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afecções prostáticas em caes

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volume 05
2017
M.V. Renata Setti
Afecções ProstáticAs 
em cães
bo
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t
volume 05
2017
M.V. Renata Setti
oncologia Veterinária
mestre em oncologia Ac camargo câncer center
membro ativo do Vcs (Veterinary cancer society)
n Formada pela FMU em 2004.
n Especialização em Homeopatia Veterinária pelo CESAHO 
em 2008.
n Atuou como clínica geral durante 12 anos, atualmente se dedica 
exclusivamente à área de oncologia veterinária.
n Ministra aulas e palestras sobre o tema.
n Mestre em Oncologia pelo hospital A.C. Camargo 
Câncer Center.
3
Afecções ProstáticAs
em cães
À medida que a população de cães cresce e o avanço das técnicas, cuidados e medicamentos, 
estende a expectativa de vida desses animais, torna-se maior o número de casos de alterações pros-
táticas, acometendo machos dessa espécie. O cenário ressalta a importância do estudo constante 
e aprofundado sobre alterações nesse órgão, de forma a contribuir para a prevenção e tratamento 
eficientes e que garantam qualidade de vida e alto índice de sucesso.
A próstata canina é uma glândula bilobada, com elementos glandulares e estromais. Ela possui 
formato redondo a ovoide, sulco dorsal e ventral, circundando da uretra caudal ao colo da vesícula 
urinária e é recoberta por uma cápsula fibromuscular, sendo a única glândula acessória sexual do cão8. 
Em animais jovens, a próstata se localiza predominantemente na região pélvica6,8, com a maturidade 
sexual e decorrente do aumento de tamanho (consequência da elevada concentração de testosterona 
sanguínea), a glândula assume uma posição mais abdominal8 (Figura 1). A função da próstata é pro-
duzir fluído prostático, que corresponde à terceira fração do ejaculado e possui a função de fornecer 
suporte para os espermatozoides durante a ejaculação. O fluído prostático é composto por citrato, 
lactato, colesterol, incluindo a glicoproteína CPSE (Proteína Específica Prostática Canina)6.
Próstata
Ducto 
deferente
Uretra
Próstata
Uretra
Vesícula 
urinária
Ureter
Ducto 
deferente
Cólon 
descendente 
Figura 1.
Adaptado: Urogenital System of the dog 
(https://www.vetmed.wsu.edu/outreach/Pet-Health-Topics/categories/cat-and-dog-anatomy/urogenital-system-of-the-dog#prostate )
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As doenças prostáticas são comuns em cães machos, adultos e idosos, não castrados18 
e geralmente causam prostatomegalia3. De acordo com a maioria das classificações, as alte-
rações prostáticas mais comuns são: Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), prostatites, cistos 
prostáticos, abscessos prostáticos, metaplasia prostática escamosa e neoplasia prostática19.
Cães não castrados representam a grande maioria dos casos publicados, embora cães 
castrados também sejam alvo dessas alterações e apresentem neoplasias e infecções prostáti-
cas10. A incidência de doenças prostáticas caninas tem se elevado nos últimos anos, acompa-
nhando o aumento da expectativa de vida dos cães11.
SinaiS ClíniCoS
Para pacientes que apresentam sintomas ou sinais clínicos sugestivos de doença prostáti-
ca, o exame físico completo e anamnese apurada é de fundamental importância, incluindo in-
formações sobre alterações na urina, formato das fezes e o toque retal22. A palpação retal pode 
evidenciar aumento prostático que muitas vezes pode ser assimétrico, assim como indicar dor 
abdominal e sensibilidade na região lombo-sacra.
Os principais sinais clínicos que indicam a existência de alterações prostáticas são: tenes-
mo, hematúria, estrangúria, disquesia, constipação, secreção prepucial ou uretral e disúria4,9,22. 
O grande desafio é diferenciar esses sintomas daqueles apresentados em caso de cistites e 
alterações ortopédicas, como espondiloses e doença de disco intervertebral 4,9.
HiperplaSia proStátiCa Benigna (HpB)
A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) compreende 50% dos casos de doença prostática em 
cães não castrados10. Ela pode ser classificada como uma doença espontânea em cães machos 
inteiros, que começa como uma hiperplasia glandular em idades precoces – a partir de 3 anos – e 
pode acometer 95% dos cães adultos inteiros, mesmo em casos que não há sinais clínicos18,22. 
A HPB também é definida pelo aumento no tamanho das células epiteliais prostáticas (hiper-
trofia) e de sua quantidade (hiperplasia). Este último é o mecanismo mais comum em cães e 
se desenvolve sob a influência de derivados andrógenos10. O volume prostático em cães com 
HPB é de 2 vezes a 6,5 vezes maior se comparado aos cães no mesmo peso sem alterações21.
A causa da HPB ainda não foi completamente esclarecida. A dihidrotestosterona é aceita 
como a principal causa hormonal para a patogenia da HPB, estimulando o crescimento pros-
tático através do aumento na produção de componentes estromais e glandulares18. De acordo 
com SMITH, (2008) a prostatomegalia se inicia com uma alteração na relação andrógeno: estrógeno 
secretado pelos testículos, sendo que o estrógeno promove a HPB através do aumento dos 
receptores de andrógeno. 
5
A hiperplasia inicia como uma hiperplasia glandular e subsequentemente hiperplasia cística, 
estruturas que dão a característica de favo de mel no parênquima prostático22.
A semelhança nos sinais clínicos e nos achados ultrassonográficos pode tornar difícil a 
diferenciação da HPB de outras alterações prostáticas. Nessas circunstâncias, a citologia ou 
biópsia podem se utilizadas como ferramentas de diagnóstico diferencial18 (Figuras 2 e 3 ).
Figura 2: exemplo de citologia aspirativa de 
próstata com hiperplasia prostática benigna. 
(Adaptado de PINHEIRO et al., 2017)
Figura 3: exemplo de citologia aspirativa de 
próstata normal.
(Adaptado de PINHEIRO et al., 2017)
Métodos mais recentes e sistêmicos, como a quantificação sérica de CPSE (canine prostate-
specific arginine esterase), permitirão que a HPB possa ser identificada previamente à apresenta-
ção dos sinais clínicos18. A CPSE é semelhante ao antígeno prostático humano, conhecido como 
PSA, e, de acordo com PINHEIRO et al., (2017), concentrações séricas de CPSE são significan-
temente maiores em pacientes com HPB se comparados a pacientes sem alterações prostáticas. 
Essa observação indica maior produção e secreção deste marcador por células epiteliais em 
paciente com HPB.
A orquiectomia é o tratamento mais efetivo para remover a influência hormonal em cães com 
HPB. O tamanho prostático é reduzido em 50% e os sinais clínicos são amenizados após 3 se-
manas da cirurgia21. Alguns relatos incluem involução total da próstata ao tamanho inicial após 
6-12 semanas do procedimento14.
Alguns tratamentos terapêuticos já foram estabelecidos em pacientes que não podem ser 
submetidos à orquiectomia, sendo a finasterida um deles. Esse medicamento bloqueia os recep-
tores que convertem testosterona em dihidrotestosterona, promovendo diminuição do tamanho 
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prostático após 16 semanas de tratamento22. Estudos demonstram que a terapia com finasterida 
durante 60 dias, além de reduzir o volume prostático, também mostra redução na vascularização 
da próstata2. A dose recomendada varia entre 0,1 – 0,5 mg / kg / VO a cada 24h e, de acordo com 
SIRINARUMIR et al. (2001), não altera a qualidade do sêmen ou da concentração de testosterona.
CiStoS e aBSCeSSoS proStátiCoS
 Os cistos prostáticos podem ser associados à HPB e são formados quando os canalículos 
se obstruem, causando acúmulo de fluído prostático. Inicialmente, só podem ser detectados his-
tologicamente, mas quando se comunicam entre si são denominados de cistos22. De acordo com 
LÉVY et al. (2014), podem ser encontrados em 15% dos pacientes com idade superior a 7 anos. 
O tamanho e a quantidade de cistos podem alterar as dimensões, a simetria e a textura da glândula 
prostática, levando a sinais clínicos semelhantes aos da HPB6.
A maioria dos casos são diagnosticados por meio de exames ultrassonográficos, já que são 
estruturas não palpáveis e de difícilavaliação na palpação retal22.
Os abscessos prostáticos são, geralmente, resultados de infecção bacteriana ascendente 
que ultrapassa as barreiras de defesa da uretra e coloniza o parênquima prostático. Eles também 
podem estar associados a prostatites bacterianas, sendo que os principais microrganismos en-
volvidos são: Escherichia coli, Staphylococcus spp. e Proteus spp.6.
O tratamento terapêutico inclui debridamento por cirurgia, omentalização, marsupialização 
e drenos cirúrgicos22. Técnicas mais novas como drenagem do cisto, guiada por ultrassom, são 
indicadas como tratamentos menos invasivos incluindo baixa mortalidade, baixo custo e melhor 
recuperação se comparadas aos procedimentos cirúrgicos acima citados22. Porém, 42% dos 
cistos drenados apresentam contaminação bacteriana e precauções para evitar ou combater a 
disseminação das bactérias no caminho da drenagem devem ser tomadas10,22.
A orquiectomia e o uso de finasterida são recomendados como tratamento adjuvante à dre-
nagem ou cirurgia22.
Alterações cavitárias na próstata podem ser indícios de cistos ou abscessos prostáticos. Vale 
lembrar que tumores prostáticos podem estar associados com essas alterações de imagem10.
7
proStatiteS
Prostatites são definidas como inflamação da glândula prostática e podem ser causadas por 
agentes infecciosos ou serem assépticas10. Na maioria dos casos, são colonizadas por bactérias 
que ascendem da uretra que, por vezes, podem estar relacionadas com quadros de cistites22. 
Os microrganismos mais comumente identificados são: Escherichia coli, Klebsiella spp., Proteus 
spp., Staphylococcus aureus. e Pseudomonas spp.1.
Os sinais clínicos e exames ultrassonográficos da HPB e prostatites são muito similares, o que 
impossibilita a diferenciação dessas alterações por meio desses métodos. O diagnóstico especí-
fico só pode ser confirmado através de bióspias, que são procedimentos menos comuns, assim, 
acredita-se que as prostatites são sub-diagnosticadas19.
A penetração dentro da glândula prostática é um processo passivo que depende de caracterís-
ticas físico-químicas das drogas de escolha como solubilidade lipídica, grau de ionização e barreira 
de proteína. Dadas essas características, as fluoroquinolonas são bem distribuídas no fluído 
extracelular e dentro do espaço intracelular1, se tornando boas opções de tratamento.
Na prostatite aguda, a barreira prostática é quebrada 
resultando na fácil penetração de antibióticos ou outras 
drogas, independentemente do pH ou solubilidade14. Nos 
casos de prostatites crônicas, a barreira prostática blo-
queia a passagem de algumas drogas. Nesses casos, so-
mente os antibióticos classificados com alcalinos fracos 
com alto pKa (acid dissociation constant) e alta solubilida-
de lipídica podem penetrar o parênquima prostático. Entre 
eles estão: trimetropim, clindamicina, cloranfenicol, eritro-
micina e as fluorquinolonas14.
MetaplaSia eSCaMoSa
A metaplasia escamosa é a transformação do epitélio glandular em epitélio escamoso es-
tratificado, no qual a queratina é depositada. Ela ocorre secundariamente ao hiperestrogenismo 
exógeno e endógeno, podendo estar associada a prostatites crônicas6. Os principais sinais clí-
nicos são: ginecomastia, ptose, secreção peniana e hiperpigmentação10. O exame de ultrassom 
não distingue uma prostatite severa ou tumor de uma metaplasia escamosa, sendo o exame 
anatomopatológico a melhor ferramenta diagnóstica10. A principal causa do hiperestrogenismo 
endógeno é o tumor de células de Sertoli. Esse tipo de neoplasia é mais comum em testículos 
criptoquidicos6.
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MétodoS de diagnóStiCo
O diagnóstico por imagem é um dos métodos mais importantes para se confirmar uma sus-
peita de alteração prostática. Existem hoje, diversos métodos de imagem disponíveis para avaliar 
a aparência e o volume da próstata tais como: radiografia abdominal, ultrassonografia abdominal, 
tomografia computadorizada e ressonância magnética17.
RadiogRaFia abdomiNal
Os exames radiográficos são limitantes para diagnosticar doenças prostáticas específicas, 
mas podem ser utilizados para determinar o tamanho, forma, contorno e localização da glându-
la. O tamanho da próstata normal não deve ultrapassar 50% da largura da pelve22.
UltRassoNogRaFia abdomiNal
O exame ultrassonográfico é um excelente método diagnóstico, e muito útil para visualizar 
a arquitetura interna, textura externa e cistos prostáticos22. Pode também ser usado para guiar 
biópsias e aspirações percutâneas.
opçõeS de trataMento
As opções de tratamento variam de acordo com o diagnóstico e o estadiamento clínico, sen-
do as mais comuns:
anti-inflamatórios não esteroidais (aiNEs) 
tumores de próstata expressam frequentemente ciclo-
xigenases CoX-1 e CoX-2 e o uso de aiNE (carprofeno e 
piroxicam) melhora a qualidade de vida do paciente4,7,26. 
Carprofeno 4,4 mg / kg a cada 24h oferece ao paciente con-
forto analgésico e melhora dos sintomas clínicos. Piroxicam 
0,3 mg / kg a cada 24h também é uma opção terapêutica.
Estudos sugerem um possível papel da cicloxigenase-2 no 
processo de progressão da lesão pré-neoplásica ou neoplasia 
benigna20. Carprofeno 4,4 mg / kg a cada 24h oferece ao pacien-
te conforto analgésico e melhora dos sintomas clínicos. Piroxi-
cam 0,3 mg / kg a cada 24h também é uma opção terapêutica.
9
 Quinolonas
as infecções urinárias podem surgir nos pacien-
tes com carcinomas prostáticos, como primeiro sin-
toma ou no decorrer do tratamento oncológico. a 
enrofloxacina 5 mg / kg a cada 12h representa boa 
opção de antibioticoterapia para esses pacientes. 
albaREllos et al. (2006), fez o uso de norflo-
xacina para pacientes com prostatites na dose de 
20 mg / kg a cada 12h, o que se mostrou uma boa 
alternativa nesses pacientes.
analgésicos
desde o início dos sintomas clínicos, a anal-
gesia deve ser uma preocupação constante. 
o uso de opioides como cloridrato de tramadol e 
associações analgésicas como dipirona e gaba-
pentina, podem proporcionar conforto analgési-
co e melhora no estado geral do paciente.
neoplaSia proStátiCa
O câncer de próstata espontâneo acomete, de forma estatisticamente significativa, apenas 
duas espécies de mamíferos: humanos e cães7,9. Ainda que relativamente incomum, esse tipo 
de neoplasia responde por crescente número de pacientes veterinários. Com sinais clínicos ca-
racterísticos que permitem diagnóstico diferencial e clínico, é possível determinar qual entre os 
possíveis tratamentos é o mais adequado.
As últimas pesquisas sobre longevidade e mortalidade em cães sugerem que o câncer é, 
atualmente, a maior causa de morte entre caninos5,15. O câncer de próstata é relativamente inco-
mum4,26 e compreende 1%4,13,25 do total de neoplasias que acometem os cães machos.
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Normalmente, a doença acomete cães idosos castrados e não castrados26 com idade entre 9 
e 10 anos4,12. São, em sua maioria, carcinomas4,16 e podem se desenvolver a partir de células do 
epitélio glandular, dutos prostáticos e uretra prostática4,9. Outros tipos histológicos já foram descritos 
como hemangiossarcoma e leiomiossarcoma4.
Ainda que o câncer de próstata possa acometer tanto cães castrados como não castrados4,9,26, 
alguns estudos revelam maior incidência em animais castrados. Uma possível justificativa para isso 
seria que mediadores de hormônios andrógenos teriam efeito anti-proliferativo em dutos prostáticos 
e células epiteliais transicionais9. Cães castrados poderiam apresentar alteração nos componentes 
estromais e assim desencadear o câncer de próstata. Por outro lado, cães castrados têm longevi-
dade maior, o que poderia justificar o desenvolvimento do câncer pela idade mais elevada9.
Os principais sinais clínicos que indicam a existência de câncer de próstata são: tenesmo, he-
matúria, estrangúria, disquesia, constipação e disúria. Alterações sistêmicas como letargia, perda de 
peso e anorexia tambémsão indicativos da doença. O grande desafio é diferenciar esses sintomas 
daqueles apresentados em caso de cistites, prostatites e alterações ortopédicas, como espondilo-
ses e doença de disco intervertebral4,9.
O exame físico é extremamente importante para iniciar um diagnóstico diferencial. A palpação 
retal pode evidenciar aumento prostático que muitas vezes pode ser assimétrico.
O carcinoma prostático é altamente metastático e tem predileção por linfonodos regionais, vér-
tebras lombares e parênquima pulmonar. O diagnóstico precoce e o estadiamento clínico são pri-
mordiais para determinar opções de tratamento.
Estadiamento Clínico (tNm) do tumor de Próstata Canino
t: tumor Primário
T0 Sem evidência de tumor
T1 Tumor intracapsular acompanhado de glândula normal
T2 Tumor intracapsular difuso
T3 Tumor atravessando a cápsula
T4 Tumor fixo ou invadindo estruturas vizinhas
N: linfonodos Regionais
N0 Sem comprometimento de linfonodo
N1 Linfonodos regionais comprometidos
N2 Linfonodos regionais e lombares comprometidos
m: metástase a distância
M0 Sem evidência de metástase a distância
M1 Presença de metástase a distância Fonte: WHO Clinical Staging System 
for canine Prostate Cancer, 1980.
11
A ultrassonografia abdominal é um exame de rápido acesso que pode trazer informações 
importantes para o diagnóstico diferencial e estadiamento da doença. Ela pode indicar ruptura da 
cápsula prostática, aumento da ecogenicidade, pontos de mineralização na próstata e aumento 
dos linfonodos regionais, que podem estar associados a neoplasia4. Embora raro, já foram des-
critos casos de metástase em linfonodos distantes, fígado, rins, intestino grosso, baço e carcino-
matose peritoneal4.
As radiografias das regiões abdominais, lombares e pulmonares são indicadas para 
pesquisa de metástase pulmonar e óssea. O exame também é importante para o diagnóstico 
diferencial de afecções em coluna (Figura 4). A prostatomegalia e a mineralização são fortemente 
associadas à neoplasia em cães castrados, sendo que alterações ósseas (especialmente em 
pelve e vértebras lombares) e linfoadenomegalia também são indicativos de neoplasia prostática. 
Radiografias torácicas são utilizadas para a pesquisa de metástase pulmonar4.
A tomografia computadorizada e a ressonância magnética são exames auxiliares para 
avaliar prognóstico e evolução da doença (Figura 5).
Figura 4: Radiografia de um cão com car-
cinoma prostático, seta preta indica au-
mento prostático, seta branca aumento de 
linfonodos sub-lombares e as setas pretas 
pequenas indicam diminuição na definição 
óssea das vértebras lombares (Leroy e Nor-
thrup, 2008).
Figura 5: Imagem de ressonância magnética 
de cão com carcinoma prostático. O aumen-
to prostático está indicado com a seta bran-
ca, a uretra prostática indicada com a seta 
branca pequena, seta preta indica aumento 
de linfonodo e vesícula urinária indicada com 
o asterisco (Leroy e Northrup, 2008).
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Amostras para citologia podem ser adquiridas por lavado prostático ou aspirado por agulha fina 
(APF). Ocasionalmente, algumas células neoplásicas podem ser identificadas em amostras de urina. 
O método de tru-cut guiado por ultrassom ou laparotomia pode ser usado para realizar biópsias e 
análises histopatológicas. Não há evidência em prognóstico ou tratamento para os diferentes tipos 
de carcinoma, assim, quando existe a indicação de citologia ou biópsia, é importante avaliar a dis-
seminação da célula neoplásica no percurso da agulha4. Segundo estudo de Palmieri et al. no qual 
foram analisadas 111 amostras de tecido prostático canino, 45% eram carcinomas, 40,5% HPB e 
7% tecido prostático normal.
O PSMA (Prostate Especific Membrane Antigen) é um marcador celular importante para de-
tecção precoce de câncer prostático em humanos por análise de sangue. Na medicina veterinária, 
porém, ainda está em estudo a viabilidade desse antígeno como marcador celular25.
Sendo o câncer prostático altamente metastático e agressivo, prevalece a indicação da terapia 
sistêmica9 como tratamento paliativo. A quimioterapia citotóxica não foi avaliada especialmente para 
os tumores de próstata canino4 e não há protocolos definidos até o momento. O uso da carbopla-
tina 300 mg / m2 a cada 21dias como único agente ou associada a doxorrubicina 30 mg / m2 pode 
ser uma opção de tratamento para controlar os sintomas e amenizar possíveis manifestações para-
neoplásicas. O pamidronato é uma boa opção para pacientes com metástase óssea26.
 Outras opções de tratamento descritas incluem a prostatectomia9,26, quimioterapia metronômi-
ca, radioterapia4,9,26 e implante de stent uretral em casos de obstrução da via9,26.
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diseases from 2002 to 2009 at the Alfort Veterinary College in France. Theriogenology. 2016 Mar 
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20. Rodrigues MM, Di Santis GW, de Moura VD, Bandarra EP, Amorim RL. Neoplasia intra-epitelial 
prostática: Aspectos morfológicos e moleculares. Veterinária e Zootecnia. 2010 March; 17(1):19-25.
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the prostate gland and semen quality in dogs with benign prostatic hypertrophy. J Am Vet Med Assoc. 
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2013. Chapter 28, Tumors of the male reproductive system; p.557-571.
INDICAÇÕES
Antibiótico de amplo espectro indicado no tratamento de infecções causadas por bactérias 
gram-negativas e gram-positivas, além de micoplasmas e espiroquetas sensíveis à 
enrofloxacina: Escherichia coli, Campylobacter spp., Salmonella spp., Streptococcus spp., 
Proteus spp., Pseudomonas spp., Enterobacter spp., Brucella spp., Mycoplasma spp., 
Klebsiella spp., Staphylococcus spp., Bordetella bronchiseptica, entre outras.
n Infecções entéricas (diarreias)
n Infecções genitourinárias
n Infecções dérmicas (piodermites)
n Otites
n Infecções respiratórias
n Infecções pós-operatórias
n Lesões traumáticas 
APRESENTAÇÕES
n 50 mg e 150 mg: cartuchos contendo 12 comprimidos palatáveis e bissulcados.
Zelotril®
Enrofloxacina
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POSOLOGIA
n Cães e gatos: Zelotril® 50 mg: 1 cp. / 10 kg / VO / a cada 24 horas / 7 dias ou a critério 
 do médico veterinário.
 Zelotril® 150 mg: 1 cp. / 30 kg / VO / a cada 24 horas / 7 dias ou a critério 
 do médico veterinário.
Recomenda-se manutenção do tratamento por pelo menos 2 dias após o desaparecimento 
dos sintomas.
CARACTERÍSTICAS E BENEFÍCIOS
n Antibiótico de amplo espectro de ação, portanto indicado na maioria das infecções 
 causadas por bactérias.
n segurança na dosificação: comprimidos bissulcados que garantem a dosificação 
 com precisão.
n ação antimicrobiana persistente: grande concentração em macrófagos.
n Rápida ação: pico de concentração plasmática em até uma hora após administração.
n Fácil administração: comprimidos palatáveis e bissulcados.
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INDICAÇÕES
Antibiótico de amplo espectro indicado no tratamento de infecções causadas por bactérias 
gram-negativas, gram-positivas, Chlamydia e Mycoplasma sensíveis à norfloxacina: 
Escherichia coli, Campylobacter spp., Salmonella spp., Staphylococcus spp., Streptococcus 
spp., Pseudomonas spp., Pasteurella spp., entre outras.
n Infecções entéricas (diarreias)
n Infecções genitourinárias
n Infecções dérmicas (piodermites)
n Otites
n Infecções respiratórias
APRESENTAÇÃO
n 200 mg: cartucho contendo 10 comprimidos palatáveis e bissulcados
Norflagen®
Norfloxacina
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POSOLOGIA
n Cães e gatos: Norflagen® 200 mg: 1 cp. / 20 kg / VO / a cada 12 horas / 7 dias 
 ou a critério do médico veterinário.
Recomenda-se manutenção do tratamento por pelo menos 48 horas após o desaparecimento 
dos sintomas.
CARACTERÍSTICAS E BENEFÍCIOS
n Antibiótico de amplo espectro de ação, portanto indicado na maioria das infecções 
 causadas por bactérias.
n segurança na dosificação: comprimidos bissulcados que garantem a dosificação 
 com precisão.
n ação antimicrobiana persistente: grande concentração em macrófagos.
n Fácil administração: comprimidos palatáveis e bissulcados.
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INDICAÇÕES
n Anti-inflamatório, analgésico e antitérmico para cães.
APRESENTAÇÕES
n 25 mg, 75 mg e 100 mg: cartucho contendo 14 comprimidos palatáveis e bissulcados.
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POSOLOGIA
n Cães: dose: 2,2 mg / kg / a cada 12 horas durante 14 dias ou a critério do médico veterinário; 
 ou 4,4 mg / kg / a cada 24 horas durante 14 dias ou a critério do médico veterinário.
 Carproflan 25 mg: 1 cp. / 10 kg / VO / a cada 12 horas ou 1 cp. / 5 kg / VO / 
 a cada 24 horas / 14 dias ou a critério do médico veterinário.
 Carproflan 75 mg: 1 cp. / 30 kg / VO / a cada 12 horas ou 1 cp. / 15 kg / VO / 
 a cada 24 horas / 14 dias ou a critério do médico veterinário.
 Carproflan 100 mg: 1 cp. / 40 kg / VO / a cada 12 horas ou 1 cp. / 20 kg / VO / 
 a cada 24 horas / 14 dias ou a critério do médico veterinário.
CARACTERÍSTICAS E BENEFÍCIOS
n Rapidez de ação: com pico de concentração sanguínea 
 entre 1 e 3 horas após a administração.
n segurança comprovada para uso prolongado.
n Fácil administração: comprimidos palatáveis 
 e bissulcados.
n segurança na dosificação: comprimidos bissulcados 
 que garantem a dosificação com precisão. 
 Excelente efeito em processos degenerativos 
 das articulações e em neoplasias.
Peso 
do cão
2,2 mg / kg - 12/12 h
25 mg 75 mg 100 mg
5 kg ½ cp –– ––
10 kg 1 cp –– ––
15 kg 1 + ½ cp ½ cp ––
20 kg –– – ½ cp
30 kg –– 1 cp ––
40 kg –– –– 1 cp
> 40 kg administrar uma associação adequada
Peso 
do cão
4,4 mg / kg - 24/24 h
25 mg 75 mg 100 mg
5 kg 1 cp –– ––
10 kg 2 cp –– ½ cp
15 kg –– 1 cp ––
20 kg –– – 1 cp
30 kg –– 2 cp 1 + ½ cp 
40 kg –– –– 1 + ¾ cp 
> 40 kg administrar uma associação adequada
tabela de doses
Doses ajustadas
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Cloridrato de Tramadol
INDICAÇÕES
Analgésico opioide indicado para o alívio da dor nos quadros agudos e crônicos 
e no protocolo pré e pós-cirúrgico de cães e gatos. 
APRESENTAÇÕES
Cronidor Comprimidos
n 12 mg, 40 mg e 80 mg: cartuchos contendo 10 comprimidos palatáveis e bissulcados.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO DO MÉDICO VETERINÁRIO COM 
RETENÇÃO OBRIGATÓRIA DA NOTIFICAÇÃO DE RECEITA.
USO EXCLUSIVO EM CLÍNICAS VETERINÁRIAS.
Cronidor 2% (injetável)
Frasco ampola contendo 20ml.
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POSOLOGIA
Cronidor Comprimidos
n Cães e gatos: Cronidor 12 mg, 40 mg e 80 mg: 1 a 2 mg / kg / VO / a cada 6 - 8 horas 
 ou critério do médico veterinário.
Cronidor 2% (injetável)
n Cães: 1ml / 10kg / IM / a cada 6 horas / 4 dias ou a critério do médico veterinário.
n gatos: 1ml / 10kg / IM / a cada 8 horas / 4 dias ou a critério do médico veterinário.
CARACTERÍSTICAS E BENEFÍCIOS
n analgesia comparada à morfina em doses equipotentes.
n Potencializa o efeito analgésico dos anti-inflamatórios.
n Fácil administração: comprimidos palatáveis e bissulcados.
n segurança na dosificação: comprimidos bissulcados que garantem a dosificação 
 com precisão.
n Proporciona melhora na qualidade de recuperação dos pacientes.
n apresentação injetável conveniente na rotina clínica: com concentração adequada 
 até mesmo para animais pequenos.
cronidor 12 mg 1 mg / kg 2 mg / kg
3 kg ¼ cp ½ cp
6 kg ½ cp 1 cp
12 kg 1 cp 2 cp 
tabela de doses
*Doses aproximadas
cronidor 40 mg 1 mg / kg 2 mg / kg
5 kg –– ¼ cp
10 kg ¼ cp ½ cp
20 kg ½ cp 1 cp 
30kg ¾ cp 1 ½ cp 
40 kg 1 cp 2 cp 
cronidor 80 mg 1 mg / kg 2 mg / kg
10 kg –– ¼ cp
20 kg ¼ cp ½ cp
30 kg ½ cp* ¾ cp
40 kg ½ cp 1 cp
50 kg ¾ cp* 1 ¼ cp 
60 kg ¾ cp 1 ½ cp 
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INDICAÇÕES
Antiácido à base de Omeprazol, indicado para cães e gatos.
n Tratamento de erosões e úlceras duodenais.
n Tratamento e prevenção da esofagite por refluxo, erosões ou úlceras gástricas e duodenais 
 induzidas pelo uso de anti-inflamatórios não esteroidais e esteroidais.
n Tratamento auxiliar na erradicação do Helicobacter spp.
APRESENTAÇÕES
n 10 mg e 20 mg: display contendo 5 strips com 10 comprimidos cada.
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POSOLOGIA 
n Cães e gatos: dose: 0,7 a 1 mg / kg, a cada 24 horas, durante 10 a 14 dias 
 ou a critério do médico veterinário.
 gaviz® V 10 mg: 1 cp. / 10 kg / VO / a cada 24 horas / por 10 a 14 dias 
 ou a critério do médico veterinário.
 gaviz® V 20 mg: 1 cp. / 20 kg / VO / a cada 24 horas / por 10 a 14 dias 
 ou a critério do médico veterinário.
CARACTERÍSTICAS E BENEFÍCIOS
n Antiácido inibidor da bomba de prótons, portanto comprovadamente potente e eficaz, 
 além de ser bastante seguro.
n Apresentação em strips, facilita a aceitação tanto para tratamentos longos quanto 
 de curta duração.
Material dirigido direto e unicamente a profissionais médicos veterinários e equipe de vendas.

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