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PROVA 1 1.DIFERENCIE CERVICALGIA DE CERVICOBRAQUIALGIA (PRINCIPAL DIFERENÇA), CITANDO SUAS PRINCIPAIS SINTOMATOLOGIAS R: A principal diferença entre cervicalgia e cervicobraquialgia está na localização da dor: · Cervicalgia: Dor exclusivamente na região do pescoço (nuca). · Cervicobraquialgia: Dor no pescoço que irradia para um ou ambos os braços, podendo chegar até as mãos. Ambas as condições podem apresentar: Dor na região cervical (nuca); Rigidez na nuca; Dor de cabeça; Tontura; Formigamento no pescoço; Dificuldade em movimentar a cabeça. Cervicobraquialgia: Dor que irradia para o ombro, braço e/ou mão; Dormência, formigamento e fraqueza no membro afetado; Sensação de queimação ou agulhadas no braço; Dificuldade em realizar tarefas finas com a mão. 2.DESCREVA O MECANISMO FISIOPATOLÓGICO ENCONTRADO NA EXECUÇÃO DO TESTE DE SPURLING R: O teste de Spurling é um teste de provocação utilizado para avaliar a compressão da raiz nervosa cervical. A compressão pode ser causada por hérnia de disco, osteófitos, estenose foraminal ou outras condições que diminuem o espaço no canal vertebral. Mecanismo: Flexão lateral da cabeça: Durante a flexão lateral, o forame intervertebral diminui de tamanho, comprimindo a raiz nervosa. Rotação ipsilateral da cabeça: A rotação ipsilateral aumenta a pressão sobre a raiz nervosa já comprimida. Pressão axial: A pressão axial, realizada pelo examinador, intensifica a compressão da raiz nervosa. Sinais e sintomas: Dor no pescoço que irradia para o braço; Formigamento, dormência ou fraqueza no membro afetado; Sensação de queimação ou agulhadas no braço; Aumento da dor com a flexão lateral e rotação ipsilateral da cabeça. Interpretação: Teste positivo: Se o paciente apresentar dor ou outros sintomas durante o teste, isso pode indicar compressão da raiz nervosa cervical. Teste negativo: Se o paciente não apresentar sintomas durante o teste, é menos provável que haja compressão da raiz nervosa. Limitações: O teste de Spurling não é específico para nenhuma patologia específica. O teste pode ser negativo em pacientes com compressão da raiz nervosa. O teste pode ser doloroso para alguns pacientes. 3.DESCREVA COMO ENCONTRA-SE (DE UM MODO GERAL) A MUSCULATURA DA CINTURA ESCAPULAR DE UM PACIENTE COM HIPERCIFOSE (DORSO CURVO) R: Em pacientes com hipercifose, a musculatura da cintura escapular apresenta alterações significativas, tanto em termos de força quanto de comprimento. Alterações de força: Encurtamento e fraqueza: Músculos peitorais (maior e menor) Músculo trapézio superior Músculo elevador da escápula Músculo romboide Alargamento e fraqueza: Músculos extensores da coluna cervical (multífidos, semiespinhais) Músculos romboides Músculo trapézio inferior Alterações de comprimento: Encurtamento: Músculos peitorais (maior e menor) Músculo trapézio superior Músculo escaleno anterior Músculo subclávio Alargamento: Músculos extensores da coluna cervical (multífidos, semiespinhais) Músculos romboides Músculo trapézio inferior Músculo grande dorsal Desequilíbrio muscular: Predominância dos músculos protratores da escápula (peitorais) sobre os retratores (romboides). Predominância dos músculos flexores do ombro (peitorais, deltoide anterior) sobre os extensores (deltoide posterior). Consequências: Protrusão da cabeça e pescoço. Elevação e rotação anterior da escápula. Cifose torácica aumentada. Dor e rigidez na região cervical e escapular. Dificuldade em realizar movimentos de elevação e abdução do ombro. Tratamento: O tratamento fisioterapêutico para a hipercifose deve incluir exercícios para: Fortalecer os músculos enfraquecidos: Extensores da coluna cervical Músculos romboides Músculo trapézio inferior Músculos deltoides posteriores Alongar os músculos encurtados: Músculos peitorais Músculo trapézio superior Músculo escaleno anterior Músculo subclávio Melhorar a postura: Conscientização postural Treino de propriocepção Cinesioterapia específica Prevenção: Manter uma boa postura; Fortalecer a musculatura da coluna vertebral e da cintura escapular; Evitar carregar peso excessivo sobre os ombros; Fazer pausas regulares para descansar o pescoço e os ombros. Observações: As alterações musculares na hipercifose podem variar de acordo com a gravidade da deformidade. O tratamento fisioterapêutico deve ser individualizado e adaptado às necessidades de cada paciente. 4. DIFERENCIE LOMBALGIA DE LOMBOCIATALGIA (PRINCIPAL DIFERENÇA), CITANDO SUAS PRINCIPAIS SINTOMATOLOGIAS R: Principal diferença está na irradiação da dor: Lombalgia: Dor exclusivamente na região lombar (parte inferior das costas). Lombociatalgia: Dor na região lombar que irradia para um ou ambos os membros inferiores, seguindo o trajeto do nervo ciático. Sintomatologia: Lombalgia: Dor na região lombar; Rigidez na região lombar; Espasmo muscular; Dificuldade em movimentar a coluna lombar; Sensação de queimação ou formigamento na região lombar. Lombociatalgia: Todos os sintomas da lombalgia; Dor que irradia para a nádega, coxa, perna e/ou pé; Formigamento, dormência ou fraqueza no membro afetado; Sensação de queimação ou agulhadas no membro afetado; Dificuldade em realizar movimentos com o membro afetado. Causas: As causas de lombalgia e lombociatalgia são semelhantes, podendo incluir: Má postura; Tensão muscular; Degeneração das articulações facetárias; Hérnia de disco; Lesões traumáticas; Doenças inflamatórias; Estresse; Obesidade. Tratamento: O tratamento para ambas as condições também é similar e pode incluir: Fisioterapia; Medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios; Acupuntura; RPG; Injeções de corticoides. Em casos graves, pode ser necessária cirurgia. Prevenção: Para prevenir lombalgia e lombociatalgia, é importante: Manter uma boa postura; Fortalecer a musculatura abdominal e lombar; Evitar levantar pesos de forma inadequada; Manter um peso corporal saudável; Praticar atividades físicas regularmente. Observações: A lombalgia é um problema extremamente comum, afetando mais de 80% da população em algum momento da vida. A lombociatalgia é uma forma mais grave de lombalgia, que afeta cerca de 5% da população. 5.DESCREVA O MECANISMO FISIOPATOLÓGICO NA EXECUÇÃO DO TESTE DE LASEGUE: R: O teste de Lasegue é um teste de provocação utilizado para avaliar a compressão da raiz nervosa ciática. A compressão pode ser causada por hérnia de disco, osteófitos, estenose foraminal ou outras condições que diminuem o espaço no canal vertebral. Mecanismo: Elevação da perna estendida: Durante a elevação da perna estendida, o nervo ciático é esticado, aumentando a pressão sobre ele. Dor na região lombar e/ou membro inferior: Se o nervo ciático estiver comprimido, o paciente sentirá dor na região lombar e/ou no membro inferior durante a elevação da perna. Sinais e sintomas: Dor na região lombar que irradia para a nádega, coxa, perna e/ou pé; Formigamento, dormência ou fraqueza no membro afetado; Sensação de queimação ou agulhadas no membro afetado; Aumento da dor com a elevação da perna estendida. Interpretação: Teste positivo: Se o paciente apresentar dor ou outros sintomas durante o teste, isso pode indicar compressão da raiz nervosa ciática. Teste negativo: Se o paciente não apresentar sintomas durante o teste, é menos provável que haja compressão da raiz nervosa. Limitações: · O teste de Lasegue não é específico para nenhuma patologia específica. · O teste pode ser negativo em pacientes com compressão da raiz nervosa. · O teste pode ser doloroso para alguns pacientes. Outras informações: · O teste de Lasegue deve ser realizado por um profissional de saúde qualificado. · O teste não deve ser realizado em pacientes com dor aguda na região lombar ou instabilidade da coluna lombar. PROVA 2 1.CITE 5 CARACTERÍSTICAS/FUNÇÕES (ANATÔMICAS) DO DISCO INTERVERTEBRAL R: Conexão e Articulação: O disco intervertebral conecta as vértebras adjacentes, permitindo movimentos articulares como flexão, extensão, rotação e inclinação lateral da coluna vertebral. Amortecimento e Absorção de Impactos: O núcleo pulposo gelatinoso atua como um amortecedor, absorvendoimpactos e distribuindo as forças de compressão ao longo da coluna vertebral. Distribuição de Carga: O disco intervertebral ajuda a distribuir a carga axial do corpo de forma uniforme sobre as vértebras, evitando sobrecarga em áreas específicas. Estabilidade e Mobilidade: O disco intervertebral contribui para a estabilidade da coluna vertebral, limitando a amplitude de movimentos excessivos e proporcionando flexibilidade para os movimentos do corpo. Nutrição e Hidratação: O disco intervertebral fornece nutrientes e hidratação para as vértebras adjacentes, que não possuem irrigação sanguínea direta. Observações: O disco intervertebral é composto por três partes: núcleo pulposo, anel fibroso e placas cartilaginosas. O núcleo pulposo é uma substância gelatinosa rica em água que fornece propriedades de amortecimento e absorção de impactos. O anel fibroso é uma estrutura composta por fibras colágenas que circunda o núcleo pulposo e fornece resistência e contenção. As placas cartilaginosas conectam o disco intervertebral às vértebras adjacentes. 2. CITE OS 4 TIPOS DE LESÕES DISCAIS E SUAS RESPECTIVAS CARACTERÍSTICAS (PRINCIPAIS): R: Protusão: Deformidade no disco causado pela projeção do núcleo no sentido posterior “sem presença” de rompimento das camadas internas e externas do ânulo fibroso (mais comum); Prolapso: Deformidade acentuada do disco “com rompimento” da camada interna do ânulo fibroso; Extrusão: Rompimento da camada interna e externa do ânulo fibroso; Sequestro: Fragmentos discais (anel e núcleo) fora do disco. 3.CLASSIFIQUE OS 5 PRINCIPAIS TIPOS DE ESCOLIOSE E SUAS RESPECTIVAS CARACTERÍSTICAS: R: 1. Escoliose Idiopática do Adolescente (EIA): Características: Mais comum, surge na puberdade, causa desconhecida, geralmente afeta meninas. Curvatura: Lateral em forma de “C” ou “S”. Gravidade: Leve, moderada ou grave (acima de 40°). Tratamento: Observação, fisioterapia, colete ortopédico ou cirurgia (casos graves). 2. Escoliose Congênita: Características: Presente desde o nascimento, causada por má-formação vertebral. Curvatura: Variável, pode ser rígida e progressiva. Gravidade: Leve, moderada ou grave. Tratamento: Acompanhamento médico, fisioterapia, colete ortopédico ou cirurgia (necessária em muitos casos). 3. Escoliose Neuromuscular: Características: Associada a doenças neuromusculares (paralisia cerebral, distrofia muscular). Curvatura: Variável, geralmente progressiva. Gravidade: Leve, moderada ou grave. Tratamento: Multidisciplinar, fisioterapia, colete ortopédico, órteses, cirurgia (casos graves). 4. Escoliose Degenerativa: Características: Aparece em adultos devido ao desgaste da coluna. Curvatura: Lateral, geralmente lombar. Gravidade: Leve, moderada ou grave. Tratamento: Fisioterapia, analgésicos, anti-inflamatórios, exercícios específicos, cirurgia (casos graves). 5. Escoliose Iatrogênica: Características: Causada por cirurgia ou outro procedimento médico. Curvatura: Variável, geralmente no local da cirurgia. Gravidade: Leve, moderada ou grave. Tratamento: Depende da causa e da gravidade, fisioterapia, reabilitação, cirurgia (em alguns casos). Observações: A classificação da escoliose leva em consideração a causa, idade de início, localização da curvatura e sua gravidade. O tratamento da escoliose visa estabilizar a curvatura, prevenir a progressão e aliviar os sintomas. O acompanhamento médico regular é fundamental para todos os pacientes com escoliose. 4. QUAL O OBJETIVO CLÍNICO DA MENSURAÇÃO DO ÂNGULO DE COBB? R: O ângulo de Cobb é uma medida clínica importante para avaliar a gravidade da curvatura da coluna vertebral em pacientes com escoliose. A mensuração fornece informações valiosas para: 1. Diagnóstico: · Confirmar a presença de escoliose. · Diferenciar escoliose de outras condições com deformidades da coluna. 2. Classificação: · Determinar a gravidade da curvatura da escoliose: · Leve (10° a 25°). · Moderada (25° a 40°). · Grave (acima de 40°). 3. Monitoramento: · Acompanhar a progressão da curvatura ao longo do tempo. · Avaliar a efetividade do tratamento (fisioterapia, colete, cirurgia). 4. Planejamento do tratamento: · Auxiliar na escolha do tratamento mais adequado para cada caso: · Observação (curvaturas leves). · Fisioterapia. · Colete ortopédico (curvaturas moderadas). · Cirurgia (curvaturas graves ou progressivas). 5. Prognóstico: · Prever a probabilidade de progressão da curvatura. · Orientar o paciente sobre os riscos e opções de tratamento. Observações: · O ângulo de Cobb é medido em graus através de radiografias da coluna vertebral. · A mensuração deve ser realizada por um profissional de saúde qualificado. · O ângulo de Cobb é apenas um dos fatores considerados para o diagnóstico e tratamento da escoliose. 5. CITE 5 ACHADOS CLÍNICOS EM PACIENTES COM SÍNDROME DA CAUDA EQUINA R: 1. Dor lombar intensa: Dor na região lombar que pode ser aguda, persistente e irradiar para os membros inferiores. 2. Disfunção da bexiga e do intestino: Incontinência urinária ou fecal, retenção urinária, dificuldade em iniciar a micção ou defecação. 3. Disfunção sexual: Diminuição da libido, impotência, anorgasmia. 4. Fraqueza muscular: Fraqueza nos membros inferiores, dificuldade em levantar as pernas, andar ou subir escadas. 5. Perda de sensibilidade: Dormência, formigamento, sensação de queimação ou agulhadas nos membros inferiores, perda de sensibilidade ao toque, dor e temperatura. Observações: A síndrome da cauda equina é uma emergência médica que exige atendimento imediato. A combinação de dor lombar intensa, disfunção da bexiga e do intestino, disfunção sexual, fraqueza muscular e perda de sensibilidade é altamente sugestiva de síndrome da cauda equina. Outros sintomas podem incluir: dor na região perianal, sensação de “sela” na região glútea, reflexos diminuídos ou ausentes nos membros inferiores. O diagnóstico é realizado por um médico com base no histórico médico, exame físico e exames complementares (ressonância magnética, tomografia computadorizada). O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover a compressão das raízes nervosas. 6. CITE OS PRINCIPAIS SINTOMAS (GERAL) REFERENTES A ESTENOSE DO CANAL VERTEBRAL CERVICAL: R: 1. Dor na região cervical: · Dor no pescoço que pode ser aguda, persistente ou irradiar para os ombros, braços e mãos. 2. Formigamento e dormência: · Sensação de formigamento, dormência, agulhadas ou queimação nos membros superiores. 3. Fraqueza muscular: · Fraqueza nos braços, mãos ou dedos, dificuldade em realizar tarefas finas com as mãos. 4. Dificuldade de equilíbrio e coordenação: · Perda de equilíbrio, tonturas, instabilidade ao caminhar, tropeçar com frequência. 5. Disfunção da bexiga e do intestino (em casos graves): · Incontinência urinária ou fecal, retenção urinária, dificuldade em iniciar a micção ou defecação. Outros sintomas: · Rigidez matinal na região cervical; · Cefaleia; · Zumbido no ouvido; · Perda de sensibilidade ao toque, dor e temperatura nos membros superiores; · Dificuldade em deglutir (em casos raros). Observações: · A estenose do canal vertebral cervical pode ser assintomática em alguns casos. · A gravidade dos sintomas varia de acordo com a severidade da compressão da medula espinhal ou das raízes nervosas. · O diagnóstico é realizado por um médico com base no histórico médico, exame físico e exames complementares (raio-X, tomografia computadorizada, ressonância magnética). · O tratamento depende da gravidade dos sintomas e pode incluir fisioterapia, medicações, infiltrações ou cirurgia. 7.DIFERENCIE ESPONDILOSE, ESPONDILÓLISE E ESPONDILOLISTESE: R: Espondilose: · Definição: Degeneração das articulações facetárias da coluna vertebral, com osso crescendo em excesso (osteófitos). · Sintomas: Dor, rigidez, crepitação na coluna, diminuição da amplitude de movimento. · Causas: Envelhecimento, desgaste articular, má postura, sobrecarga. · Tratamento: Fisioterapia, analgésicos, anti-inflamatórios, exercícios específicos. Espondilólise: · Definição: Quebra da pars interarticularis, uma parte da vértebra. · Sintomas: Podeser assintomática ou causar dor lombar. · Causas: Fatores genéticos, trauma, esportes de impacto. · Tratamento: Fisioterapia, analgésicos, anti-inflamatórios, em casos graves, cirurgia. Espondilolistese: · Definição: Escorregamento de uma vértebra sobre a outra, geralmente no nível L5-S1. · Sintomas: Dor lombar, formigamento, dormência, fraqueza muscular nos membros inferiores. · Causas: Espondilólise, degeneração discal, trauma. · Tratamento: Fisioterapia, colete ortopédico, em casos graves, cirurgia. Relação entre as condições: · A espondilose pode levar à espondilólise. · A espondilólise pode predispor à espondilolistese. Observações: · O diagnóstico é realizado por um médico com base no histórico médico, exame físico e exames complementares (raio-X, tomografia computadorizada, ressonância magnética). · O tratamento depende da gravidade da condição e dos sintomas. PROVA SLIDE 3 1.DESCREVA DETALHADAMENTE O RITMO LOMBOPÉLVICO NORMAL: R: Fase 1: Inclinação Anterior A cabeça e a porção superior do tronco iniciam a flexão anterior; A pelve desloca posteriormente para manter o CG equilibrado sobre a base de suporte; O tronco continua a inclinar para frente, controlado excêntrica mente pelos músculos extensores da coluna, até aproximadamente 40-45°; Os ligamentos posteriores da coluna ficam tensionados: ligamento longitudinal posterior e os ligamentos acessórios; Os corpos vertebrais se aproximam anteriormente; Os seguimentos vertebrais chegam aí final da ADM; A pelve começa a rodar para frente, controlada excentricamente pelos músculos do glúteo máximo (GM) e isquiossurais (IS); O movimento da anteversão pélvica continua até que os músculos GM e IS entrem em insuficiência passiva; A ADM final da inclinação p/frente depende da flexibilidade dos músculos extensores da coluna, do quadril, das fascias e IS. Fase 2: Retorno à posição ereta Os extensores do quadril rodam a pelve posteriormente através de reversão de ação muscular – contração concêntrica; Os extensores vertebrais tracionam a coluna para cima através de ação concêntrica; A extensão inicia-se nós quadris seguidos pelo movimento simultâneo entre quadris e coluna lombar e por fim coluna torácica. 2.DESCREVA OS PLANOS DE MOVIMENTOS EM QUE OCORREM OS SEGUINTES MOVIMENTOS ARTICULARES DO OMBRO R: 1. Flexão/Extensão: · Plano: Sagital. · Movimento: · Flexão: Elevação do membro superior à frente do corpo. · Extensão: Abaixamento do membro superior atrás do corpo. · Amplitude de movimento: · Flexão: 110° a 120°. · Extensão: 50° a 60°. 2. Abdução/Adução: · Plano: Frontal. · Movimento: · Abdução: Afastamento do membro superior do corpo. · Adução: Aproximação do membro superior do corpo. · Amplitude de movimento: · Abdução: 120° a 180°. · Adução: 0°. 3. Rotação Interna/Externa: · Plano: Transverso. · Movimento: · Rotação interna: Giração do membro superior para dentro, com a palma da mão voltada para o corpo. · Rotação externa: Giração do membro superior para fora, com a palma da mão voltada para trás. · Amplitude de movimento: · Rotação interna: 90°. · Rotação externa: 90°. 4. Circundução: · Combinação dos três planos: Sagital, frontal e transverso. · Movimento: Movimento circular do membro superior, como se estivesse desenhando um círculo no ar. Observações: · A amplitude de movimento do ombro pode variar de pessoa para pessoa e pode ser influenciada por fatores como idade, sexo, nível de atividade física e presença de patologias. · A articulação do ombro é a mais móvel do corpo humano, porém, essa mobilidade também a torna mais instável. · É importante realizar exercícios de fortalecimento e flexibilidade para manter a saúde do ombro e prevenir lesões. 3. DESCREVA DETALHADAMENTE A ARTROCINEMÁTICA DO MOVIMENTO DE ABDUÇÃO DE OMBRO: R: Movimento: A abdução do ombro é o movimento de afastar o membro superior do corpo no plano frontal. Planos de movimento: · Plano principal: Frontal. · Planos secundários: Sagital e transverso. Articulações envolvidas: · Articulação glenoumeral: · Rolamento: A cabeça do úmero rola superiormente e lateralmente na fossa glenoide durante a abdução. · Deslizamento: A cabeça do úmero também desliza anteriormente na fossa glenoide durante a abdução. · Compressão: A força de compressão aumenta na articulação glenoumeral durante a abdução para estabilizar a articulação. · Articulação acromioclavicular: · Deslizamento: A clavícula desliza superiormente e lateralmente sobre o acrômio durante a abdução. · Rotação: A clavícula também gira em torno de seu eixo longitudinal durante a abdução. · Articulação esternoclavicular: · Elevação: A clavícula se eleva ligeiramente durante a abdução. Músculos envolvidos: · Manguito rotador: · Supraespinhoso: Principal abductor do ombro. · Infraespinhoso: Auxilia na abdução e rotação externa. · Redondo menor: Auxilia na rotação externa. · Subescapular: Auxilia na rotação interna. · Deltoide: Principal responsável pela abdução do ombro. · Trapézio: Auxilia na abdução e elevação do ombro. · Serrátil anterior: Estabiliza a escápula durante a abdução. Fatores que influenciam a abdução do ombro: · Idade: A amplitude de movimento da abdução diminui com a idade. · Sexo: Homens geralmente têm uma amplitude de movimento maior que mulheres. · Nível de atividade física: A prática regular de exercícios físicos pode aumentar a amplitude de movimento da abdução. · Presença de patologias: Patologias como tendinite, bursite e artrite podem reduzir a amplitude de movimento da abdução. Considerações importantes: · A abdução do ombro é um movimento complexo que envolve várias articulações e músculos. · A artrocinemática da abdução é importante para entender como a articulação do ombro se move durante este movimento. · O conhecimento da artrocinemática da abdução pode ser útil para fisioterapeutas, médicos e outros profissionais da saúde que trabalham com pacientes com problemas no ombro. 4) DESCREVA OS MÚSCULOS DO MANGUITO ROTADOR E SUA FUNÇÃO BIOMECÂNICA PARA A ARTICULAÇÃO DO OMBRO: R: O manguito rotador é um grupo de quatro músculos que trabalham juntos para estabilizar e dar movimento à articulação do ombro. Os músculos do manguito rotador são: 1. Supraespinhoso: · Origem: Fossa supraespinhosa da escápula. · Inserção: Tuberosidade maior do úmero. · Função: Principal abductor do ombro. 2. Infraespinhoso: · Origem: Fossa infraespinhosa da escápula. · Inserção: Tuberosidade maior do úmero. · Função: Auxilia na abdução e rotação externa do ombro. 3. Redondo menor: · Origem: Fossa infraespinhosa da escápula. · Inserção: Tuberosidade maior do úmero. · Função: Auxilia na rotação externa do ombro. 4. Subescapular: · Origem: Fossa subescapular da escápula. · Inserção: Tuberosidade menor do úmero. · Função: Auxilia na rotação interna do ombro. Função biomecânica: · Estabilização: O manguito rotador ajuda a estabilizar a cabeça do úmero na fossa glenoide, prevenindo luxações e subluxações. · Movimentação: O manguito rotador é responsável por todos os movimentos do ombro, incluindo abdução, adução, rotação interna e externa, flexão e extensão. · Compressão: O manguito rotador ajuda a comprimir a articulação glenoumeral, o que aumenta a estabilidade da articulação. Importância: O manguito rotador é um grupo muscular muito importante para a função do ombro. Lesões no manguito rotador podem ser muito dolorosas e debilitantes. É importante fortalecer o manguito rotador com exercícios regulares para evitar lesões.
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