Atividade II

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PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA “O ESTADO E OS PROBLEMAS 
CONTEMPORÂNEOS” (UNIDADE II) 
QUESTÕES 
 
1) Tendo por referência a Política de Educação Brasileira, marque verdadeiro ou falso 
nos enunciados a seguir (vale 2,0 pontos): 
a) A educação básica compreende o ensino fundamental e médio. 
b) O município deve atuar prioritariamente no ensino fundamental e na educação 
infantil. 
c) A Constituição Federal de 1988 prevê que é responsabilidade exclusiva da 
União, custear a educação oferecida por Estados e municípios, em todos os níveis 
de ensino. 
d) A modalidade de ensino à distância (EAD) é uma das estratégias do Plano 
Nacional de Educação para expandir o acesso às Instituições Públicas de Ensino 
Superior. 
 
 ( V ) 
 
( V ) 
 
 
( V ) 
 
 
( F ) 
2) Complete o enunciado, conforme a discussão do livro texto: 
A Política de Saúde é de responsabilidade compartilhada entre os três níveis de 
governo. Para tanto, a gestão descentralizada das ações do SUS é decidida e negociada 
permanentemente através de Comissões Intergestoras, de dois tipos: Bipartirdes (CIB) e 
Tripartirdes (CIT). (vale 2,0 pontos) 
 
3) De acordo com o livro texto, assinale a sentença incorreta quanto ao mercado de 
trabalho brasileiro e às Políticas de Trabalho e Geração de Renda: (2,0 pontos) 
a) O número de trabalhadores do segmento pouco estruturado supera a quantidade 
daqueles que estão inseridos no segmento estruturado. 
b) O aumento dos investimentos públicos na área social, durante o governo Lula, 
contribuiu para melhorar o quadro econômico do país, provocando reações positivas 
no mercado de trabalho. 
c) As mudanças no mundo do trabalho, estruturadas no final do século XX e início do 
século XXI, geraram no Brasil uma flexibilização das leis trabalhistas, que 
implicaram num expressivo número de contratos temporários na economia formal. 
e) O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) destina recursos aos Estados, 
municípios e entidades privadas, para programas de qualificação de mão de obra. 
( V ) 
 
 
 
( V ) 
 
 
( V ) 
 
( F ) 
 
4) A recente tragédia na região serrana do Rio de Janeiro expressa a necessidade e a 
importância de existir uma Política de Assistência Social. Levando em conta o conceito 
de Seguridade Social inscrito na Constituição Federal de 1988 e a discussão do livro 
texto, analise o papel do Estado e da sociedade, respectivamente, no enfrentamento de 
situações de vulnerabilidade e risco social como a que mencionamos nesta questão (em 
no máximo uma página). (Vale 4,0 pontos) 
Partindo do conceito de Seguridade Social, esta “compreende um conjunto integrado de 
ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos 
relativos à saúde, à previdência e à assistência social”. (CF/88, art. 194) 
De acordo com o Art. 203 da CF/88, “a assistência social será prestada a quem dela 
necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: 
I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; 
II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; 
III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; 
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de 
sua integração à vida comunitária; 
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de 
deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou 
de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei”. 
Assim, a Assistência Social tem como princípios a gratuidade da prestação e 
basicamente a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice, bem 
como aos deficientes e a reintegração ao mercado de trabalho daqueles que necessitarem. 
Diante do exposto, e tendo como cenário a tragédia ocorrida no Rio de Janeiro, 
podemos perceber que o Estado não possui ações preventivas ou que pelo menos minimize 
tragédias como esta. Nestas, há pessoas sem moradia, sem alimentos, pessoas doentes, sem 
emprego, sem o mínimo de segurança. Tornam-se reféns de um Estado reativo e não 
preventivo e quando reage as vezes é tarde demais. 
A vulnerabilidade e o risco social, geralmente, estão ligados à pobreza e a exclusão das 
pessoas e isto as tornam invisíveis ao Poder Público e só são notadas em situações de desastre 
que se atribuem a eventos de fatalidade. 
Mas a CF de 88 nos garante que tenhamos acesso a um conjunto de certezas e segurança 
que previnam ou pelo menos minimize situações de vulnerabilidade e risco social. 
Devido a falta de um planejamento mínimo suficiente que evite ou minimize desastres e 
com a desgraça já ocorrida, o Governo coloca o “coringa em jogo”. Ou seja, covardemente o 
governo apela para a solidariedade da sociedade, que com sua infindável generosidade se 
organiza e se mobiliza para minimizar os prejuízos causados pelo desastre. 
 Seja através de doação de alimentos, água potável, roupas, produtos de higiene ou até 
mesmo da doação de sua força de trabalho. Diante dessa organização social, em meio a 
tragédias, o governo se esconde por traz da solidariedade da sociedade e empurra os 
problemas com as coxas. 
Ante esta cegueira política, se sobressai a capacidade solidária da população consigo 
mesma.