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Exercícios de Traumato Ortopédica Funcional I

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PROVA 1
1.DIFERENCIE CERVICALGIA DE CERVICOBRAQUIALGIA (PRINCIPAL DIFERENÇA), CITANDO SUAS PRINCIPAIS SINTOMATOLOGIAS
R: A principal diferença entre cervicalgia e cervicobraquialgia está na localização da dor:
· Cervicalgia: Dor exclusivamente na região do pescoço (nuca).
· Cervicobraquialgia: Dor no pescoço que irradia para um ou ambos os braços, podendo chegar até as mãos.
Ambas as condições podem apresentar:
 Dor na região cervical (nuca);
Rigidez na nuca;
Dor de cabeça;
Tontura;
Formigamento no pescoço;
Dificuldade em movimentar a cabeça.
Cervicobraquialgia:
Dor que irradia para o ombro, braço e/ou mão;
Dormência, formigamento e fraqueza no membro afetado;
Sensação de queimação ou agulhadas no braço;
Dificuldade em realizar tarefas finas com a mão.
2.DESCREVA O MECANISMO FISIOPATOLÓGICO ENCONTRADO NA EXECUÇÃO DO TESTE DE SPURLING
R: O teste de Spurling é um teste de provocação utilizado para avaliar a compressão da raiz nervosa cervical. A compressão pode ser causada por hérnia de disco, osteófitos, estenose foraminal ou outras condições que diminuem o espaço no canal vertebral.
Mecanismo:
Flexão lateral da cabeça: Durante a flexão lateral, o forame intervertebral diminui de tamanho, comprimindo a raiz nervosa.
Rotação ipsilateral da cabeça: A rotação ipsilateral aumenta a pressão sobre a raiz nervosa já comprimida.
Pressão axial: A pressão axial, realizada pelo examinador, intensifica a compressão da raiz nervosa.
Sinais e sintomas:
Dor no pescoço que irradia para o braço;
Formigamento, dormência ou fraqueza no membro afetado;
Sensação de queimação ou agulhadas no braço;
Aumento da dor com a flexão lateral e rotação ipsilateral da cabeça.
Interpretação:
Teste positivo: Se o paciente apresentar dor ou outros sintomas durante o teste, isso pode indicar compressão da raiz nervosa cervical.
Teste negativo: Se o paciente não apresentar sintomas durante o teste, é menos provável que haja compressão da raiz nervosa.
Limitações:
O teste de Spurling não é específico para nenhuma patologia específica.
O teste pode ser negativo em pacientes com compressão da raiz nervosa.
O teste pode ser doloroso para alguns pacientes.
3.DESCREVA COMO ENCONTRA-SE (DE UM MODO GERAL) A MUSCULATURA DA CINTURA ESCAPULAR DE UM PACIENTE COM HIPERCIFOSE (DORSO CURVO) 
R: Em pacientes com hipercifose, a musculatura da cintura escapular apresenta alterações significativas, tanto em termos de força quanto de comprimento.
Alterações de força:
Encurtamento e fraqueza:
Músculos peitorais (maior e menor)
Músculo trapézio superior
Músculo elevador da escápula
Músculo romboide
Alargamento e fraqueza:
Músculos extensores da coluna cervical (multífidos, semiespinhais)
Músculos romboides
Músculo trapézio inferior
Alterações de comprimento:
Encurtamento:
Músculos peitorais (maior e menor)
Músculo trapézio superior
Músculo escaleno anterior
Músculo subclávio
Alargamento:
Músculos extensores da coluna cervical (multífidos, semiespinhais)
Músculos romboides
Músculo trapézio inferior
Músculo grande dorsal
Desequilíbrio muscular:
Predominância dos músculos protratores da escápula (peitorais) sobre os retratores (romboides).
Predominância dos músculos flexores do ombro (peitorais, deltoide anterior) sobre os extensores (deltoide posterior).
Consequências:
Protrusão da cabeça e pescoço.
Elevação e rotação anterior da escápula.
Cifose torácica aumentada.
Dor e rigidez na região cervical e escapular.
Dificuldade em realizar movimentos de elevação e abdução do ombro.
Tratamento:
O tratamento fisioterapêutico para a hipercifose deve incluir exercícios para:
Fortalecer os músculos enfraquecidos:
Extensores da coluna cervical
Músculos romboides
Músculo trapézio inferior
Músculos deltoides posteriores
Alongar os músculos encurtados:
Músculos peitorais
Músculo trapézio superior
Músculo escaleno anterior
Músculo subclávio
Melhorar a postura:
Conscientização postural
Treino de propriocepção
Cinesioterapia específica
Prevenção:
Manter uma boa postura;
Fortalecer a musculatura da coluna vertebral e da cintura escapular;
Evitar carregar peso excessivo sobre os ombros;
Fazer pausas regulares para descansar o pescoço e os ombros.
Observações:
As alterações musculares na hipercifose podem variar de acordo com a gravidade da deformidade.
O tratamento fisioterapêutico deve ser individualizado e adaptado às necessidades de cada paciente.
4. DIFERENCIE LOMBALGIA DE LOMBOCIATALGIA (PRINCIPAL DIFERENÇA), CITANDO SUAS PRINCIPAIS SINTOMATOLOGIAS
R: Principal diferença está na irradiação da dor:
Lombalgia: Dor exclusivamente na região lombar (parte inferior das costas).
Lombociatalgia: Dor na região lombar que irradia para um ou ambos os membros inferiores, seguindo o trajeto do nervo ciático.
Sintomatologia:
Lombalgia:
Dor na região lombar;
Rigidez na região lombar;
Espasmo muscular;
Dificuldade em movimentar a coluna lombar;
Sensação de queimação ou formigamento na região lombar.
Lombociatalgia:
Todos os sintomas da lombalgia;
Dor que irradia para a nádega, coxa, perna e/ou pé;
Formigamento, dormência ou fraqueza no membro afetado;
Sensação de queimação ou agulhadas no membro afetado;
Dificuldade em realizar movimentos com o membro afetado.
Causas:
As causas de lombalgia e lombociatalgia são semelhantes, podendo incluir:
Má postura;
Tensão muscular;
Degeneração das articulações facetárias;
Hérnia de disco;
Lesões traumáticas;
Doenças inflamatórias;
Estresse;
Obesidade.
Tratamento:
O tratamento para ambas as condições também é similar e pode incluir:
Fisioterapia;
Medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios;
Acupuntura;
RPG;
Injeções de corticoides.
Em casos graves, pode ser necessária cirurgia.
Prevenção:
Para prevenir lombalgia e lombociatalgia, é importante:
Manter uma boa postura;
Fortalecer a musculatura abdominal e lombar;
Evitar levantar pesos de forma inadequada;
Manter um peso corporal saudável;
Praticar atividades físicas regularmente.
Observações:
A lombalgia é um problema extremamente comum, afetando mais de 80% da população em algum momento da vida.
A lombociatalgia é uma forma mais grave de lombalgia, que afeta cerca de 5% da população.
5.DESCREVA O MECANISMO FISIOPATOLÓGICO NA EXECUÇÃO DO TESTE DE LASEGUE:
R: O teste de Lasegue é um teste de provocação utilizado para avaliar a compressão da raiz nervosa ciática. A compressão pode ser causada por hérnia de disco, osteófitos, estenose foraminal ou outras condições que diminuem o espaço no canal vertebral.
Mecanismo:
Elevação da perna estendida: Durante a elevação da perna estendida, o nervo ciático é esticado, aumentando a pressão sobre ele.
Dor na região lombar e/ou membro inferior: Se o nervo ciático estiver comprimido, o paciente sentirá dor na região lombar e/ou no membro inferior durante a elevação da perna.
Sinais e sintomas:
Dor na região lombar que irradia para a nádega, coxa, perna e/ou pé;
Formigamento, dormência ou fraqueza no membro afetado;
Sensação de queimação ou agulhadas no membro afetado;
Aumento da dor com a elevação da perna estendida.
Interpretação:
Teste positivo: Se o paciente apresentar dor ou outros sintomas durante o teste, isso pode indicar compressão da raiz nervosa ciática.
Teste negativo: Se o paciente não apresentar sintomas durante o teste, é menos provável que haja compressão da raiz nervosa.
Limitações:
· O teste de Lasegue não é específico para nenhuma patologia específica.
· O teste pode ser negativo em pacientes com compressão da raiz nervosa.
· O teste pode ser doloroso para alguns pacientes.
Outras informações:
· O teste de Lasegue deve ser realizado por um profissional de saúde qualificado.
· O teste não deve ser realizado em pacientes com dor aguda na região lombar ou instabilidade da coluna lombar.
PROVA 2
1.CITE 5 CARACTERÍSTICAS/FUNÇÕES (ANATÔMICAS) DO DISCO INTERVERTEBRAL
R: Conexão e Articulação: O disco intervertebral conecta as vértebras adjacentes, permitindo movimentos articulares como flexão, extensão, rotação e inclinação lateral da coluna vertebral.
Amortecimento e Absorção de Impactos: O núcleo pulposo gelatinoso atua como um amortecedor, absorvendoimpactos e distribuindo as forças de compressão ao longo da coluna vertebral.
Distribuição de Carga: O disco intervertebral ajuda a distribuir a carga axial do corpo de forma uniforme sobre as vértebras, evitando sobrecarga em áreas específicas.
Estabilidade e Mobilidade: O disco intervertebral contribui para a estabilidade da coluna vertebral, limitando a amplitude de movimentos excessivos e proporcionando flexibilidade para os movimentos do corpo.
Nutrição e Hidratação: O disco intervertebral fornece nutrientes e hidratação para as vértebras adjacentes, que não possuem irrigação sanguínea direta.
Observações:
O disco intervertebral é composto por três partes: núcleo pulposo, anel fibroso e placas cartilaginosas.
O núcleo pulposo é uma substância gelatinosa rica em água que fornece propriedades de amortecimento e absorção de impactos.
O anel fibroso é uma estrutura composta por fibras colágenas que circunda o núcleo pulposo e fornece resistência e contenção.
As placas cartilaginosas conectam o disco intervertebral às vértebras adjacentes.
2. CITE OS 4 TIPOS DE LESÕES DISCAIS E SUAS RESPECTIVAS CARACTERÍSTICAS (PRINCIPAIS):
R: Protusão: Deformidade no disco causado pela projeção do núcleo no sentido posterior “sem presença” de rompimento das camadas internas e externas do ânulo fibroso (mais comum);
Prolapso: Deformidade acentuada do disco “com rompimento” da camada interna do ânulo fibroso;
Extrusão: Rompimento da camada interna e externa do ânulo fibroso;
Sequestro: Fragmentos discais (anel e núcleo) fora do disco.
3.CLASSIFIQUE OS 5 PRINCIPAIS TIPOS DE ESCOLIOSE E SUAS RESPECTIVAS CARACTERÍSTICAS:
R: 1. Escoliose Idiopática do Adolescente (EIA):
Características: Mais comum, surge na puberdade, causa desconhecida, geralmente afeta meninas.
Curvatura: Lateral em forma de “C” ou “S”.
Gravidade: Leve, moderada ou grave (acima de 40°).
Tratamento: Observação, fisioterapia, colete ortopédico ou cirurgia (casos graves).
2. Escoliose Congênita:
Características: Presente desde o nascimento, causada por má-formação vertebral.
Curvatura: Variável, pode ser rígida e progressiva.
Gravidade: Leve, moderada ou grave.
Tratamento: Acompanhamento médico, fisioterapia, colete ortopédico ou cirurgia (necessária em muitos casos).
3. Escoliose Neuromuscular:
Características: Associada a doenças neuromusculares (paralisia cerebral, distrofia muscular).
Curvatura: Variável, geralmente progressiva.
Gravidade: Leve, moderada ou grave.
Tratamento: Multidisciplinar, fisioterapia, colete ortopédico, órteses, cirurgia (casos graves).
4. Escoliose Degenerativa:
Características: Aparece em adultos devido ao desgaste da coluna.
Curvatura: Lateral, geralmente lombar.
Gravidade: Leve, moderada ou grave.
Tratamento: Fisioterapia, analgésicos, anti-inflamatórios, exercícios específicos, cirurgia (casos graves).
5. Escoliose Iatrogênica:
Características: Causada por cirurgia ou outro procedimento médico.
Curvatura: Variável, geralmente no local da cirurgia.
Gravidade: Leve, moderada ou grave.
Tratamento: Depende da causa e da gravidade, fisioterapia, reabilitação, cirurgia (em alguns casos).
Observações:
A classificação da escoliose leva em consideração a causa, idade de início, localização da curvatura e sua gravidade.
O tratamento da escoliose visa estabilizar a curvatura, prevenir a progressão e aliviar os sintomas.
O acompanhamento médico regular é fundamental para todos os pacientes com escoliose.
4. QUAL O OBJETIVO CLÍNICO DA MENSURAÇÃO DO ÂNGULO DE COBB?
R: O ângulo de Cobb é uma medida clínica importante para avaliar a gravidade da curvatura da coluna vertebral em pacientes com escoliose. 
A mensuração fornece informações valiosas para:
1. Diagnóstico:
· Confirmar a presença de escoliose.
· Diferenciar escoliose de outras condições com deformidades da coluna.
2. Classificação:
· Determinar a gravidade da curvatura da escoliose:
· Leve (10° a 25°).
· Moderada (25° a 40°).
· Grave (acima de 40°).
3. Monitoramento:
· Acompanhar a progressão da curvatura ao longo do tempo.
· Avaliar a efetividade do tratamento (fisioterapia, colete, cirurgia).
4. Planejamento do tratamento:
· Auxiliar na escolha do tratamento mais adequado para cada caso:
· Observação (curvaturas leves).
· Fisioterapia.
· Colete ortopédico (curvaturas moderadas).
· Cirurgia (curvaturas graves ou progressivas).
5. Prognóstico:
· Prever a probabilidade de progressão da curvatura.
· Orientar o paciente sobre os riscos e opções de tratamento.
Observações:
· O ângulo de Cobb é medido em graus através de radiografias da coluna vertebral.
· A mensuração deve ser realizada por um profissional de saúde qualificado.
· O ângulo de Cobb é apenas um dos fatores considerados para o diagnóstico e tratamento da escoliose.
5. CITE 5 ACHADOS CLÍNICOS EM PACIENTES COM SÍNDROME DA CAUDA EQUINA
R: 1. Dor lombar intensa:
Dor na região lombar que pode ser aguda, persistente e irradiar para os membros inferiores.
2. Disfunção da bexiga e do intestino:
Incontinência urinária ou fecal, retenção urinária, dificuldade em iniciar a micção ou defecação.
3. Disfunção sexual:
Diminuição da libido, impotência, anorgasmia.
4. Fraqueza muscular:
Fraqueza nos membros inferiores, dificuldade em levantar as pernas, andar ou subir escadas.
5. Perda de sensibilidade:
Dormência, formigamento, sensação de queimação ou agulhadas nos membros inferiores, perda de sensibilidade ao toque, dor e temperatura.
Observações:
A síndrome da cauda equina é uma emergência médica que exige atendimento imediato.
A combinação de dor lombar intensa, disfunção da bexiga e do intestino, disfunção sexual, fraqueza muscular e perda de sensibilidade é altamente sugestiva de síndrome da cauda equina.
Outros sintomas podem incluir:
 dor na região perianal, sensação de “sela” na região glútea, reflexos diminuídos ou ausentes nos membros inferiores.
O diagnóstico é realizado por um médico com base no histórico médico, exame físico e exames complementares (ressonância magnética, tomografia computadorizada).
O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover a compressão das raízes nervosas.
 6. CITE OS PRINCIPAIS SINTOMAS (GERAL) REFERENTES A ESTENOSE DO CANAL VERTEBRAL CERVICAL:
R: 1. Dor na região cervical:
· Dor no pescoço que pode ser aguda, persistente ou irradiar para os ombros, braços e mãos.
2. Formigamento e dormência:
· Sensação de formigamento, dormência, agulhadas ou queimação nos membros superiores.
3. Fraqueza muscular:
· Fraqueza nos braços, mãos ou dedos, dificuldade em realizar tarefas finas com as mãos.
4. Dificuldade de equilíbrio e coordenação:
· Perda de equilíbrio, tonturas, instabilidade ao caminhar, tropeçar com frequência.
5. Disfunção da bexiga e do intestino (em casos graves):
· Incontinência urinária ou fecal, retenção urinária, dificuldade em iniciar a micção ou defecação.
Outros sintomas:
· Rigidez matinal na região cervical;
· Cefaleia;
· Zumbido no ouvido;
· Perda de sensibilidade ao toque, dor e temperatura nos membros superiores;
· Dificuldade em deglutir (em casos raros).
Observações:
· A estenose do canal vertebral cervical pode ser assintomática em alguns casos.
· A gravidade dos sintomas varia de acordo com a severidade da compressão da medula espinhal ou das raízes nervosas.
· O diagnóstico é realizado por um médico com base no histórico médico, exame físico e exames complementares (raio-X, tomografia computadorizada, ressonância magnética).
· O tratamento depende da gravidade dos sintomas e pode incluir fisioterapia, medicações, infiltrações ou cirurgia.
7.DIFERENCIE ESPONDILOSE, ESPONDILÓLISE E ESPONDILOLISTESE:
R: Espondilose:
· Definição: Degeneração das articulações facetárias da coluna vertebral, com osso crescendo em excesso (osteófitos).
· Sintomas: Dor, rigidez, crepitação na coluna, diminuição da amplitude de movimento.
· Causas: Envelhecimento, desgaste articular, má postura, sobrecarga.
· Tratamento: Fisioterapia, analgésicos, anti-inflamatórios, exercícios específicos.
Espondilólise:
· Definição: Quebra da pars interarticularis, uma parte da vértebra.
· Sintomas: Podeser assintomática ou causar dor lombar.
· Causas: Fatores genéticos, trauma, esportes de impacto.
· Tratamento: Fisioterapia, analgésicos, anti-inflamatórios, em casos graves, cirurgia.
Espondilolistese:
· Definição: Escorregamento de uma vértebra sobre a outra, geralmente no nível L5-S1.
· Sintomas: Dor lombar, formigamento, dormência, fraqueza muscular nos membros inferiores.
· Causas: Espondilólise, degeneração discal, trauma.
· Tratamento: Fisioterapia, colete ortopédico, em casos graves, cirurgia.
Relação entre as condições:
· A espondilose pode levar à espondilólise.
· A espondilólise pode predispor à espondilolistese.
Observações:
· O diagnóstico é realizado por um médico com base no histórico médico, exame físico e exames complementares (raio-X, tomografia computadorizada, ressonância magnética).
· O tratamento depende da gravidade da condição e dos sintomas.
PROVA SLIDE 3
1.DESCREVA DETALHADAMENTE O RITMO LOMBOPÉLVICO NORMAL:
R: Fase 1: Inclinação Anterior
A cabeça e a porção superior do tronco iniciam a flexão anterior;
A pelve desloca posteriormente para manter o CG equilibrado sobre a base de suporte;
O tronco continua a inclinar para frente, controlado excêntrica mente pelos músculos extensores da coluna, até aproximadamente 40-45°;
Os ligamentos posteriores da coluna ficam tensionados: ligamento longitudinal posterior e os ligamentos acessórios;
Os corpos vertebrais se aproximam anteriormente;
Os seguimentos vertebrais chegam aí final da ADM;
A pelve começa a rodar para frente, controlada excentricamente pelos músculos do glúteo máximo (GM) e isquiossurais (IS);
O movimento da anteversão pélvica continua até que os músculos GM e IS entrem em insuficiência passiva;
A ADM final da inclinação p/frente depende da flexibilidade dos músculos extensores da coluna, do quadril, das fascias e IS.
Fase 2: Retorno à posição ereta
Os extensores do quadril rodam a pelve posteriormente através de reversão de ação muscular – contração concêntrica;
Os extensores vertebrais tracionam a coluna para cima através de ação concêntrica;
A extensão inicia-se nós quadris seguidos pelo movimento simultâneo entre quadris e coluna lombar e por fim coluna torácica.
2.DESCREVA OS PLANOS DE MOVIMENTOS EM QUE OCORREM OS SEGUINTES MOVIMENTOS ARTICULARES DO OMBRO 
R: 1. Flexão/Extensão:
· Plano: Sagital.
· Movimento:
· Flexão: Elevação do membro superior à frente do corpo.
· Extensão: Abaixamento do membro superior atrás do corpo.
· Amplitude de movimento:
· Flexão: 110° a 120°.
· Extensão: 50° a 60°.
2. Abdução/Adução:
· Plano: Frontal.
· Movimento:
· Abdução: Afastamento do membro superior do corpo.
· Adução: Aproximação do membro superior do corpo.
· Amplitude de movimento:
· Abdução: 120° a 180°.
· Adução: 0°.
3. Rotação Interna/Externa:
· Plano: Transverso.
· Movimento:
· Rotação interna: Giração do membro superior para dentro, com a palma da mão voltada para o corpo.
· Rotação externa: Giração do membro superior para fora, com a palma da mão voltada para trás.
· Amplitude de movimento:
· Rotação interna: 90°.
· Rotação externa: 90°.
4. Circundução:
· Combinação dos três planos: Sagital, frontal e transverso.
· Movimento: Movimento circular do membro superior, como se estivesse desenhando um círculo no ar.
Observações:
· A amplitude de movimento do ombro pode variar de pessoa para pessoa e pode ser influenciada por fatores como idade, sexo, nível de atividade física e presença de patologias.
· A articulação do ombro é a mais móvel do corpo humano, porém, essa mobilidade também a torna mais instável.
· É importante realizar exercícios de fortalecimento e flexibilidade para manter a saúde do ombro e prevenir lesões.
3. DESCREVA DETALHADAMENTE A ARTROCINEMÁTICA DO MOVIMENTO DE ABDUÇÃO DE OMBRO:
R: Movimento:
A abdução do ombro é o movimento de afastar o membro superior do corpo no plano frontal.
Planos de movimento:
· Plano principal: Frontal.
· Planos secundários: Sagital e transverso.
Articulações envolvidas:
· Articulação glenoumeral:
· Rolamento: A cabeça do úmero rola superiormente e lateralmente na fossa glenoide durante a abdução.
· Deslizamento: A cabeça do úmero também desliza anteriormente na fossa glenoide durante a abdução.
· Compressão: A força de compressão aumenta na articulação glenoumeral durante a abdução para estabilizar a articulação.
· Articulação acromioclavicular:
· Deslizamento: A clavícula desliza superiormente e lateralmente sobre o acrômio durante a abdução.
· Rotação: A clavícula também gira em torno de seu eixo longitudinal durante a abdução.
· Articulação esternoclavicular:
· Elevação: A clavícula se eleva ligeiramente durante a abdução.
Músculos envolvidos:
· Manguito rotador:
· Supraespinhoso: Principal abductor do ombro.
· Infraespinhoso: Auxilia na abdução e rotação externa.
· Redondo menor: Auxilia na rotação externa.
· Subescapular: Auxilia na rotação interna.
· Deltoide: Principal responsável pela abdução do ombro.
· Trapézio: Auxilia na abdução e elevação do ombro.
· Serrátil anterior: Estabiliza a escápula durante a abdução.
Fatores que influenciam a abdução do ombro:
· Idade: A amplitude de movimento da abdução diminui com a idade.
· Sexo: Homens geralmente têm uma amplitude de movimento maior que mulheres.
· Nível de atividade física: A prática regular de exercícios físicos pode aumentar a amplitude de movimento da abdução.
· Presença de patologias: Patologias como tendinite, bursite e artrite podem reduzir a amplitude de movimento da abdução.
Considerações importantes:
· A abdução do ombro é um movimento complexo que envolve várias articulações e músculos.
· A artrocinemática da abdução é importante para entender como a articulação do ombro se move durante este movimento.
· O conhecimento da artrocinemática da abdução pode ser útil para fisioterapeutas, médicos e outros profissionais da saúde que trabalham com pacientes com problemas no ombro.
 
4) DESCREVA OS MÚSCULOS DO MANGUITO ROTADOR E SUA FUNÇÃO BIOMECÂNICA PARA A ARTICULAÇÃO DO OMBRO:
R: O manguito rotador é um grupo de quatro músculos que trabalham juntos para estabilizar e dar movimento à articulação do ombro. Os músculos do manguito rotador são:
1. Supraespinhoso:
· Origem: Fossa supraespinhosa da escápula.
· Inserção: Tuberosidade maior do úmero.
· Função: Principal abductor do ombro.
2. Infraespinhoso:
· Origem: Fossa infraespinhosa da escápula.
· Inserção: Tuberosidade maior do úmero.
· Função: Auxilia na abdução e rotação externa do ombro.
3. Redondo menor:
· Origem: Fossa infraespinhosa da escápula.
· Inserção: Tuberosidade maior do úmero.
· Função: Auxilia na rotação externa do ombro.
4. Subescapular:
· Origem: Fossa subescapular da escápula.
· Inserção: Tuberosidade menor do úmero.
· Função: Auxilia na rotação interna do ombro.
Função biomecânica:
· Estabilização: O manguito rotador ajuda a estabilizar a cabeça do úmero na fossa glenoide, prevenindo luxações e subluxações.
· Movimentação: O manguito rotador é responsável por todos os movimentos do ombro, incluindo abdução, adução, rotação interna e externa, flexão e extensão.
· Compressão: O manguito rotador ajuda a comprimir a articulação glenoumeral, o que aumenta a estabilidade da articulação.
Importância:
O manguito rotador é um grupo muscular muito importante para a função do ombro. Lesões no manguito rotador podem ser muito dolorosas e debilitantes. É importante fortalecer o manguito rotador com exercícios regulares para evitar lesões.

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