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Planejamento, Gestão e Gerenciamento na Construção Civil - ALUNA AMANDA

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FACULDADE: UniBF 
CURSO: MBA EM ORÇAMENTO, PLANEJAMENTO E CONTROLE NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
DISCIPLINA: PLANEJAMENTO, GESTÃO E GERENCIAMENTO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
ALUNO (a): AMANDA CAROLINA DUARTE NEGROMONTE FERREIRA 
 
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A Gestão na Construção Civil 
 
O termo “gestão” significa administração, gerenciamento onde existe uma certa instituição, uma empresa, uma determinada entidade social de pessoas, a ser gerida ou administrada. É um aglomerado de princípios que estão relacionados as funções de organizar, controlar e dirigir uma determinada empresa e/ou companhia. Gestão consiste em trabalhar utilizando os recursos disponíveis para determinado investimento, visando o melhor desempenho possível. A gestão em uma obra está relacionada em administrar recursos, organizar pessoas e coordenar o processo de desenvolvimento de uma obra/empreendimento. A gestão de obras funciona de diferentes formas, ela funciona tanto no planejamento, como coordenação e também na execução e conferência de uma obra. Está em ligação direta com uma equipe especializada todo o processo de construção, com capacidade de lidar com diferentes tipos de problemas e gerenciar todo o time e toda a obra. A disponibilização dos recursos corretos, no momento e em um lugar adequado, proporciona a criação de um ambiente organizado e, assim, com um baixo custo e uma maior segurança, conforme Morasco, Souza e Ribeiro (2017). 
No campo da construção civil, a produtividade está na utilização correta dos recursos de uma determinada obra, do canteiro de obras e da gestão, para desenvolver estratégias que facilitem o transporte, que utilizem o espaço físico da melhor forma possível, que tornem esse espaço mais agradável e que otimizem ao máximo a eficácia do empreendimento. 
Os fatores que impactam diretamente na produtividade de uma obra/empreendimento são responsáveis pela eficiência da mesma. Alguns problemas e imprevistos são bastante comuns no campo da construção civil e uma boa gestão, isto é, um bom gestor de obras deve estar preparado para lidar com qualquer um desses imprevistos ou problemas que lhes venha surgir no decorrer da obra. 
Para que se haja um bom desenvolvimento de um determinado projeto, é necessário um bom cronograma financeiro, este cronograma é gerenciado por um gestor de obras e segundo Ribeiro (2018) existem alguns passos a serem seguidos, sendo estes: 
 
1. Determinar a Estrutura Analítica do Projeto (EAP): define-se todas as atividades da obra, dividindo seu escopo em pacotes menores e mais fáceis de trabalhar. 
 
2. Sequenciar as atividades: determina-se quais atividades vêm antes e depois e quais são independentes. Assim, pode-se saber a ordem cronológica da obra. 
 
3. Determinar duração: cada atividade terá um tempo de duração, que deverá ser estimado para a elaboração do cronograma. 
 
4. Determinar os custos: as atividades também envolvem custos de materiais, mão de obra e equipamentos. Esses custos devem ser estimados para cada atividade e também para cada espaço de tempo (tipicamente mês). (Ribeiro, 2018). 
 
A partir daí subentende-se que uma gestão de obras está relacionada a função de organizar, elaborar e gerir um projeto de determinado empreendimento e tem como objetivo um bom desempenho gerando o mínimo de custos possíveis, e que um bom gestor quando encontra-se em fase de planejamento deve considerar um bom cronograma financeiro que levará em conta a determinação da estrutura Analítica do Projeto, a sequência de atividades que farão com que o gestor possa identificar as prioridades e necessidades de cada ação, a determinação do tempo de duração da obra e a definição dos custos gerados por determinado empreendimento/obra. Existem diferentes vantagens para se elaborar o cronograma financeiro da obra ou empreendimento. Algumas das mais importantes vantagens destacadas por Lima (2016) são: Controle do fluxo de caixa, Planejamento cada vez mais realista e facilidade para conseguir financiamento. Cada uma dessas fases possui sua importância dentro do contexto da elaboração do cronograma financeiro, a facilidade para conseguir financiamento por exemplo traz a vantagem de servir como uma ferramenta de controle para os órgãos de financiamento e por possuir essa importância deve ser elaborado por profissionais que sejam especializados, o controle do fluxo de caixa, traz a vantagem do gestor saber quanto a empresa irá gastar de acordo com os meses de obra, fazendo com que o gestor possa analisar quanto dinheiro entra e sai da empresa nesse período, o planejamento cada vez mais realista traz ao gestor a possibilidade de estabelecer prazos e custos que sejam reais em relação a execução da obra. 
Com uma determinada programação organizada e bem detalhada por meio de um cronograma financeiro, o gestor pode-se planejar a contratação dos serviços da obra no tempo com uma determinada programação organizada e detalhada por meio de um cronograma financeiro, o gestor da obra poderá planejar a contratação dos serviços da mesma no tempo correto, podendo assim otimizar a utilização do dinheiro da empresa e evitar empréstimos ou gastos inesperados e desnecessários. 
De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 12284 – Áreas de Vivência em Canteiros de Obra define um canteiro de obras como sendo uma área destinada à execução e ao apoio dos trabalhos da indústria da construção, dividindose em áreas operacionais e área de vivência (ASSOCIAÇÃO..., 1991). Subentendese então que um canteiro de obras é um local onde é gerido uma determinada obra. Segundo o especialista Illingworth (2000), um canteiro de obra pode ser classificado em três diferentes tipos, sendo estes: Restritos, Amplos, Longos e estreitos. Sendo o restrito aquele em que construção ocupa todo o terreno e a obra tem acessos restritos, os Canteiros Amplos são aqueles em que a construção ocupa uma parcela relativamente pequena do terreno da obra, os Canteiros longos e estreitos são canteiros restringidos por uma de suas dimensões, com um acesso limitado a apenas poucos pontos do terreno. Dentro desse contexto de Canteiros de obras nos temos as subdivisões existentes nos mesmos, elas incluem Instalações sanitárias, Vestiários, Alojamentos, Local de refeições, Cozinha, Lavanderia, Área de lazer e em determinados casos Ambulatório. Esses e outros espaços são definidos por normas e gerenciados por um gestor de obras, portanto subentende-se que a gestão de obras está não somente relacionada a elaboração de projetos, mas a organização de ambientes, promoção de espaços em que o convívio seja harmonioso dentre outras atribuições relacionadas ao bem estar humano, na ocasião aqui, bem estar dos trabalhadores de determinada empresa. 
O setor da construção civil evoluiu gradativamente durante os anos em virtude das pessoas que estão envolvidas, pois essas pessoas impulsionaram novas técnicas e equipamentos, o que culminou para a contribuição e melhora na utilização do tempo durante o processo de execução de certa obra. Subentende-se aqui que a gestão de obras é a parte de uma empresa que é responsável por organizar espaços e gerir pessoas, garantir o cumprimento dos objetivos estabelecidos em um préprojeto e garantir o funcionamento pelo desse determinado projeto, cabe ao gestor de obras. Partindo desse pressuposto é notável a importância de tratar as pessoas que atuam dentro de determinada empresa/obra como colaboradores e não apenas como ferramentas que podem ser utilizadas de qualquer maneira. 
 
Bibliografia: 
DUARTE, Kalynny Maria Amaral Vilela; DE OLIVEIRA, Ricardo Severino. O papel do engenheiro civil como gestor de pessoas em obras: Um estudo de caso. Journal of Perspectives in Management–JPM, v. 3, n. 1, p. 17-28, 2019. 
CASTILLO CASTELLANOS, Diego Fernando. Ciudadano gestor de obras públicas, contribuyente efectivo y constructor de tejido social de la imputación a la compensación de tributos. 
DE SOUSA GOMES, Daniela Faustino; DA SILVA, Jordany Gomes. Concepção popular da função do GestorPúblico. In: VII CONNEPI-Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação. 2012.

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