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346 UNIDADE 2 | ONDULATÓRIA a) b) c) d) e) 130. Em 1894, o físico alemão Wilhelm Wien (1864- -1928) propôs que o produto entre o comprimen- to de onda da radiação de máxima intensidade emitida por um corpo (lmáx) e sua respectiva temperatura absoluta (T ) é aproximadamente constante, conforme a expressão: lmáx T > 3,0 ? 10 3 (mm ? K) A radiação térmica proveniente de uma fornalha utilizada para fundir materiais pode ser anali- sada por um espectrômetro. A intensidade das radiações emitidas por essa fornalha a uma determinada temperatura foi registrada pelo equipamento em função do comprimento de onda correspondente, obtendo-se a curva es- pectral a seguir. 50 40 30 20 10 1 2 3 4 5 60 comprimento de onda (mm) I W cm 2 m m De acordo com as informações do texto e do gráfico e adotando-se para a intensidade da ve- locidade de propagação das ondas eletromag- néticas o valor 3,0 ? 108 m/s, pode-se afirmar que a temperatura da fornalha e a frequência da radiação de máxima intensidade emitida valem, respectivamente: a) 3,0 ? 103 K e 5,0 ? 1014 Hz. b) 3,0 ? 103 K e 2,0 ? 1014 Hz. c) 2,0 ? 103 K e 5,0 ? 1014 Hz. d) 2,0 ? 103 K e 2,0 ? 1014 Hz. e) 5,0 ? 103 K e 2,5 ? 1014 Hz. 131. (UFC-CE) Uma estação (E) de rádio AM, transmi- tindo na frequência f 5 750 kHz, está sendo sin- tonizada por um receptor (R), localizado a 3,0 km de distância. A recepção é, momentanea- mente, interrompida devido a uma interferência destrutiva entre a onda que chega direto da esta- ção e a que sofre reflexão no avião (A), que voa a uma altura h, a meio caminho entre a estação e o receptor (veja figura abaixo). Determine o menor valor possível de h. A velocidade da luz no ar é c 5 3,0 ? 108 m/s. Obs.: a onda refletida sofre uma inversão de fase. 1,5 km E R 1,5 km A h B a n c o d e i m a g e n s / A rq u iv o d a e d it o ra R e p ro d u ç ã o /A rq u iv o d a e d it o ra Il u s tr a ç õ e s : R e p ro d u ç ã o /C P A E N , 2 0 1 3 2CONECTEFIS_MERC18Sa_U2_Top2_p275a351.indd 346 7/7/18 2:28 PM 347TÓPICO 2 | ONDAS 132. A figura mostra uma onda progressiva em dois instantes de tempo: t 1 5 1,0 s (linha rosa) e t 2 5 9,0 s (linha azul). Se a distância indicada for d 5 2,0 m, o período (em segundos) da onda não poderá ser igual a: d a) 32. b) 16. c) 6,4. d) 3,5. e) 2,5. 133. Considere uma onda senoidal propagando-se com velocidade igual a 4,0 m/s ao longo de uma corda elástica coincidente com um eixo de refe- rência 0x. O gráfico mostra, em determinado ins- tante, os valores algébricos das velocidades transversais de alguns pontos da corda, com- preendidos entre as posições x 0 5 0 e x 1 5 3,0 m. x (m) v (m/s) 2π 0 –2π 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 a) Determine a frequência e a amplitude da onda. b) No instante considerado, qual será o perfil da corda compreendido entre as posições x0 5 0 e x1 5 3,0 m? c) Calcule, no instante considerado, o valor algé- brico da aceleração do ponto da corda situado na posição x 5 2,0 m. 134. Na figura esquematizada a seguir, os blocos es- tão em repouso e as polias A e B não oferecem atrito. O dinamômetro ideal, instalado muito próximo à polia A, indica uma força de 4,0 N. Dois fios homogêneos, 1 e 2, com densidades lineares respectivamente iguais a 90 g/m e 10 g/m, estão conectados em O, sendo mantidos tracionados com comprimentos de 80 cm e 90 cm dispostos na horizontal. Para raciocinar um pouco mais 80 cm fio 1 fio 2O A B 90 cm Em um determinado instante, gera-se um pulso de dimensões desprezíveis junto à po- lia A. Esse pulso dirige-se à interface O, onde são originados, simultaneamente, dois novos pulsos, um transmitido e outro refletido. Des- prezando-se possíveis dissipações da energia dos pulsos no percurso dos fios, pede-se determinar: a) o intervalo de tempo gasto pelo pulso gerado junto à polia A para atingir a interface O. b) o intervalo de tempo entre a chegada à polia B do pulso transmitido e a chegada à polia A do pulso refletido. 135. O experimento esquematizado a seguir tem a finalidade de determinar a densidade de um bloco maciço, feito de um material homogê- neo, em relação a um determinado líquido. Fazem parte do aparato utilizado: um vibrador que opera em frequência constante, um fio flexível e inextensível, uma polia fixa isenta de atritos, o bloco citado e o líquido, contido num recipiente. Num primeiro procedimento, o vibrador impõe ao trecho horizontal do fio uma onda estacionária constituída de dois nós e um ventre (modo fun- damental de vibração). vibrador B a n c o d e i m a g e n s /A rq u iv o d a e d it o ra B a n c o d e i m a g e n s / A rq u iv o d a e d it o ra B a n c o d e i m a g e n s /A rq u iv o d a e d it o ra B a n c o d e i m a g e n s /A rq u iv o d a e d it o ra 2CONECTEFIS_MERC18Sa_U2_Top2_p275a351.indd 347 7/7/18 2:28 PM 348 UNIDADE 2 | ONDULATÓRIA Numa outra etapa, com o bloco totalmente imer- so no líquido, o vibrador impõe ao trecho hori- zontal do fio uma onda estacionária constituída de três nós e dois ventres. vibrador A densidade do bloco em relação ao líquido é: a) 1 2 b) 3 4 c) 4 3 d) 2 e) 5 2 136. Um pulso triangular produzido na extremidade de uma corda tensa está na posição mostrada na figura 1,5 s após o início do movimento da fonte de onda indicada. A velocidade do ponto P (x 5 8,0 cm), marcado no esquema, no instante 3,0 s é: fonte de onda 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 4,0 v P y (cm) x (cm) a) 2,0 cm/s para cima. b) 2,0 cm/s para baixo. c) 4,0 cm/s para cima. d) 4,0 cm/s para baixo. e) 5,0 cm/s para baixo. 137. (Ceperj) Um pulso triangular, com a forma de um triângulo retângulo, está propagando-se numa corda, para a direita, como mostra a figura abaixo. propaga•‹o c b O tempo gasto por um ponto qualquer da corda para ir de sua posição normal ao topo do pulso é t; já para voltar do topo à sua posição normal, é t’. Sendo b e c os comprimentos dos catetos menor e maior, respectivamente, do pulso trian- gular, a razão t' t é igual a: a) c b b) c b 2 2 c) c c b 2 2 2 1 d) b c b 2 2 2 1 e) c b c b 2 2 2 2 2 1 138. Dois pulsos triangulares, de mesma largura e amplitude, propagam-se em oposição de fase ao longo de uma corda elástica, não dispersiva e de densidade linear igual a 10 g/cm. 4,0 cm 4,0 cm 4,0 cm 4,0 cm5,0 cm 8,0 cm/s 5,0 cm 8,0 cm/s Suas velocidades são opostas, apresentando módulo de 8,0 cm/s. Sabendo que cada pulso transporta uma energia potencial elástica de 4,0 ? 1024 J, calcule: a) a energia cinética transportada por pulso an- tes de eles estarem superpostos; b) a energia cinética total associada ao sistema no instante em que os pulsos estiverem per- feitamente superpostos. 139. Uma pequena esfera de massa m 5 400 g apre- sentada na figura 1, está em equilíbrio suspen- sa na extremidade livre de uma mola vertical de peso desprezível e com constante elástica igual a K de modo que, nesse caso, a distensão veri- ficada na mola é igual a 10 cm. Já na figura 2, a mesma esfera está oscilando verticalmente em movimento harmônico simples de tal forma a tocar sempre em um ponto A da superfície da água de uma cuba de ondas, pro- duzindo nesses impactos instantâneos, ondas circulares sucessivas que se propagam com ve- locidade de intensidade v. m g figura 1 K K m A g figura 2 B a n c o d e i m a g e n s /A rq u iv o d a e d it o ra B a n c o d e i m a g e n s / A rq u iv o d a e d it o ra B a n c o d e i m a g e n s / A rq u iv o d a e d it o ra R e p ro d u ç ã o / A rq u iv o d a e d it o ra B a n c o d e i m a g e n s / A rq u iv o d a e d it o ra 2CONECTEFIS_MERC18Sa_U2_Top2_p275a351.indd 348 7/7/18 2:29 PM