Planejamento urbano de Goiania

Prévia do material em texto

Origem e história de Goiânia
 Com origem no projeto do urbanista Atílio Correa Lima, em 20 de Novembro de 1933 foi fundada a cidade de Goiânia. A cidade foi pensada e construída com interesses políticos e economicos já em vista, com a finalidade de ser a capital política e administrativa de Goiás, visando também acelerar o desenvolvimento e ocupação do centro-oeste do Brasil.
 
 Formada a partir das transformações políticas que marcaram história, a primeira cidade planejada do país possuí área de aproximadamente 340.086km² e está localizada na região centro-oeste.
 Por conta das condições topográficas planas e amplas da região, a cidade foi desenvolvida através de um plano urbanístico que retratava a "busca pelo novo caminho", desse modo o desenvolvimento ocorreu em todas as direções, exaltando a inclusão do sertão dentro dos tempos modernos. 
 Após Atílio Corrêa Lima romper o contrato com o governo, o engenheiro urbanista Armando de Godói, deu continuidade ao projeto elaborado de inicio.
 Godói tinha como objetivo a expansão da cidade para o sul, pois era onde se localizavam as terras adquiridas pelo Estado, mas está ampliação não ocorreu devido a rede viária, já que quase todas as vias convergiam para a Praça cívica.
 Embora como já citado anteriormente, a cidade tenha sido concebida com uma visão modernista e criteriosamente planejada conforme o cenário político e economico da época, após cerca de 3 décadas Goiânia já abrigava o triplo da população prevista de início, começando uma onda de transtornos devido ao crescimento desenfreado da região. 
 Análise da eficácia do Plano Diretor em relação a mobilidade urbana de Goiânia
 
 De 1989 a 1992 retomou-se a discussão para planejamento de um Plano de desenvolvimento integrado, com a intenção de tentar resolver os diversos problemas da cidade, entre eles a mobilidade urbana.
 A história da mobilidade urbana em Goiânia teve inicio com a criação da linha ferroviária. Porém a linha funcionava como uma barreira evitando a expansão ao norte do centro administrativo da área urbana, por causa dos mananciais que cortavam a cidade (córregos Bota-fogo e capim Puba).
 Goiânia é uma metrópole regional que apresenta sérios problemas de trânsito e transporte coletivo ineficiente.
 
 Atualmente um dos grandes desafios para Goiânia seria a criação de um sistema de mobilidade urbana eficaz e sustentável.
 Nos últimos anos a população de Goiânia vem observando um declínio na qualidade de vida, dificultando no deslocamento para suas atividades. No dia-a-dia, o aumento de veículos motorizados individuais vem causando o congestionamento, poluição e acidentes.
 Acessibilidade e mobilidade são requisitos fundamentais para uma rede de transporte urbanos. 
 Visando manter o planejamento com alicerce para concepção de um desenvolvimento urbano e regional que satisfizesse a população, em 2007 a cidade institui um Plano Diretor que tinha em vista estratégias e diretrizes que tornassem Goiânia uma Metrópole Regional. Tendo como objetivo expandir as estratégias de 6 eixos :
 
· Eixo Estratégico de Ordenamento Territorial;
· Eixo Estratégico de Sustentabilidade Socioambiental;
· Eixo Estratégico Mobilidade, Acessibilidade e Transporte;
· Eixo Estratégico de Desenvolvimento Econômico;
· Eixo Estratégico de Desenvolvimento Sóciocultural (Eixo Estratégico de Desenvolvimento Humano);
· Eixo Estratégico de Gestão Urbana.
 Apesar de Goiânia contar com um Plano Diretor voltado a integração entre os eixos, a cidade ainda demonstra possuir alguns problemas. 
 
 Um estudo de um sistema de circulação e acessibilidade seria ideal para a melhoria do cenário em que se encontra a mobilidade urbana de Goiânia. 
 Como solução poderia ser pensado em uma acupuntura urbana em pontos estratégicos aumentando o interesse pelo uso de veículos não motorizados, investindo em ciclovias e melhoria no transporte público
 Por este motivo o Plano Diretor encontra-se em processo de revisão para que com a participação da população, que é quem mais conhece e enfrenta os problemas da cidade, possa haver melhorias no cenário atual, tendo como um dos principais desafios encontrar uma solução que promova uma melhor articulação da mobilidade urbana e melhor qualidade de vida para a sua população.
http://goianiadofuturo.goiania.go.gov.br/planodiretor-2/
https://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/1884
Resumo do povo kk
Nos últimos anos a população de Goiânia vem observando um declínio na qualidade de vida, dificultando no deslocamento para suas atividades. No dia-a-dia, o aumento de veículos motorizados individuais vem causando o congestionamento, poluição e acidentes.
A história da mobilidade urbana em Goiânia começa com a criação da linha ferroviária, o começo da metropolização, por conta de sua condição topográfica plana, e um amplo entorno, permitia que a cidade se desenvolver-se em todas as direções.
Mas a ferrovia funcionava como uma barreira evitando a expansão ao norte do centro administrativo da área urbana, por causa dos mananciais que cortam a cidade (córregos Bota-fogo e capim Puba).
O engenheiro urbanista Armando de Godói, deu a continuidade no projeto elaborado por Atílio Corrêa Lima, após Atílio romper o contrato com o governo.
Portanto Godói tinha como objetivo a expansão da cidade para o sul, porque era onde se localizavam as terras adquiridas pelo Estado, mas está ampliação não ocorreu devido a rede viária pois quase todas as vias convergiam para a Praça cívica.
O plano diretor é hoje um instrumento fundamental para o planejamento urbano de uma cidade. Com o estatuto da cidade, o Plano diretor torna-se parte integrante do processo de planejamento municipal, que engloba ainda o plano plurianual, diretrizes orçamentária e o orçamento participativo, sendo assim o plano diretor é um instrumento básico da politica de desenvolvimento expansão e mobilidade urbana.
A politica de mobilidade deve ser crescente e associada a politica urbana, não ser tratada de forma individualizada , como gestão de uso do solo, gestão de serviços de transporte coletivo , gestão de trânsito, gestão de uso de calçadas, entre outros inter-relacionados.
O fácil acesso, é característica do que é acessível , viagem longas refletem numa baixa acessibilidade.
o plano e ideias de melhoria da mobilidade urbana e qualidade de vida
 Apesar de Goiania contar com um plano diretor voltado a integração entre densidade e eixos do transporte coletivo, demonstra haver uma desarticulação entre centralidades consolidadas, com a criação de um subcentro na região sudeste da cidade, hoje se tem grandes dificuldades na infra-estrutura de transporte coletivo.
.
Contudo a cidade passa por um intenso processo de expansão urbana e verticalização de moradias, um dos exemplos existente é o Parque Amazônia localizada na região Sul da cidade, sendo um ótimo exemplo.
As, com toda e transformação o estímulo ao transporte com veículos não motorizado, contudo existe apenas um trechos com corredores exclusivos do transporte coletivo, o que satura muito as linhas de ônibus, que ficam superlotados. Assim, muito ainda deve ser discutido e sobretudo, coloca em prática, sobre o ordenamento territorial e a mobilidade urbana.
O planejamento urbano, por meio de instrumento como o plano diretor, especialmente, com a participação da sociedade, que é maior conhecedora da realidade da cidade, a construção de uma cidade com melhor qualidade de vida para a sua população.
tendo como exemplo a cidade de curitiba.