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3
	
Celino Alberto Fabião
Felista Fério Pedro
Genoveva Ernesto de Oliveira
Inocência Manuel António João
Izequiel Nipuite
José Alfredo Ambique
Macossa Alberto Vinho
Regina Manuel Caetano Paiva
Conteúdo energético de alimentos,
Distribuição no organismo, requisitos nutricionais
Mecanismo de regulação e ingestão. Requisitos nutricionais para o crescimento e desenvolvimento humano e animal,
Mecanismo de regulação e ingestão mecanismo de controlo a longo e a curto prazo
(Licenciatura em Ciências Alimentares e Habilitação em segurança alimentar)
Universidade Rovuma
Nampula
2023
Celino Alberto Fabião
Felista Ferio Pedro
Genoveva Ernesto de Oliveira
Inocência Manuel António João
Izequiel Nipuite
José Alfredo Ambique
Macossa Alberto Vinho
Regina Manuel Caetano Paiva
Licenciatura em Ciências Alimentares e Habilitação em segurança alimentar
Trabalho de carácter avaliativo da Faculdade de Ciências Alimentares e Agrárias, curso: Ciências Alimentares – 3.o ano pós-laboral - 1.o semestre, da disciplina de Nutrição Animal e Humana, sob orientação do docente: Prof. Doutor Pompilio Vintuar
 
Universidade Rovuma
Nampula
2023
Índice
Introdução	3
1. CONTEÚDO ENERGÉTICO	4
Definição	4
3.Requisitos para o crescimento e desenvolvimento humano e animal	9
• Buscar o equilíbrio energético para o controle de peso saudável;	10
• Equilibrar o consumo energético e manter um peso saudável;	10
• Limitar o consumo de gorduras totais, substituir as gorduras saturadas por gorduras insaturadas e eliminar as gorduras trans;	10
• Aumentar o consumo de frutas e hortaliças, assim como de legumes, cereais integrais, nozes e similares;	10
• Limitar a ingestão de açúcar simples;	10
• Limitar o consumo de sal. (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2004)	10
4. Mecanismo de regulação e ingestão	10
4.1.1. Mecanismo de controlo de alimentos a curto e longo prazo	11
5. Conclusão	13
6. Referências bibliografia	14
Introdução
O presente trabalho, tem como tema Conteúdo energético de alimentos, distribuição no organismo, requisitos nutricionais, mecanismo de regulação e ingestão, requisitos nutricionais para o crescimento e desenvolvimento humano e animal, mecanismo de regulação e ingestão (mecanismo de controlo a longo e a curto prazo).
O objectivo de estudo deste trabalho é compreender a quantidade de energia que diferentes tipos de alimentos podem fornecer ao corpo humano e animal. Isso é fundamental para avaliar a qualidade nutricional dos alimentos e planejar dietas saudáveis e equilibradas. Também é importante para auxiliar no controle do peso corporal, pois o consumo excessivo de calorias pode levar ao ganho de peso. O estudo do valor energético dos alimentos também pode ajudar a identificar alimentos que são fontes significativas de nutrientes e energia para populações em risco de desnutrição.
.
1. CONTEÚDO ENERGÉTICO	
Definição 
Valor energético ou conteúdo energético é a energia produzida pelo nosso corpo proveniente dos carboidratos, proteínas e gorduras totais. (Gannog, 2014) 
Na rotulagem nutricional o valor energético é expresso na forma de quilocalorias (kcal) e quilojoules (kJ).No corpo humano, a oxidação dos alimentos não é uma reacção explosiva, de um só passo, mas sim um processo complexo, lento passo a passo chamado de catabolismo (Gannog, 2014)
De facto, tanto no corpo humano como num calorímetro de combustão, os lipídios e os glícidos, que são constituídos principalmente por carbono, oxigénio, e hidrogénio, podem ser oxidados até os seus produtos finais: dióxido de carbono e água. No entanto, as proteínas também contêm azoto e este elemento, juntamente com algum carbono e hidrogénio, é expelido pelo organismo humano principalmente sob forma de ureia. Por este motivo, as proteínas são oxidadas incompletamente no organismo humano, enquanto são totalmente num calorímetro (Santos, 2010).
1.1.Mecanismo de regulação e ingestão dos alimentos
O mecanismo de regulação e ingestão é um processo complexo pelo qual o corpo mantém um equilíbrio adequado de fluidos e nutrientes. Este processo envolve a interação entre diferentes sistemas do corpo, incluindo o sistema nervoso, o sistema endócrino e o sistema digestivo.
A ingestão de alimentos é uma necessidade básica para a manutenção do organismo, existindo mecanismos de regulação e de alerta, como a sensação de fome e de saciedade.Os principais centros neurais responsáveis pela regulação da ingestão dos alimentos são os núcleos laterais do hipotálamo (centros da fome ou da alimentação) e os núcleos ventromediais do hipotálamo (centros da saciedade).
A fome é um forte desejo por alimento associado a diversas sensações, como a de aperto ou de constrição na boca do estômago, provocada pelas contracções rítmicas deste último (contracções de fome), após várias horas sem alimento. A saciedade é a sensação de satisfação e resulta, de forma geral, de uma refeição plena e do preenchimento do tecido adiposo e das reservas de glicogénio.
 A regulação alimentar refere-se aos efeitos imediatos da ingestão de alimentos no aparelho digestivo. Estímulos fisiológicos, como a distensão gastrointestinal, a hormona colecistocinina e a avaliação realizada pelos recetores cefálicos, modificam o desejo por alimento. 
As distensões do estômago e do duodeno inibem o centro da alimentação e este mesmo efeito é também o provocado pela colecistocinina. Os recetores cefálicos relacionados com a mastigação, salivação, deglutição e gustação recebem informações acerca da quantidade de alimento que passa na boca, inibindo o centro de alimentação assim que é atingida uma determinada quantidade. Este tipo de inibição é mais intenso do que a causada pela distensão gastrointestinal.
A regulação nutricional está relacionada com a manutenção das quantidades normais de nutrientes armazenados no organismo. São os fatores nutricionais que controlam o grau de atividade dos centros reguladores, nomeadamente as concentrações da glicose plasmática (hipótese glucostática), dos aminoácidos no sangue e dos ácidos gordos livres no sangue (hipótese lipostática). Quando as referidas concentrações atingem valores inferiores aos normais, o centro de alimentação torna-se muito ativo originando a sensação de fome. À medida que as reservas nutritivas são repostas, desenvolve-se o estado de saciedade.
 2.Classificação e fonte dos alimentos e nutrientes
2.1Conceito
Alimento
. Para o Códex Alimentarius, alimento é percebido como sendo qualquer substância, quer seja processada, semi-processada ou crua, destinada ao consumo humano, incluindo bebidas, e qualquer substância que seja usada na fabricação, preparação ou tratamento do alimento. Porém, não inclui 
· Animal vivo, a menos que estes tenham sido preparados para venda no mercado para consumo humano; 
· Plantas, antes da colheita; 
O alimento é percebido como artigos usados para comer e beber por homens ou outros animais (Noonan & Noonan, 2004).
Um alimento é algo que possa ser consumido pelo seu gosto, aroma ou valor nutritivo (Souza, et al., 2003).
Nutriente 
Compostos químicos orgânicos e inorgânicos que participam directamente dos processos metabólicos e são fornecidos pelos alimentos.
2.1.1.Constituição dos Alimentos
Há milhares de anos, Hipócrates já afirmava: “que teu alimento seja teu remédio e que teu remédio seja teu alimento”. O equilíbrio na dieta é um dos motivos que permitiu ao homem ter vida mais longa neste século.
Todas as substâncias sólidas e líquidas que, levadas ao tubo digestivo, são degradadas e depois usadas para formar e/ou manter os tecidos do corpo, regular processos orgânicos e fornecer energia.
 Existem alimentos que só nos fornecem calorias vazias, ou seja, são concentrados em certas substâncias que se transformam apenas em energia após a digestão, como é o caso das bebidas alcoólicas e refrigerantes. Os alimentos são digeridos para que os nutrientes sejam absorvidos (processo pelo qual os nutrientes chegam ao intestino e, daí, passam para o sangue, agindo sobre o organismo).Quanto maior for a variedade de nutrientes que um alimento tiver, maior será o seu valor nutricional (equilíbrio entre qualidade e quantidade). Assim, os alimentos são divididos em grupos, pelas semelhanças que apresentam, sendo uma delas a concentração de nutrientes.
Carboidratos: são os componentes dos alimentos cuja principal função é fornecer energia para as células do corpo, principalmente do cérebro. São encontradas em maior quantidade em massas, arroz, açúcar, mel, pães, farinhas, tubérculos e doces em geral.
A ingestão de carboidratos evita que as proteínas dos tecidos sejam usadas para o fornecimento de energia. Quando isso ocorre, há comprometimento do crescimento e reparo dos tecidos, que são as funções importantes das proteínas.
 Proteínas: são componente dos alimentos necessários para a construção e manutenção dos nossos órgãos, tecidos e células. Encontramos nas carnes, ovos, leites e derivados, e nas leguminosas (feijões, soja e ervilha). Elas entram na constituição de qualquer célula, sejam células nervosas no cérebro, células sanguíneas (hemácias), células dos músculos, coração, fígado, das glândulas produtoras de harmónio. Participam activamente de inúmeros processos metabólicos e de muitas outras funções do corpo.
O excesso de consumo de proteína pode causar prejuízos, como a sobrecarga de trabalho no fígado e nos rins, aumento da excreção de cálcio e de outros minerais. O excesso de calorias na forma de proteínas se transforma em gordura, sendo depositada nos tecidos.
Fibra alimentar: está presente em diversos tipos de alimentos de origem vegetal, como frutas, hortaliças, feijões e alimentos integrais. A ingestão de fibras auxilia no funcionamento do intestino. Procure ingerir alimentos com altos %VD de fibras alimentares.
Lipídeos ou gorduras são os principais fornecedores de energia, além dos carboidratos. Também são responsáveis por proteger os órgãos contra lesões, manter a temperatura do corpo, ajudar na absorção de algumas vitaminas (A, D, E e K) e produzir uma sensação de saciedade depois das refeições.
As gorduras podem ser tanto de origem animal quanto vegetal. As de origem animal geralmente são sólidas à temperatura ambiente e as de origem vegetal são líquidas.
Gorduras totais: as gorduras são principais fontes de energia do corpo e ajudam na absorção das vitaminas A, D, E e K. As gorduras totais referem-se à soma de todos os tipos de gorduras encontradas em um alimento, tanto de origem animal quanto vegetal.
Gorduras saturadas: tipo de gordura presente em alimentos de origem animal, como carnes, toucinho, pele de frango, queijos, leite integral, manteiga, requeijão, iogurte. O consumo desse tipo de gordura deve ser moderado, pois em grandes quantidades pode aumentar o risco de doenças do coração.
 Gorduras trans: tipo de gordura encontrada em grandes quantidades em alimentos industrializados, como as margarinas, cremes vegetais, biscoitos, sorvetes, salgadinhos prontos, produtos de panificação, alimentos fritos e lanches salgados que utilizam as gorduras vegetais hidrogenadas na sua preparação.
 O consumo desse tipo de gordura deve ser muito reduzido, considerando que nosso organismo não necessita desse tipo de gordura e ainda porque quando consumido em grandes quantidades pode aumentar o risco de doenças do coração. Não se deve consumir mais que 2 gramas de gordura trans por dia.
Dependendo do tipo de gorduras que ingerimos, a concentração sangüínea desses elementos pode aumentar ou diminuir (quanto mais HDL e menos LDL). Exemplos de alimentos que podem aumentar HDL e diminuir LDL: óleos de milho, soja, girassol, margarinas feitas com os óleos citados, azeitonas entre outros. 
Deve se evitar alimentos como manteiga, gordura animal (banha), carnes gordurosas (com banha, pele), frituras, gordura hidrogenada, leite integral. A leitura do rótulo dos produtos é muito importante para que possamos conhecer os ingredientes dos alimentos e escolher o melhor para nosso caso.
 Sódio: está presente no sal de cozinha e alimentos industrializados (salgadinhos de pacote, molhos prontos, embutidos, produtos enlatados com salmoura), devendo ser consumido com moderação, uma vez que seu consumo excessivo pode levar ao aumento da pressão arterial.
O consumo frequente e em grande quantidade de sal, açúcar, doces, refrigerantes, salgadinhos, frituras e outros alimentos industrializados aumentam o risco de doenças como câncer, obesidade, hipertensão arterial, diabetes e doenças do coração. Escolha alimentos mais saudáveis, lendo as informações e a composição nutricional nos rótulos dos alimentos.
 As fontes de alimentos podem variar de acordo com a região e cultura, mas geralmente incluem frutas, verduras, carnes, grãos, lacticínios, legumes e oleaginosas. Além disso, a forma como os alimentos são preparados e processados pode afectar seus nutrientes e valor nutricional.
Uma dieta equilibrada é fundamental para a manutenção da saúde e prevenção de doenças. A ingestão adequada de nutrientes pode ser alcançada por meio da escolha de alimentos variados e balanceados dentro de cada grupo alimentar, (Sichieri, 2011).
3.Requisitos para o crescimento e desenvolvimento humano e animal
Crescimento
O crescimento pode ser definido como o aumento em tamanho e peso, pelo acúmulo de tecidos e de componentes químicos, em função do tempo. O acúmulo de gordura, proteína, água e cinzas ocorre na forma principalmente de tecido adiposo, muscular e ósseo, o que é reflectido no aumento de peso e tamanho.
Crescimento animal
O crescimento animal deve ser pensado desde a gestação e, por isso, é dividido em duas fases: crescimento pré-natal e crescimento pós-natal. Apesar da intervenção do nutricionista ocorrer principalmente na fase pósnatal, o planejamento nutricional voltado para a vaca de cria influencia no desenvolvimento pré-natal de sua cria. 
Neste período, compreendendo a fase embrionária e fetal, o crescimento ocorre pelo processo chamado de hiperplasia, que é o aumento no número de células. A maior parte do desenvolvimento do feto ocorre principalmente após os 180 dias de gestação, quando há um crescimento exponencial do feto até o seu nascimento.
uma nutição adequada objetiva alcancar e manter uma composicao corporal desejavel, para o desenvolvimento e crescimento do homem ou animal.
As necessidades nutricionais tambem dependem da idade, sexo, peso, actividade fisica e metabolica. 
As recomendações para uma boa alimentação de indivíduos e populações incluem, dentre outras: 
•  Buscar o equilíbrio energético para o controle de peso saudável;
 •  Equilibrar o consumo energético e manter um peso saudável; 
•  Limitar o consumo de gorduras totais, substituir as gorduras saturadas por gorduras insaturadas e eliminar as gorduras trans;
 •  Aumentar o consumo de frutas e hortaliças, assim como de legumes, cereais integrais, nozes e similares;
 •  Limitar a ingestão de açúcar simples; 
•  Limitar o consumo de sal. (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2004)
4. Mecanismo de regulação e ingestão
O mecanismo de regulação envolve a detecção de sinais internos e externos que indicam a necessidade de fluidos ou nutrientes. Por exemplo, quando o corpo está desidratado, o sistema nervoso central detecta a diminuição do volume de líquido no corpo e acciona a sede. 
O hipotálamo, uma região do cérebro responsável pela regulação do sistema nervoso, coordena a resposta e estimula a liberação do harmónio antidiurético (ADH) pela glândula pituitária. O ADH ajuda a reter líquidos nos rins e a reduzir a perda de líquidos através da urina.
O mecanismo de ingestão é o processo pelo qual o corpo adquire nutrientes e fluidos para atender às suas necessidades. A ingestão pode ser influenciada por factores internos, como a fome, ou factores externos, como o ambiente e a disponibilidade de alimentos.
 A digestão dos alimentos começa na boca, onde os alimentos são mastigados e misturados com saliva. 
Em seguida, o alimento passa pelo esófago até o estômago, onde é quebrado em pedaços menores e misturado com suco gástrico.
À medida que o alimentoé digerido, os nutrientes são absorvidos pelo intestino delgado e transportados pelo sistema circulatório para as células do corpo. A ingestão também pode ser influenciada pelo feedback de nutrientes, onde os níveis de nutrientes no corpo sinalizam a necessidade ou a saciedade. Por exemplo, quando os níveis de açúcar no sangue estão baixos, o pâncreas libera insulina para ajudar as células a absorverem a glicose. 
Quando os níveis de açúcar no sangue estão altos, o pâncreas libera glucagon para ajudar a liberar a glicose armazenada no fígado.
Em resumo, o mecanismo de regulação e ingestão é uma interacção complexa entre diferentes sistemas do corpo que trabalham juntos para manter o equilíbrio adequado de fluidos e nutrientes. Este processo envolve a detecção de sinais internos e externos, bem como a digestão e absorção de nutrientes pelos sistemas do corpo.
O feedback de nutrientes também é um componente importante desse processo, onde os níveis de nutrientes no corpo sinalizam a necessidade ou a saciedade. A compreensão desses mecanismos é crucial para manter um estilo de vida saudável e evitar problemas de saúde relacionados à ingestão inadequada de nutrientes, (Sawicki & Livingston, 2021).
4.1.1. Mecanismo de controlo de alimentos a curto e longo prazo
O controlo de alimentos a curto e longo prazo é essencial para garantir a segurança alimentar e prevenir doenças relacionadas à alimentação. Existem vários mecanismos que podem ser utilizados para esse fim, tanto a curto quanto a longo prazo.
4.1.2 Mecanismo de controlo a curto prazo
É o controlo a curto prazo que determina as sensações de fome e de saciedade. Neste processo intervêm as acções da grelina, da CCK e da insulina. Existe também um contributo significativo do tipo de alimentos que compõem a refeição, que vão determinar a secreção das hormonas gastrointestinais.
 Alguns estudos demonstram que as fibras exercem acção sobre a ingestão de alimentos e saciedade e têm sido também apontadas como fortes aliadas no controlo do apetite Alimentos contendo a mesma densidade energética, mas com diferentes teores de fibras, exercem efeitos diferentes sobre a saciedade (mais fibra, mais saciedade) podendo ser um coadjuvante na redução do peso durante períodos de restrição dietética. Os hidratos de carbono parecem ser eficazes na inibição do apetite, num curto período de tempo, facto que se encontra associado à estrutura do amido, sendo que a amilose e a amilopectina podem influenciar de forma diferente a saciedade. 
Segundo Wolever et al. (2004) este efeito é devido ao facto de a amilose possuir cadeia linear, conferindolhe uma estrutura regular com várias pontes de hidrogénio dificultando assim a sua hidrólise enzimática, enquanto a amilopectina apresenta estrutura ramificada, sendo facilmente gelatinizada e hidrolisada pelas amílases.
O mesmo efeito também está relacionado com o tipo de hidrato de carbono, sendo que a frutose exerce maior saciação que a glicose.
 Alimentos ricos em hidratos de carbono (particularmente o açúcar refinado) e pobres em proteínas podem induzir um consumo excessivo de alimentos. Isto ocorre, provavelmente, porque esses alimentos apresentam elevado índice glicémico (IG) e recentemente planos alimentares com baixo IG têm sido indicados no tratamento da obesidade.
A curto prazo, o controle de alimentos é feito principalmente através da fiscalização sanitária e do monitoramento de pontos críticos de controlo na produção, transporte e armazenamento dos alimentos. Esse monitoramento é realizado por meio de análises microbiológicas e físico-químicas dos alimentos, com o objectivo de identificar possíveis contaminações ou adulterações.
Além disso, a rastreabilidade dos alimentos é um mecanismo importante para o controle de alimentos a curto prazo. A rastreabilidade permite que os alimentos sejam identificados desde a sua origem até o seu consumo, possibilitando a identificação rápida de possíveis problemas e a retirada do mercado de produtos que apresentem riscos à saúde.
Mecanismo de controlo a longo prazo
O controlo a longo prazo exerce-se essencialmente mediante as acções da leptina. 
O nome leptina deriva do grego leptos, que significa magro, o que se deve à sua evidente função no controlo do peso corporal, através da regulação do apetite e da termogénese. Em condições normais, quando ocorre um aumento da gordura corporal, a leptina actua sobre o hipotálamo, para diminuir o apetite e aumentar o metabolismo basal. Nas pessoas obesas a secreção de leptina está aumentada, chegando a alcançar um valor cerca de quatro vezes superior ao dos não obesos. No entanto, estes indivíduos geralmente apresentam um estado de resistência à leptina. 
A longo prazo, o controle de alimentos é feito por meio da regulamentação e legislação específica para a produção e comercialização de alimentos. Essas regulamentações estabelecem normas para a higiene e segurança alimentar, como as boas práticas de fabricação, que visam garantir a qualidade dos alimentos e a prevenção de doenças relacionadas à alimentação.
Além disso, a educação e conscientização da população também são importantes para o controle de alimentos a longo prazo. A disseminação de informações sobre importância da alimentação saudável e da manipulação correta dos alimentos pode contribuir para a prevenção de doenças alimentares. 
 Prever o consumo de alimentos e entender os factores que o afectam é essencial para o nutricionista animal. Ao considerá-los podemos dividi-los em factores de curto prazo e longo prazo. Factores de curto prazo são aqueles que afectam o comportamento digestivo animal em um determinado momento, tal como o que o faz decidir por visitar o cocho de confinamento. Envolve uma série de processos biológicos, hormônios neurotransmissores e receptores que congregam uma rede de sinais. Por exemplo, sabe-se que uma dieta rica em proteína tem maior poder de saciamento, já que durante seu processo de digestão, ocorrem sinalizações ao cérebro que dizem quando o animal deve parar de comer. 
 Os fatores de curto prazo normalmente explicam a atividade ingestiva de um animal ao longo do dia, o que o fez tomar a decisão de consumir alimentos e em que hora. O fator de longo prazo diz respeito ao padrão de consumo geral de um animal, observado ao longo do tempo. Por exemplo, sabe-se que animais zebuínos ingerem menos alimento que animais taurinos, o que está de acordo com sua menor exigência de mantença, ou seja, o grupo genético é um fator de longo prazo que afeta o consumo.
5. Conclusão 
Chegado a este ponto de conclusão do trabalho, o grupo teve a reflexão generalizada a cerca do estudo do conteúdo ou valor energético dos alimentos que é fundamental para a compreensão da nutrição humana e para a elaboração de dietas equilibradas e saudáveis. Os alimentos fornecem energia para o funcionamento do corpo e também contêm nutrientes essenciais para o bom funcionamento dos sistemas do organismo.
Em resumo, o estudo do conteúdo ou valor energético dos alimentos é crucial para uma alimentação equilibrada e saudável, bem como para a prevenção de doenças relacionadas à nutrição. É importante que as pessoas tenham acesso a informações precisas sobre o valor nutricional dos alimentos e saibam como usar essas informações para fazer escolhas alimentares saudáveis e sustentáveis.
Existem vários factores que afectam a saciedade e a regulação do apetite e consequentemente o controlo do peso corporal. As hormonas peptídicas libertadas pelo trato gastrointestinal em resposta à estimulação nutricional são actualmente reconhecidas como importantes reguladoras fisiológicas do apetite, intervindo numa rede complexa em comunicação com o centro hipotálamo. 
6. Referências bibliografia
1. Atwater, W. O.; Woods, C. D.; The Chemical Composition of American Food Materials, U. S. Department of Agriculture; Office of Experiment Stations; Bulletin n.ş 28, 1896.
 2. Sawicki, C. M., & Livingston, K. A. (2021). Appetite Regulation: Hormones, Peptides, and Neurotransmitters. The Journal ofClinical Endocrinology & Metabolism, 106(6), e2257-e2274. https://doi.org/10.1210/clinem/dgab055
3. Sichieri, R. et al. Nutrição: bases científicas param uma alimentação saudável. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
4. Ministério da Saúde. Guia Alimentar para a População Brasileira. Brasília, 2014.
5. Sociedade Brasileira de Pediatria. Manual de orientação para alimentação do lactente, do pré-escolar, do escolar, do adolescente e na escola. São Paulo: SBP, 2012.
6. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Controle de alimentos. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/alimentos/controle-de-alimentos
7. Organização Mundial da Saúde (OMS). Estratégia mundial de alimentação saudável, atividade física e saúde. Genebra: OMS, 2010.
8.MAHAN,L.K.; ESCOTT-STUMP,S. Krause : Alimentos, nutrição & dietoterapia. 10ª Edição. São Paulo: Editora Roca, 2002

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