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Cultura Clássica: Contribuições Linguísticas TEMA 1 - O Legado Cultural da Antiguidade Clássica Modulo 1 - Identificar o contexto histórico-social vivido pelos gregos na Antiguidade Clássica. O legado cultural da Antiguidade Clássica, explorado pela Professora Márcia Regina de Faria da Silva, aborda o pensamento mítico e filosófico da civilização grega clássica, evidenciando sua influência em povos posteriores. Inicia-se com uma análise do contexto histórico-social dos gregos na Antiguidade Clássica, destacando a formação da civilização micênica, a Guerra de Troia e os heróis épicos imortalizados por Homero. A educação na época homérica é discutida, destacando o conceito de areté, que representa a excelência moral e prática, essencial para os nobres da época. Os poemas homéricos, a Ilíada e a Odisseia, são examinados em detalhes, revelando a mentalidade e os valores da sociedade grega da época. A obra destaca ainda a importância da arte grega, que unia estética e ética, em contraste com a separação posterior introduzida pelo cristianismo. Ao explorar o legado da Antiguidade Clássica, a professora oferece uma visão abrangente e detalhada da influência duradoura dessa civilização na cultura ocidental. Modulo 2 - Reconhecer a relação entre mito e religião na Antiguidade Clássica. • Mito e Religião na Antiguidade Clássica: ➢ - A relação entre mito e religião na Antiguidade Clássica é essencial para compreender a cultura grega. ➢ - Os mitos gregos não são apenas histórias fictícias; eles têm significados religiosos, literários, filosóficos e artísticos. ➢ - O mito é uma narrativa sagrada que explica a criação do mundo, do homem e de outros aspectos da vida, envolvendo a intervenção de seres sobrenaturais. ➢ - Os ritos religiosos são essenciais para reatualizar o tempo da criação, conectando os humanos às divindades. ➢ - Os mitos cosmogônicos gregos, como a Teogonia de Hesíodo, explicam a origem do mundo e dos deuses, destacando figuras como Urano, Gaia, Cronos e Zeus. ➢ - Prometeu desempenha um papel importante na origem da humanidade, roubando o fogo de Zeus para os mortais. ➢ - O pensamento mítico é cíclico, indicando um eterno retorno à cosmogonia original, e os deuses desempenham papéis-chave nas ações de criação e destruição, enquanto os humanos são coadjuvantes. Módulo 3 - Identificar as principais correntes filosóficas gregas e sua importância para a construção do pensamento racional. Este texto apresenta uma síntese abrangente sobre a filosofia grega e o pensamento racional, abordando desde os primórdios do pensamento mítico até as correntes filosóficas helenísticas e sua influência na cultura romana. Aqui está um resumo dos principais pontos: • Do pensamento mítico ao filosófico: A filosofia grega surge como uma busca pela sabedoria (philo-sophia), marcando o início do pensamento racional na Grécia. Os mitos, embora importantes, foram gradualmente questionados à medida que os gregos passaram a observar a natureza e buscar explicações racionais para os fenômenos. • Os pré-socráticos: Os primeiros filósofos gregos, conhecidos como pré-socráticos, buscavam a origem e a essência das coisas através da observação da natureza (physis). Figuras como Tales de Mileto, Pitágoras, Demócrito e Heráclito foram pioneiras nesse processo de separação entre o pensamento mítico e o racional. • Sócrates: Sócrates introduz uma abordagem filosófica focada na ética e na virtude. Ele propõe uma reflexão sobre a vida da pólis (cidade-estado grega), questionando os valores e costumes, e desenvolve o método da maiêutica para estimular a busca pela verdade. • Platão: Discípulo de Sócrates, Platão estabelece a teoria das ideias, defendendo a existência de um mundo inteligível e espiritual onde residem as ideias puras. Ele também aborda questões políticas e de governança, defendendo a ideia de que os filósofos devem governar. • Aristóteles: Discípulo de Platão, Aristóteles desenvolve a lógica e a metafísica, buscando uma compreensão científica do mundo baseada em demonstrações seguras. Ele também contribui com importantes reflexões éticas e políticas. • Filosofias helenísticas: Com o advento do período helenístico, surgem novas correntes filosóficas como o estoicismo e o epicurismo, que buscam estabelecer regras práticas para uma vida feliz e tranquila em um mundo marcado pela incerteza e pelo caos. • Influência na cultura romana: A cultura grega exerce uma forte influência na cultura romana, especialmente após a conquista da Magna Grécia no sul da Itália. Elementos como a filosofia, a religião, a literatura e a gramática grega são incorporados e adaptados pelos romanos. O texto também apresenta algumas questões de reflexão e sugere materiais complementares para quem deseja aprofundar o estudo sobre o tema. TEMA 2 - Arte e Literatura na Antiguidade Clássica Módulo 1 - Arte na Antiguidade Clássica Resumo: Arte e Literatura na Antiguidade Clássica A Antiguidade Clássica, marcada pela cultura greco-latina, foi um período crucial na história da arte e da literatura ocidentais. Desde as cerâmicas gregas até as colunas dos templos romanos, passando pelas obras literárias como a Odisseia de Homero e a Eneida de Virgílio, essa época deixou um legado duradouro. 1. Arte na Antiguidade Clássica: • O período da Antiguidade Clássica, que vai do século VIII a.C. ao século V d.C., é conhecido por suas ricas expressões artísticas. • Valores estéticos e regras de composição dos antigos, como proporção, regularidade e unidade, influenciaram várias formas de arte até os dias de hoje. • As influências da cultura grega e romana podem ser vistas em diversos aspectos da arte e da literatura ocidentais. 2. Os Gregos e os Romanos: • Os romanos foram profundamente influenciados pela cultura grega, assimilando seus valores estéticos e artísticos. • Autores como Virgílio se inspiraram em modelos gregos para criar suas próprias obras, como a Eneida. • A arte e a literatura antigas muitas vezes imitavam elementos do presente, como a presença de Otávio Augusto na Eneida. 3. Diversidade de Manifestações Artísticas: • Além das formas tradicionais de arte como literatura, música, escultura e pintura, outros objetos utilitários também eram ornamentados com arte. • As joias, a tecelagem, os talheres e até mesmo os escudos de guerra recebiam ornamentação cuidadosa. • A arte antiga não se limitava apenas às formas tradicionais, mas permeava todos os aspectos da vida cotidiana. 4. Música, Poesia, Dança e Teatro na Antiguidade Clássica: • A música e a poesia estavam intimamente ligadas na antiguidade, muitas vezes acompanhadas pela dança. • O teatro antigo grego, centrado em festividades em louvor ao deus Dionísio, incluía elementos de música, poesia e dança. • Os instrumentos musicais variavam, desde cordofones como a lira até aerofones como a flauta. 5. Arquitetura e Escultura: • A arquitetura antiga refletia os valores estéticos e a funcionalidade das civilizações grega e romana, com ênfase na harmonia, equilíbrio e simetria. • Três ordens clássicas, dórica, jônica e coríntia, norteavam a arquitetura grega e foram adaptadas pelos romanos. • A escultura antiga seguia o princípio do idealismo grego, enquanto os romanos desenvolviam retratos mais realistas. 6. Pintura e Cerâmica: • A pintura grega, embora pouco preservada, era apreciada pelos seus detalhes e técnicas avançadas, como o sombreado e a perspectiva. • A cerâmica grega era uma importante forma de expressão artística, com uma variedade de estilos e motivos, desde abstratos até cenas do cotidiano e mitológicas. • Tanto gregos quanto romanos utilizavam técnicas como o afresco, a têmpera e a encáustica em suas pinturas. Em suma, a arte e a literatura da Antiguidade Clássica representamum período de grande criatividade e inovação, cujo legado continua a influenciar a cultura ocidental até os dias de hoje. Módulo 2 - A Ilíada e a Odisseia de Homero Os poemas épicos "Ilíada" e "Odisseia", atribuídos ao poeta grego Homero, são obras fundamentais da literatura ocidental, que eternizam os heróis e eventos da Guerra de Troia, um conflito lendário da Grécia Antiga. A "Ilíada" narra a cólera de Aquiles, destacando seu caráter heroico e sua relação com os deuses. A "Odisseia" concentra-se nas aventuras de Ulisses em seu retorno para Ítaca após a guerra, enfatizando sua astúcia e habilidades para superar obstáculos. Esses poemas são considerados obras primitivas da épica, transmitidas oralmente antes de serem registradas por escrito. São compostos por elementos míticos, históricos e lendários, refletindo valores como honra e excelência guerreira. A figura de Homero, embora seja controversa em termos históricos, personifica uma tradição coletiva de poetas. A estrutura da epopeia inclui introdução, dedicatória, invocação, narrativa e epílogo. Na "Ilíada", Aquiles é o foco principal, destacando-se sua ira e suas ações durante a guerra. Já na "Odisseia", Ulisses enfrenta diversos desafios em sua jornada de volta para casa, mostrando sua sagacidade e determinação. Ambas as obras possuem forte presença de elementos trágicos, com destaque para a morte de Heitor na "Ilíada" e os obstáculos enfrentados por Ulisses na "Odisseia". No final, ambas ressaltam valores como coragem, astúcia e lealdade, contribuindo para a formação da identidade cultural grega e influenciando a literatura e a arte ao longo dos séculos. Módulo 3 - Eneida, de Virgílio, e Metamorfoses, de Ovídio No terceiro módulo apresentado, são discutidas duas importantes expressões da literatura latina: "Eneida" de Virgílio (19 a.C.) e "Metamorfoses" de Ovídio (8 d.C.). Ambas as obras foram produzidas em um período marcado pela transição política em Roma, da República para o Império, liderada por Júlio César e Augusto. Os poetas, inseridos no contexto político e cultural da época, foram influentes no meio literário, desempenhando papéis que variavam desde a exaltação do novo regime até a produção artística financiada por patronos como Mecenas. "Eneida" é uma epopeia escrita por Virgílio sob encomenda de Augusto, retratando a jornada de Eneias, um herói troiano, em busca de uma nova pátria após a destruição de Troia. A obra celebra os mitos fundacionais de Roma, conectando a linhagem de Eneias à fundação da cidade. Por outro lado, "Metamorfoses" de Ovídio é uma extensa coleção de narrativas mitológicas que abordam a transformação de seres humanos e deuses em outras formas, explorando uma ampla gama de temas e histórias da mitologia greco- romana. Ambas as obras refletem os ideais e valores da época, enquanto os poetas empregam técnicas literárias para transmitir suas mensagens e cativar o público. "Eneida" e "Metamorfoses" representam importantes contribuições para a literatura latina e continuam a ser estudadas e apreciadas até os dias atuais. TEMA 3 - O Legado Linguístico da Antiguidade Clássica Módulo 1 - Presença e influência do grego no português Este texto destaca a influência da cultura grega e do vocabulário grego na cultura brasileira e na língua portuguesa. Ele começa observando que o Brasil é constituído por diversas influências, incluindo a indígena, africana e europeia, especialmente a portuguesa, e como essa herança cultural latina e grega se manifesta na língua portuguesa e na cultura brasileira. A cultura grega é descrita como o "berço da cultura ocidental" e sua influência é vista em muitos aspectos da cultura global. Palavras como "maratona" exemplificam como termos gregos estão presentes em nosso vocabulário cotidiano, refletindo aspectos históricos como a batalha de Maratona. Além disso, a cultura grega influencia diversas áreas da cultura brasileira, incluindo filosofia, medicina, ciências, arquitetura, matemática e teatro. O texto explora como palavras como "protagonista" e "antagonista" têm raízes gregas e são amplamente usadas no teatro brasileiro, assim como temas gregos são explorados em peças de teatro, como as Tragédias Cariocas de Nelson Rodrigues. Na matemática, o texto destaca o teorema de Pitágoras e a influência de pensadores gregos como Tales de Mileto, enquanto na astronomia, a palavra "astronomia" é explorada etimologicamente, destacando sua origem grega. A filosofia ocidental também é destacada como de origem grega, com termos como "lógica", "ética" e "política" sendo exemplos disso. O texto incentiva a compreensão mais profunda das palavras por meio de sua etimologia grega. Em suma, o texto ressalta como a cultura e o vocabulário gregos deixaram uma marca duradoura na língua portuguesa e na cultura brasileira, permeando várias áreas do conhecimento e da expressão artística. Módulo 2- Aspectos históricos e culturais do Latim O Módulo 2 aborda a influência da cultura romana nos dias atuais, destacando aspectos como os nomes, a estrutura familiar, o casamento e a legislação romana: • Nomes: ➢ Os nomes modernos frequentemente têm origem latina, seguindo a estrutura dos nomes romanos: praenomen (prenome), nomen (nome) e cognomen (sobrenome). ➢ Exemplos de nomes compostos romanos incluem Caius Iulius Caesar e Marcus Tulius Cicero. • Estrutura familiar: ➢ - A organização familiar romana, patriarcal e centrada no paterfamilias (pai de família), influenciou a estrutura familiar ocidental. ➢ - A educação começava no lar, seguindo os preceitos dos antepassados (mos maiorum). • Casamento romano: ➢ - O casamento legítimo romano era visto como uma união para toda a vida, com rituais como a sponsalia (noivado). ➢ - Havia duas formas de casamento: com aquisição da manus (mãos), onde a mulher passava para a família do marido, e sem aquisição da manus, onde a mulher permanecia sob o poder de seu paterfamilias. ➢ - O casamento só podia ser dissolvido por morte, perda do conubium ou divórcio. • Lei das Doze Tábuas: ➢ - A Lei das Doze Tábuas foi o primeiro código legal romano, resultado das lutas plebeias por direitos iguais. ➢ - Estabeleceu leis escritas que reduziram a desigualdade legal entre patrícios e plebeus. ➢ - Muitos princípios e expressões latinas foram incorporados ao direito e à linguagem jurídica ocidental. A influência da cultura romana persiste nos dias de hoje através de aspectos como a estrutura familiar, o casamento, a linguagem jurídica e política, entre outros. Módulo 3 - O alfabeto e as pronúncias da Língua Latina • - O alfabeto latino é derivado do alfabeto grego, através do alfabeto etrusco, e foi adotado pelos romanos por volta do século VII ou VI a.C. • - O alfabeto latino clássico possuía 23 letras, todas escritas em maiúsculas. • - Existem três categorias de sons em latim: vogais, consoantes e soantes. • - As vogais e consoantes no latim podem funcionar como soantes, podendo ter valor vocálico ou consonantal, dependendo do contexto. • - A pronúncia do latim clássico não é totalmente conhecida, mas há três principais sistemas de pronúncia utilizados: eclesiástica, reconstituída e tradicional. • - Cada sistema de pronúncia possui suas próprias características e influências. • - A quantidade de vogais em latim pode ser breve ou longa, com regras específicas para identificar a tonicidade das palavras. • - As regras de quantidade ajudam na correta pronúncia e identificação da sílaba tônica em palavras latinas. Este resumo abrange os principais pontos discutidos no módulo, incluindo a origem do alfabeto latino, as diferentes pronúncias utilizadas e as regras de quantidade que afetam a pronúncia e a sílaba tônica das palavras em latim. TEMA 4 - Aspectos Gramaticais da LínguaLatina Módulo 1 - A noção de caso em latim - O latim é fundamental na compreensão das línguas neolatinas, incluindo o português, espanhol, francês e italiano, entre outras. - A estrutura das palavras em português é semelhante ao latim, e muitas classes de palavras foram diretamente herdadas do latim, como substantivo, adjetivo, pronome, numeral, advérbio, interjeição, preposição, conjunção e verbo. - O artigo, embora não existisse no latim clássico, evoluiu a partir do pronome demonstrativo "illum" (o artigo definido) e do numeral "unus" (o artigo indefinido). - O conhecimento da estrutura e das características gramaticais do latim é importante não apenas pela sua relevância histórica, mas também pela sua influência na formação das línguas neolatinas. - No módulo 1, serão abordados os principais aspectos gramaticais dos nomes latinos, especialmente dos substantivos, através das noções de caso e declinação, bem como a formação dos tempos verbais latinos, com ênfase na relação com o português contemporâneo. Módulo 2 - A declinação em latim - O conceito de declinação é fundamental para entender a estrutura gramatical do latim. Declinação refere-se ao conjunto de flexões de um grupo de palavras, determinando sua forma de acordo com o caso gramatical. - No latim, os substantivos são agrupados em declinações com base na vogal temática ou em sua ausência, que determinam as terminações dos casos gramaticais. - Existem cinco declinações em latim, cada uma com suas terminações próprias para os seis casos gramaticais: nominativo, vocativo, acusativo, genitivo, dativo e ablativo. - A primeira declinação, caracterizada pela vogal temática "-a", inclui principalmente substantivos femininos, mas também alguns masculinos. Exemplos incluem "luna" (lua) e "poeta" (poeta). - A segunda declinação, com a vogal temática "-o", é composta principalmente por substantivos masculinos, mas também inclui alguns femininos e neutros. Exemplos são "agnus" (cordeiro), "lupus" (lobo) e "templum" (templo). - As outras declinações são a terceira, quarta e quinta, cada uma com características gramaticais próprias e uma variedade de substantivos. - Além dos substantivos, adjetivos também podem ser flexionados em latim, concordando em gênero, número e caso com os substantivos que modificam. - Embora o latim tenha cinco declinações, o foco deste módulo foi nas duas primeiras, proporcionando uma compreensão inicial das características gramaticais relacionadas à flexão nominal na língua latina. Módulo 3- O verbo na língua latina O Módulo 3 aborda a estrutura do verbo na língua latina, destacando suas principais características e como são formados os tempos verbais. Aqui está um resumo do conteúdo: 1. Estrutura do verbo: • Os verbos latinos são compostos por radical (R), vogal temática (VT), desinência modo-temporal (DMT) e desinência número-pessoal (DNP). 2. Aspecto no sistema verbal latino: • Existem dois aspectos: infectum (ações não concluídas) e perfectum (ações concluídas). • Os tempos do infectum indicam ações em progresso, enquanto os do perfectum indicam ações completas. 3. Modo no sistema verbal latino: • Três modos verbais: indicativo, imperativo e subjuntivo. • O indicativo expressa a realidade, o subjuntivo indica dúvida, hipótese ou irrealidade, e o imperativo expressa ordem. 4. Tempo no sistema verbal latino: • Três tempos: presente, pretérito e futuro. O futuro existe apenas no indicativo. • Os tempos estão sempre associados aos modos. 5. Conjugações: • Os verbos são agrupados em quatro conjugações, identificadas pela vogal temática. • Cada conjugação possui características específicas. 6. Tempos do infectum: • Cinco tempos: presente, imperfeito, futuro imperfeito, presente do subjuntivo e imperfeito do subjuntivo. • Estrutura: R do infectum + VT + SMT + DNP. 7. Voz ativa nos tempos do infectum: • As desinências número-pessoais indicam pessoa, número e voz (ativa ou passiva). 8. Voz passiva nos tempos do infectum: • A voz passiva é formada pela simples troca das desinências número- pessoais da ativa pelas da passiva. 9. Tempos do perfectum: • Cinco tempos: perfeito do indicativo, mais-que-perfeito do indicativo, futuro perfeito do indicativo, perfeito do subjuntivo e mais-que- perfeito do subjuntivo. 10. Voz ativa no perfectum: • Usa-se o radical do perfectum, o SMT do tempo escolhido e a DNP. 11. Voz passiva no perfectum: • Usa-se o verbo esse (ser) nos tempos do infectum, unindo-o ao particípio passado. 12. Conjugação do verbo esse: • Presente do indicativo, imperfeito do indicativo, futuro imperfeito do indicativo, presente do subjuntivo, imperfeito do subjuntivo. O resumo oferece uma visão geral dos conceitos abordados no Módulo 3 sobre a estrutura do sistema verbal latino, desde a formação dos verbos até a conjugação nos diferentes tempos e modos. TEMA 5 - Contribuições do Latim e do Grego ao português Módulo 1 - A influência da língua grega Este texto aborda a influência do grego e do latim na língua portuguesa, destacando a longa história de transformações linguísticas que ocorreram ao longo do tempo. Aqui está um resumo do conteúdo: 1. Introdução: • A língua portuguesa tem suas raízes no latim, com influências de outras línguas, como o grego, e faz parte da família indo-europeia. 2. Módulo 1 - A influência do grego: • A palavra "ideia" vem do grego "idea", relacionada ao verbo "eidein" que significa "saber", enquanto "problemática" vem de "problema", indicando um obstáculo. • Exemplos cotidianos de palavras de origem grega no português incluem "economia", "crise", "polêmica" e "política". 3. A resiliência da língua grega: • A língua grega, falada por mais de 3.000 anos, continua sendo relevante hoje em dia, inclusive influenciando outros idiomas. 4. O indo-europeu, o grego e o latim: • O indo-europeu é uma família linguística que inclui línguas da Europa, Índia, Ásia Central e Anatólia, do qual o grego e o latim fazem parte. 5. A presença do grego na língua latina: • A literatura grega teve uma grande influência no mundo romano, levando à adoção de termos gregos no latim e, consequentemente, no português. O texto destaca a complexidade do processo de formação da língua portuguesa e a importância do grego como um dos elementos influenciadores. Módulo 2 - A influência da língua latina O Módulo 2 trata da influência do latim na formação da língua portuguesa, partindo do entendimento de que o latim é a língua mãe do português. O texto explora a história do latim desde sua origem até sua disseminação pelo Império Romano, destacando sua transformação ao longo do tempo e sua influência nas línguas ocidentais. Inicia-se com uma contextualização da importância do latim como língua oficial do Império Romano e sua relação com o português, passando pelo processo de romanização das regiões dominadas pelos romanos. Destaca-se que o latim vulgar, falado pelo povo, sofreu diversas influências linguísticas, como substrato e superstrato, que contribuíram para sua evolução e diferenciação em diferentes regiões. A partir dessa evolução do latim, o texto explora as transformações linguísticas que ocorreram na passagem para o português, como as mudanças no vocalismo e no consonantismo, além da redução dos casos e declinações. Também aborda a formação das palavras, destacando os diferentes grupos de substantivos de acordo com sua temática e gênero. Por fim, o texto ressalta a sobrevivência do léxico latino na língua portuguesa, exemplificando como muitas palavras portuguesas têm origem no latim, seja mantendo sua forma original ou sofrendo alterações ao longo do tempo.
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