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Resumo 4 - BMF

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Resumo 2 - BMF (parte 2)
Via Trigeminal
NERVOS CRANIANOS
- Nervo → estrutura formada por feixes de fibras nervosas do SNP, que garantem a
comunicação entre diferentes partes do corpo e o SNC
- Há 12 pares de nervos craniano dispostos no sentido ântero-posterior e
ventro-caudal
Classificação:
- Sensitivos (3): são 3
- 1, 2 e 8
- Sentido aferente → traz da periferia para o SNC
- Motores (5):
- 3, 4, 6, 11, 12
- Sentido eferente → do SNC para a periferia (levando um comando)
- Mistos 4):
- 5, 7, 9 e 10
NERVO TRIGÊMEO
- É um nervo sensitivo geral para cabeça
- Atua em tato, pressão, dor e temperatura
- Origem aparente → Face ventrolateral da ponte
- Origem real → Porção sensitiva = Núcleos sensitivos trigeminais
→ Porção motora = Núcleo motor do trigêmeo (está na ponte)
Classificação:
- Nervo craniano misto, mas predominantemente sensitivo
- Pois, maior parte de suas raízes são sensitivas
- Raiz sensitiva → prolongamentos centrais dos neurônios sensitivos situados no
gânglio trigeminal
- Raiz motora → prolongamentos periféricos que acompanham o nervo
mandibular
Função:
- Sensitiva → levar informações sensoriais da face e boca
- Motora → sinais motores para a mastigação
GÂNGLIO TRIGEMINAL
- Também chamado de grasser ou semilunar
- Estrutura do SNP
- Porta de entrada da maioria dos estímulos sensoriais da face para o SNC
Ramos:
1º Ramo → V1 = Nervo oftálmico (sensitivo)
- Região dos olhos e testa
- Inerva o bulbo do olho, glândula lacrimal, parte da mucosa nasal, pele, couro
cabeludo, pálpebra superior, parte do nariz e região frontal
- Entra na órbita pela fissura orbital superior e se divide em 3 ramos:
1- Frontal
- Nervo supratroclear
- Nervo supraorbital
- Passa pela incisura supraorbital → inerva pálpebra, parte do nariz, testa e couro
cabeludo
2- Lacrimal
- Traz estímulos mais laterais da cavidade orbital
3- Nasociliar - adentra a parte óssea
- Nervo infratroclear - solta ramos de nervos cutâneos que se espalham pela asa
do nariz
- Ramos etmoidais - traz estímulos do seio paranasal, percepção sensitiva das
células etmoidais
2º Ramo → V2 - Nervo maxilar (sensitivo)
- Vai emergir pelo forame redondo, passa pela fossa pterigopalatina
- Inerva Inerva as meninges, face, couro cabeludo, palato, cavidade nasal, seios
maxilares, dentes superiores
- Se separa em ramos:
1- Meníngeo
- Traz sensibilidade das meninges
2- Nervo zigomático: traz alguns ramos para região do nariz e se subdivide
- Nervos nasais
- Nervos zigomático temporal
- Nervo zigomático facial
3- Nervos pterigopalatinos: adentram para cavidade nasal e se subdivide
- Nervo palatino maior → palato duro
- Nervos palatinos menores → palato mole + úvula
- Nervo nasopalatino → cavidade nasal e região incisiva do palato)
4- Nervo alveolar superior posterior → para os dentes molares
- Ramos para o seio maxilar
- Nervos dentais (molares)
- Nervos periodontais
OBS! Esses formam o plexo nervoso dental superior
5- Nervo alveolar superior médio
6- Nervo maxilar → nervo infraorbital
- Quando passa pelo forame infraorbital, muda de nome para nervo infraorbital
- Nervo Alveolar Superior Médio → seio maxilar e pré-Molares
- Nervo Alveolar Superior Anterior → Caninos e Incisivos
- Nervo nasopalatino → cavidade nasal e região incisiva do palato
7- Nervo infraorbital → ramos cutâneos
- Pálpebra inferior, nariz e lábio superior
3º Ramo → V3 - Nervo mandibular (misto)
Via sensitiva:
- Emerge no forame oval
OBS! Forame redondo = maxilar e forame oval - mandibular
- Inerva ATM, orelha externa, couro cabeludo, boca dentes, bochecha e língua, pelos
ramos:
1- Nervo auriculotemporal → orelha, ATM e couro cabeludo
2- Nervo bucal → pele e mucosa da bochecha e gengiva dos molares
3- Nervo lingual → sensibilidade geral, gengiva e assoalho da boca
4- Nervo alveolar inferior
5- Nervo Milo-hiodeo → m. milo-hióideo e digástrico
6- Nervos. Dentais e periodontais → molares e pré-molares
7- Ramo incisivo → Ramos dentais e periodontais anteriores
8- Nervo Mentual → Gengiva vestibular, pele do mento e lábio inferior
Via motora:
- Acompanha o ramo mandibular
- Inerva meninges, mm. da mastigação, da orelha, do palato e alguns mm. supra
hióideos, pelos ramos:
1- Nervo pterigóideo medial
2- Nervo massetérico
3- Nervos temporais profundos
4- Nervo pterigóideo lateral
5- Nervo para o músculo tensor do véu palatino
6- Nervo para o músculo tensor do tímpano
NÚCLEOS DO NERVO TRIGÊMEO
1- Núcleo motor do trigêmeo
- Na parte média da ponte
- Informação do córtex motor primário e núcleo mesencefálico
- Dá origem a fibras da raíz motora do trigêmeo → viram o V3
(mandibular)
2- Núcleo espinal
- Da medula espinal até a ponte
- Exterocepção (sensação a nível dos sentidos)
- Recebem informações de dor e temperatura, mas também tato
protopático e pressão
- Conexão com neurônio de 2ª ordem
- Tem 3 subnúcleos
■ Caudal → nocicepção da face
■ Interpolar → nocicepção dentes e mucosa oral
■ Oral → impulsos mecânicos e nociceptivos da
mucosa oral e bochecha
3- Núcleo sensorial principal
- Na parte média da ponte
- Neurônios de 2ª ordem
- Tato epicrítico (tato fino), tato protopático e pressão
- Protopático = percepção tátil de sobrevivência
- Epicrítico = para diferenciar, percepção da memória tátil
4- Núcleo mesencefálico do trigêmeo
- Localizado em todo o mesencéfalo e parte cranial da ponte
- Recebe informação de propriocepção (músculos da
mastigação, e provavelmente, fibras de receptores dos dentes e
periodonto e dos músculos extrínsecos do bulbo ocular)
VIAS CENTRAIS DO TRIGÊMEO
Trajeto das vias motoras
Trato corticonuclear do trigêmeo:
- Neurônio 1ª ordem → no giro pré-central (parte de lá)
- Passa pela cápsula interna
- Neurônio 2ª ordem → no tronco encefálico (núcleos motores do
trigêmeo)
- Segue como nervo mandibular (placas motoras)
- Controlam os músculos da mastigação
- Recebem informações do córtex motor primário e do núcleo
mesencefálico
Trajeto das vias sensitivas
Via trigeminal Exteroceptiva:
- Impulsos exteroceptivos em receptores do trato grosseiro e fino, pressão, dor e
temperatura na região da cabeça
- Parte sensitiva de toda a face (pele da face e da fronte, mucosa oral, nasal e seios
paranasais, dentes, 2/3 anteriores da língua, maior parte da dura-máter craniana,
bulbo, conjuntiva ocular, saco e glândulas lacrimais)
- Neurônios 1ª ordem (pseudounipolares) → no gânglio trigeminal
- Neurônios 2ª ordem → no núcleo sensitivo principal, recebem impulsos do tato
epicrítico e no núcleo do trato espinal do trigêmeo, recebe impulsos de dor e
temperatura
- Neurônios 3ª ordem → no tálamo (VPL) para giro pós-central (3, 2 e 1 de Brodmann)
Via trigeminal Proprioceptiva:
- Neurônio 1ª ordem → no núcleo do trato mesencefálico (neurônio pseudo unipolar) →
- Neurônios 2ª ordem → no núcleo sensitivo principal
- Para o tálamo por meio do lemnisco trigeminal dorsal (posterior) - impulsos
conscientes
- Neurônio 3ª ordem → no tálamo (VPL) para giro pós-central (3,2 e 1 de Brodmann)
Reflexos integrados ao tronco encefálico
- Os nervos cranianos classificados quanto a função em sensitivos, motores ou mistos
- Sua classificação quanto a origem vai ser por onde esta o nucleo
1- Olfatório
- Função: Sensitivo
- Origem real: telencéfalo
2- Óptico
- Função: Sensitivo
- Origem real: Diencéfalo
3- Oculomotor
- Função: Motor
- Origem real: Mesencéfalo
4- Troclear
- Função: Motor
- Origem real: Mesencéfalo
5- Trigêmeo
- Função: Misto
- Origem real: Ponte
6- Abducente
- Função: Misto
- Origem rela: Ponte
7- Facial
- Função: Misto
- Origem rela: Ponte
8- Vestibulococlear
- Função: Sensitivo
- Origem real: bulbo
9- Glossofaríngeo
- Função: Misto
- Origem real: bulbo
10- Vago
- Função: Misto
- Origem real: bulbo
11- Acessório
- Função: Motor
- Origem real: bulbo
- Núcleo na medula cervical
12- Hipoglosso
- Função: Motor
- Origem rela: bulbo
NÚCLEOS
- Podem ser:
1- Núcleos e fibras eferentes (motoras)
2- Núcleos e fibras aferentes (sensitivas)
3- Núcleos mistos
- Recebe estímulo = núcleo sensitivo
- Manda a resposta = núcleo motor
- Dos 12 paresde nervos cranianos:
- 2 saem do encéfalo
- 10 saem do tronco encefálico
OBS! O acessório (11) é o único que tem o núcleo e a origem real na medula
- O glossofaríngeo (9) tem origem ral no tronco encefálico
- Origem real: onde esta localizado o núcleo
- Origem aparente: onde conseguimos ver
- No desenvolvimento embrionário, o núcleo sensitivo e motor se desenvolveram a
partir das placas:
1- Placa basal → núcleo motor (origina os neurônios motores)
2- Placa alar → núcleo sensitivo (origina os neurônios sensitivos)
- O conjunto dos núcleos motores formam as: Colunas eferentes
- Elas podem ser do tipo:
1- Somática: músculos originado dos miócitos (plano mediano)
- Olho e língua
- Núcleo oculomotor, troclear, abducente e hipoglosso
2- Visceral geral: sai do tronco encefálico (SNA)
- Lacrimal, dorsal vago, salivatório superior e inferior, núcleo de
Edinger-Westphal
3- Visceral especial: (profundamente)
- Núcleo do trigêmeo, facial, ambíguo
- Mímica facial
- Fonação e deglutição
- O conjunto dos núcleos sensitivo formam as: Colunas aferentes
- Elas podem ser do tipo:
1- Somática geral:
- Núcleos do trato mesencefálicos do trigêmeo e sensitivo principal → receptores
para dos estímulos de fora, exteroceptores e proprioceptores
2- Somática especial:
- Núcleos cocleares (ventral e dorsal) e vestibular (superior, inferior, médio e
lateral) (IV ventrículo)→ audição e vestibular
3- Visceral:
- Núcleo do trato solitário (Sensibilidade visceral especial e geral) → gustação
- Para ver se o paciente teve dano o morte cerebral, é preciso testar:
- Mesencéfalo = propriocepção
- Ponte = pressão e vibração
- Bulbo = temperatura e dor
- Esse teste é usado para saber a altura da lesão do núcleo (teste do reflexo)
OBS! A Coluna motora e sensitiva estão presentes dos dois lados, mas na imagem
coloca apenas de um lado para ser didático
- Musculatura branquiomérica é originada dos arcos faríngeos:
- Fibras eferentes viscerais especiais são ligadas a essa musculatura
REFLEXOS
- Tem como testar diferentes reflexos
- Sendo saudáveis, todas as pessoas têm a mesma resposta
- A resposta a um estímulo reflexo é estereotipada involuntária
Tipos de reflexos:
1- Mandibular ou mentoniano
- Não ficamos o tempo todo de boca aberta por causa desse reflexo
- Testando esse reflexo, testamos o núcleo mesencefálico
- Resposta vem do núcleo motor do trigêmeo
Estímulo → fuso neuromuscular → nervo mandibular → núcleo do trato
mesencefálico do trigêmeo → núcleo motor do trigêmeo → nervo mandibular →
músculos mastigatórios
2- Corneano ou corneopalpebral
- Reflexo corneopalpebral = fechar o olho quando recebe um estímulo tátil
- Testando esse reflexo, testamos o núcleo sensitivo do trigêmeo → ponte
- Resposta vem pelo nervo facial → motor da ponte (mímica da face)
OBS! A altura do núcleo que está testando é ponte para o dois
Estímulo → nervo oftálmico → núcleos sensitivo principal e espinal do
trigêmeo → núcleo facial → nervo facial → músculo orbicular do olho
- Conjuntivite → leva informação como se tivesse algo no olho = piscando e
lacrimejando
- Paciente maior paralisia facial → dificuldade de dormir, pois não consegue fechar
o olho
- Anestesia → testa esse reflexo para ver se anestesiou
3- Lacrimal
- Testando esse reflexo, testamos a ponte
- Resposta vem pelo nervo intermédio (ramo do facial)
Estímulo → nervo oftálmico → núcleo sensitivo principal e espinal do
trigêmeo → núcleo lacrimal → nervo intermédio → gânglio
pterigopalatino → gânglio lacrimal
4- Piscar
- Estímulo visual
- Testando esse reflexo, testamos o nervo óptico
- Resposta vem pelo nervo facial
Estímulo visual → retina → nervo óptico → quiasma óptico → trato óptico →
braço do colículo superior → colículo superior → núcleo facial →
nervo facial → músculo orbicular do olho
- Colículo = importante para os reflexos
- Outra resposta também é estimulada, o reflexo de colocar
a mão para proteger
Estímulo visual → retina → nervo óptico →
quiasma óptico → trato óptico →
braço do colículo superior → colículo superior →
trato teto-espinal → Proteção dos olhos
5- Nistagmo
- Olho tremendo, movimento repetitivo dos olhos
- Comunicação entre o sistema vestibular que fala qual posição da cabeça em
relação aos olhos
- Olhar pro lado contrário ao que a cabeça está virada
- Vamos supor que estamos andando de cavalo, apostando corrida e para
conseguir bater o olhar no horizonte o sistema vestibular fala com o olho para esse
ir para o lugar certo
- Comunicação com os núcleos que controlam a motricidade ocular
- Oculomotor (mesencéfalo)
- Troclear (ponte)
- Abducente (ponte)
- Testando esses movimentos, testamos mesencéfalo e ponte
- Resposta vem pelo oculomotor, troclear e abducente
Movimento da cabeça → ampola dos canais semicirculares →
nervo vestibular → fascículo longitudinal medial →
núcleo oculomotor, troclear e abducente → nistagmos OU
movimento dos olhos em sentidos contrário ao da cabeça
6- Pupilar
- Testando esses movimentos, testamos o nervo óptico e oculomotor
- Resposta pelo nervo oculomotor
Estímulo luminoso → retina → nervo óptico → quiasma óptico → trato óptico →
braço do colículo superior → área pré-tectal → núcleo de Edinger-Westphal → nervo
oculomotor → gânglio ciliar → músculo esfíncter da pupila = MIOSE
- Núcleos do oculomotor:
- Motor somático
- Visceral geral
- Testa ou direto ou indireto:
- Fotomotor direto: quando da estimulação no próprio olho
- Consensual (indireto): quando da estimulação no olho do lado
- Estímulo de luz onde a resposta é a miose, os dois olhos tem que responder ao
estímulo, mesmo sendo dado em apenas um
- Lesão no nervo óptico de um olho só = esse olho não receberá a informação
sensitiva e não passará a resposta para o consensual
- Mas irá receber a resposta motora quando o reflexo for no outro olho (pois seu
oculomotor está intacto)
- Já no oculomotor, o olho com a lesão não vai responder, mas como o estímulo
sensitivo está normal, a outra sem a lesão sempre vai contrair
7- Vômito:
- Centro do vômito está no bulbo
- Hipertensão intracraniana → desequilíbrio na absorção de líquor → cerebelo
comprime o bulbo = vomitar
- Dor e labirintite → manda informação centro do vômito
- A ativação desse centro gera uma resposta orquestrada do corpo, indo para a
língua, diafragma, parede abdominal, esses irão contrair
Estímulo → interoceptores (viscerais) → núcleo do trato solitário →
centro do vômito → gera várias respostas:
1→ núcleo dorsal do vago → contração gástrica e abertura da cárdia
2→ núcleo hipoglosso → protusão da língua
3→ medula torácica → fechamento do piloro
4→ medula cervical → contração do diafragma
5→ medula lombar → contração da parede abdominal
Olfação e Gustação
OLFATO
- O sistema olfativo humano pode detectar várias substâncias químicas
(quimiorrecepção)
- Substâncias odoríferas = substâncias químicas voláteis percebidas como odores
- Bulbo olfatório é mais desenvolvido nos animais primitivos que utilizam do olfato
para sobrevivências
- Informar que a comida está a caminho, identificar cheiros tóxicos ou ambientes
perigosos, além de interações, como na relação entre mãe e bebê
- Ligação com a gustação - memória - emoção
Termos relacionados com anormalidades olfativas:
Anosmia: ausência de olfato
Hiposmia: diminuição do olfato
Hipersonia: exagero do olfato
Disosmia: comprometimento ou alteração do olfato
Parosmia: distorção do olfato
Fantosmia: percepção de um odor que não é real
Presbiosmia: diminuição do olfato decorrente do envelhecimento
Cacosmia: percepção de odores desagradáveis
Coprosmia: cacosmia com odor fecal
Agnosia olfatória: incapacidade de identificar ou interpretar odores
detectados
Causas da perda do olfato:
Meningioma do sulco olfatório: tabagismo
Tumor do lobo frontal, sobretudo glioma: rinite crônica
Tumor selar/ parasselar: desvio de septo nasal
Tumor neuro-olfatório: pólipos nasais
Síndrome de Korsako�: tumores intranasais
Deficiencia de vitamina (B6, B12, A): Pos-viral
Comunicação:
- Após a úvula palatina (nasal x gustativa)
- Contribui com a formação de determinadospaladares. EX: canela
- Região do teto da cavidade nasal, tem contanto com o osso etmóide
- As células olfatórias ficam nessa região (área de 5cm2)
- Lâmina cribiforme: onde temos os neurônios que através dos axônios, estão
atravessando, o conjunto dos axônios formam o nervo olfatório
Anatomia do Nariz
1- Ossos nasais
2- Processo frontal da maxila
3- Cartilagem do septo nasal
4- Processos laterais da cartilagem do septo nasal
5- Cartilagens alares
Seios Paranasais:
- Seio frontal
- Seios maxilares
- Células etmoidais (dentro das conchas nasais) → finalidade de
condicionar o ar: aquecer, filtrar e umidificar o ar
- Seio esfenoidal
Parede medial da cavidade nasal:
- Septo nasal:
- Lâmina perpendicular do etmóide
- Cartilagem do septo nasal
- Vômer
- Concha nasal superior → Independente
- Meato nasal superior
- Concha nasal média
- Meato nasal médio
- Concha nasal inferior
- Meato nasal inferior
INERVAÇÃO:
- Nervo olfatório → sensitivo, com função de levar informação
olfativa do nariz (cheiro)
OLFAÇÃO
- Podemos detectar mais de 10 mil substâncias químicas
Epitélio olfatório:
- S: Células de suporte
- O: Neurônio sensorial olfativo
- B: Célula tronco basal
- Parte superior do teto da cavidade nasal é a mais importante
para detectar a olfação
- Receptor = neurônio olfatório
- As moléculas odoríferas devem se dissolver e penetrar no
muco antes de se ligar a proteína receptora olfatória no cílio
olfatório
- Ativa através da despolarização do neurônio → para SNC (não
passa pelo tálamo)
- Bulbo olfatório: onde estão os neurônios de 2ª ordem
- Células de suporte: barreira elétrica
- Células basais: células tronco responsáveis pela renovação dos neurônios
Sistema Olfatório:
- Receptor: neurônio sensorial olfativo
- Dendrito: na sua extremidade tem cílios que se projetam para mucosa nasal - cílio
imóveis
- Cílios estão embebidos em uma camada de muco – glândulas olfatórias ou gls
Bowman
- Axônios: atravessam a placa cribiforme
- As moléculas odoríferas devem se dissolver e penetrar no muco antes de se ligar a
proteína receptora olfatória no cílio olfatório
- Neurônios secundários sensoriais formam o trato olfatório
Transdução do sinal olfatório
- Neurônios Receptores Olfativos contêm uma proteína G olfatória específica (Golf)
- Ativa a adenilato-ciclase III (ACIII), uma adenilato-ciclase específica do sistema
olfatório
- As proteínas estão restritas ao botão dendrítico e aos cílios, o que é compatível com
a ideia de que a transdução ocorre nesses domínios do neurônio receptor olfativo
- A estimulação de receptores para odorantes leva ao aumento de AMP cíclico (AMPc),
que abre canais operados por nucleotídeos cíclicos, permitindo a entrada de Na+ e
Ca2+ (principalmente Ca2+), levando à despolarização do neurônio
BULBO OLFATÓRIO
- NRO (Neurônios Receptores Olfativos) possuem axônios que transmitem a
informação olfatória diretamente para o SNC.
- Axônios deixam o epitélio olfatório e se reúnem em um grande número de feixes =
Nervo olfatório (Nervo Craniano I).
- Cada nervo olfatório projeta-se ipsilateralmente para o bulbo olfatório, (ventral e
anteriormente ao hemisfério cerebral ipsilateral)
- Acúmulos de neuroepitélio de formato aproximadamente esférico e com diâmetro de
100 a 200 μm denominados glomérulos, que se situam imediatamente abaixo da
superfície do bulbo e são alvos sinápticos dos axônios olfatórios primários;
- Cada axônio termina em um glomérulo, onde se liga a dendritos dos neurônios do
bulbo olfatório
- Os axônios sensoriais se conectam a 3 tipos de neurônios
do bulbo olfatório:
○ Neurônios de retransmissão mitrais
○ Neurônios de retransmissão em tufo
○ Interneurônios periglomerulares
- Em cada glomérulo chegam axônios de milhares de
neurônios sensoriais, e saem dendritos de 40 a 50 neurônios
de retransmissão
- Dentro de cada glomérulo, os axônios dos neurônios
receptores fazem contato com os dendritos apicais das
células mitrais, que são os principais neurônios de projeção
do bulbo olfatório
Projeções centrais do bulbo olfatório:
- Axônios dos neurônios de retransmissão mitrais e em tufo → trato olfatório lateral –
córtex olfatório
Córtex olfatório:
- 5 áreas:
○ Núcleo olfatório anterior: conecta
os 2 bulbos olfatórios;
○ Núcleos corticais anterior e
posterior da amígdala;
○ Tubérculo olfatório;
○ Córtex piriforme: a principal área
cortical olfatória;
○ Parte do córtex entorrinal
- Principal destino do trato olfatório é o córtex
piriforme
- Situado na posição ventromedial do lobo temporal, próximo ao quiasma óptico
- A maioria das projeções do trato olfatório lateral são ipsilaterais
- Conjunto de axônios das células mitrais cruzam a linha mediana (processamento
bilateral de alguns aspectos da informação olfativa)
- Axônios das células piramidais do córtex piriforme projetam-se a vários núcleos
talâmicos, hipotalâmicos, hipocampo e à amígdala
- Neurônios do córtex piriforme projetam- se no córtex orbitofrontal
- Odores atingem uma variedade de regiões encefálicas, permitindo que a percepção
olfatória influência nos comportamentos cognitivos viscerais, emocionais e
homeostáticos
GUSTAÇÃO
- Perda do paladar
○ Ageusia → ausência total do paladar
○ Disgeusia → distorção do paladar
○ Hipogeusia → diminuição do paladar
- A percepção do paladar se dá pelo sistema gustatório responsável por captar,
perceber e interpretar a sensação do sabor dos alimentos ingeridos pelo indivíduo
- Forma de quimiorrecepção - os receptores são estimulados por substâncias
químicas presentes nos alimentos ingeridos, que ocorre através das papilas
gustativas – língua, no palato, na epiglote e na faringe
- Avalia também a sensação do gosto dos alimentos, e evita a ingestão de substâncias
tóxicas
- Sistema visual e o olfativo estão associados com a gustação uma vez que a análise
do alimento pela visão e pelo odor proporcionam o ser humano selecionar e
identificar a qualidade da comida - ingestão de alimentos estragados
- Acredita-se atualmente que a gustação é uma combinação de cinco qualidades:
doce, azedo (ácido), salgado, amargo e umami;
- Cada uma das cinco qualidades gustativas reconhecidas atualmente está associada
a um processo fisiológico
- Início com a mastigação do alimento na cavidade oral
- A saliva participa no mecanismo de percepção do sabor: solubiliza a partícula do
alimento a fim de facilitar o contato de suas moléculas com os receptores presentes
na língua, que irão produzir informações químicas
- Os impulsos químicos são enviados dos quimiorreceptores gustativos que estão nos
canalículos gustativos através dos nervos cranianos facial (VII), glossofaríngeo (IX) e
vago (X) até o bulbo, e depois enviado para o tálamo
- Área gustativa primária no lobo parietal do córtex cerebral, onde será interpretado
BOTÃO GUSTATIVO:
- Em cada um existe um poro gustativo
- Na parte superior do botão tem cílios com
receptores que interagem com células específicas
de acordo com o sabor e daí desencadeia um
potencial de ação
- Células tipo I → células de sustentação do
tipo glial
- Células do tipo II ou células receptoras
- Células do tipo III ou células pré-sinápticas
→ são células receptoras gustativas
- Cada célula receptora gustativa é uma célula epitelial não neural polarizada (dentro
do epitélio), de modo que apenas uma pequena ponta de uma extremidade se
estende para a cavidade oral através do poro gustativo
- Existem 3 tipos de papilas:
1- Papilas fungiformes: 2/3 anteriores da língua
2- Papilas circunvaladas: Forma um V lingual
3- Papilas foliadas: porção pósterolateral da língua
- Constituintes químicos vão interagir com as células
gustativas que estão na língua (botões gustativos)
Transdução gustativa:
● A recepção do sabor salgado pode envolver as células
de sustentação tipo I;
● O Na (sódio) entra na célula receptora gustatória através de canal iônico
apical, que despolariza a célula, desencadeando uma série de eventos que
culminam no disparo de um potencial de ação no neurônio sensorial primário.
Estímulos básicos
- De acordo com o sabor, pelas molecular percebidasque abrem canais iônicos
- Doce: a célula receptora é estimulada pela sacarose, sacarina e aspartame;
- Salgado: os íons de sódio (Na+ ) e de cálcio (Ca2+ ) estimulam as células
receptoras
- Azedo (ácido): a célula receptora é estimulada pelo íon de hidrogênio (H+ )
- Amargo: o estímulo é feito pela quinina e cafeína e outros alcalóides;
- Umami: diversos aminoácidos (glutamato monossódico, por exemplo) são
responsáveis por estimular as células receptoras.
- A percepção dos outros tipos de sabores acontece através das combinações desses
sentidos primários
Vias gustativas:
- Receptores gustatórios localizado nos botões gustativos (língua) distribuídos na
superfície dorsal da língua, no palato mole, na faringe e na parte superior do esôfago;
- Um botão gustativo é composto por 50 a 150 células receptoras gustativas (CRGs),
juntamente com células de sustentação e células basais regenerativas
- Substância (gustante) primeiro se dissolve na saliva
- Ligantes gustativos dissolvidos interagem com uma proteína localizada na
membrana apical (receptora ou canal) da célula receptora gustatória – mensageiro
químico liberado pelas CRGs
- Células Receptoras Gustativas estabelecem sinapses sobre axônios primários que
correm ao longo da corda timpânica e dos ramos superiores do nervo facial (VII par),
ramo lingual do nervo glossofaríngeo (IX par) e do ramo laríngeo superior do nervo
vago (X par), inervando os botões gustativos na língua, no palato, na epiglote e no
esôfago, respectivamente
- Axônios centrais desses neurônios sensoriais primários nos seus respectivos
gânglios nervosos cranianos projetam-se às regiões rostral e lateral do núcleo do
trato solitário no tronco encefálico - núcleo gustativo do complexo trato solitário;
- A região posterior do núcleo solitário é o principal destino das informações
sensoriais aferentes viscerais, relacionadas com as divisões simpática e
parassimpática do sistema neurovegetativo
Os neurônios bipolares fazem conexão no núcleo do trato solitário → outra conexão
no tálamo → área cortical
- Sinais químicos liberados das células receptoras gustativas ativam neurônios
sensoriais primários (neurônios gustatórios), cujos axônios seguem nos nervos
cranianos VII, IX e X – bulbo (sinapses)
- A informação sensorial segue o córtex gustatório através do tálamo
Células receptoras gustatórias tipo II → respondem aos sabores:
- Doce
- Amargo
- Umami
- Essas células expressam vários receptores acoplados à proteína G (RCPG) em suas
superfícies apicais
- Sabores doce e umami estão associados aos receptors T1R com diferentes
combinações de subunidades;
- Sabor amargo utiliza cerca de 30 variantes de receptores T2R;
- Células receptoras do tipo II ativam uma proteína G, chamada de gustducina, que,
por sua vez, ativa várias vias de transdução de sinal
- Algumas dessas vias liberam Ca2 de estoques intracelulares e outras abrem canais
catiônicos e permitem a entrada de Ca2 na célula;
- Os sinais de cálcio, então, iniciam a liberação de ATP das células do tipo II
Células pré-sinápticas tipo III → respondem ao sabor:
- Azedo
- Há evidências de que o H atua em canais iônicos das células pré-sinápticas, tanto
na face intracelular como na extracelular da membrana.
- A despolarização mediada pelo H da célula pré-sináptica resulta na liberação de
serotonina por exocitose, que por sua vez, excita o neurônio sensorial primário
Gustação:
Vascularização do SNC
IRRIGAÇÃO DO SNC
- As artérias carótida interna e vertebral fornecem sangue para o cérebro
- Sangue chega por 2 sistemas principais:
1- Sistema Carotídeo interno → irrigação principal é feita pela carótida interna
- Chega pela região anterior e média, lobo anterior e médias no encéfalo
- Vertebral → carótida comum → carótida interna
- A carótida interna dá origem a artéria cerebral média e artéria cerebral anterior
2- Sistema vértebro basilar → formada pelas artérias vertebrais direita e esquerda
- Artérias vertebrais passam pelo forame magno e se unem para formar a artéria
basilar, daí o termo vertebrobasilar
- Irriga o tronco cerebral e o cerebelo
- As artérias vertebrais dão origem às artérias cerebelares inferiores posteriores
- A basilar forma a artéria cerebelar inferior anterior, artéria cerebelar superior,
artéria cerebral posterior
- Polígono:
○
Esse fluxo é direcionado por artérias principais:
- Carótida interna = cerebrais anteriores e médias
- Basilar = cerebrais posteriores, cerebelares
superiores e cerebelares inferiores anteriores
- Vertebrais = cerebelares inferiores posteriores
Início:
- Arco da aorta → artéria carótida comum → artéria
carótida interna
- Arco da aorta → artéria subclávia → artérias vertebrais, bilateralmente as vertebrais
se projetam pelos forames transversários e quando passam pelo forame magno → se
fundem e dão origem a artéria basilar
1- SISTEMA CAROTÍDEO INTERNO
- Frontal , temporal, parietal
- Carótida interna → caminha a região petrosa do osso
temporal até se projetar para dentro da caixa craniana
- Ela passa pelo canal carotídeo e começa a se segmentar
- Tem 5 segmentos, sendo o último “cerebral” média e
anterior
- Até se bifurcar em artéria cerebral anterior e média emite 3
artérias:
1- Oftálmica, passa pela fissura orbital superior
- Irriga órbita do olho
2- Comunicante posterior
- Comunica o sistema carotídeo e vértebro basilar
3- Coroideia anterior
- Importante para a irrigação do plexo coróide e líquor
Irriga:
- Cápsula interna
- Corpo geniculado lateral (onde estão os corpos
celulares que projetam aferências para para o córtex
visual primário)
- Plexo coróide do corno temporal
IRRIGAÇÃO ENCEFÁLICA
1- Artéria Cerebral Anterior
- Primeira ramo da artéria cerebral
- Se projeta anteriormente e de repente faz uma curva
para trás, emite ramos para toda região frontal e
parietal
- Entre as artérias cerebrais anteriores tem a artéria
comunicante anterior que comunica as duas (passa
sob o quiasma)
- Vai até o sulco calcarino (limite entre cerebral média e
cerebral posterior)
2- Artéria Cerebral Média
- Artéria com maior calibre, maior fluxo e volume
circulatório
- Continuação da carótida interna
- Vem internamente e de repente se projeta para fora
- Toda irrigação que dá ver
perifericamente/externamente no meu cérebro é da
cerebral média
- Depois de irrigar as porções internas ela bifurca no sulco lateral e uma vai para
o temporal e outro para o parietal e occipital
- Predomínio:
■ Lobo da Ínsula
■ Cápsula interna
■ Região externa no encéfalo
GERAL
2- SISTEMA VERTEBROBASILAR
Artéria subclávia → artérias vertebrais → passa pelos forames transversários e entra
pelo forame magno → se fundem e dão origem a artéria basilar (que no final do seu
trajeto se bifurca em cerebrais posteriores)
- Esta porção do sistema cerebrovascular é a origem do suprimento
sanguíneo do tronco cerebral
1- Artérias vertebrais → antes de fundir dá origem a cerebelares inferior
posterior direita e esquerda → se funde em basilar depois de passar pelo
forame magno
2- Artéria basilar → dá origem aos ramos cerebelar inferior anterior,
cerebelares superiores e termina seu trajeto como cerebral posterior
(recebe sangue da comunicante)
- Artéria cerebral posterior → irriga a região inferior do lobo temporal e o lobo
occipital
- Ou seja, irriga a parte posterior da face inferior de cada um
dos hemisférios cerebrais:
1- Face Medial do Lobo Occipital
2- Parte Caudal do Lobo Parietal
3- Face Inferior do Lobo Temporal
DRENAGEM VENOSA SUPERIOR
- Dado por várias veias que tributam para uma veia maior (seios
venosos)
- Seio venoso: é uma abertura da dura máter
- Mais importante e maior: Seio Sagital Superior
- Todos os seios drenam para a veia jugular interna
1- Seio Sagital Superior
- Percorre a fissura longitudinal
- Do polo frontal para o occipital
- Drenagem Superior: veias cerebrais superior que tributam para o seio sagital
superior
- Esse sangue pode descer ou ir pelo seio sagital superior
- Quando desce ele vai pela veia anastomótica superior
2 e 3- Veia anastomótica superior e inferior
- Essasgrandes veias anastomóticas formam canais entre os seios sagital superior
e transverso e a veia cerebral média superficial
- A veia anastomótica superior tributa a anastomótica inferior
- Depois essa tributa no seio transverso
- Veia anastomótica superior → Veia de Trolard (passa no sulco central)
- Veia anastomótica inferior → Veia de Labbé
4- Veia cerebral superficial média
5- Seio transverso
6- Seio occipital
7- Seio sigmóide
- O seio sigmóide pega o sangue venoso e drena para a jugular interna
Seio sagital superior e Veia cerebral superficial média →
Veia anastomótica superior → Veia anastomótica inferior →
Seio transverso → Seio sigmóide → Veia jugular interna →
Veia jugular comum → tronco braquiocefálico → Veia cava superior
8- Seio sagital inferior
- Tributa no seio reto
9- Seio reto
- Está em sentido anteroposterior
- Comunicação do sagital superior e inferior
- Termina na confluência dos seios
10- Confluência dos seios
- Encontro dos seio reto, sagital superior e transverso
- Todo o sangue termina no seio sigmóide (que é a continuação do transverso)
- Chegam nessa confluência sangue dos seios:
1- Sagital superior
2- Seio transverso
3- Seio reto
DRENAGEM VENOSA INFERIOR:
11 - Veia basal (de Rosenthal)
- Segue na borda medial do lobo temporal para
encontrar o seio reto
- Ela recebe sangue venoso do mesencéfalo e das áreas
mediais do lobo temporal
Seios transverso e sigmóide
- Formam um canal raso na superfície interna dos ossos
occipital e temporal, respectivamente, e recebem
inúmeras tributárias
- O sangue venoso move-se dos seios transverso para o
seio sigmóide e depois para a veia jugular interna no
forame jugular
12- Seio cavernoso
- Possui muito das características estruturais de um
plexo venoso
- Está localizado em cada lado do corpo do osso esfenóide
- Cada seio cavernoso se comunica com seu
homólogo através dos seios intercavernosos
- Em posição caudal, o seio cavernoso drena
para o seio petroso superior e inferior
13- Seio petroso superior
- Tributa direto para o seio transverso
14- Seio petroso inferior
- Tributa direto para o seio sigmóide
Tato
RECEPTORES
- Existem 4 tipo de receptores sensoriais:
1- Messner
2- Merkel
3- Pacini
4- Ru�ni
Localização:
- Epiderme: Messner e Merkel
- Derme: Pacini e Ru�ni
- Isso na palma da mão, polpa digital, planta do pé (pele glabra, sem pelos) e nos
lábios
- Pele glabra: Maior quantidade de receptores
(mão e pés)
- A combinação dos receptores gera uma maior
especificidade e leva a informação para o
cérebro
- Depois do receptor → fibras
- Tato é uma fibra rápida → importante que
essa tenha mais mielina para chegar mais
rápido
Classificação dos receptores quanto a sua adaptação
- Tanto na epiderme quanto na derme e tem adaptação → pode ser rápida ou lenta
- Sensibilidade mais profunda:
- Saber o que esta mexendo de olho fechado
- Sensibilidade mais superficial: toque leve
- Pessoa lendo em braile → na epiderme
- Adaptação lenta, a interpretação que é
rápida
- Adaptação rápida = Meissner e Paccini
- Adaptação lenta = Merkel e Ru�ni
OBS! Pessoas que lê em braile → receptor na epiderme e adaptação lenta para sentir
os sinais (não acostumar rápido) → Meissner
Fibras de tato
- Tem potencial de ação rápido, com fibras:
● A alpha
● A beta
● A gama
OBS! As fibras lentas são do tipo C
Campo receptivo
- Domínio espacial cujo excitação estimula ou inibe neurônio
- Cada receptor na mão é responsável por uma área
- Quanto menor campo receptivo → maior quantidade de
receptor terá
- Discriminação entre dois pontos
- Regiões que campos receptivos convergem no mesmo
neurônio
- Exemplo: temos menos receptores nas costas e além disso, o
campo receptivo é maior → com isso, quanto menor a
distância do toque, mais difícil é de discrimina
DERMATO
- Área de pele inervado por um único nervo espinal
- Analisa a altura da dor do paciente até onde ele consegue sentir
- Importante para analisar a altura da lesão do paciente
- Quanto menor o campo, mais neurônio precisa para cobrir
- Quando maior o campo, menos neurônios
CAMINHO
Receptores → gânglio dorsal (neurônio de 1ª ordem) → sobe pelo fascículo
grácil → núcleo cuneiforme (2ª ordem) → lemnisco medial → decussação →
tálamo (neurônio de 3ª ordem - VPL) → Córtex somestésico primário
- Neurônio que leva sensibilidade da palma da
mão direita sobe na medula pelo lado direito
(funículo posterior - fascículo cuneiforme) e no
bulbo tem um núcleo grácil e cuneiforme (que
tem o segundo neurônio)
- Lesão na medula do lado direito → alteração
de tato no lado direito pois ainda não cruzou
- Quando chega núcleo grácil e cuneiforme essa
via cruza e vai para o tálamo (VPL)
- Depois S1 - córtex somestésico primário
Trigêmeo tem três núcleos:
1- Núcleo Mesencefálico → leva informação
propriocepção
2- Núcleo sensitivo principal → informação de
tato
3- Núcleo espinal do trigêmeo → informação de
dor e temperatura
S1 = Córtex somestésico primário = giro pós-central
- Ele faz a discriminação de 2 pontos
Discriminação de 2 pontos
- Núcleo sensitivo principal leva a informação de tato da face
- Tato: pressão + vibração
- 1 neurônio está no gânglio do trigêmeo e faz sinapse com o núcleo sensitivo
principal que vai para o VPL, no tálamo (onde ta o terceiro neurônio) → córtex pós
central
- Informação depois que chega no córtex primário (S1)
- Se for descriminação entre dois ponto acaba no córtex somestésico primário (S1)
Sensibilidade geral
- Mas se for um tato ativo, do córtex primário manda para o S2 que é uma região
depois do giro pós central (lóbulo parietal inferior)
- E vai para diferentes áreas
- Exemplo: Tato de quando vai fazer uma atividade → fazer carinho
- Vai do S1 para S2 (córtex somestésico secundário)
- Pode ir também para o hipocampo → memória
SII → Córtex occipito temporal → hipocampo
- Pode ter planejamento motor
- Também pode ir para o córtex pré-frontal → interpreta como coisa boa ou ruim,
responsável pelo comportamento social
- Predomínio crural → membro inferior
- Predomínio braquial → membro superior
- Somatotopia: cada região do corpo possui uma correspondência cortical
- Lesão do lado direito da medula → perde sensibilidade do lado direito pois ainda
não cruzou e a dor é do lado esquerdo
- Lesão cortical → perde movimento e sensibilidade do membro oposto, pois foi
depois que cruzou
- Demência → atrofia do hipocampo
INFORMAÇÕES
- Grafestesia → discriminar uma escrita, palavra e número sobre a pele estando de
olhos fechados. Exemplo: desenhar nas costas
- Discriminação de dois pontos
- Estereognosia → capacidade de reconhecer pela percepção tátil. Exemplo: ler em
braile
Audição
- O sistema auditivo é um órgão sensorial composto pelas:
1- Orelhas (externa, média e interna)
2- Estruturas do sistema nervoso (nervo vestíbulo-coclear e córtex auditivo)
- A orelha é um órgão sensorial especializado em duas funções: Audição e equilíbrio
- Função da parte auditiva → transformar as variações de pressão originadas pela
propagação das ondas sonoras, recebidas pela membrana timpânica, em impulsos
elétricos, no ouvido interno
- Estes impulsos são canalizados pelo nervo vestíbulo-coclear (VIII – auditivo) ao
cérebro, transformando-os em sensações auditivas.
- Para fins de estudo, o ouvido é dividido em três partes:
1- Orelha externa
2- Orelha média
3- Orelha interna
ORELHA EXTERNA
1- Pavilhão auditivo → tem alguns músculos relacionados à
orelha
- O pavilhão tem a forma de uma concha acústica e
funciona como um coletor de ondas sonoras
- Irrigação → muito abundante - distribuido em duas redes
- Rede anterior - vem da artéria temporal superficial
- Rede posterior - vem da artéria auricular posterior
- Drenagem → percurso paralelo ao arterial, rede venosa surge:
- Pela frente → veia temporal superficial
- Por trás → veias auriculares posteriores e da veia mastóidea
- Por baixo → veia jugular externa
OBS! Jugular externa é que é o principal coletor venoso
- Inervação:
- Nervo facial
- Nervo trigêmeo e auriculotemporal
- Nervo do vago e glossofaríngeo
2- Meato acústicoexterno
- Vai até a membrana timpânica
- Tubo rígido, direciona as ondas mecânicas em direção à membrana timpânica que
vibra em ressonância
- As suas paredes são formadas de ossos e cartilagens
- Em média, o canal tem 2-3 cm de comprimento
- No seu começo há um conjunto de células sebáceas e ceruminosas que produzem a
cerume (fator protetor)
3- Membrana timpânica (tímpano)
- Membrana fina e oval
- Separa a orelha externa da média
- Transmite a vibração doar aos ossículos no ouvido médio
Partes:
ORELHA MÉDIA
- Fica localizada na parte petrosa do osso temporal
- Cavidade timpânica e recesso epitimpânico – revestidos por mucosa
Composição:
- Ossículos da Audição
- Mm tensor do tímpano e estapédio
- N. corda do tímpano, ramo do NC VII
- Plexo timpânico de nervos
3 ossículos:
Martelo, Bigorna e Estribo
- Parte convexa da membrana timpânica conectada com o cabo do martelo
- Martelo conectado com a bigorna que tem maior articulação com o estribo
- São unidos por articulações revestidas por cartilagem (amortece e evita ruídos)
- Função: acoplar mecanicamente a membrana timpânica à cóclea (caracol),
triplicando a pressão do tímpano
Músculos:
- M. tensor do tímpano → localiza-se no ouvido médio e está relacionado à limitação
dos movimentos e vibrações do martelo (NC. V)
- M. Estapédio → também conhecido como m. do estribo, localiza-se no ouvido médio
e permite limitar os movimentos e as vibrações do estribo (NC. VII)
- Evitar hiperacusia por excesso de vibração
Comunicação com a orelha interna:
- Janela oval
- Janela Redonda
Plexo timpânico de nervos
Tuba auditiva
- Tubo que conduz esse canal da audição para uma região da garganta
- Se abre na nasofaringe
- Função de igualar a pressão da orelha média com a pressão atmosférica
ORELHA INTERNA
- Órgão vestibulococlear, dividido em:
1- Labirinto ósseo: contendo perilinfa
2- Labirinto membranáceo: contendo endolinfa
- Funciona com 2 receptores sensoriais:
1- Cóclea: responsável pela audição
2- Vestíbulo e canais semicirculares: responsáveis pelo equilíbrio
- O modíolo, estrutura cônica composta por osso esponjoso contém canais para
vasos sanguíneos e para distribuição dos ramos do nervo coclear
LABIRINTO MEMBRANÁCEO
- Formado por uma série de sacos e ductos comunicantes que estão suspensos no
labirinto ósseo
- Contém:
- Endolinfa → líquido aquoso com concentrações iônica semelhante ao líquido
intracelular (altas [K+] e baixas [Na+])
- Perilinfa → constituição iônica semelhante à do líquido cerebrospinal
(baixas [K+] e altas [Na+])
- Labirinto vestibular: utrículo e sáculo e três ductos semicirculares nos canais
semicirculares
- Labirinto coclear: ducto coclear na cóclea
CANAL AUDITIVO
- Composto po:
1- Rampa vestibular
2- Ducto coclear (rampa média)
3- Rampa do tímpano
Estribo → empurra a perilinfa na rampa vestibular → chega na extremidade da cóclea
→ e empurra a parede da janela redonda, que sofre um efeito de abaulamento, com
isso empurra a perilinfa de volta no sentido contrário
○
- Som captado na base: som mais agudo (alta frequência)
- Som captado no meio: som de média frequência
- Som captado na extremidade: som mais grave (baixa frequência - próxima da
helicotrema)
TRANSDUÇÃO DE SOM:
1- As ondas sonoras atingem a membrana timpânica e se tornam vibrações
2- A energia da onda sonora transferida para os três ossos da orelha média, os quais
vibram e o sinal mecânico chega até a base do estribo
3- Estribo vibra empurrando o ar para dentro da janela oval. Dentro dela tem
estrutura óssea com cavidades revestidas por líquidos e essa vibração empurra o
líquido gerando ondas sonoras
4- Essas ondas percorrem dentro da cóclea, empurram as membranas flexíveis do
duto coclear (rampa média)
5-. As células pilosas (ciliadas) se curvam e os canais iônicos se abrem, gerando um
sinal elétrico que altera a liberação do neurotransmissor
6- O neurotransmissor liberado nos neurônios sensoriais gera potenciais de ação que
trafegam pelo nervo coclear até o encéfalo
7- Enquanto isso, a onda chega vai pela rampa do tímpano até janela oval, essa sofre
abaulamento e empurra o líquido em sentido contrário
8- Quando ela volta, empurra a rampa média para cima e faz as células pilosas
(ciliadas) se curvam para o outro lado, fechando os canais iônicos parando assim a
liberação do neurotransmissor e o sinal cessa
ÓRGÃO DE CORTI
- Localizado na membrana basilar de toda a cóclea
- A membrana basilar separa o ducto coclear (rampa média) da rampa timpânica
- Contém cerca de 13.000 células ciliadas (pilosas)
- As células ciliadas estão incrustadas na membrana tectória gelatinosa
Movimento da perilinfa:
- Rampa vestibular: estribo → empurra a perilinfa na rampa vestibular, o líquido ao ser
empurrado, empurra a membrana basilar para baixo, gerando oscilação do órgão de
corti, essa oscilação que fará com que as células ciliadas toquem seus estereocílios
na membrana tectória → quando essas vibrarem seus estereocílios → vira pro lado e
com isso se despolariza → isso gera potencial de ação que estimulam nervo na base
da célula ciliada
- Rampa timpânica: Quando a perilinfa bate na janela redonda e volta no sentido
contrário vai empurrar a membrana basilar para cima e gerar uma hiperpolarização
→ assim parando a transdução do sinal
Via Auditiva
- Células ciliadas da cóclea
- Núcleos cocleares (bulbo)
- Núcleo olivar superior (ponte)
- Lemnisco lateral
- Colículo Inferior (ponte)
- Núcleo geniculado medial do tálamo
- Córtex auditivo primário
Topografia
Neurônio 1 → são bipolares
- Estão no gânglio espiral (cóclea)
- Prolongamento periférico: receptores
- Prolongamento central: constituem a porção coclear do VIII par e terminam na ponte
- Vão pela porção coclear do nervo vestibulococlear até a ponte → encontram o
segundo neurônio
Neurônio 2
- Estão na ponte, núcleos cocleares dorsal e ventral
- Axônios cruzam para o lado oposto constituindo o corpo trapezóide, sobem para
formar o lemnisco lateral do lado oposto
- Suas fibras terminam fazendo sinapse no colículo inferior (3º neurônio)
- As fibras também penetram no lemnisco lateral do mesmo lado
Neurônio 3
- Estão no colículo inferior
- Axônios vão para o corpo geniculado medial (Tálamo) - sinapse com 4º neurônio
Neurônio 4
- Estão no corpo geniculado medial
- Axônios formam a radiação auditiva, que vai passar pela cápsula interna e chega ao
giro temporal transverso anterior (área auditiva córtex 41 e 42 de brodmann)
Sistema vestibular
TERMOS
- Equilíbrio corporal: manutenção centro gravitacional dentro da base de sustentação
- Junção de 3 sistemas para manter: vestibular + visual + propriocepção
- Se tiver problema = marcha briosa (anda com pés separados), pois andar assim dá
mais estabilidade
- Tontura - desequilíbrio corporal
- Vertigem - sensação rotatório
- Objetiva: sente rodar o que está envolta
- Subjetiva: sente que você está rodando
- Labirintite: inflamação do labirinto (tanto na cóclea, vestíbulo e canais
semicirculares)
- Cinetose → conflito sensorial - a informação é conflitante. Ex: andar de carro
(movimento e ler livro (informação de estar parado)
REVISÃO
Propriocepção consciente:
1º neurônio → gânglio (raiz dorsal)
2º neurônio → núcleo grácil e cuneiforme
3º neurônio → VPL (cruza o lemnisco e chega no tálamo)
- Importante para a propriocepção consciente:
1- Órgão tendinoso → no tendão do músculo - alteração na tensão (mesmo sem
movimento)
2- Fuso muscular →altera o tamanho do músculo (com movimento)
Propriocepção inconsciente:
- Manter o equilíbrio nas ações (sem precisar pensar nelas)
- Manda para o cerebelo
1º neurônio → gânglio (raiz dorsal)
2º neurônio → ponte ou bulbo
2 vias - trato espinotalâmico posterior (não cruza)
- trato espinotalâmico anterior (cruza 2 vezes)
Propriocepção da cabeça:
- Vai para núcleo mesencefálico do trigêmeo
- VPM → ventral póstero-medial
SISTEMA VESTIBULAR
- Mantém equilíbrio e objeto de interesse no campo de visão
- Estabilização da imagem na retina, ajuste postural e orientação gravitacional
- O labirinto é um sensor de posição e de movimento- informam sobre a velocidade e a aceleração da cabeça aos núcleos vestibulares do
tronco encefálico
- Essa informação mantém os olhos parados enquanto a cabeça se move
- Auxiliando na manutenção da postura ereta, e influencia a percepção que o
indivíduo tem do próprio movimento e do espaço ao seu redor, provendo-o com uma
noção do campo gravitacional no qual vive
ANATOMIA DO LABIRINTO
- Labirinto ósseo: cavidade no osso temporal, preenchido por perilinfa (↓K+ e ↑Na+)
- Labirinto membranoso: internamente ao labirinto ósseo preenchido por endolinfa
(↑K+ e ↓Na+)
- É formado por 5 estruturas delimitadas por uma membrana
PORÇÃO VESTIBULAR DO LABIRINTO
- No labirinto membranoso tem a parte: auditiva e a vestibular
- Partes do labirinto → órgão de corti + aparelho vestibular
3 CANAIS SEMICIRCULARES (CSC)
- Detectam os movimentos de rotação cabeça (sim, não e talvez)
- Cada canal, na base dele tem 1 ampola (dilatação) com células ciliadas
(neuroepitélio)
■ Canal semicircular anterior (CSA): flexão e extensão cabeça (plano sagital → sim)
■ Canal semicircular posterior (CSP): inclinação lateral cabeça (plano coronal →
talvez)
■ Canal semicircular horizontal/lateral (CSH): rotação cabeça (plano transversal
→ não)
OBS! CSA e CSP estão em ângulo 45° em relação plano medial
- Formam par: anterior esquerdo trabalha com posterior direito (vice versa) →
despolarização e hiperpolarização em par
- Lei de Hering → no movimento binocular, o estímulo ao músculo de um olho se
transmite igual e simultaneamente a seu correspondente no outro olho
- Portanto, um músculo parético pode exercer suas funções quando isoladas, mas
pode não fazê-las em movimentos conjugados
- Quando um músculo se contrai, seu antagonista se relaxa seu conjugado contrai,
produzindo o mesmo movimento
- Lei de Sherrington → A quantidade de estímulo que chega ao músculo para
contração é igual e simultânea a que chega ao seu antagonista para relaxamento
- Quando um músculo se contrai, seu antagonista se relaxa
ÓRGÃO OTOLÍTICOS = UTRÍCULO E SÁCULO
- Mácula: órgãos otolíticos (sáculo + utrículo)
- Detectam movimentos lineares, orientação ou inclinação da
cabeça em relação a gravidade (vertical e horizontal)
OBS! A gravidade é uma aceleração linear = também detectam a
orientação ou a inclinação da cabeça em relação a gravidade
- O nervo vestibular possui dois ramos:
1- Ramo superior → proveniente do utrículo e dos ductos semicirculares
superior/anterior e lateral/horizontal
2- Ramo inferior → proveniente do sáculo e do ducto semicircular posterior
- Dentro da mácula tem:
1- Muita densidade celular
2- Cristais de carbonato de Ca2+
- Cristais empurram endolinfa → despolarização
- Cristais de carbonato de cálcio empurram a célula para
despolarizar
- Gravidade age sobre os cristais para saber nossa direção
- Vertigem posicional paroxística benigna: posição desloca cristal para canal
semicircular → despolarização canal
- Ou seja, cristal sai do lugar e não é labirintite
- Existem manobras para voltar esse cristal para o local
- Neuroepitélio: traduz sinal de acordo com pressão mecânica
- Estereocílios + cinocílio
- Deslocamento endolinfa → movimenta estereocílio → despolarização ou
hiperpolarização
- Empurra estereocílio para baixo: K+ entra no estereocílio e cinocílio → despolariza
membrana → potencial de ação vai para terminal axonal → influxo Cl- → libera
glutamato → sinapse → parte vestibular NC VIII
- Maior frequência potencial de ação
- Empurra cinocílio para cima: cinocílio fecha todos os canais → hiperpolarização
membrana
- Para a frequência potencial de ação
REFLEXO VESTÍBULO-OCULAR (VOR)
- Receptores = células ciliadas
Neurônios:
1º neurônio:
- No gânglio vestibular (conjunto corpos neurônios bipolares)
- Fibras formam NC VIII (vestibulococlear)
2º neurônio:
- Nos núcleos vestibulares → superior, inferior, medial e lateral
1- Pode mandar informação para trato vestibuloespinal → medula → controla reações
de endireitamento (equilíbrio)
2- Pode mandar informações para fascículo longitudinal medial (FLM) → informações
vão para núcleos que controlam motricidade ocular (núcleos troclear, oculomotor e
abducente) → movimenta olhos
3º neurônio
- No tálamo
- Conexão importante com núcleo posterior do
tálamo
- Vai para o córtex: sulco intraparietal ou córtex
parietal superior

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