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Embalagens celulosicas

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1 
 
 
Celino Alberto Fabião 
Clara Maurício Aníbal 
Olívia Ernesto De Oliveira 
Macossa Vinho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EMBALAGENS CELULOSICAS 
Licenciatura em Ciências Alimentares e Habilitação em segurança alimentar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Rovuma 
Nampula 
2023 
2 
 
Celino Alberto Fabião 
Clara Maurício Aníbal 
Olívia Ernesto De Oliveira 
Macossa Vinho 
 
 
 
 
 
 EMBALAGENS CELULOSICAS 
Licenciatura em Ciências Alimentares e Habilitação em segurança alimentar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Rovuma 
Nampula 
2023 
Trabalho de carácter avaliativo da Faculdade 
de Ciências Alimentares e Agrárias, curso: 
Ciências Alimentares – 3.o ano pós-laboral - 
1.o semestre, da disciplina de Embalagens de 
Conservação de Alimentos, sob orientação do 
docente: Porfírio Nunes Rosa 
 
3 
 
Índice 
Introdução ......................................................................................................................... 5 
Objectivos ......................................................................................................................... 5 
Objetivo geral: .................................................................................................................. 5 
Objetivo especifico: .......................................................................................................... 5 
1. Embalagem ................................................................................................................... 6 
1.1. Embalagem Celulósica, definição: ............................................................................ 6 
1.1.1. Celulose ............................................................................................................. 6 
1.1.2. Estrutura da celulose ............................................................................................... 7 
1.1.3. Fórmula molecular: (C6H10O5)n .............................................................................. 8 
Reação de adição: ............................................................................................................. 8 
Reação de substituição...................................................................................................... 8 
Reação de degradação ...................................................................................................... 9 
1.1.4. Processo de obtenção da celulose ........................................................................... 9 
Descascamento ................................................................................................................. 9 
Tipos de descascadores utilizados industrialmente: ......................................................... 9 
Picagem ............................................................................................................................ 9 
Cozimento ....................................................................................................................... 10 
Depuração ....................................................................................................................... 10 
Branqueamento ............................................................................................................... 11 
Simbologia das etapas de branqueamento ...................................................................... 11 
Variações de combinações de branqueamento ............................................................... 12 
2.2. Mecanismos do branqueamento .......................................................................... 12 
Descrição da Sequência CEHD: ..................................................................................... 13 
Várias espessuras e formatos .......................................................................................... 13 
3. Principais tipos de embalagens celulósicas e suas características .............................. 14 
1. Papel ........................................................................................................................ 14 
4 
 
4. Interação embalagem/alimento ................................................................................... 16 
5. Embalagens convertidas ............................................................................................. 17 
5.1. Processo de fabricação das embalagens convertidas ............................................... 17 
6. Embalagens Multicamadas ......................................................................................... 18 
7. Processo de laminação e impressão ............................................................................ 19 
7.1. Tipos de laminação e impressão e suas características............................................ 19 
Laminação a seco............................................................................................................ 19 
Laminação a quente ........................................................................................................ 19 
Flexografia ...................................................................................................................... 20 
Rotogravura .................................................................................................................... 20 
8. Importância e função de cada componente de embalagens de celulose ..................... 20 
1. Papelão ondulado .................................................................................................... 20 
2. Papel kraft ............................................................................................................... 20 
3. Papel cartão ............................................................................................................. 21 
4. Papel sulfite ............................................................................................................. 21 
9. Conclusão ................................................................................................................... 22 
10. Referências bibliográficas ........................................................................................ 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Introdução 
As embalagens celulósicas são feitas a partir de materiais renováveis, principalmente de 
fibras de celulose, que são encontradas em plantas e árvores. Esses materiais são 
altamente sustentáveis e biodegradáveis, o que os torna uma escolha popular para 
empresas que buscam soluções mais ecológicas para embalar seus produtos. 
As embalagens celulósicas são amplamente utilizadas em muitas indústrias, incluindo 
alimentos, bebidas, produtos farmacêuticos e cosméticos. Elas são usadas para proteger, 
armazenar e transportar produtos de forma segura e higiênica, garantindo que cheguem 
aos consumidores em condições ideais. Essas embalagens também têm várias vantagens 
em relação a outros tipos de embalagens. Por exemplo, elas são leves e fáceis de 
transportar, o que reduz o impacto ambiental do transporte. Além disso, as embalagens 
celulósicas são recicláveis e podem ser reutilizadas para produzir outros produtos. 
Em geral, as embalagens celulósicas são uma opção altamente sustentável e econômica 
para empresas que desejam reduzir seu impacto ambiental. Elas fornecem uma solução 
viável para embalar produtos de forma segura e eficiente, ao mesmo tempo em que 
reduzem o desperdício e promovem a sustentabilidade. 
 Objectivos 
Objetivo geral: 
1. Estudar as propriedades físicas das embalagens celulósicas, como resistência 
mecânica, permeabilidade ao ar e à umidade. 
2. Investigar o uso de materiais celulósicos renováveis e biodegradáveis na produção 
de embalagens. 
Objetivo especifico: 
1. Investigar os processos de produção das embalagens celulósicas, buscando 
otimizar as etapas de fabricação.2. Avaliar o desempenho das embalagens celulósicas em relação a diferentes tipos 
de produtos, como alimentos 
 
 
 
6 
 
1. Embalagem 
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a embalagem 
alimentícia é “ o invólucro, recipiente ou qualquer forma de acondicionamento, removível 
ou não, destinada a cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter, especificamente ou 
não, matérias-primas, produtos semi elaborados ou produtos acabados. Incluído dentro 
do conceito de embalagem se encontram as embalagens primárias, secundárias terciárias 
e quaternarias”. 
Elas possuem como funções clássicas de proteger, conter, informar, conservar e vender 
oproduto nele condicionado para o consumidor final. Outras funções relevantes são 
aconveniência que a embalagem pode proporcionar através do fracionamento de 
porçõesmaiores para porções únicas/individuais, facilidade de abertura, refechamento, 
facilidadede descarte e simplicidade de uso. 
As embalagens são divisores de ambientes: o interno, que abriga um produto para 
ser comercializado - e o externo, onde fica estocado o produto até ser consumido. 
Não existe um tipo ideal de embalagem que sirva para tudo e para quaisquer 
ambientes. 
1.1. Embalagem Celulósica, definição: 
A embalagem celulósica é um tipo de embalagem produzida a partir de materiais 
celulósicos, como o papel e o cartão. Esses materiais são derivados da celulose, uma 
substância orgânica presente nas paredes celulares das plantas. As embalagens celulósicas 
são amplamente utilizadas em diversas aplicações, como embalagens de alimentos, 
embalagens de produtos farmacêuticos, embalagens de cosméticos, entre outras. 
De acordo com o livro "Packaging Technology: Fundamentals, Materials and Processes" 
de Anne Emblem e Henrik Wenzel (2012), a embalagem celulósica apresenta vantagens 
como ser renovável, biodegradável e reciclável, além de possuir boa resistência mecânica 
e proteção contra agentes externos. 
1.1.1. Celulose 
A celulose é um polímero de cadeia longa composto de um só monômero, classificado 
como polissacarídeo ou carboidrato. É um dos principais constituintes das paredes 
celulares das plantas, em combinação com a lignina, com hemicelulose e pectina e não é 
digerível pelo homem, constituindo uma fibra dietética. É um polímero linear de glicose 
7 
 
de alta massa molecular formado de ligações β 1,4 glicosídicas, insolúvel em água, sendo 
o principal componente, da parede celular da biomassa vegetal. 
Uma molécula de celulose pode ter áreas com configuração ordenada, rígida e inflexível 
em sua estrutura (celulose cristalina) e outras áreas de estruturas flexíveis (celulose 
amorfa). 
Essas diferenças são responsáveis por algumas variações de comportamento físico, que 
podem ser observadas, em uma molécula de celulose. Por exemplo, absorção de água e 
inchamento de uma molécula de celulose é limitada as regiões amorfas da molécula. A 
forte rede de ligações de hidrogênio das regiões cristalinas impede a ocorrência do 
processo de inchamento nessas áreas. 
1.1.2. Estrutura da celulose 
A celulose é uma macromolécula composta por cadeias longas e lineares de unidades de 
glicose interligadas por ligações β (1→4) glicosídicas. Essas cadeias se organizam em 
fibrilas que se ligam através de ligações de hidrogênio para formar microfibrilas. As 
microfibrilas, por sua vez, se organizam em feixes para formar as fibras de celulose. A 
estrutura da celulose é altamente cristalina e rígida, o que confere resistência mecânica às 
células vegetais que a contêm, (Alberts. B, 2002). 
A celulose é um polissacarídeo estrutural presente em todas as plantas, fungos e algumas 
bactérias. É a substância mais abundante na natureza, sendo um componente importante 
da parede celular das células vegetais. Sua estrutura é composta por cadeias lineares de 
moléculas de glicose, unidas por ligações glicosídicas β-1,4. 
Cada unidade de glicose na molécula de celulose possui três grupos hidroxila (-OH) que 
podem formar ligações de hidrogênio com outras moléculas de celulose adjacentes. Essas 
ligações intermoleculares conferem à celulose sua alta resistência e rigidez, tornando-a 
uma excelente escolha para aplicações industriais em papel, têxteis e materiais de 
construção. 
A estrutura da celulose foi estudada extensivamente por meio de técnicas como difração 
de raios-X, espectroscopia de infravermelho e microscopia eletrônica. Estudos mais 
recentes sugerem que a celulose apresenta uma organização hierárquica, com moléculas 
individuais se organizando em fibrilas, que, por sua vez, se agrupam em feixes maiores, 
formando a parede celular. 
8 
 
A celulose é um material biodegradável e renovável, e sua produção em grande escala 
tem sido cada vez mais explorada como uma alternativa sustentável para materiais 
derivados do petróleo. O estudo da estrutura da celulose é fundamental para entender 
como ela pode ser manipulada para diferentes aplicações industriais, bem como para 
desenvolver novas tecnologias de produção, (Somerville, C, 2006). 
1.1.3. Fórmula molecular: (C6H10O5)n 
A celulose é um polímero de glicose com a fórmula química geral (C6H10O5)n, onde "n" 
representa o número de unidades de glicose na molécula. A sua fórmula estrutural é 
composta por unidades repetitivas de glicose ligadas por ligações glicosídicas β-1,4, que 
formam uma cadeia linear. Cada unidade de glicose tem três grupos hidroxila (-OH) que 
podem formar ligações de hidrogênio com outras moléculas de celulose adjacentes, 
criando uma rede tridimensional de ligações de hidrogênio que conferem à celulose sua 
rigidez e resistência. A estrutura da celulose é complexa e apresenta uma organização 
hierárquica, que inclui moléculas individuais, fibrilas e feixes maiores que compõem a 
parede celular das células vegetais, (Somerville, C, 2006). 
 
A celulose, quando separada dos outros constituintes do material lignocelulósico, 
apresenta uma grande reatividade governada pela sua estrutura química e física, sendo, 
portanto, suscetível aos seguintes tipos de reações: 
 Reação de adição: 
Os grupos hidroxilas da celulose reagem com diversos agentes de adição, fornecendo as 
chamadas: Celuloses Alcalinas, Celuloses Ácidas Celuloses Amoniacais e Aminada 
Celuloses Salinas. 
 Reação de substituição 
Os grupos hidroxilas podem também ser esterificados ou eterificados, fornecendo 
importantes produtos comerciais, tais como: Nitrato de celulose, Xantatos (ésteres de 
9 
 
celulose). 
 Metilcelulose, Etilcelulose, Carboximetilcelulose, Hidroximetilcelulose (éteres de 
celulose). 
 Reação de degradação 
Por degradação, entende-se a cisão da ligação 1,4 glicosídicas da molécula da celulose, 
ou seja, a cisão da ligação entre dois monômeros de glicose. A degradação produz 
moléculas com grau de polimerização menor, afetando, portanto, as propriedades que 
dependem do comprimento da cadeia molecular da celulose, tais como, viscosidade e 
resistência mecânica. 
Processo de obtenção da celulose 
O processo de produção da celulose é baseado na transformação da madeira em material 
fibroso (pasta, polpa ou celulose industrial), incluindo as seguintes etapas: 
 Descascamento 
As cascas possuem um teor de fibras relativamente pequeno e afectam negativamente as 
propriedades físicas do produto, portanto, a etapa de descascamento, tem por finalidade: 
Reduzir a quantidade de reagentes no processamento de madeira facilitar a etapa de 
lavagem e peneiração. 
 Tipos de descascadores utilizados industrialmente: 
 Descascador a tambor; 
 Descascador de bolsa 
Descascador de anel; 
 Descascador de corte 
Descascador hidráulico; 
 Descascador de faca. 
O resíduo industrial, as cascas, constituem de 10 a 20% da madeira total processada, 
podendo ser utilizado, como combustível para geração de vapor necessário ao processo. 
 Picagem 
O objetivo desta etapa é reduzir as toras aos fragmentos, cujotamanho facilite a 
penetração do licor de cozimento, utilizados nos processos químicos. Adicionalmente, os 
10 
 
cavacos de madeira, constituem um material de fácil transporte (por correias ou 
pneumaticamente). 
Após a picagem, os cavacos são classificados com o objetivo de separar os cavacos com 
as dimensões padrões para o processamento (os aceites), dos cavacos 
superdimensionados, que retornam ao picador e dos finos, que podem ser processados 
separadamente, ou então queimados na caldeira. 
 Cozimento 
Cozimento ou digestão da madeira se processa em vasos de pressão, conhecidos como 
cozedor ou digestor, podendo ser efetuado, em regime de batelada (descontínuo) ou 
contínuo. 
No processo de cozimento descontínuo, o aquecimento é realizado de acordo, com um 
programa pré-determinado, no qual, a temperatura é elevada gradualmente, durante 50 a 
90 min, até atingir um determinado valor (geralmente 170 °C), sendo mantido durante 
um certo período de tempo. 
No processo contínuo, os cavacos e o licor são alimentados continuamente no digestor 
atravessam zonas de temperaturas crescentes, até atingir a zona de cozimento, onde a 
temperatura é mantida constante. O período de tempo é determinado pelo tempo que os 
cavacos atravessam a zona, até serem descarregados continuamente do digestor. 
O grau de cozimento é controlado por meio de amostragens do material e análise em 
laboratório, para estimativa da quantidade de lignina presente na polpa de celulose. 
Existem diversos procedimentos, para executar este tipo de determinação, entretanto, o 
número de permanganato (Número K), é o mais utilizado pelas indústrias. 
O número K, geralmente varia na faixa entre 0 - 40. Indicando, por exemplo: 
 O valor de 35para pasta celulósica que não sofrerá branqueamento (papel Kraft) 
 O valor de 20 para pasta celulósica, que será submetida a etapa de branqueamento. 
 Depuração 
 A massa cozida é transferida para o sistema de depuração, que por processo mecânico, 
separa os materiais estranhos às fibras (nos de madeira, pequenos palitos). O material de 
aceite é transferido para os filtros lavadores, que tem por finalidades lavar a massa, 
separando todos os solúveis das fibras de celulose. 
11 
 
 A celulose é então encaminhada para o branqueamento ou então, para fabricação de papel 
Kraft. O filtrado recebe o nome de licor negro e é transferido para o sistema de 
recuperação. 
Composição básica do licor negro: 16% de sólidos; 37,4 g/L de Na2CO3 + NaOH; 7,4 
g/L de Na2S; 1,6 g/L de Na2SO4 e 63,5 de NaOH (total) 
 Branqueamento 
É a purificação da celulose, pois dependendo do grau de cozimento efetuado a pasta pode 
conter até 5% de lignina. O teor de lignina presente é responsável pela tonalidade da 
polpa, que pode variar do marrom ao cinza. 
A remoção da lignina é necessária não só para se obter uma celulose pura, mas também 
para dar um especto de alvura elevado, característica fundamental para proporcionar alta 
qualidade ao produto final. 
Branquear a celulose é levar a fibra ao seu estado natural de alvura que é branco. Em 
função do grau de alvura desejado, a eliminação da lignina se faz em vários estágios, tanto 
por razões técnicas como económicas. 
Um maior grau de alvura com menor degradação da fibra, pode ser alcançado, ao se 
aplicar quantidades menores de reagentes de branqueamento em etapas sucessivas, com 
lavagens intermediárias. 
Simbologia das etapas de branqueamento 
Estágios Código Produto químico 
Cloração C Cloro gasoso 
Extração alcalina E 
Soda cáustica 
Hipocloração H 
Hipoclorito de Na ou Ca 
Dióxido de cloro D Dióxido de cloro 
Peróxido P 
Peróxido de hidrogênio 
Oxigênio O Oxigênio (O2) 
Ozônio Z 
Ozônio (O3) 
12 
 
Extração oxidativa EO Soda cáustica e Oxigênio (O2) 
Extração alcalina com 
peróxido 
EP Soda cáustica e peróxido de hidrogênio 
 
Desta forma podemos dizer que o branqueamento pode ser definido como sendo um 
tratamento físico-químico, que tem por objetivo melhorar as propriedades da pasta 
celulósica. 
 Algumas propriedades relacionadas com este processo são: alvura, limpeza e pureza 
química. Os parâmetros usuais que medem a eficiência do branqueamento são as 
propriedades óticas da pasta (alvura, brancura, opacidade e estabilidade de alvura), 
relacionadas com a absorção ou reflexão da luz. 
As sequências de branqueamento variam em função da disponibilidade de produtos 
alvejantes e do grau de alvura desejado, podendo variar de simples sequências como a 
convencional CEH até sequências mais complexas como CEHDED. 
Variações de combinações de branqueamento 
3 Estágios CEH, significa: 
1 estágio de cloração 
1 estágio de extração alcalina 
1 estágio de hipoclorito 
 
4 Estágios CEDD, significa: 
1 estágio de cloração 
1 estágio de extração alcalina 
1 estágio de dióxido de cloro 
1 estágio de dióxido de cloro 
2.2. Mecanismos do branqueamento 
A ação dos reagentes de branqueamento, em fase líquida sobre a fibra, depende das 
seguintes etapas: difusão do reagente em solução, até a superfície da fibra; absorção 
do reagente pela fibra; reação química; dessorção do reagente excedente da fibra. 
difusão de produtos de reação para fora da fibra. 
A sequência de branqueamento compreende uma série de estágios em diversos 
reagentes são aplicados. O sucesso de cada operação de branqueamento depende do 
controle de variáveis interdependentes, que devem ser otimizados para cada estágio. 
O processo de branqueamento ocorre em cinco estagias, nomeadamente׃ 
13 
 
1º estágio, utilizando dióxido de cloro e cloro gasoso 
2º estágio, utilizando NaOH 
3º estágio, utilizando dióxido de cloro 
4º estágio, utilizando NaOH 
5º estágio, utilizando dióxido de cloro 
Descrição da Sequência CEHD: 
 Cloração 
É geralmente o 1º estágio das sequências de branqueamento, sendo sua função principal 
a de lignificação das pastas celulósicas e não a redução da cor. O cloro reage rapidamente 
com a lignina formando a clorolignina, uma substância colorida, parcialmente solúvel em 
água e facilmente removida por extração com álcali. 
O amplo emprego do cloro como reagente de branqueamento é devido seu baixo custo 
em relação a outras substâncias de ação similar, tais como dióxido de cloro. 
 Extração Alcalina 
Visa remover os componentes coloridos da pasta celulósica, solubilizando-os em álcali 
após tratamento oxidante. Neste estágio, consegue-se uma substancial remoção da lignina 
clorada e oxidada e, como consequência o grau de alvura atingido nos estágios 
subsequentes é mais estável, havendo menor consumo de reagentes. 
 Hipoclorito de Sódio 
É usado em estágios intermediários ou finais das sequências de branqueamento. É nesse 
estágio onde efetivamente é iniciado o alvejamento das fibras, isto é, os compostos 
celulósicos são modificados e não extraídos. 
 Dióxido de Cloro 
Este composto é empregado na maioria das indústrias, como o último estágio de 
alvejamento e permite obter celulose com elevados graus de alvuras. A ampla aceitação 
deste agente deve-se a sua propriedade de oxidar a lignina, preservando a celulose. 
Várias espessuras e formatos 
 Combinação com vários materiais para formar produtos laminados ou revestidos 
 Baixa resistência mecânica 
 Baixa barreira 
 Falta de inércia 
14 
 
 Resistente às baixas temperaturas 
 Boa impressão 
 Baixo peso 
 Reciclável 
Os derivados de celulose são largamente utilizados como materiais de embalagem para 
produtos alimentícios. O papel, o principal deles, é empregado na forma de sacos, 
cartuchos, caixas de papelão, etc. 
Os primeiros povos a utilizarem o papel, na sua forma mais rudimentar, foram os egípcios. 
Utilizaram em sua fabricação o papiro, vegetal facilmente encontrado nas regiões 
alagadiças do Nilo, que também servia para a fabricação de embarcações. 
 O processo de fabricação consistia em retirar a casca e utilizar somente a parte medular 
daplanta, rica em celulose e resina, que depois de disposta transversalmente sofria 
esmagamento. Atribui-se, no entanto, aos chineses o início da fabricação industrial do 
papel. No processo, a madeira era esmagada com água, por um sistema de pilão até que 
se observasse desfibramento. 
Quando em estado pastoso, o produto era colocado sobre um tecido de seda, para escorrer 
a água. Ainda húmida, esta camada era retirada, prensada e seca. Em épocas posteriores, 
o papel era fabricado de bambu e possuía maior flexibilidade. Após uma série de 
acontecimentos tais como guerras, invasões e imigrações, o papel foi difundido pelo 
mundo. Até o século XVII era fabricado manualmente utilizando-se martelos para o 
desfibramento. A partir de então, desenvolveu-se um novo tipo de equipamento que 
proporcionou aumento de produção e melhor homogeneidade. 
3. Principais tipos de embalagens celulósicas e suas características 
Existem vários tipos de embalagens celulósicas, cada uma com suas características e 
aplicações específicas. A seguir, são apresentados alguns dos principais tipos de 
embalagens celulósicas: 
1. Papel: O papel é um dos tipos mais comuns de embalagem celulósica. Ele é produzido 
a partir da pasta de celulose, que é espalhada em uma tela e seca para formar uma 
folha de papel. O papel pode ser utilizado em diversas aplicações, como embalagens 
para alimentos, sacolas de compras, papel de embrulho, entre outros, (Boursier, 
2014). 
15 
 
 
2. Cartão ondulado: O cartão ondulado é um tipo de embalagem que consiste em várias 
camadas de papel ondulado, que são coladas entre si para formar uma estrutura resistente. 
Ele é amplamente utilizado em caixas para transporte de produtos, como alimentos, 
eletrônicos e materiais de construção, (levene, 2013). 
 
 
3. Papelão: O papelão é um tipo de embalagem produzida a partir de várias camadas de 
papel, que são coladas entre si para formar uma estrutura resistente. Ele é amplamente 
utilizado em caixas para transporte de produtos e em displays de ponto de venda, 
(Peiponen, 2011). 
Tabela 5.1 Características do papelão 
 
Fonte: Poças, Selbourne e Delgado (200-?). 
16 
 
 
4. Celulose moldada: A celulose moldada é um tipo de embalagem produzida a partir de 
pasta de celulose, que é moldada em uma forma para criar um produto resistente e 
biodegradável. Ele é amplamente utilizado em embalagens de produtos eletrônicos, 
produtos médicos e produtos de consumo, (Gaur, 2017). 
 
Em resumo, os principais tipos de embalagens celulósicas incluem papel, cartão 
ondulado, papelão e celulose moldada. Cada um desses tipos de embalagem possui 
características e aplicações específicas, e podem ser produzidos a partir de diferentes 
processos. 
4. Interação embalagem/alimento 
Tal como nos outros materiais, substâncias usadas na fabricação dos papéis e cartões, 
como aditivos diversos, quer de processo quer para conferir determinadas características 
aos papéis, tintas de impressão, colas e adesivos, etc. podem migrar para os produtos. Por 
isso, os papéis e cartões para contato com alimentos devem ser fabricados apenas com 
substâncias aprovadas para este fim, e não devem ceder, ou deixar migrar, substancias 
que provoquem uma alteração organolética no produto, ou que sejam prejudiciais para a 
saúde humana. Existem regulamentação e legislação sobre os papeis e cartões para 
contato com alimentos, indicando quais as substancias são autorizadas na fabricação e 
quais que devem ser controladas (ANVISA, 1999). 
17 
 
Esta questão e mais critica no caso de papeis e cartões fabricados com fibra reciclada, de 
natureza e proveniência diversas, e consequentemente incluir contaminantes variados. 
5. Embalagens convertidas 
As embalagens convertidas são embalagens produzidas a partir da reciclagem de outras 
embalagens, utilizando técnicas de processamento e transformação para transformar o 
material em novos produtos. De acordo com o site Embalagem Marca, as embalagens 
convertidas são compostas por três tipos principais de materiais: papel, papelão e plástico. 
O processo de conversão do material inclui a separação dos componentes, a limpeza e a 
transformação em novas formas, como folhas de papel, cartões, caixas e outros tipos de 
embalagem. Esses produtos podem ser utilizados em diversas aplicações, como 
embalagens para alimentos, produtos de limpeza, cosméticos, entre outros. 
A utilização de embalagens convertidas tem ganhado destaque nos últimos anos, devido 
à crescente preocupação com o meio ambiente e à busca por alternativas mais 
sustentáveis. Segundo o site Ecodesenvolvimento, a reciclagem de embalagens pode 
gerar economia de recursos naturais e redução de emissões de gases de efeito estufa. 
5.1. Processo de fabricação das embalagens convertidas 
O processo de fabricação das embalagens convertidas pode variar de acordo com o 
material utilizado e o tipo de produto final desejado. Abaixo, listamos alguns exemplos 
de processos de fabricação de embalagens convertidas. 
 Embalagens de papel reciclado: O processo começa com a coleta e separação do papel 
reciclável, que é limpo e transformado em polpa. Essa polpa é então refinada, 
branqueada e transformada em papel novamente, que pode ser utilizado na fabricação 
de embalagens. O papel reciclado pode ser utilizado para produzir caixas de papelão, 
sacolas e outros tipos de embalagens. 
 Embalagens de plástico reciclado: O processo começa com a coleta e separação dos 
resíduos plásticos, que são triturados e transformados em pequenos grânulos de 
plástico. Esses grânulos são então derretidos e moldados em diferentes formas de 
embalagem, como sacos, garrafas, caixas e outros. 
 Embalagens de vidro reciclado: O processo começa com a coleta e separação de vidro 
usado, que é lavado e separado por cores. O vidro é então triturado em pequenos 
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pedaços e fundido em altas temperaturas, para formar um líquido que é moldado em 
diferentes formas de embalagem, como garrafas e potes. 
6. Embalagens Multicamadas 
As embalagens multicamadas são compostas por diferentes camadas de materiais que são 
unidos para oferecer as propriedades necessárias para proteger o produto embalado. 
Geralmente, essas camadas são compostas por materiais como plásticos, alumínio e papel, 
que são combinados de forma estratégica para oferecer resistência, barreira a gases, 
umidade e luz. 
As embalagens multicamadas são amplamente utilizadas em diferentes setores da 
indústria, como alimentos, cosméticos e produtos farmacêuticos, devido à sua capacidade 
de oferecer uma proteção mais completa aos produtos embalados. No entanto, a 
combinação de diferentes materiais torna as embalagens multicamadas mais difíceis de 
reciclar, o que pode ter um impacto ambiental negativo. 
Ainda assim, existem iniciativas para tornar as embalagens multicamadas mais 
sustentáveis, como o uso de materiais biodegradáveis ou a separação de camadas para 
facilitar a reciclagem. 
É importante ressaltar que as embalagens multicamadas podem ser personalizadas de 
acordo com as necessidades do produto e do consumidor, possibilitando a impressão de 
informações como datas de validade, instruções de uso e marcação de origem. 
 
 
19 
 
7. Processo de laminação e impressão 
O processo de laminação é utilizado para unir diferentes camadas de materiais, como 
plásticos, papéis e alumínio, formando uma única folha resistente e durável. Esse 
processo é comumente utilizado na fabricação de embalagens multicamadas. 
Já o processo de impressão é utilizado para adicionar informações como instruções de 
uso, datas de validade e marcações de origem na superfície da embalagem. Esse processo 
pode ser realizado antes ou depois da laminação, dependendo das necessidades do produto 
e do consumidor. 
Existem diferentes métodos de impressão, como a flexografia, a rotogravura e a 
impressão digital. Já a laminação pode ser realizada por meio de diferentestécnicas, como 
a laminação a seco e a laminação a quente. 
Em ambos os processos, é importante garantir a qualidade dos materiais utilizados e o 
controle de qualidade durante o processo de produção, a fim de garantir a resistência, 
durabilidade e segurança das embalagens, (Duarte, S. J. H. 2015). 
 
7.1. Tipos de laminação e impressão e suas características 
Existem diferentes tipos de laminação, que apresentam características específicas em 
relação à aderência e resistência das camadas. Algumas das técnicas mais comuns são: 
 Laminação a seco: essa técnica utiliza adesivos em forma de pó ou filme para 
unir as camadas. É uma técnica mais simples e econômica, mas que pode 
apresentar menor resistência e durabilidade em relação à laminação a quente. 
 Laminação a quente: nesse processo, as camadas são unidas através da aplicação 
de calor e pressão, garantindo uma aderência mais forte e durável. Essa técnica é 
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amplamente utilizada na fabricação de embalagens multicamadas para alimentos, 
cosméticos e produtos farmacêuticos. 
Já no processo de impressão, existem diferentes técnicas que apresentam características 
específicas em relação à qualidade de imagem e custo. Algumas das técnicas mais 
utilizadas são: 
 Flexografia: técnica de impressão em relevo, que utiliza clichês para transferir a 
imagem para a superfície da embalagem. É uma técnica de baixo custo e boa 
qualidade de impressão, sendo bastante utilizada em embalagens de alimentos. 
 Rotogravura: técnica de impressão que utiliza cilindros gravados com a imagem 
a ser impressa. É uma técnica de alta qualidade de impressão, mas que apresenta 
um custo mais elevado, (Duarte, S. J. H. 2015). 
8. Importância e função de cada componente de embalagens de celulose 
Segundo Souza, 2013, os componentes das embalagens de celulose desempenham 
funções específicas que podem variar dependendo do tipo de produto embalado. No 
entanto, alguns dos componentes mais comuns incluem o papelão ondulado, o papel kraft, 
o papel cartão, o papel sulfite, entre outros. Aqui está uma descrição geral da função e 
importância de cada um desses componentes: 
1. Papelão ondulado: é um tipo de papel que é composto por uma camada ondulada 
entre duas camadas de papel liso. Ele é usado principalmente para proteger e 
transportar produtos. O papelão ondulado é muito resistente, o que o torna ideal 
para embalar produtos frágeis ou pesados. Além disso, ele é reciclável e 
biodegradável, tornando-o uma opção sustentável para embalagens. 
 
2. Papel kraft: é um papel resistente que é feito a partir de fibras longas de celulose. 
Ele é utilizado principalmente para embalar alimentos, como sacos de farinha, 
21 
 
açúcar e grãos. O papel kraft é resistente à umidade e pode ser tratado para resistir 
a gordura e a água. Além disso, ele é reciclável e biodegradável, tornando-o uma 
opção sustentável para embalagens. 
 
3. Papel cartão: é um papel mais pesado e mais resistente que o papel comum. Ele 
é utilizado principalmente para embalar produtos de consumo, como caixas de 
cereais, produtos de beleza e outros itens que exigem uma embalagem mais 
resistente. O papel cartão é reciclável e pode ser revestido com materiais como 
cera, polietileno ou alumínio para torná-lo resistente à umidade e à gordura. 
 
4. Papel sulfite: é um tipo de papel branco e liso que é utilizado para imprimir e 
escrever. Ele também pode ser utilizado para embalar produtos que não precisam 
de uma embalagem resistente, como cartões e envelopes. O papel sulfite é 
reciclável e pode ser utilizado para produzir papel reciclado. 
 
 
22 
 
9. Conclusão 
Chegado a este ponto, em vista dos argumentos apresentados, pode-se inferir que as 
embalagens celulósicas são amplamente utilizadas na conservação dos alimentos devido 
à sua capacidade de manter a qualidade e a segurança dos produtos. Esses materiais são 
derivados de fontes renováveis, como a madeira e outras plantas, tornando-se uma opção 
mais sustentável do que as embalagens convencionais. Além disso, as embalagens 
celulósicas apresentam propriedades como alta resistência à tração e baixa 
permeabilidade ao oxigênio e ao vapor de água, o que as torna ideais para proteger os 
alimentos da umidade, do ar e da luz. Isso ajuda a prolongar a vida útil dos alimentos e a 
evitar a deterioração precoce. 
Outra vantagem das embalagens celulósicas é que elas podem ser facilmente recicladas, 
reduzindo o impacto ambiental do descarte inadequado. Além disso, essas embalagens 
podem ser biodegradáveis, decompondo-se naturalmente no ambiente sem deixar 
resíduos tóxicos. 
No entanto, é importante ressaltar que as embalagens celulósicas não são indicadas para 
todos os tipos de alimentos, especialmente aqueles que são muito ácidos ou gordurosos. 
Nessas situações, outros materiais podem ser mais apropriados para garantir a segurança 
alimentar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
10. Referências bibliográficas 
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