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A ERGONOMIA NO SETOR DE TRABALHO

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A ERGONOMIA NO SETOR DE TRABALHO 
 
Com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo, as empresas preocupadas com a concorrência, exigem cada vez mais de seus funcionários, desejando que eles aumentem sua produtividade, sem se preocupar com sua saúde. Essas empresas, não avaliam os riscos ergonômicos que determinadas tarefas exigem.
Então a ergonomia, busca formas de adequação da execução do trabalho com o ser humano, fazendo uma análise de sua postura e estabelecendo as condições que minimizem os riscos de lesão ergonômica, reduza a fadiga e os níveis de stress ao mesmo tempo que possibilita manter a produtividade esperada pelo colaborador.
De acordo com o autor, Grandjean (1998) a palavra ergonomia vem do grego: ergon = trabalho e nomos = legislação, normas. Ou seja, seu conceito é de trabalho adaptado. 
E para os autores, Dul e Weerdmeester (2004), a ergonomia é considerada uma ciência aplicada ao uso de máquinas, equipamentos e tarefas, com o foco de melhorar a saúde, conforto e segurança na execução do trabalho. 
Conforme podemos observar, durante a jornada de trabalho, os colaboradores assume, diversas posturas e fazem muitos esforços que futuramente pode gerar lesões e doenças ocupacionais.
Então a ergonomia, ao identificar condições de trabalho que ofereçam, desconforto, insegurança e insalubridade, trata de elimina-las e fazer uma adaptação ao colaborador. Slack (2008), explica que esse método de estudo é focado nas atividades e no tempo em que são executadas.
Para Chiavenato (1993), a preocupação é em eliminar o problema e aumentar a eficiência industrial, elevando também os níveis de produtividade. E conforme o autor relata, Taylor e Gilbreth, com o interesse em entender melhor o pelo esforço humano e as formas de aumentar a produtividade, fez uma série de pesquisas e testes, no uso de diversas ferramentas e equipamentos, voltados para melhorar o desempenho das tarefas de trabalho, chegando ao conhecido “estudo de tempos e movimentos”, baseados fisiologia e na anatomia humana.
Onde notaram que a fadiga, causa queda na produtividade e consequentemente, na qualidade do trabalho. Além de estar relacionada a acidentes, doenças e desperdício de tempo.
Então para resolver os problemas gerados pela fadiga, foi proposto, o princípio de economia de movimentos, divididos em três partes, as relacionadas ao arranjo do material organizado no local de trabalho, as relacionadas ao uso do corpo humano e as relacionadas ao equipamentos e ferramentas. 
E segundo Chiavenato (1993), o objetivo desse estudo era eliminar os movimentos inúteis, focando nos úteis, porém de forma econômica em série. 
Com isso a ergonomia passou a estudar, a postura e os movimentos corporais, fatores ambientais, informação captadas pela visão, audição. Esses fatores ao serem combinados de forma equilibrada, fornece locais de trabalhos seguros, melhorando a produtividade. 
Os autores Dul e Weerdmeester (2004). Explica que a ergonomia é formada por conhecimentos nas áreas de biomecânica, fisiologia, engenharia mecânica e antropometria, que contribuem com mais conhecimentos no desenvolvimento de métodos para melhoria das condições de trabalho e aumento da produtividade, o que gera melhorias para as empresas e para os colaboradores.
E conforme reforça a autora, Ilda (2002), a ergonomia estuda as formas de comportamento humano no ambiente trabalho e fatores que podem causar influências, como:
· As características físicas do colaborador, idade, sexo, treinamento recebido;
· Tipos de máquinas, equipamentos e ferramentas usados durante a execução das tarefas. Assim como esse material é organizado;
· Características do ambiente, como ruídos, mudança de temperatura e variações de cores;
· Equipes de trabalhos com horários estabelecidos, além de controle dos erros e acidentes, para evitar fadiga e lesões.
Diante disso, vemos que a ergonomia busca a segurança, satisfação e o bem-estar dos trabalhadores, atualmente com o rápido avanço tecnológico, as máquinas estão fazendo o trabalho mais pesado e repetitivo, possibilitando aos colaboradores fazerem menos esforços e terem melhores condições de trabalhos e as empresas, aumentarem mais a produção sem perder a qualidade ou causar riscos aos seus colaboradores.
 
 
REFERÊNCIAS 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração: abordagens prescritivas e normativas da administração. 4. ed. São Paulo: v. 1. Makron Books, 1993. 
DUL, J., WEERDMEESTER, B. Ergonomia Prática. Tradução de Itiro Iida. 2. ed. São Paulo. Edgard Blücher, 2004. 
GRANDJEAN, Etienne. Manual de Ergonomia: adaptando o trabalho ao omem. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 1998. 
IIDA, Itiro. Ergonomia, projeto e produção. São Paulo: Edgard Blucher LTDA, 2002. 
SLACK, N., CHAMBERS, S., JOHNSTON, R. Administração da Produção. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2008.

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