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Síndrome coronariana aguda 1. Se apresentar e pedir permissão 2. Confirmar queixa 3. Higienizar as mãos 4. Caracterizar a dor: tipo, duração, evolução, irradiação, fator desencadeante, fator de melhora, fator de piora e sintomas associados 5. Classificação da dor: - DOR TIPO A (presença das características típicas): definitivamente anginosa , dor em aperto ou queimação, desencadeada por esforço ou estresse, aliviada pelo repouso ou nitratos, irradiação para ombro, mandíbula ou face interna do braço, não são necessários exames complementares para excluí-la; - DOR TIPO B (presença de 2 características típicas): provavelmente anginosa, as características da dor torácica fazem de a insuficiência coronariana ser a principal hipótese, porém, são necessários exames complementares para excluí-la; - DOR TIPO C (presença de 1 característica típica): p rovavelmente não anginosa , dor torácica cujas características não fazem da insuficiência coronária a principal hipótese (dor torácica atípica), porém, são necessários exames complementares para excluí-la; - DOR TIPO D (nenhuma característica típica): definitivamente não anginosa , dor torácica atípica, cujas características não incluem a insuficiência coronária aguda no diagnóstico diferencial; 6. Solicitar MOVE (Monitorização [pulso, respiração, SatO2, FC, FR, fazer acesso se necessário administrar medicações], Oxigênio, Ventilação e ECG de 12 derivações) 7. ECG 12 derivações, Raio-X de tórax, marcadores de necrose miocárdica (troponina e CK MB, a Troponina: altera nas 3 primeiras horas. Mais de 6h não alterou pode descartar SCA.), Teste ergométrico, Holter; 8. Confirmando infarto, identificar parede acometida Inferior: DI, DII, AVf (A. coronária direita → Infarto de VD → não usar nitrato, morfina ou BB) Lateral alta: DI e AVl Lateral baixa: V5 e V6 Anterior: V2, V3 e V4 Septal: V1 e V2 9. Administrar AAS (200 a 300mg) 10. Administrar Nitrato ou Nitroglicerina SL ou BB ou BBC (não usar com uso de tadalafila ou sildenafil, e em hipotensos) 11. Administrar Morfina1-5mg ou Meperidina 20-50mg- SE DOR REFRATÁRIA!!! 12. Analisar a escolha terapêutica de acordo com sintomatologia, disposição de hemodinâmica e contraindicações para trombólise ou angioplastia primária 13. > que 12 hrs do início não se faz angio nem trombo, até 30 min faz trombo, até 90 min mas angio. 14. Administrar Clopidogrel (Mantém por 1 ano): Trombólise: <75 anos: 300mg (>120min sem unidade de hemodinâmica) Angioplastia primária: < 75 anos: 600mg; > 75 anos: 300mg (<120 sem unidade de hemodinâmica) 15. Heparina 30mg 16. Preescrever medicações de manutenção: BB (Metoprolol), IECA (captopril); BRA (losartana) e Estatina (Rosuvastatina ou Atorvastatina) Nódulos mamários 1. Se apresentar pedir autorização 2. Higienizar as mãos (Pesquisar FR e histórico familiar) 3. Confirmar a queixa 4. Perguntar se ela traz algum exame já feito 5. Realizar a inspeção 6. Palpação de linfonodos 7. Palpação com bloodgood ou velpeau 8. Descarga papilar 9. Higienizar as mãos 10. Caso a paciente apresente sinais de malignidade deve-se encaminhar para mamografia ou USG dependendo da idade da paciente 11. Tranquilizar a paciente quanto à malignidade ou benignidade 12. Informar quanto ao período de rastreio para CA de mama, segundo o MS apartir do 50 anos até 69 anos de forma trienal FR ⇒ > 50 anos, obesidade, alcoolismo, exposição a radiação antes dos 30 anos, uso de ACO e terapia hormonal por mais de 5 anos, menarca antes dos 12 anos, menopausa > 55 anos, nuliparidade, multiparidade, densidade elevada da mama, presença de lesões proliferativas, histórico de CA de mama, mutações genéticas herdadas Aleitamento materno 1. Se apresentar, pedir autorização 2. Higienizar as mãos 3. Confirmar a queixa 4. Questionar fatores que impossibilitem a amamentação 5. Questionar como ela amamenta 6. Pedir pra ela simular a amamentação 7. BB de frente pra mama 8. BB deve abocanhar toda a aréola, e principalmente a parte de baixo 9. Não deixar entrar ar dentro da boca do bb 10. A boca do bebê está bem aberta e com os lábios voltados para fora (“boca de peixe”) 11. O queixo do bebê está encostado na mama e o nariz está livre 12. Higienizar as mãos 13. Perguntar quanto a dúvidas Suspensão temporária do aleitamento materno - Doença materna grave (Herpes com lesões ativas, radiofármacos, medicamentos não permitidos, varicela 5 dias antes ou 2 dias depois. Permitir com medidas protetivas - Hepatite B da gestante: vacina ao nascer e imunoglobulina nas primeiras 12 hrs de vida - Profilaxia da varicela: imunoglobulina até 96 hrs do contato - Prematuros com 28 semanas, mães que nunca tiveram varicela, varicela nos últimos 05 dias ou até 48 hrs depois do parto. Contraindicação absoluta - HIV, HTLV, psicose puerperal, uso de medicamentos antineoplásicos, medicamentos psicóticos, lítio e abuso. Crise tireotóxica 1. Se apresentar ao paciente, pedir autorização 2. Higienizar as mãos 3. Confirmar a queixa 4. Fazer a inspeção, palpação e ausculta da tireóide 5. Reconhecer o histórico familiar 6. Questionar quanto a exames já realizados 7. Caso, sim, analisar exames 8. Caso, não, solicitar TSH e T4L, VSH e PCR, USG de tireóide se tiver uma nodulação, Cintilografia de presença de bócio, pode ser solicitado anti-tpo, anti-Tg ou anti-trab 9. Drogas para alívio dos sintomas: BB + Drogas antitireoidianas (Metimazol e Propiuracil) 10. Se presença de dor na tireóide possível tireoidite de Quervain 11. Higienizar as mãos 12. Questionar quanto a dúvidas Amenorréia 1. Me apresentar e pedir autorização 2. Higienizar as mãos 3. Confirmar a queixa 4. Verificar IMC, Hábitos de vida, buscar por sinais de hiperandrogenismo e acantose nigricans, fazer estadiamento de tanner, exame físico ginecológico se disponibilidade- observar alterações como hímen imperfurado 5. Amenorréia primária (14 anos sem caracteres sexuais, 16 anos com caracteres sexuais) ou secundária? 6. Tem ou não características sexuais secundárias? 7. Tem critérios diagnósticos de SOP? Lembrar de somente fechar SOP quando descartada outras patologias 8. Questionar se já fez exames 9. Orientar e passar exames necessários como: Dosagem de FSH, Cariotipagem, USG pélvica ou transvaginal, RNM de sela túrcica, 17-hidroxiprogesterona (17OHP),Prolactina, estrógeno, progesterona, S-DHEA, glicemia em jejum, beta-HCG, 10. Tirar dúvidas 11. Higienizar as mãos PAC 1. Me apresentar e pedir autorização 2. Higienizar as mãos 3. Confirmar a queixa “TOSSE, EXPECTORAÇÃO, FEBRE, DOR TORÁCICA E DISPNEIA” 4. Questionar quando a exames feitos 5. RX de tórax deve ser feito, caso já feito, deve ser analisado 6. Verificar em qual ambiente o paciente vai ser tratado com o CURB 65 7. Tratar de acordo com o ambiente de tratamento 8. Orientações gerais: Parar de fumar, Vacinação contra gripe para todos os pacientes, Vacinação pneumocócica para paciente de risco, Acompanhamento com especialista Tratamento de pacientes ambulatoriais O que levar em consideração? O agente e�ológico mais provável, fatores de risco individuais, presença de doenças associadas e fatores epidemiológicos. Sem comorbidades + sem uso recente de ATB + sem fator de risco para resistência + Sem contraindicações ou histórico de alergias Monoterapia com B-Lactâmico ou macrolídeo - Amoxicilina ou amoxicilina + ácido clavulânico (7dias)- Azitromicina (3-5 dias) ou Claritromicina (7 dias) Com fatores de risco + Doença grave + Uso recente de ATB (3 meses) - B-Lactâmico + Macrolídeo (5-7 dias) - Fluoroquinolona respiratória: Moxifloxacina ou levofloxacino ou gemifloxacino (MONOTERAPIA) 5-7 dias *Retornar após 48 hrs para acompanhamento, principalmente se não houver melhora nos sintomas Tratamento de pacientes internados em enfermaria - Emprego de B-Lactâmico associado mais macrolídeo ou fluoroquinolona respiratória isolada, e somente o B-lactâmico isolado se houver exclusão de Legionella →Cefalosporina de 3° geração (Ce�riaxona ou cefotaxima) ou Ampicilina/Sulbactam + um macrolídeo (Azitromicina ou Claritromicina) (7-10 dias) → Cefalosporina de 3° geração (Ce�riaxona ou ceffotaxima) ou Amoxicilina + Ácido clavulânico/Beta-lactâmico (7-10 dias) → Levofloxacino ou norfloxacino ou gemifloxacino em monoterapia/Fluoroquinolona (5-7 dias) *Não se faz terapia isolada por macrolídeo pela grande resistência dentro do território nacional *Não se usa ciprofloxacino mediante a falta de cobertura sobre o pneumococo Tratamento de pacientes internados na UTI - Terapia combinada é a melhor opção com melhor prognós�co → Cefalosporina de 3° geração (Ce�riaxona ou Cefotaxima) ou ampicilina/sulbactam + um macrolídeo (Azitromicina ou Claritromicina) (7-14 dias) → Cefalosporina de 3° geração (Ce�riaxona ou Cefotaxima) + quinolona respiratória (7-14) Não faz uso de beta-lactâmico na UTI *Excetuando cenários clínicos que indicam alta probabilidade de germes específicos ● Fatores de risco para patógenos padrão: idade, exposição ocupacional, presença de comorbidades (DM, Cardiopa�as, Imunodepressão). ● Fatores de risco para patógenos mul�rresistentes: i nternação hospitalar em até 90 dias do ep. da pneumonia, uso prévio de ATB nos úl�mos 90 dias, imunossupressão, uso de bloqueador gástrico, alimentação enteral, hemodiálise e colonização intes�nal prévia. *CA-MRSA, pneumococo resistente à penicilina, enterobactérias, pseudomonas HPV 1. Me apresentar e pedir autorização 2. Higienizar as mãos 3. Confirmar a queixa 4. Identificar a lesão seja condiloma, seja em colo uterino 5. Deve-se questionar quanto ao desenvolvimento da lesão, dor, métodos contraceptivos 6. Questionar quanto a vacinação regular 7. Realizar exames citológico, se dentro da faixa de pesquisa dos 25 aos 65 anos trienal depois de dois exames normais 8. Caso visualizada lesão do colo, deve ser biopsiada no mesmo da visualização 9. Realizar toque retal para possível invasão tumoral na região 10. Estadiamento após o diagnóstico por biópsia e RNM 11. Encaminhar ao especialista, cirúrgica ginecológica 12. Caso somente condilomas, realizar remoção cirurgica ou química com ácido tricloroacético 13. Pesquisar outras patologias sexualmente transmissíveis (VDRL, HEP. B, HEP.C, HIV) 14. Questionar quanto a dúvidas Métodos contraceptivos Risco COC Adesivo Anel Injetável combina do POP AMP Implante DIU de cobre SIU-LNG História de TVP/TEP 4 4 2 2 2 1 2 TVP/TEP 4 4 3 3 3 1 3 HF positivo para tromboembolias (1° grau) 2 2 1 1 1 Trombofilias 4 4 2 2 2 1 2 Fatores de risco para DCV: idade tabagismo diabetes e dislipidemia 3/4 3/4 2 2 1 2 Histórico de HAS 3 3 2 2 2 1 2 Hipertensa + DV 4 4 2 3 2 2 PAS 140-159 ou PAD 90-99 3 3 1 2 1 1 1 PAS > 160 ou PAD 100 4 4 2 3 2 1 2 Doenças vascular cerebral ou doença cardíaca isquêmica 4 4 2/3 3 2/3 1 2 Doença valvular cardíaca 4 4 1 1 1 2 2 Risco de CA de mama atual 4 4 4 4 4 1 4 Risco de CA de mama sem evidência por 5 anos 3 3 3 3 3 1 3 AMA < 6 semanas 4 4 2 3 2 1 1 AM > 6 semanas e < 6 meses 3 3 1 1 1 1 1 AM > 6 meses 2 2 1 1 1 1 1 Cefaleias sem aura acima de 35 anos 2/3 2/3 1/2 2 2 1 2 Cefaleia com aura abaixo de 35 anos 3/4 3/4 1/2 2 2 1 2 Cefaleia com aura 4 4 2/3 2/3 2/3 1 2/3 Tabagista menos de 35 anos 2 2 1 1 1 1 1 Tabagista mais que 35 anos < 15 cigarros/dia 3 3 1 1 1 1 1 Tabagista mais que 35 anos > 15 cigarros por dia 4 4 1 1 1 1 1 Alto risco para HIV 1 1 1 1 1 2 2 HIV assintomático 1 1 1 1 1 2 2 HIV severo 1 1 1 1 1 2/3 2/3 Tuberculose pélvica 1 1 1 1 1 3/4 3/4 Cervicite e infecções por clamídia e gonorréia 1 1 1 1 1 4 4 DM com complicações periféricas 3/4 3/4 2 3 2 1 2 DM com duração maior que 20 anos 3/4 3/4 2 3 2 1 2 Uso de rifampicina 3 3 3 1 2 1 1 Uso de lamotrigina 3 3 1 1 1 1 1 Uso de fenitoína/carbamazepina/barbitú ricos/primidona/topiramato 3 3 3 1 2 1 1 Doença biliar atual/ ou tratada por medicamentos 3 2 2 2 2 1 2 Histórico de colestase com uso de ACO combinado 3 2 2 2 2 1 2 Hepatite aguda ou exacerbada 2/3 2/3 1 1 1 1 1 Cirrose hepática severa 4 3 3 3 3 1 3 Adenoma hepatocelular benigno 4 3 3 3 3 1 3 Tumor hepático maligno 4 4 3 3 3 1 3 Anormalidade anatômicas uterinas 4 4 CA de endométrio 1 1 1 1 1 4 4 CA cervical 2 2 1 2 2 4 4 CA de ovário 1 1 1 1 1 2/3 2/3 Pós aborto séptico 1 1 1 1 1 4 4 Sangramento vaginal de origem desconhecida 2 2 2 3 3 4 4 Doença trofoblástica gestacional 1 1 1 1 1 4 4 Leishmaniose visceral Puericultura Síndrome metabólica Diarréia 1. Me apresentar e pedir autorização 2. Higienizar as mãos 3. Confirmar a queixa 4. Caracteriza a diarréia: Quando? Faz quantos dias? Quantas vezes ao dia? Como são as fezes? Tem resto alimentar? Grande ou pequeno volume? Tem sangue? Tem muco? Sintomas associados? 5. Está se alimentando? Comeu algo diferente nos últimos dias? Fez uso de ATB? Fez alguma viagem? Ficou internada? Já teve episódios antes? 6. Investigar desidratação 7. Tem sinais de alarme? idade > que 60 anos e < 3 meses, doenças associadas, duração > 48 horas, frequência maior que 8 vezes ao dia, diarréia muco sanguinolenta, febre > 38 graus 8. Coprocultura, Hemograma , Eletrólitos, Função Renal, Marcadores inflamatórios nas fezes, Parasitológico de fezes (Diarreia > 10 dias), colonoscopia, EDA, teste de intolerância a lactose. 9. Quando usar ATB: Doença grave: febre, mais de 6 evacuações/dia, desidratação grave com necessidade de hospitalização, Achados suges�vos de infecção bacteriana: sangue e muco nas fezes, Fatores que aumentam o risco de complicação: > 70 anos e comorbidades, lactentes jovens (<3-4 meses) ou imunocomprome�dos. Azitromicina: 1g dose única ou 500mg 1x/dia por 3 dias. Ciprofloxacino: 500mg 2x/dia por 3-5 dias. Levofloxacino: 500mg 1-2x/dia por 3-5 dias. 10. Iniciar esquema de reidratação de acordo com o grau de desidratação Classificação da desidratação Reposição volêmica Acompanhamento P l a n o A Sem desidratação - Estado geral bem e alerta - Olhos normais - Lágrimas presentes - Consegue beber - Sinal de prega desaparece rápido - Pulso cheio - Enchimento capilar normal (3s) Terapia de reposição oral - Em domicílio - Reposição com sais de reidratação oral Quais líquidos podem ingerir? Água, soro caseiro, SRO, sopas Quais líquidos não ingerir? Não ingerir refrigerantes, e chás ou sucos adoçados, excesso de açúcar e a deficiência de sódio podem piorar o quadro diarreico pelo aumento da osmolaridade intes�nal. Quando ingerir o soro? Após cada evacuação diarreica - Menores de 1 ano devem receberde 50-100ml de líquidos após cada evacuação; - Crianças entre 1 a 10 anos devem receber 100-200 ml - Maiores de 10 anos, a quan�dade que aceitar Deve-se manter a alimentação atual? Sim, dependendo do padrão alimentar *Se não melhorar em 2 dias retornar ao serviço de saúde Sinais de alarme: pico da diarréia, vômitos repe�dos, sede intensa, recusa alimentar, sangue nas fezes e diminuição da diurese Fazer uso do zinco uma vez ao dia, durante 10 a 14 dias *Orientar paciente e acompanhante quanto aos SINAIS DE DESIDRATAÇÃO, MEDIDAS DE HIGIENE (lavagem de mãos, alimentos e tratamento da água) e quanto à PREPARAÇÃO DO SRO. P l a n o B Desidratação - Estado geral irritado - Com olhos fundos - Lágrimas ausentes - Cedendo por água - Sinal da prega desaparece lentamente - Pulso rápido - Enchimento capilar alterado (3 - 5 s) Terapia de reposição oral - Em ambiente de saúde - Quan�dade administrada será guiada pela sede do paciente, devendo ser administrada até que os sinais de desidratação desapareçam. Mínimo de 50 a 100mL/kg de SRO em um período de 4 a 6 horas segundo MS, 2 a 4 horas segundo a SBP - A criança deve ter sua alimentação suspensa durante a terapia de reidratação oral, EXCETO o aleitamento materno - A criança deve ser monitorada constantemente, a presença de vômitos ocasionais não contraindica o plano B; - Vômitos persistentes indicam a gastróclise Ao final de 4 a 6 horas, há dois caminhos a seguir! Se a criança es�ver hidratada, ela poderá ser liberada para casa com o Plano A de hidratação. Se a desidratação persis�r, está indicado iniciar a gastróclise. P l a n o C Desidratação grave - Estado geral comatoso, letárgico - Olhos muito fundos e secos - Lágrimas ausentes - Não é capaz de ingerir - Sinal da prega > 2s - Enchimento capilar comprome�do > 5 s Terapia de reposição intravenosa - Cuidado em ambiente hospitalar 1 Fase expansão 30ml/kg de SF 0,9% em 1 hora para menores de 1 ano, seguidos de 70ml/kg de SF 0,9% em 5 horas 30ml/kg de SF 0,9% em 30 minutos para maiores de 1 ano, seguidos de 70ml/kg de SF 0,9% em 2,5 horas Por que se usa soro fisiológico 0,9%? pois tem osmolaridade semelhante à do plasma sanguínea, sendo isosmolar ou isotônico 2 Fase de manutenção Após a expansão manter internado por 24 hrs no mínimo Podemos calcular a necessidade hídrica de cada indivíduo de 3 formas: → Deficit volêmico: subtração do peso antes e depois do quadro, sendo 1 kg é igual a 1000 ml de volume → Regra de Holliday-Segar: Essa regra deve ser aplicada nos casos em que não temos os pesos atual e de entrada da criança para calcular o déficit volêmico > 10 kg → 100 x peso 10-20 kg → 1000 + 50 x peso > 20 kg → 1500 + 20 x peso U�liza-se: solução hipotônico e isotônica 3 Fase de reposição Essa fase é feita durante o internamento do paciente, apenas caso ele con�nue apresentando perdas por diarreias ou vômitos SORO GLICOSADO 5% + SORO FISIOLÓGICO 0,9% NA PROPORÇAO 1:1 50ml/kg/dia em 24 horas. *O volume pode ser aumentado de acordo com a quan�dade de perdas do paciente. Avaliação constante, até a redução dos planos e acompanhamento em domicílio Constipação Asma IVAS Doenças exantemáticas Sarampo: Transmite 2 dias antes do pródromo, e 4 dias depois do desaparecimento do exantema principalmente isolamento respiratório, é causada pelo paramixovírus, sintomas gripais, com conjuntivite, rinorréia, adenomegalia, fotofobia, prostração, enantema, manchas de koplik, se iniciam em região retroauricular, e progridem de forma céfalo caudal, com descamação furfurácea em seguida, não existe tratamento específico, mas podemos fazer vitamina A, para < 6 meses dose de 50.000 UI, entre 6 meses e 11 meses de 100.000 UI, > 12 meses 200.000 UI, as principais complicações envolvem pneumonia, panencefalite, OMA. Para profilaxia dos contactantes, pode ser feita com vacina para maiores de 6 meses e imunocompetentes até 72 hrs da exposição, ou com imunoglobulinas em < de 6 meses, imunocomprometidos ou gestantes até 6 dias após a exposição Rubéola: Causada pelo Togavírus, necessário isolamento respiratório até 7 dias do início do exantema, sintomas prodrômicos brandos podendo surgir esplenomegalia, e tem um exantema de começa cefálico e vai progredindo de forma craniocaudal, Sinal de Foscheimer: palato, como em aranhas, Sinal de Theodor: linfonodomegalia intensa, principais complicações é a púrpura trombocitopênica, encefalite, artralgia e síndrome da rubéola congênita, tratamento de suporte Varicela: Varicela zoster, a transmissão ocorre dos 10 dias após o contato até a formação de crostas, sendo necessário o isolamento respiratório e de contato, Febre baixa e mal-estar (+ em adultos e adolescentes), cuidado com uso de salicílicos mediante o surgimento da síndrome de Reyer, que é um ataque direto ao fígado. Para quem teve o contato podemos fazer vacinas maiores de 9 meses imunocompetentes até 5 dias após a exposição, imunoglobulina: (Até 96 hrs) Imunodeprimidos, Gestantes, Menores de um ano em contato hospitalar com o vírus, RN’s de mães doentes 5 dias antes ou 2 dias após o parto, Prematuros > 28 semanas, cuja a mãe não teve, Prematuros < 28 semanas, independente da história materna. Suporte, anti histamínico, higiene das unhas, Aciclovir > 12 anos, < 12 meses → Doença cutânea crônica, Doença pulmonar crônica, Neuropatas crônicos, Usuários crônicos de corticóides, Usuários de salicilatos, Imunocomprometidos Infecção disseminada 2° caso no domicílio Eritema súbito: herpes vírus 6 ou 7, mais comum em crianças pequenas, com febre alta, mal estar, sem sintomas respiratórios, hiperemia de cavum pode estar presente, quando a febre cessa surge o exantema mais predominantes em regiões centrais, como tronco e membros, isolamento é desnecessário, o tratamento é realizado de suporte, as principais complicações envolve crise febril com crise convulsiva, podendo levar a encefalite e pneumonia, em quadros graves podemos utilizar o ganciclovir. Eritema infeccioso: causado pelo parvovírus B19, não apresenta pródromos, sendo seu principal sinal o surgimento dos exantemas, deve-se ter cuidado com pacientes com hemoglobinopatias, Maculopápulas que confluem, tornando-se placas, principalmente em regiões de bochechas, poupa a região perioral,testa e nariz “asa de borboleta” “cara esbofeteada”, principal complicação é a crise aplásica, com tratamento de suporte Escarlatina: estreptococos beta hemolíticos do grupo A, Transmissão até 24 hrs após a antibioticoterapia, exantema que dura mais ou menos 48 hrs micropapular em forma de lixa, febre, amigdalite e língua em framboesa, Sinal de pastia (vermelhidão em áreas de dobras), Sinal de Filatov (região perioral poupada), após 14 dias, tem descamação lamelar. Principais complicações incluem a febre reumática e a glomerulonefrite pós estreptocócica. Trata-se com penicilina por 10 dias, e podemos confirmar o diagnóstico com a cultura. PALS PCR intra-hospitalar H’s T’sHipo/Hipercalemia Pneumotórax Hipotermia Tamponamento cardíaco Hipotensão Tóxicos Hipóxia TEP Hipovolemia IAM Hipoglicemia PALS PCR extrahospitalar → Criança caída no chão 1. Verificar segurança do local 2. Verificar responsividade do bb ou criança (Tríade de avaliação pediátrica: aparência, circulação, respiração) 3. Chamar ajuda com DEA 4. Checar pulso e respiração 5. Iniciar RCP caso sem pulso ou respiração 6. Iniciar RCP se com pulso e respiração, mas FC < 60 7. Iniciar respirações de resgate com pulso e respiração 8. Sozinho 30:2 9. 2 socorristas 15: 2 10. Com a chegada o DEA, parar a RCP e deixar a verificação do ritmo (Utiliza-se de adulto com > 8 anos ou > 25 kg) 11. Continuar RCP após choque 12. Continuar até serviço especializado chegar Cuidados pós-PCR PALS A Intubação orotraqueal com capnografia em forma de onda (Checar a técnica correta) B Saturação entre 94-99%, Ventilação 1 a cada 2 ou 3 segundos , PCO2 35-45 mmHg C PA > percentil 90, > percentil 5 para a idade ( 70+ idade x 2), uso de cristalóide se tiver o pulmão limpo (20 ml por kg em 20 min) ou drogas vasoativas D Realizar análise neurológica, sedação adequada e bloqueio neuromuscular, encaminhar para a UTI para controle da temperatura E Raio X, bioquímica, gasometria, lactato, ECG, eletrólitos Taquiarritmias Bradicardia Consulta cirúrgica pré-operatória 1. Me apresentar e pedir autorização 2. Higienizar as mãos 3. Quando a lesão apareceu? Localização? Vem crescendo? Tem dor, ardência ou prurido? Sai alguma secreção? 4. Já teve alguma lesão parecida? Tem alguma doença crônica? Faz uso de algum medicamento? Tem alergia? Bebe? Fuma? Faz exercício físico? 5. Já fez alguma cirurgia? teve alguma complicação? Já recebeu bolsa de sangue? Tem alguma doença da coagulação, algum problema para estancar o sangue? 6. Alguém da sua família (pai, mãe, irmãos) tem diabetes, hipertensão, câncer e outras patologias? 7. Exame físico: PA? Glicemia? FC? Ausculta pulmonar e cardíaca? 8. Avaliação da lesão: A (Assimetria e Aderência), B (Bordas), C (Cor e Consistência), D (Diâmetro), E (Evolução) 9. Higienizar as mãos depois 10. Após o exame físico, falar qual é a principal HIPÓTESE DIAGNÓSTICA 11. Exames complementares: - Se paciente jovem, hígido, sem nenhuma doença prévia → nenhum - Homens > 40 anos / Mulheres > 50 anos → hematócrito, ECG - Diabetes/ Cardiopatia/ Nefropatia/ > 60 anos → hematócrito, glicemia, creatinina, eletrólitos, raio-X de tórax, ECG - Pneumopatia → hematócrito, raio-X de tórax, ECG - Hepatopatia → hematócrito, creatinina, coagulograma - Distúrbios da coagulação → coagulograma (plaquetas, TAP, TTPa) 12. Quando encaminhar? - Cardiologista: PA > ou = 140/90 - Endocrinologista: Se glicemia de jejum ≥ 126 ou HbA1c ≥ 6,5 (pacientes sem diabetes), Se glicemia de jejum ≥ 130 ou HbA1c ≥ 7 (paciente diabético) - Ginecologista: Se lesão localizada na mama (investigar câncer de mama) 13. Preenchimento do pedido: - Nome do paciente, data de nascimento - Patologia e fatores de risco - O que pretendo fazer com o paciente (incluir que é uma cirurgia de pequeno porte) - O que eu preciso do outro profissional. Ex:“Solicito avaliação cardiológica e risco cirúrgico” 14. Quanto a medicações: IMAO (selegilina, isocarboxazida, moclobemida, fenelzina) → NÃO SUSPENDER. Fazer um pedido de parecer para o psiquiatra, solicitando a redução da dose ou substituição por outra medicação. Se não for possível, a cirurgia está contraindicada. Corticosteróides (prednisona, dexametasona, betametasona, flunisolida) → NÃO SUSPENDER. Administrar 100 mg de hidrocortisona 1h antes da cirurgia. AAS ou outro antiagregante plaquetário (cetoprofeno, clopidogrel) → NÃO SUSPENDER. Fazer um pedido de parecer para o cardiologista, perguntando se pode suspender ou não. Se ele permitir, suspender 5 dias antes da cirurgia. Anticoagulantes orais (varfarina, marevan) → SUSPENDER 7 a 10 dias antes da cirurgia. Solicitar coagulograma. Se o paciente for portador de prótese mecânica, NÃO SUSPENDER (substituir por heparina venosa até o momento da cirurgia). Heparina → SUSPENDER 4h antes da cirurgia. 15. Orientar quanto à suspensão do tabagismo - pelo menos 30 dias antes 16. Orientar quanto à alimentação - não precisa vir em jejum; realizar refeição leve antes da cirurgia 17. Leitura e assinatura do TCLE 18. Dar o pedido de encaminhamento para a cirurgia ambulatorial S - Sinais e sintomas (PA > 160/100 mmHg, síndrome gripal, COVID contraindicam a cirurgia) A - Alergias M - Medicações de uso contínuo P - Passado médico L - Dieta leve Consulta cirúrgica pós-operatória 1. Orientações dadas ao paciente 2. Realize a troca do curativo diariamente (lavar as mãos, higienizar a ferida com sabão neutro, limpar com álcool a 70%, cobrir a ferida com gaze e esparadrapo/ atadura) 3. Evite expor a ferida operatória ao sol e à sujeira; também evite banho de piscina, mar ou rio. 4. Retorno em 7 dias para avaliação da ferida operatória e retirada dos pontos. 5. Fique atento aos sinais de alerta, como febre > 38º, dor excessiva, vermelhidão, calor local, saída de secreção, inchaço, cheiro forte, abertura da ferida, rompimento dos pontos (retornar ao ambulatório imediatamente Dipirona 500 mg _______________ 1 caixa Tomar 1cp de 6/6h, VO, se dor ou febre ou Ibuprofeno 600 mg _____________ 1 caixa Tomar 1cp de 8/8h, VO, se dor ou febre
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