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Cultura Clássica Contribuições Linguísticas - Temas 1 ao 5 - Resumo

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Cultura Clássica: Contribuições Linguísticas 
 
TEMA 1 - O Legado Cultural da Antiguidade Clássica 
Modulo 1 - Identificar o contexto histórico-social vivido pelos gregos na 
Antiguidade Clássica. 
O legado cultural da Antiguidade Clássica, explorado pela Professora Márcia 
Regina de Faria da Silva, aborda o pensamento mítico e filosófico da 
civilização grega clássica, evidenciando sua influência em povos posteriores. 
Inicia-se com uma análise do contexto histórico-social dos gregos na 
Antiguidade Clássica, destacando a formação da civilização micênica, a Guerra 
de Troia e os heróis épicos imortalizados por Homero. A educação na época 
homérica é discutida, destacando o conceito de areté, que representa a 
excelência moral e prática, essencial para os nobres da época. Os poemas 
homéricos, a Ilíada e a Odisseia, são examinados em detalhes, revelando a 
mentalidade e os valores da sociedade grega da época. A obra destaca ainda a 
importância da arte grega, que unia estética e ética, em contraste com a 
separação posterior introduzida pelo cristianismo. Ao explorar o legado da 
Antiguidade Clássica, a professora oferece uma visão abrangente e detalhada 
da influência duradoura dessa civilização na cultura ocidental. 
Modulo 2 - Reconhecer a relação entre mito e religião na Antiguidade 
Clássica. 
• Mito e Religião na Antiguidade Clássica: 
➢ - A relação entre mito e religião na Antiguidade Clássica é essencial 
para compreender a cultura grega. 
➢ - Os mitos gregos não são apenas histórias fictícias; eles têm 
significados religiosos, literários, filosóficos e artísticos. 
➢ - O mito é uma narrativa sagrada que explica a criação do mundo, do 
homem e de outros aspectos da vida, envolvendo a intervenção de 
seres sobrenaturais. 
➢ - Os ritos religiosos são essenciais para reatualizar o tempo da 
criação, conectando os humanos às divindades. 
➢ - Os mitos cosmogônicos gregos, como a Teogonia de Hesíodo, 
explicam a origem do mundo e dos deuses, destacando figuras como 
Urano, Gaia, Cronos e Zeus. 
➢ - Prometeu desempenha um papel importante na origem da 
humanidade, roubando o fogo de Zeus para os mortais. 
➢ - O pensamento mítico é cíclico, indicando um eterno retorno à 
cosmogonia original, e os deuses desempenham papéis-chave nas 
ações de criação e destruição, enquanto os humanos são 
coadjuvantes. 
 
Módulo 3 - Identificar as principais correntes filosóficas gregas e sua 
importância para a construção do pensamento racional. 
Este texto apresenta uma síntese abrangente sobre a filosofia grega e o 
pensamento racional, abordando desde os primórdios do pensamento mítico 
até as correntes filosóficas helenísticas e sua influência na cultura romana. 
Aqui está um resumo dos principais pontos: 
 
• Do pensamento mítico ao filosófico: 
A filosofia grega surge como uma busca pela sabedoria (philo-sophia), 
marcando o início do pensamento racional na Grécia. Os mitos, embora 
importantes, foram gradualmente questionados à medida que os gregos 
passaram a observar a natureza e buscar explicações racionais para os 
fenômenos. 
• Os pré-socráticos: 
Os primeiros filósofos gregos, conhecidos como pré-socráticos, buscavam a 
origem e a essência das coisas através da observação da natureza (physis). 
Figuras como Tales de Mileto, Pitágoras, Demócrito e Heráclito foram 
pioneiras nesse processo de separação entre o pensamento mítico e o racional. 
• Sócrates: 
Sócrates introduz uma abordagem filosófica focada na ética e na virtude. Ele 
propõe uma reflexão sobre a vida da pólis (cidade-estado grega), questionando 
os valores e costumes, e desenvolve o método da maiêutica para estimular a 
busca pela verdade. 
• Platão: 
Discípulo de Sócrates, Platão estabelece a teoria das ideias, defendendo a 
existência de um mundo inteligível e espiritual onde residem as ideias puras. 
Ele também aborda questões políticas e de governança, defendendo a ideia de 
que os filósofos devem governar. 
• Aristóteles: 
Discípulo de Platão, Aristóteles desenvolve a lógica e a metafísica, buscando 
uma compreensão científica do mundo baseada em demonstrações seguras. 
Ele também contribui com importantes reflexões éticas e políticas. 
• Filosofias helenísticas: 
Com o advento do período helenístico, surgem novas correntes filosóficas 
como o estoicismo e o epicurismo, que buscam estabelecer regras práticas 
para uma vida feliz e tranquila em um mundo marcado pela incerteza e pelo 
caos. 
• Influência na cultura romana: 
A cultura grega exerce uma forte influência na cultura romana, 
especialmente após a conquista da Magna Grécia no sul da Itália. Elementos 
como a filosofia, a religião, a literatura e a gramática grega são incorporados 
e adaptados pelos romanos. 
 
O texto também apresenta algumas questões de reflexão e sugere materiais 
complementares para quem deseja aprofundar o estudo sobre o tema. 
 
 
 
 
 
TEMA 2 - Arte e Literatura na Antiguidade Clássica 
Módulo 1 - Arte na Antiguidade Clássica 
Resumo: Arte e Literatura na Antiguidade Clássica 
A Antiguidade Clássica, marcada pela cultura greco-latina, foi um período 
crucial na história da arte e da literatura ocidentais. Desde as cerâmicas gregas 
até as colunas dos templos romanos, passando pelas obras literárias como a 
Odisseia de Homero e a Eneida de Virgílio, essa época deixou um legado 
duradouro. 
 
1. Arte na Antiguidade Clássica: 
• O período da Antiguidade Clássica, que vai do século VIII a.C. ao século 
V d.C., é conhecido por suas ricas expressões artísticas. 
• Valores estéticos e regras de composição dos antigos, como proporção, 
regularidade e unidade, influenciaram várias formas de arte até os dias de 
hoje. 
• As influências da cultura grega e romana podem ser vistas em diversos 
aspectos da arte e da literatura ocidentais. 
 
2. Os Gregos e os Romanos: 
• Os romanos foram profundamente influenciados pela cultura grega, 
assimilando seus valores estéticos e artísticos. 
• Autores como Virgílio se inspiraram em modelos gregos para criar suas 
próprias obras, como a Eneida. 
• A arte e a literatura antigas muitas vezes imitavam elementos do 
presente, como a presença de Otávio Augusto na Eneida. 
 
3. Diversidade de Manifestações Artísticas: 
• Além das formas tradicionais de arte como literatura, música, escultura 
e pintura, outros objetos utilitários também eram ornamentados com 
arte. 
• As joias, a tecelagem, os talheres e até mesmo os escudos de guerra 
recebiam ornamentação cuidadosa. 
• A arte antiga não se limitava apenas às formas tradicionais, mas 
permeava todos os aspectos da vida cotidiana. 
 
4. Música, Poesia, Dança e Teatro na Antiguidade Clássica: 
• A música e a poesia estavam intimamente ligadas na antiguidade, muitas 
vezes acompanhadas pela dança. 
• O teatro antigo grego, centrado em festividades em louvor ao deus 
Dionísio, incluía elementos de música, poesia e dança. 
• Os instrumentos musicais variavam, desde cordofones como a lira até 
aerofones como a flauta. 
 
5. Arquitetura e Escultura: 
• A arquitetura antiga refletia os valores estéticos e a funcionalidade das 
civilizações grega e romana, com ênfase na harmonia, equilíbrio e 
simetria. 
• Três ordens clássicas, dórica, jônica e coríntia, norteavam a arquitetura 
grega e foram adaptadas pelos romanos. 
• A escultura antiga seguia o princípio do idealismo grego, enquanto os 
romanos desenvolviam retratos mais realistas. 
 
6. Pintura e Cerâmica: 
• A pintura grega, embora pouco preservada, era apreciada pelos seus 
detalhes e técnicas avançadas, como o sombreado e a perspectiva. 
• A cerâmica grega era uma importante forma de expressão artística, com 
uma variedade de estilos e motivos, desde abstratos até cenas do 
cotidiano e mitológicas. 
• Tanto gregos quanto romanos utilizavam técnicas como o afresco, a 
têmpera e a encáustica em suas pinturas. 
 
Em suma, a arte e a literatura da Antiguidade Clássica representamum 
período de grande criatividade e inovação, cujo legado continua a influenciar a 
cultura ocidental até os dias de hoje. 
 
Módulo 2 - A Ilíada e a Odisseia de Homero 
Os poemas épicos "Ilíada" e "Odisseia", atribuídos ao poeta grego Homero, 
são obras fundamentais da literatura ocidental, que eternizam os heróis e 
eventos da Guerra de Troia, um conflito lendário da Grécia Antiga. A "Ilíada" 
narra a cólera de Aquiles, destacando seu caráter heroico e sua relação com os 
deuses. A "Odisseia" concentra-se nas aventuras de Ulisses em seu retorno 
para Ítaca após a guerra, enfatizando sua astúcia e habilidades para superar 
obstáculos. 
Esses poemas são considerados obras primitivas da épica, transmitidas 
oralmente antes de serem registradas por escrito. São compostos por 
elementos míticos, históricos e lendários, refletindo valores como honra e 
excelência guerreira. A figura de Homero, embora seja controversa em termos 
históricos, personifica uma tradição coletiva de poetas. 
A estrutura da epopeia inclui introdução, dedicatória, invocação, narrativa e 
epílogo. Na "Ilíada", Aquiles é o foco principal, destacando-se sua ira e suas 
ações durante a guerra. Já na "Odisseia", Ulisses enfrenta diversos desafios em 
sua jornada de volta para casa, mostrando sua sagacidade e determinação. 
Ambas as obras possuem forte presença de elementos trágicos, com destaque 
para a morte de Heitor na "Ilíada" e os obstáculos enfrentados por Ulisses na 
"Odisseia". No final, ambas ressaltam valores como coragem, astúcia e 
lealdade, contribuindo para a formação da identidade cultural grega e 
influenciando a literatura e a arte ao longo dos séculos. 
 
 
 
 
Módulo 3 - Eneida, de Virgílio, e Metamorfoses, de Ovídio 
No terceiro módulo apresentado, são discutidas duas importantes 
expressões da literatura latina: "Eneida" de Virgílio (19 a.C.) e 
"Metamorfoses" de Ovídio (8 d.C.). Ambas as obras foram 
produzidas em um período marcado pela transição política em Roma, 
da República para o Império, liderada por Júlio César e Augusto. Os 
poetas, inseridos no contexto político e cultural da época, foram 
influentes no meio literário, desempenhando papéis que variavam 
desde a exaltação do novo regime até a produção artística financiada 
por patronos como Mecenas. 
"Eneida" é uma epopeia escrita por Virgílio sob encomenda de 
Augusto, retratando a jornada de Eneias, um herói troiano, em busca 
de uma nova pátria após a destruição de Troia. A obra celebra os 
mitos fundacionais de Roma, conectando a linhagem de Eneias à 
fundação da cidade. Por outro lado, "Metamorfoses" de Ovídio é 
uma extensa coleção de narrativas mitológicas que abordam a 
transformação de seres humanos e deuses em outras formas, 
explorando uma ampla gama de temas e histórias da mitologia greco-
romana. 
Ambas as obras refletem os ideais e valores da época, enquanto os 
poetas empregam técnicas literárias para transmitir suas mensagens e 
cativar o público. "Eneida" e "Metamorfoses" representam 
importantes contribuições para a literatura latina e continuam a ser 
estudadas e apreciadas até os dias atuais. 
 
 
 
 
 
TEMA 3 - O Legado Linguístico da Antiguidade Clássica 
Módulo 1 - Presença e influência do grego no português 
Este texto destaca a influência da cultura grega e do vocabulário grego na 
cultura brasileira e na língua portuguesa. Ele começa observando que o Brasil 
é constituído por diversas influências, incluindo a indígena, africana e 
europeia, especialmente a portuguesa, e como essa herança cultural latina e 
grega se manifesta na língua portuguesa e na cultura brasileira. 
A cultura grega é descrita como o "berço da cultura ocidental" e sua influência 
é vista em muitos aspectos da cultura global. Palavras como "maratona" 
exemplificam como termos gregos estão presentes em nosso vocabulário 
cotidiano, refletindo aspectos históricos como a batalha de Maratona. 
Além disso, a cultura grega influencia diversas áreas da cultura brasileira, 
incluindo filosofia, medicina, ciências, arquitetura, matemática e teatro. O 
texto explora como palavras como "protagonista" e "antagonista" têm raízes 
gregas e são amplamente usadas no teatro brasileiro, assim como temas gregos 
são explorados em peças de teatro, como as Tragédias Cariocas de Nelson 
Rodrigues. 
Na matemática, o texto destaca o teorema de Pitágoras e a influência de 
pensadores gregos como Tales de Mileto, enquanto na astronomia, a palavra 
"astronomia" é explorada etimologicamente, destacando sua origem grega. 
A filosofia ocidental também é destacada como de origem grega, com termos 
como "lógica", "ética" e "política" sendo exemplos disso. O texto incentiva a 
compreensão mais profunda das palavras por meio de sua etimologia grega. 
Em suma, o texto ressalta como a cultura e o vocabulário gregos deixaram 
uma marca duradoura na língua portuguesa e na cultura brasileira, permeando 
várias áreas do conhecimento e da expressão artística. 
 
Módulo 2- Aspectos históricos e culturais do Latim 
O Módulo 2 aborda a influência da cultura romana nos dias atuais, destacando 
aspectos como os nomes, a estrutura familiar, o casamento e a legislação 
romana: 
 
• Nomes: 
➢ Os nomes modernos frequentemente têm origem latina, seguindo a 
estrutura dos nomes romanos: praenomen (prenome), nomen 
(nome) e cognomen (sobrenome). 
➢ Exemplos de nomes compostos romanos incluem Caius Iulius 
Caesar e Marcus Tulius Cicero. 
 
• Estrutura familiar: 
➢ - A organização familiar romana, patriarcal e centrada no 
paterfamilias (pai de família), influenciou a estrutura familiar 
ocidental. 
➢ - A educação começava no lar, seguindo os preceitos dos 
antepassados (mos maiorum). 
 
• Casamento romano: 
➢ - O casamento legítimo romano era visto como uma união para 
toda a vida, com rituais como a sponsalia (noivado). 
➢ - Havia duas formas de casamento: com aquisição da manus 
(mãos), onde a mulher passava para a família do marido, e sem 
aquisição da manus, onde a mulher permanecia sob o poder de seu 
paterfamilias. 
➢ - O casamento só podia ser dissolvido por morte, perda do 
conubium ou divórcio. 
 
• Lei das Doze Tábuas: 
➢ - A Lei das Doze Tábuas foi o primeiro código legal romano, 
resultado das lutas plebeias por direitos iguais. 
➢ - Estabeleceu leis escritas que reduziram a desigualdade legal entre 
patrícios e plebeus. 
➢ - Muitos princípios e expressões latinas foram incorporados ao 
direito e à linguagem jurídica ocidental. 
 
A influência da cultura romana persiste nos dias de hoje através de aspectos 
como a estrutura familiar, o casamento, a linguagem jurídica e política, entre 
outros. 
 
Módulo 3 - O alfabeto e as pronúncias da Língua Latina 
• - O alfabeto latino é derivado do alfabeto grego, através do alfabeto 
etrusco, e foi adotado pelos romanos por volta do século VII ou VI a.C. 
• - O alfabeto latino clássico possuía 23 letras, todas escritas em 
maiúsculas. 
• - Existem três categorias de sons em latim: vogais, consoantes e soantes. 
• - As vogais e consoantes no latim podem funcionar como soantes, 
podendo ter valor vocálico ou consonantal, dependendo do contexto. 
• - A pronúncia do latim clássico não é totalmente conhecida, mas há três 
principais sistemas de pronúncia utilizados: eclesiástica, reconstituída e 
tradicional. 
• - Cada sistema de pronúncia possui suas próprias características e 
influências. 
• - A quantidade de vogais em latim pode ser breve ou longa, com regras 
específicas para identificar a tonicidade das palavras. 
• - As regras de quantidade ajudam na correta pronúncia e identificação da 
sílaba tônica em palavras latinas. 
Este resumo abrange os principais pontos discutidos no módulo, incluindo a 
origem do alfabeto latino, as diferentes pronúncias utilizadas e as regras de 
quantidade que afetam a pronúncia e a sílaba tônica das palavras em latim. 
 
 
 
 
 
TEMA 4 - Aspectos Gramaticais da LínguaLatina 
Módulo 1 - A noção de caso em latim 
- O latim é fundamental na compreensão das línguas neolatinas, incluindo o 
português, espanhol, francês e italiano, entre outras. 
- A estrutura das palavras em português é semelhante ao latim, e muitas classes 
de palavras foram diretamente herdadas do latim, como substantivo, adjetivo, 
pronome, numeral, advérbio, interjeição, preposição, conjunção e verbo. 
- O artigo, embora não existisse no latim clássico, evoluiu a partir do pronome 
demonstrativo "illum" (o artigo definido) e do numeral "unus" (o artigo 
indefinido). 
- O conhecimento da estrutura e das características gramaticais do latim é 
importante não apenas pela sua relevância histórica, mas também pela sua 
influência na formação das línguas neolatinas. 
- No módulo 1, serão abordados os principais aspectos gramaticais dos nomes 
latinos, especialmente dos substantivos, através das noções de caso e 
declinação, bem como a formação dos tempos verbais latinos, com ênfase na 
relação com o português contemporâneo. 
 
Módulo 2 - A declinação em latim 
- O conceito de declinação é fundamental para entender a estrutura gramatical 
do latim. Declinação refere-se ao conjunto de flexões de um grupo de 
palavras, determinando sua forma de acordo com o caso gramatical. 
- No latim, os substantivos são agrupados em declinações com base na vogal 
temática ou em sua ausência, que determinam as terminações dos casos 
gramaticais. 
- Existem cinco declinações em latim, cada uma com suas terminações 
próprias para os seis casos gramaticais: nominativo, vocativo, acusativo, 
genitivo, dativo e ablativo. 
- A primeira declinação, caracterizada pela vogal temática "-a", inclui 
principalmente substantivos femininos, mas também alguns masculinos. 
Exemplos incluem "luna" (lua) e "poeta" (poeta). 
- A segunda declinação, com a vogal temática "-o", é composta principalmente 
por substantivos masculinos, mas também inclui alguns femininos e neutros. 
Exemplos são "agnus" (cordeiro), "lupus" (lobo) e "templum" (templo). 
- As outras declinações são a terceira, quarta e quinta, cada uma com 
características gramaticais próprias e uma variedade de substantivos. 
- Além dos substantivos, adjetivos também podem ser flexionados em latim, 
concordando em gênero, número e caso com os substantivos que modificam. 
- Embora o latim tenha cinco declinações, o foco deste módulo foi nas duas 
primeiras, proporcionando uma compreensão inicial das características 
gramaticais relacionadas à flexão nominal na língua latina. 
 
Módulo 3- O verbo na língua latina 
O Módulo 3 aborda a estrutura do verbo na língua latina, destacando suas 
principais características e como são formados os tempos verbais. Aqui está 
um resumo do conteúdo: 
1. Estrutura do verbo: 
• Os verbos latinos são compostos por radical (R), vogal temática (VT), 
desinência modo-temporal (DMT) e desinência número-pessoal 
(DNP). 
2. Aspecto no sistema verbal latino: 
• Existem dois aspectos: infectum (ações não concluídas) e perfectum 
(ações concluídas). 
• Os tempos do infectum indicam ações em progresso, enquanto os do 
perfectum indicam ações completas. 
 
3. Modo no sistema verbal latino: 
• Três modos verbais: indicativo, imperativo e subjuntivo. 
• O indicativo expressa a realidade, o subjuntivo indica dúvida, hipótese 
ou irrealidade, e o imperativo expressa ordem. 
4. Tempo no sistema verbal latino: 
• Três tempos: presente, pretérito e futuro. O futuro existe apenas no 
indicativo. 
• Os tempos estão sempre associados aos modos. 
5. Conjugações: 
• Os verbos são agrupados em quatro conjugações, identificadas pela 
vogal temática. 
• Cada conjugação possui características específicas. 
6. Tempos do infectum: 
• Cinco tempos: presente, imperfeito, futuro imperfeito, presente do 
subjuntivo e imperfeito do subjuntivo. 
• Estrutura: R do infectum + VT + SMT + DNP. 
7. Voz ativa nos tempos do infectum: 
• As desinências número-pessoais indicam pessoa, número e voz (ativa 
ou passiva). 
8. Voz passiva nos tempos do infectum: 
• A voz passiva é formada pela simples troca das desinências número-
pessoais da ativa pelas da passiva. 
9. Tempos do perfectum: 
• Cinco tempos: perfeito do indicativo, mais-que-perfeito do indicativo, 
futuro perfeito do indicativo, perfeito do subjuntivo e mais-que-
perfeito do subjuntivo. 
10. Voz ativa no perfectum: 
• Usa-se o radical do perfectum, o SMT do tempo escolhido e a DNP. 
 
11. Voz passiva no perfectum: 
• Usa-se o verbo esse (ser) nos tempos do infectum, unindo-o ao 
particípio passado. 
 
12. Conjugação do verbo esse: 
• Presente do indicativo, imperfeito do indicativo, futuro imperfeito do 
indicativo, presente do subjuntivo, imperfeito do subjuntivo. 
 
O resumo oferece uma visão geral dos conceitos abordados no Módulo 3 
sobre a estrutura do sistema verbal latino, desde a formação dos verbos até a 
conjugação nos diferentes tempos e modos. 
 
TEMA 5 - Contribuições do Latim e do Grego ao português 
 
Módulo 1 - A influência da língua grega 
Este texto aborda a influência do grego e do latim na língua portuguesa, 
destacando a longa história de transformações linguísticas que ocorreram ao 
longo do tempo. Aqui está um resumo do conteúdo: 
 
1. Introdução: 
• A língua portuguesa tem suas raízes no latim, com influências de 
outras línguas, como o grego, e faz parte da família indo-europeia. 
 
2. Módulo 1 - A influência do grego: 
• A palavra "ideia" vem do grego "idea", relacionada ao verbo "eidein" 
que significa "saber", enquanto "problemática" vem de "problema", 
indicando um obstáculo. 
• Exemplos cotidianos de palavras de origem grega no português 
incluem "economia", "crise", "polêmica" e "política". 
 
3. A resiliência da língua grega: 
• A língua grega, falada por mais de 3.000 anos, continua sendo 
relevante hoje em dia, inclusive influenciando outros idiomas. 
 
4. O indo-europeu, o grego e o latim: 
• O indo-europeu é uma família linguística que inclui línguas da Europa, 
Índia, Ásia Central e Anatólia, do qual o grego e o latim fazem parte. 
 
5. A presença do grego na língua latina: 
• A literatura grega teve uma grande influência no mundo romano, 
levando à adoção de termos gregos no latim e, consequentemente, no 
português. 
 
O texto destaca a complexidade do processo de formação da língua 
portuguesa e a importância do grego como um dos elementos influenciadores. 
 
Módulo 2 - A influência da língua latina 
O Módulo 2 trata da influência do latim na formação da língua 
portuguesa, partindo do entendimento de que o latim é a língua mãe 
do português. O texto explora a história do latim desde sua origem 
até sua disseminação pelo Império Romano, destacando sua 
transformação ao longo do tempo e sua influência nas línguas 
ocidentais. 
Inicia-se com uma contextualização da importância do latim como 
língua oficial do Império Romano e sua relação com o português, 
passando pelo processo de romanização das regiões dominadas pelos 
romanos. Destaca-se que o latim vulgar, falado pelo povo, sofreu 
diversas influências linguísticas, como substrato e superstrato, que 
contribuíram para sua evolução e diferenciação em diferentes regiões. 
A partir dessa evolução do latim, o texto explora as transformações 
linguísticas que ocorreram na passagem para o português, como as 
mudanças no vocalismo e no consonantismo, além da redução dos 
casos e declinações. Também aborda a formação das palavras, 
destacando os diferentes grupos de substantivos de acordo com sua 
temática e gênero. 
Por fim, o texto ressalta a sobrevivência do léxico latino na língua 
portuguesa, exemplificando como muitas palavras portuguesas têm 
origem no latim, seja mantendo sua forma original ou sofrendo 
alterações ao longo do tempo.

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