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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA – CCT UNIDADE ACADEMICA DE FÍSICA - UAF LABORATORIO EXPERIMENTAL II PROF: LAÉRCIO DUARTE DA SILVA ALUNOS: IONAILTON DE ARAUJO SILVA JOSÉ VIEIRA NETO GABRIEL DE SOUZA DOS PASSOS MATRICULA: 119111533 121111434 120111110 RELATÓRIO: LEIS DE KIRCHHOFF 05 de fevereiro de 2022 INTRODUÇÃO As Leis de Kirchhoff tem aplicação em circuitos com maior nível de complexidade, onde uma substituição por resistores equivalentes não torna possível uma solução para o problema. Para que seja possível a compreensão dessas leis é necessária que se entenda a fundamentação teórica por trás dos nós e malhas. Todo circuito elétrico é formado por fontes de tensão e componentes, estes interligados através de fios. O ponto onde três ou mais elementos se conectam é denominado de nó, sendo assim, entende-se que um nó é onde se dá divisão ou união entre correntes. Um conjunto de ramos é o que denominamos de malha, na imagem abaixo vemos nós e malhas, onde o caminho CD é um nó e ABCDEFA é uma malha. Compreendidas as definições de nó e malha, é possível então enunciar as leis de Kirchhoff: 1ª Lei - Lei dos Nós “A soma algébrica das correntes em cada nó é igual a zero.” Conclui-se que a soma das correntes que chegam à um nó é igual a das correntes que saem de um nó. Convenciona-se como sinal negativo o das correntes que chegam ao nó e positivo o das correntes que saem dele. 2ª Lei - Lei das Malhas “A soma algébrica de todas as tensões existentes numa malha de um circuito é igual à zero.” U é o potencial fornecido pela fonte do circuito. A fonte causa então um aumento U no potencial da malha como um todo, e cada resistor do circuito terá uma queda de tensão U. OBJETIVOS Os presentes experimentos têm como objetivo verificar as duas Leis de Kirchhoff e determinar as correntes e tensões presentes no circuito montado no experimento, bem como compreender os comportamentos das correntes e tensões no circuito de maneira comparativa em relação às fundações teóricas estudadas. MATERIAL UTILIZADO • Painel com plugs para conexão de circuitos (bancada); • Resistores e cabos de ligações; • Miliamperímetros DC; • Fonte de tensão DC; • Multímetro analógico e digital. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 1. LEI DAS MALHAS Inicialmente foi montado o circuito da figura abaixo com três resistores iguais. Foi medida com o voltímetro a tensão ɛ da fonte, medido também a diferença de potencial sobre cada resistor e anotado os valores na tabela abaixo. Foi calculado o desvio percentual entre os valores teóricos e experimentais, esses também foram registrados na mesma tabela. Em seguida, calculou-se a corrente esperada e o valor teórico para a corrente, e esse valor foi anotado na tabela. Mediu-se então, a corrente no circuito, e este valor também foi anotado na tabela. Assim como nas medidas de tensão, calcula o desvio percentual dos valores. Verificou-se então, experimentalmente, as Lei das Malhas, tendo em vista que os valores encontrados a partir da experiência foram consideravelmente próximos aos valores teóricos. R1 = R2 =R3 = 1K R1 R2 R3 ɛ = 12,0V ɛ Icalculado Imedido (%) Vcalculado Vmedido (%) R1 4,00 mA 4,00 mA 0% 4,00 V 4,00 v 0% R2 4,00 mA 4,01 mA 0,25% 4,00 V 4,01 V 0,25% R3 4,00 mA 4,10 mA 2,5% 4,00 V 4,10 V 2,5% 2. LEI DOS NÓS Inicialmente foi montado o circuito da figura abaixo. Foi medida com o voltímetro a tensão ɛ da fonte, medido também a diferença de potencial sobre cada resistor e anotado os valores na tabela abaixo. Foi calculado o desvio percentual entre os valores teóricos e experimentais, esses também foram registrados na mesma tabela. Em seguida, foram calculadas as correntes IR1, IR2, IR3 e IR4 que percorrem o circuito e esses valores foram anotados na tabela. Assim como nas medidas de tensão, calcula o desvio percentual dos valores. Verificou-se então, experimentalmente, a Lei dos Nós, tendo em vista que os valores encontrados a partir da experiência foram consideravelmente próximos aos valores teóricos. R3=R4=1K ɛ = 12,0V R1 = 3,3 K R2= 2,2 K Icalculado Imedido (%) Vcalculado Vmedido (%) IR1 2,76 2,70 mA 2,17% 9,1V 9,10 V 0% IR2 1,31 1,29 mA 1,52% 2,88V 2,90 V 0,69% IR3 1,44 1,40 mA 2,78% 1,44V 1,40 V 2,78% IR4 1,44 1,43 mA 0,70% 1,44V 1,45 V 0,69% CONCLUSÕES Com a realização dos experimentos observou-se na prática a veracidade das Leis de Kirchhoff, comprovando que seja para uma malha ou para um circuito com várias malhas, tais leis podem ser verificadas experimentalmente. Sendo assim, é possível concluir que o experimento foi obtido com sucesso, tendo em vista que os valores encontrados a partir da experiência foram consideravelmente próximos aos valores teóricos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • HALLIDAY, David, 1916 – Fundamentos de Física, volume 4: óptica e física moderna / Halliday, Resnick, Jearl Walker; tradução e revisão técnica Ronaldo Sérgio de Biasi. – Rio de Janeiro: LTC, 2009. • SAMPAIO, José Luiz, Física: volume único / José Luiz Sampaio, Caio Sérgio Calçada. – 2ª ed. – São Paulo: Atual, 2005. • Apostila de Física Experimental II. APÊNDICE UFCG / CCT / UAF - DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL II PROFESSOR: LAERSON GONZAGA DE SOUZA DATA: 05/02/2022 PERÍODO: 2021.1 TURMA: 05 ALUNO (A): JOSÉ VIEIRA NETO IONAILTON DE ARAÚJO SILVA GABRIEL DE SOUZA DOS PASSOS PREPARAÇÃO – LEIS DE KIRCHHOFF 1. Defina NÓ, RAMO e MALHA de um circuito elétrico, enuncie e explique as Leis de Kirchhoff. Utilize circuitos elétricos. Nó é o ponto onde três ou mais elementos são conectados ocorre divisão ou união de correntes, ramo é o caminho único entre dois nós consecutivos, contendo um ou mais elementos e malha é um conjunto de ramos interligados, formando um caminho fechado. 2. Quantos e quais são os nós do circuito abaixo? No circuito, quantos e quais são os ramos entre os pontos b e g e as malhas do circuito? Os nós do circuito acima são 4, sendo eles: b, g, c e f. Temos 2 ramos entre os pontos b e g. Temos 4 malhas. 3. Se no circuito acima E = 20 volts e cada resistência vale 10 ohm, calcule a corrente em cada ramo. Com os dados anteriores, calcule a diferença de potencial em cada resistência. R = As respostas encontram-se em anexo, abaixo. Onde: I1 = 0,73A; VR1 = 7,3V; VR6 = 1,5V I2 = 0,20A; VR2 = 2,0V; VR7 = 2,0V I3 = 0,53A; VR3 = 0,5V; VR8 = 5,4V I4 = 0,05A; VR4 = 0,5V; VR9 = 7,3V I5 = 0,15A; VR5 = 0,5V; 5. Qual a diferença de potencial entre os pontos b e g? E entre os pontos b e d? Vb-Vg = I3.R8 = 5,3V Vb-Vd = I2.R2+I4.R3 = 0,20.10+0,05.10 = 2,5V
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