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RECURSOS TERAPÊUTICOS em FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Clarissa Maria de Pinho Matos FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA • TERAPIA DE EXPANSÃO PULMONAR • TERAPIA DE HIGIENE BRÔNQUICA • TREINAMENTO MUSCULAR ( Reeducação Muscular Respiratória) TECNICAS DE HIGIENE BRONQUICA DEPURAÇÃO NORMAL: Vias aéreas patentes Aparelho mucociliar funcional Tosse eficaz Falha Retenção de secreções OBSTRUÇÃO Terapia de higiene bronquica OBSTRUÇÃO • Atelectasia • Shunt intrapulmonar • Desequilíbrio V/Q • Aprisionamento Aéreo • Hiperinsuflação • Infecções • Inflamação LESÃO Terapia de higiene bronquica MODALIDADES: • Manobras Torácicas • Drenagem Postural • Tosse e técnicas relacionadas • PAP ( Pressão Positiva das Vias Aéreas) • Oscilação Oral de Alta Frequência - Flutter • Aspiração Traqueal • Manobras respiratórias modernas Terapia de higiene bronquica MANOBRAS TORÁCICAS ( clássicas) PERCUSSÃO: • Mão em concha com dedos e polegar aduzidos • Durante a expiração • Frequência de 5Hz ( 1 a 8) • Punho-Percussão • Descolar as secreções retidas TAPOTAGEM: • Realizada com as 2 mãos de forma rítmica e alternada por todo ciclo respiratório Terapia de higiene bronquica MANOBRAS TORÁCICAS VIBRAÇÃO: • Pressão intermitente sobre o tórax durante a expiração, através de contração isométrica do membro superior • Associar com PR • Modifica as propriedades físicas do muco ( tixotropismo) • Aumenta na frequência de 13Hz os movimentos ciliares COMPRESSÃO • Realizada no sentido oposto a expansão do tórax • Baseada no Comprimento-Tensão • Melhor tolerada VIBRADORES MECÂNICOS Terapia de higiene bronquica MANOBRAS TORÁCICAS Terapia de higiene bronquica MANOBRAS TORÁCICAS CONTRA-INDICAÇÕES: • Hemoptise • Pneumotórax • Fratura de costela • Proeminências ósseas • Intolerância • Broncoespasmo • Osteoporose • Dor torácica • Neoplasias Terapia de higiene bronquica TOSSE TOSSE DIRIGIDA: • Manobra ensinada e supervisionada • Eficaz na eliminação de secreções de vias aéreas centrais Técnica: • Posição adequada • Controle da respiração • Huff, Huff, Huff ( DPOC) • Assistida manualmente ( doenças neuromusculares) Terapia de higiene bronquica TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA • Variação da tosse dirigida • Auxilia na remoção minimizando a compressão dinâmica e colapso das vias aéreas decorrentes da expulsão brusca e forçada do ar • Característica presença do huff TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA • Método de execução - Combinação de um ou dois esforços expiratórios (huffs) - glote aberta partindo de VP médio (baixos volumes) - período de relaxamento com respiração diafragmática Técnicas Modernas de higiene brônquica TÉCNICAS MODERNAS • Expiração Lenta Total com Glote Aberta em Infralateral (ELTGOL) • Ciclo Ativo da Respiração • Drenagem Autógena • Exercício de Fluxo Inspiratório Controlado (EDIC) • Expiração Lenta Prolongada (ELPr) • Desobstrução Rinofaríngea Retrógrada (DRR) TÉCNICAS MODERNAS Lenta (Via aérea Periférica – 4º andar) RÁpida (Via aérea Superior – 1º andar) Lenta (Via aérea Média – 3º andar) Rápida (Via aérea Proximal – 2º andar) •Inspiração •Expiração TÉCNICAS MODERNAS •Uso do Bocal • Evitar o fechamento da glote • Modificar a caixa de ressonância EXPIRAÇÃO LENTA TOTAL COM GLOTE ABERTA EM INFRALATERAL (ELTGOL) • Preconizada pelo fisioterapeuta Prof. Guy Postiaux • Posição: Decúbito lateral Forças responsáveis pela desinsulflação do pulmão infralateral - peso do mediastino - ação da gravidade - pressão da massa visceral (abdominal) • Modo: Inspiração nasal a Volume Corrente (VC) e expiração lenta a Volume Residual (VR), com bocal EXPIRAÇÃO LENTA TOTAL COM GLOTE ABERTA EM INFRALATERAL (ELTGOL) CICLO ATIVO DA RESPIRAÇÃO • Preconizado por Pryor & Weber • Técnica: - Cabeça e tronco apoiados e relaxamento de musculatura abdominal CICLO ATIVO DA RESPIRAÇÃO - CR (Controle da Respiração) – Observação do paciente respirando. Pode-se fazer propriocepção, pedindo que quando inspire, empurre a sua mão. Mas não se deve impor ritmo ao paciente. - - EET (Exercício de Expansão Torácica) – Inspiração profunda e lenta com pausa de 3 a 5 segundos. A seguir expiração tranqüila (não forçada) com ou sem freno-labial. Não se usa bocal nesta fase. - - TEF (Técnica de Expiração Forçada) – Usa-se o bocal. Inspiração lenta a VC e expiração lenta até VR. - Huffing (Técnica de Expiração Forçada a Altos Volumes). CICLO ATIVO DA RESPIRAÇÃO • CR • EET • CR • CR • CR • TEF • TEF • HUFFING DRENAGEM AUTÓGENA Preconizada por Chevaillier - Paciente sentado com apoio de tronco ou deitado - Mãos do paciente apoiadas no tórax superior ou sobre o tórax e abdômen - Uso de bocal DRENAGEM AUTÓGENA Desobstrução brônquica que utiliza inspirações e expirações lentas controladas pelo paciente. Inicia-se no VRE (Volume de Reserva Expiratório) para mobilização de secreções em vias aéreas médias, evoluindo progressivamente até o VRI (Volume de Reserva Inspiratório) para a eliminação de secreções que deslocaram-se até as vias aéreas proximais. - Importante: inibir reflexo de tosse. DRENAGEM AUTÓGENA - 3 Fases: - Fase de deslocamento Ventilação a baixo volume pulmonar (vias aéreas distais). - Fase de coleta Ventilação a médio volume pulmonar (vias aéreas médias). - Fase de eliminação ventilação a médios e altos volumes pulmonares (vias aéreas centrais). - Pausa inspiratória EXERCÍCIO DE FLUXO INSPIRATÓRIO CONTROLADO (EDIC) Preconizado por Guy Postiaux - Inspirações lentas e profundas executadas em decúbito lateral, posicionando-se a região a ser tratada em supra-lateral. - As técnicas inspiratórias lentas recorrem às propriedades elásticas do tecido pulmonar possibilidade ativa de estiramento de expansão dos espaços aéreos periféricos EDIC EXPIRAÇÃO LENTA PROLONGDA (ELPR) Preconizada por Guy Postiaux - Idealizada para se trabalhar o acúmulo de secreções bronquiais que afete o lactente. - Pode-se associar a tosse provocada caso o paciente não desencadeie o reflexo de tosse durante a manobra. ELPr DESOBSTRUÇÃO RINOFARÍNGEA RETRÓGRADA (DRR) - Técnica destinada a lactentes - Manobra de inspiração rápida destinada à desobstrução das vias nasofaríngeas, acompanhada ou não instilação local de substância terapêutica. - Indicações: infecções das vias respiratórias extratorácicas (sinusites, rinites, faringites) - Contra-indicações: - Ausência do reflexo de tosse - Presença de estridor laríngeo DRR DRENAGEM POSTURAL • Uso da gravidade para auxiliar a movimentação das secreções para as vias aéreas centrais, onde podem ser removidas através da tosse ou aspiração traqueal • Coloca-se o brônquio segmentar a ser drenado em posição vertical em relação à gravidade Terapia de higiene bronquica DRENAGEM POSTURAL CONTRA-INDICAÇÕES: • Lesão de cabeça e pescoço • Hemorragia ativa com instabilidade hemodinâmica • Hipertensão intracraniana ( PIC > 20 mmHg) • Hipertensão arterial não controlada • Cirurgia medular recente ou lesão medular aguda • Hemoptise ativa • Cardiopatias Graves / edema pulmonar associado a ICC • Fratura de costela / Ferida cirúrgica / cirurgia esofágica Terapia de higiene bronquica DRENAGEM POSTURAL RISCOS E COMPLICAÇÕES ( AARC): • Hipoxemia • HIC • Hipotensão aguda • Dor ou lesão muscular • Vômitos e aspiração • Broncoespasmo • Arritmias Terapia de higiene bronquica DRENAGEM POSTURAL Terapia de higiene bronquica DRENAGEM POSTURAL Terapia de higiene bronquica DRENAGEM POSTURAL Terapia de higiene bronquica DRENAGEM POSTURAL Terapia de higiene bronquica VIBRAÇÃO COM PRESSÃO POSITIVA OSCILATÓRIA • PEEP 10 a 25 cmH2O • Frequência de 15Hz • Angulação INDICAÇÕES: • Doenças hipersecretivas • Pré e Pós-operatório de cirurgias torácicas Terapia de higiene bronquica FLUTTER Terapia de higiene bronquica SCHAKER Terapia de higiene bronquica ACAPELLA MÁQUINA DA TOSSE MÁQUINADA TOSSE MÁQUINA DA TOSSE MÁQUINA DA TOSSE • Inspiração + Expiração + Pausa = Ciclo de Tosse • Iniciar com pressões de 10/15cmH2O na inspiração e - 10/15cmH2O na exalação •Pressões podem chegar até 40/45 cmH2O na Inspiração e -40/45cmH2O na expiração • 4 a 6 Ciclos = Seqüência • 20 a 30 segundos = Período de Descanso • 4 a 6 Seqüências = Tratamento Completo
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