mascaram... Estão invariavelmente procurando 
expressar algo que o ego não conhece e que não 
compreende.”
� Sob forma simbólica os sonhos mostram a situação atual as 
psique, do ponto de vista do inconsciente.
70
SONHOSSONHOS
� Para Jung, o sonho é um “drama interior”
� “Todo trabalho onírico é essencialmente subjetivo e o sonho 
é um teatro no qual o próprio sonhador é a cena, o ator, o 
produtor, o autor, o público e o crítico.”
� Não há sistema simples e mecânico para interpretação dos 
sonhos. 
� Qualquer tentativa de análise deve considerar as atitudes, a 
experiência e a formação do sonhador.
71
MANIFESTAMANIFESTAÇÇÕES DO INCONSCIENTEÕES DO INCONSCIENTE
Sonhos
Imagens
Símbolos significativos
Atos falhos
Fantasias
Expressões artísticas
Insights
72
CONCEITOS DA PSICOLOGIA 
ANALÍTICA: EGOEGO, , PERSONAPERSONA, , 
SOMBRASOMBRA, , ANIMA OU ANIMA OU 
ANIMUSANIMUS E E SELFSELF
73
EGOEGO
� Centro da consciência e um dos maiores arquétipos da 
personalidade.
� Fornece um sentido de consistência e direção na vida 
consciente.
� Entre seus papéis está contrapor-se a qualquer coisa que 
possa ameaçar essa consistência.
� Algumas das funções do ego incluem planejar e analisar 
conscientemente nossa experiência.
74
EGOEGO
� Segundo Jung, a psique inicialmente consiste apenas do 
inconsciente.
� O ego origina-se do inconsciente e reúne diversas 
experiências e memórias.
� Assim, surge a divisão entre consciente e inconsciente.
� O ego é composto de conteúdos conscientes derivados da 
experiência pessoal do indivíduo.
� A tendência geral das pessoas é ignorar a outra parte da 
psique: o inconsciente.
75
EGOEGO
� “Qualquer pessoa que tenha alguma consciência do ego 
supõe que conhece também a si mesma: mas o ego conhece 
apenas seus próprios conteúdos, e não o inconsciente e seus 
conteúdos. As pessoas medem seus conhecimentos do self
por aquilo que uma pessoa comum, em seu meio social, 
conhece de si mesma, e não pelos fatos psíquicos reais que 
são, em sua maior parte, desconhecidos delas.”
76
PERSONAPERSONA
� Aparência que mostramos ao mundo. Caráter que 
assumimos e por meio do qual nos relacionamos com os 
outros: papéis sociais; tipo de roupa; estilo de expressão.
� Símbolo da identidade individual.
� “A persona é aquilo que na realidade não somos, mas aquilo 
que tanto nós como os outros pensamos que somos.”
� Para Jung, a persona dá a ilusão de individualidade, mas 
carrega muito da coletividade. Para Jung: “arquétipo da 
conformidade”.
� Tem aspectos tanto positivos quanto negativos.
77
PERSONAPERSONA
� Se dominante: pode sufocar o indivíduo – superficialidade.
� Como função positiva: protege o ego e a psique de diversas 
forças e atitudes sociais.
� Ferramenta valiosa de comunicação.
� Fundamental para o desenvolvimento da personalidade: 
quando começamos a desempenhar um determinado papel o 
ego vai se identificando com ele.
� Porém, quando o ego se identifica exageradamente com a 
persona, as pessoas começam a acreditar que são o que 
fingem ser.
78
SOMBRASOMBRA
� Os aspectos ocultos ou inconscientes, bons ou maus, que o ego 
ou reprimiu ou jamais reconheceu. 
� Forma arquetípica que serve como foco para o material que foi 
reprimido da consciência.
� Inclui: tendências, desejos e memórias rejeitadas por serem 
incompatíveis com a persona e com certos padrões sociais.
� Contém tendências negativas que se deseja negar e qualidades 
positivas e negativas não desenvolvidas. 
� Quanto mais uma pessoa se identifica com a persona, mais 
tende a negar outras partes de si mesma.
79
SOMBRASOMBRA
� “A sombra é simplesmente um pouco inferior, primitiva, 
desadaptada e desajeitada; não totalmente má. Contém até
qualidades infantis ou qualidades que poderiam de certo modo 
vitalizar e embelezar a existência humana, mas – a convenção 
o proíbe.”
� Também é um depósito de energia instintual, espontaneidade, 
vitalidade e criatividade.
� Geralmente em sonho, aparece como uma figura do mesmo 
sexo do indivíduo. Também: de baixo status, primitiva, hostil ou 
repulsiva.
� Pode se tornar perigosa se não reconhecida.
80
SOMBRASOMBRA
� Se o material das sombra é aceito na consciência, perde 
muito de sua natureza primitiva e assustadora.
� Se não reconhecida, o indivíduo tende a projetar suas 
qualidades indesejáveis nos outros ou ser dominado pela 
sombra sem perceber.
� A sombra também é uma parte do indivíduo. O não 
reconhecimento, o limita.
� ”Lidar com a sombra é um processo vitalício de olhar para 
dentro e honestamente refletir sobre o que vemos ali” (Von 
Franz, 1995).
81
ANIMA E ANIMUSANIMA E ANIMUS
� Estrutura inconsciente que é o complemento da persona.
� Estrutura psíquica que serve como foco para todo material 
psicológico que que não se encaixa conscientemente na 
auto-imagem do indivíduo enquanto homem ou mulher.
� Anima – existe no homem.
� Animus – existe na mulher.
� Segundo Jung, o genitor do sexo oposto é uma influência 
importante no desenvolvimento da anima ou do animus.
82
ANIMA E ANIMUSANIMA E ANIMUS
� Aparecem em sonhos e fantasias como figuras do sexo 
oposto.
� Exemplos de animus: imagem do príncipe encantado, do poeta 
romântico, do sedutor etc. e / ou uma extrema fixação no pai 
ou em suas características.
� Exemplos de anima: imagem da donzela, da princesa, da 
mulher fatal, da “que aprisiona” etc, assim como uma extrema 
fixação na mãe ou em suas características.
� A integração ou diálogo entre as partes masculina e feminina, 
para Jung é um dos principais passos para a individuação.
83
ANIMA E ANIMUSANIMA E ANIMUS
� Na medida em que a anima ou o animus é inconsciente, a 
tendência é projetá-los em pessoas do sexo oposto.
� Pode causar aversão ou atração.
� Anima
� Expressões positivas: sensibilidade, criatividade, paciência. 
� Expressões negativas: irritação, vaidade exacerbada, insegurança
� Animus
� Expressões positivas: iniciativa, criatividade, autoconfiança
� Expressões negativas: rigidez, autoritarismo, frieza, sadismo.
84
SELFSELF
� O “Si-mesmo”
� Arquétipo central, da ordem psicológica e da totalidade da 
personalidade.
� União do consciente e do inconsciente, que incorpora a 
harmonia e equilíbrio dos vários elementos opostos da 
psique.
� “O self não é somente o centro, mas também a 
circunferência total, que abarca tanto o consciente quanto o 
inconsciente; é o centro desta totalidade, assim como o ego é
o centro da consciência.”
85
SELFSELF
� O self dirige o funcionamento de toda psique de maneira 
integrada.
� Alguns símbolos do self em sonhos ou na consciência –
símbolos da inteireza, da conciliação entre polaridades e 
equilíbriodinâmico: 
� Círculo, mandala, cristal, pedra.
� Casal “real”, criança divina ou símbolo da divindade.
� Fator profundo, interior e orientador, que pode parecer bem 
diferente e até estranho ao ego e à consciência.
86
SELFSELF
� Com o desenvolvimento do self, o ego continua sendo o 
centro da consciência, mas se torna ligado ao self como 
resultado do longo e árduo trabalho de compreensão e 
aceitação dos processos inconscientes.
� “Deus interior”
87
Estrutura da personalidadeEstrutura da personalidade
PERSONAPERSONA
EGOEGO
SOMBRASOMBRA
ANIMA OU ANIMUSANIMA OU ANIMUS
SELFSELF
CONSCIENTE
INCONSCIENTE
88
Estrutura da personalidadeEstrutura da personalidade
Consciente pessoal e coletivoInconsciente pessoal e coletivo
PERSONA
EGO
POTENCIALIDADES
ANIMA OU 
ANIMUS
SELF
SOMBRA
CONTEÚDOS 
REPRIMIDOS
89
INDIVIDUAÇÃO, OBSTÁCULOS AO 
CRESCIMENTO E OUTRAS QUESTÕES 
IMPORTANTES DA PSICOLOGIA 
ANALÍTICA. 
90
CRESCIMENTO PSICOLÓGICO
� Psique – anseio inato por completude.
� Individuação – autodesenvolvimento.
� Tornar-se um ser único e homogêneo.
� Singularidade.
� Tornar-se nosso próprio ser.
� Alcançar nosso caráter próprio.
� Completude.
� Maior Liberdade.
91
CRESCIMENTO PSICOLÓGICO
� Processo natural e orgânico.
� Pode ser bloqueada ou prejudicada.
� Desenvolvimento de um relacionamento dinâmico 
entre EGO e SELF.
� Integração das diversas partes da psique.
92
CRESCIMENTO PSICOLÓGICO
� Para o EGO – integrar novo material na consciência 
(conhecimentos externos e internos).
� Para o SELF – desenvolvimento e união da consciência 
e do inconsciente.
� Jung - Diferenças nos processos durante a primeira 
metade da vida e a segunda metade da vida.
93
“ETAPAS” DA INDIVIDUAÇÃO
1. Revelação da PERSONA – ferramenta, proteção e máscara.
2. Confrontação da SOMBRA – aceitação do lado obscuro.
3. Confrontação da ANIMA ou do ANIMUS – comunicação e 
aprendizado.
4. Desenvolvimento do SELF – consciência do self, 
substituição do ego, libertação das falsas imagens da 
persona e do poder das imagens primordiais.
94
“ETAPAS” DA INDIVIDUAÇÃO
� Processo complexo.
� Imagem da espiral – confrontação das mesmas 
questões básicas de maneira cada vez mais refinada.
� A busca é constante e muito importante. Cada etapa é
uma conquista que leva a outras...
� Necessidade de relativa sanidade psicológica – ego 
suficientemente forte.
95
OBSTOBSTÁÁCULOS AO CRESCIMENTOCULOS AO CRESCIMENTO
� PERSONA
� Identificação
� “Conceito de perfeição”
� Repressão de tendências que não se encaixam.
� SOMBRA
� Desconhecimento
� Racionalização projeção
96
OBSTOBSTÁÁCULOS AO CRESCIMENTOCULOS AO CRESCIMENTO
� ANIMA E ANIMUS
� Relacionamento com o inconsciente coletivo
� Perigo de ser absorvido tanto pelo cultural quanto com 
o material inconsciente
� Perigos – inflação ou impotência do ego
97
OBSTOBSTÁÁCULOS AO CRESCIMENTOCULOS AO CRESCIMENTO
� EGO
� Liberação de energia
� Uso para estabelecer o ego em vez de desenvolver o 
self
� Identificação com o arquétipo da personalidade-mana
� Perda de contato com a própria humanidade
98
OUTRAS QUESTÕES IMPORTANTESOUTRAS QUESTÕES IMPORTANTES
� CORPO 
� Importante enquanto representação psíquica. 
� A experiência é fundamental.
� RELACIONAMENTOS SOCIAIS 
� Importantes na formação das principais estruturas da 
personalidade.
� Individuação somente acontece num mundo de vivências, 
experiências e relacionamentos.
99
OUTRAS QUESTÕES IMPORTANTESOUTRAS QUESTÕES IMPORTANTES
� VONTADE
� Vontade individual – recente.
� Energia que está à disposição da consciência ou do ego.
� Aprendizado.
� Não afeta processos inconscientes, apesar de influenciá-
los indiretamente.
100
OUTRAS QUESTÕES IMPORTANTESOUTRAS QUESTÕES IMPORTANTES
� EMOÇÕES
� Devem ser sempre consideradas na psicologia
� Arquétipos despertam fortes emoções
� Força por trás do processo de individuação
� Mudanças interiores têm componentes emocionais
101
OUTRAS QUESTÕES IMPORTANTESOUTRAS QUESTÕES IMPORTANTES
� INTELECTO
� Processos de pensamentos conscientes
� Papel importante, porém limitado, no funcionamento 
psicológico
� Funcionamento melhor com a intuição e com o 
sentimento.
102
PSICOTERAPIA E PSICOTERAPIA E 
PSICOLOGIA JUNGUIANAPSICOLOGIA JUNGUIANA
103
TERAPIA JUNGUIANATERAPIA JUNGUIANA
� Esforço conjunto entre analista e paciente que 
trabalham juntos, em igualdade.
� Unidade dinâmica.
� Tanto analista quanto paciente devem estar abertos 
a mudanças.
� Diversos níveis de interação entre analista e 
analisando.
104
NNÍÍVEIS DE INTERAVEIS DE INTERAÇÇÃOÃO
TT
EE
RR
AA
PP
EE
UU
TT
AA
PP
AA
CC
II
EE
NN
TT
EE
INCONSCIENTEINCONSCIENTE INCONSCIENTEINCONSCIENTE
CONSCIENTECONSCIENTE CONSCIENTECONSCIENTE
105
TERAPIA JUNGUIANATERAPIA JUNGUIANA
� Compreender o paciente como um todo psicológico.
� Aproximar-se do paciente como um ser humano.
� Escuta atenciosa. 
� Relacionamento genuíno.
� O paciente só poderá progredir em seu contato com o 
inconsciente até o ponto em que o analista o fez.
106
TERAPIA JUNGUIANATERAPIA JUNGUIANA
� Sem idéias mecanicistas sobre técnicas na 
psicoterapia.
� Periodicidade: uma ou duas vezes por semana 
� Estímulo da autonomia.
� “Tarefas de casa”.
� Férias periódicas.
107
TTÉÉCNICASCNICAS
� Trabalho com as experiências e as vivências pessoais.
� Análise de sonhos.
� Investigação dos símbolos e seus significados 
pessoais e globais.
� Imaginação ativa.
� Desenhos e outros métodos expressivos.
� Caixa de areia.
� Mandalas.
108
TERAPIA JUNGUIANATERAPIA JUNGUIANA
� Transferência:
� Projeções sobre o analista (conteúdos necessários ao 
desenvolvimento da personalidade e não somente 
recordações do passado).
� Impulso para a individuação.
� Função transcendente.
� Sentido construtivo.
� “a transferência contém um elemento criativo, cujo 
objetivo é sair da neurose.”
109
PONTOS IMPORTANTESPONTOS IMPORTANTES
� Críticas – falta de clareza, misticismo.
� Sistema mais solto e aberto – novas informações 
poderiam ser encaixadas, pois não há uma estrutura 
teórica fechada.
� Complexidade e flexibilidade.
� Contribuição na fundação dos Alcoólicos Anônimos.
110
PONTOS IMPORTANTESPONTOS IMPORTANTES
� Instituto Jung em Zurique.
� Teste Indicador de Tipo de Myers-Briggs (MTBI).
� Diversos autores importantes: 
� Marie Louise Von-Franz,
� Campbel (O Poder do Mito), 
� Hillman, 
� Jean Shinoda Bolen (Os deuses e o homem, As deusas e a 
mulher).
111
PSICOPATOLOGIAPSICOPATOLOGIA
� Fatores: Predisponentes, Precipitantes e 
Perpetuantes.
� Sintomas
� Retirar os sintomas e trabalhar a pessoa.trabalhar a pessoa.
� Algumas contribuições:
�� TOCTOC – questões com o arquétipo e com a vivência do 
masculino, dificuldade de sentir prazer.
112
PSICOPATOLOGIAPSICOPATOLOGIA
�� HisteriaHisteria – questões com o arquétipo e com a vivência 
do feminino.
�� DepressãoDepressão – dificuldades em lidar com diversos 
aspectos da vida e da própria personalidade, ser 
tomado por aspectos sombrios.
�� Anorexia / BulimiaAnorexia / Bulimia – mãe imatura e dominante, pai 
frágil. Dificuldade de crescimento e de 
desenvolvimento.
�� EsquizofreniaEsquizofrenia – fragmentação do ego.
113
TIPOS PSICOLTIPOS PSICOLÓÓGICOS GICOS 
SEGUNDO JUNGSEGUNDO JUNG
114
HISTHISTÓÓRICO DO PENSAMENTO RICO DO PENSAMENTO 
TIPOLTIPOLÓÓGICOGICO
� Preocupação antiga da humanidade.
� Há numerosos sistemas de tipologia:
-- HorHoróóscopo Chinês.scopo Chinês. -- GrafologiaGrafologia..
-- Astrologia.Astrologia. -- Antropologia Criminal.Antropologia Criminal.
-- Sistema Sistema IorubIorubáá.. -- Tipologias:Tipologias:
-- Medicina Grega.Medicina Grega. -- SomSomáática.tica.
-- Quiromancia.Quiromancia. -- SomatoSomato--pspsííquicaquica..
-- FisiognomiaFisiognomia.. -- PsPsííquica.quica.
115
HISTHISTÓÓRICO DO PENSAMENTO RICO DO PENSAMENTO 
TIPOLTIPOLÓÓGICOGICO
�� Medicina GregaMedicina Grega
�� HipHipóócratescrates – base nas secreções do corpo: fleugmafleugma, , 
sangue, bsangue, bíílis amarela e blis amarela e bíílisnegralis negra.
�� GalenoGaleno - quatro temperamentos humanos: 
fleumfleumáático, sangutico, sanguííneo, colneo, coléérico e melancrico e melancóólicolico.
116
HISTHISTÓÓRICO DO PENSAMENTO RICO DO PENSAMENTO 
TIPOLTIPOLÓÓGICOGICO
�� Tipologia SomTipologia Somáática:tica: bases orgânicas e formato do corpo 
(relação entre tronco e membros).
�� Tipologia Tipologia SomatoSomato--PsPsííquicaquica:: interações entre orgânico e 
psíquico. 
� Gall – frenologia.
� Kretschmer – características físicas ligadas a características de 
personalidade.
� Sheldon – relação entre atividades endócrinas e a unidade 
psicossomática. 
117
HISTHISTÓÓRICO DO PENSAMENTO RICO DO PENSAMENTO 
TIPOLTIPOLÓÓGICOGICO
�� Tipologia PsicolTipologia Psicolóógica gica –– Jung.Jung.
� Introdução do conceito de energia psíquica e a atenção ao 
modo como cada pessoa se orienta preferencialmente no 
mundo.
� Energia psíquica – finita, não aumenta e nem diminui.
� Ocorre a concentração de certa quantidade de energia em 
alguma parte da estrutura da personalidade e a falta em 
outra.
118
HISTHISTÓÓRICO DO PENSAMENTO RICO DO PENSAMENTO 
TIPOLTIPOLÓÓGICOGICO
�� Tipologia PsicolTipologia Psicolóógica gica –– JungJung
� Não buscava a classificação acadêmica do doente e sua 
patologia – compreensão dos processos psíquicos
� Existência de polaridades e necessidade de integração.
� Publicação do livro “Tipos Psicológicos” em 1921, após dez 
anos de observação, experiências e estudos.
119
AS ATITUDES: INTROVERSÃO E AS ATITUDES: INTROVERSÃO E 
EXTROVERSÃOEXTROVERSÃO
�� Tipo Tipo – disposidisposiçção geralão geral que se observa nos indivíduos, 
caracterizando-os com relação a interesses, 
preferências e habilidades.
� Indivíduos podem ser caracterizados como sendo 
primeiramente orientados para seu interior ou exterior primeiramente orientados para seu interior ou exterior 
–– diredireçção da energia psão da energia psííquica.quica.
120
AS ATITUDES: INTROVERSÃO E AS ATITUDES: INTROVERSÃO E 
EXTROVERSÃOEXTROVERSÃO
�� EXTROVERSÃO EXTROVERSÃO 
� Energia psíquica flui de dentro para fora, canalizada para 
o mundo externo (objetos, fatos, pessoas).
� Orientação de acordo com o ambiente.
� O objeto e suas características têm predominância sobre 
os aspectos subjetivos da experiência.
121
AS ATITUDES: INTROVERSÃO E AS ATITUDES: INTROVERSÃO E 
EXTROVERSÃOEXTROVERSÃO
�� EXTROVERSÃO EXTROVERSÃO 
� Facilidade para acomodar-se ao mundo
� Tende a experimentar o mundo antes de compreendê-lo
� Melhor meio de expressão – discurso
� Pontos positivos e negativos
� No inconsciente ficam concentrados elementos de 
introversão (necessidades, emoções, desejos)
122
AS ATITUDES: INTROVERSÃO E AS ATITUDES: INTROVERSÃO E 
EXTROVERSÃOEXTROVERSÃO
�� INTROVERSÃO INTROVERSÃO 
� Orientação para fatores subjetivos
� Atenção centrada na impressão causada pelos fatos
� Energia psíquica voltada para dentro
� Foco de atenção – mundo e processos internos 
(impressões, emoções, pensamentos)
123
AS ATITUDES: INTROVERSÃO E AS ATITUDES: INTROVERSÃO E 
EXTROVERSÃOEXTROVERSÃO
�� INTROVERSÃO INTROVERSÃO 
� Tende a compreender o mundo antes de experimentá-lo 
– certa hesitação
� Facilidade de expressão escrita
� Pontos positivos e negativos
124
AS ATITUDES: INTROVERSÃO E AS ATITUDES: INTROVERSÃO E 
EXTROVERSÃOEXTROVERSÃO
� Ninguém é puramente introvertido ou extrovertido
� Atitudes mutuamente exclusivas
� Busca de flexibilidade e equilíbrio
125
AS FUNAS FUNÇÇÕES: PENSAMENTO, ÕES: PENSAMENTO, 
SENTIMENTO, SENSASENTIMENTO, SENSAÇÇÃO, INTUIÃO, INTUIÇÇÃO.ÃO.
�� FUNFUNÇÇÕES DE PERCEPÕES DE PERCEPÇÇÃO ÃO –– como receber informações 
sobre algo: 
�� SENSASENSAÇÇÃO ÃO 
�� INTUIINTUIÇÇÃO ÃO 
�� FUNFUNÇÇÕES DE JULGAMENTO ÕES DE JULGAMENTO –– como tomar decisões 
sobre algo: 
�� PENSAMENTO PENSAMENTO 
�� SENTIMENTO SENTIMENTO 
126
AS FUNAS FUNÇÇÕES: PENSAMENTO, ÕES: PENSAMENTO, 
SENTIMENTO, SENSASENTIMENTO, SENSAÇÇÃO, INTUIÃO, INTUIÇÇÃO.ÃO.
�� FUNFUNÇÇÕES DE PERCEPÕES DE PERCEPÇÇÃO: ÃO: 
�� SENSASENSAÇÇÃOÃO
� Preferência por receber informações a partir da sensação 
transmitida pelos seus órgãos dos sentidos.
� Dados concretos; “aqui-agora”
� Pontos positivos e negativos
127
AS FUNAS FUNÇÇÕES: PENSAMENTO, ÕES: PENSAMENTO, 
SENTIMENTO, SENSASENTIMENTO, SENSAÇÇÃO, INTUIÃO, INTUIÇÇÃO.ÃO.
�� FUNFUNÇÇÕES DE PERCEPÕES DE PERCEPÇÇÃO: ÃO: 
�� SENSASENSAÇÇÃOÃO
� Aceitação das coisas como elas parecem ser
� Pessoas que acreditam nos fatos, têm facilidade para 
lembra-se deles, práticas, realistas, simplistas e têm os pés 
no chão
128
AS FUNAS FUNÇÇÕES: PENSAMENTO, ÕES: PENSAMENTO, 
SENTIMENTO, SENSASENTIMENTO, SENSAÇÇÃO, INTUIÃO, INTUIÇÇÃO.ÃO.
�� FUNFUNÇÇÕES DE PERCEPÕES DE PERCEPÇÇÃO: ÃO: 
�� INTUIINTUIÇÇÃOÃO
�� Vai além do “aqui-agora” e das informações recebidas pelos 
órgãos dos sentidos.
� Busca de significados, de relações e possibilidades futuras 
das informações recebidas.
� Percepção global, busca de padrões gerais.
129
AS FUNAS FUNÇÇÕES: PENSAMENTO, ÕES: PENSAMENTO, 
SENTIMENTO, SENSASENTIMENTO, SENSAÇÇÃO, INTUIÃO, INTUIÇÇÃO.ÃO.
�� FUNFUNÇÇÕES DE PERCEPÕES DE PERCEPÇÇÃO: ÃO: 
�� INTUIINTUIÇÇÃOÃO
�� Busca de novas maneiras para resolver problemas
� Valorização da imaginação, da inspiração e da criatividade
� Pontos positivos e negativos
� Certa inabilidade para lidar com a realidade de maneira 
prática.
130
AS FUNAS FUNÇÇÕES: PENSAMENTO, ÕES: PENSAMENTO, 
SENTIMENTO, SENSASENTIMENTO, SENSAÇÇÃO, INTUIÃO, INTUIÇÇÃO.ÃO.
�� FUNFUNÇÇÕES DE JULGAMENTO: ÕES DE JULGAMENTO: 
�� PENSAMENTOPENSAMENTO
� Atenção à causalidade lógica dos eventos
� Avaliação dos prós e contras e busca de um padrão objetivo
� Pessoas voltadas para a razão
� Pontos positivos e negativos
� Maior dificuldade de lidar com pessoas
131
AS FUNAS FUNÇÇÕES: PENSAMENTO, ÕES: PENSAMENTO, 
SENTIMENTO, SENSASENTIMENTO, SENSAÇÇÃO, INTUIÃO, INTUIÇÇÃO.ÃO.
�� FUNFUNÇÇÕES DE JULGAMENTO: ÕES DE JULGAMENTO: 
�� SENTIMENTOSENTIMENTO
� Dimensão valorativa das pessoas e coisas, valor pessoal
� Pessoas que valorizam o que sentem e com os sentimentos 
dos outros
� Atenção às relações pessoais, facilidade em lidar com as 
pessoas
� Pontos positivos e negativos
132
AS FUNAS FUNÇÇÕES: PENSAMENTO, ÕES: PENSAMENTO, 
SENTIMENTO, SENSASENTIMENTO, SENSAÇÇÃO, INTUIÃO, INTUIÇÇÃO.ÃO.
� Ninguém desenvolve igualmente bem todas as 
quatro funções:
1. Função dominante
2. Função auxiliar
� As outras duas funções são, em geral, 
inconscientes inconscientes e a eficácia da ação é bem menor.
FUNFUNÇÇÕES MAIS ÕES MAIS 
CONSCIENTESCONSCIENTES
133
AS FUNAS FUNÇÇÕES: PENSAMENTO, ÕES: PENSAMENTO, 
SENTIMENTO, SENSASENTIMENTO, SENSAÇÇÃO, INTUIÃO, INTUIÇÇÃO.ÃO.
� Quanto mais desenvolvidas e conscientes as funções 
dominante e auxiliar, mais profundamente 
inconscientes serão seus opostos.
� Função menos desenvolvida – “inferior” – mais 
primitiva e indiferenciada. Pode surgir de forma 
descontrolada em momentos de crise.
134
TIPOS PSICOLTIPOS PSICOLÓÓGICOSGICOS
� 16 TIPOS POSSÍVEIS: II StSt SsSs EE StSt SsSs
II StSt InIn EE StSt InIn
II PsPs SsSs EE PsPs SsSs
II PsPs InIn EE PsPs InIn
II SsSs StSt EE SsSs StSt
II SsSs PsPs EE SsSs PsPs
II InIn StSt EE InIn StSt
II InIn PsPs EE InIn PsPs
135
IMPORTANTEIMPORTANTE
o Toda análise da consciência deve levar em conta o 
imprevisível representado pelo inconsciente. 
o Jung alerta que qualquer descrição de um tipo, mesmo 
a mais completa possível, nunca será fiel, embora 
aplicável a muita gente.
136
IMPORTANTEIMPORTANTE
o Instrumento no Brasil:
o QUATI (Zacharias, 2003)
� Tipos mais freqüentes: 
� Universitários – E St Ss / E St In / I St Ss / E Ss St / E In 
St / I Ss St. 
� Ensino Médio – E St Ss / E Ss St / E St In / E In St / I Ss 
St / I St Ss.

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