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nhecimentos que contribuam para efe- tivação do caráter preventivo e proati- vo da política de assistência social, as- sim como para a redução dos agravos. Vínculo. Laço social estabelecido entre indiví- duos, contribuindo para a formação de grupos sociais, familiares e comunitá- rios. No atendimento socioassistencial são estabelecidos vínculos entre usuá- rios e destes com os profissionais dos serviços. Vínculo Familiar e Comunitário. No documento da PNAS encontramos o convívio como forma e o vínculo co- mo resultado do trabalho na proteção social das famílias. Nesta direção, o convívio e os víncu- los são compreendidos como um atri- buto humano entre sujeitos de direitos que permitem minimizar as vulnerabi- lidades e, por isso, devem ser assegu- rados pelos serviços locais em todas as fases da vida. Violação de Direitos. Atentado aos direitos do cidadão, seja por ação ou omissão, que infrinja nor- ma ou disposição legal ou contratual, podendo se dar através de negligência, opressão, violência ou discriminação. Violência. Fenômeno representado por ações hu- manas caracterizadas pelo uso da for- ça física, ameaça, intimidação, mani- pulação ou coerção por parte de indi- víduos, grupos, classes, nações, numa dinâmica de relações, ocasionando da- nos físicos, emocionais, morais e espi- rituais a outrem. Violência doméstica. Ato ou omissão praticada por pais, pa- rentes ou responsáveis contra criança, adolescentes, idosos, pessoas com de- ficiência, ou por um cônjuge contra o outro, sendo capaz de causar dano fí- sico, sexual e/ou psicológico a vítima. Há cinco tipos de violência doméstica: violência física, negligência, violência sexual, violência psicológica e violên- cia fatal. Violência Estrutural. É a forma de violência que é exercida sobre determinados setores da popula- ção de um país, como consequência da existência de estruturas sociais, políti- cas, econômicas e militares, que man- têm e exercem, de fato, uma situação de opressão. Violação dos Direitos Sociais. Ação ou omissão que impossibilitam o gozo dos direitos sociais pelo cida- dão. De acordo com a Constituição Fede- ral, são direitos sociais a educação, sa- úde, trabalho, moradia, lazer, seguran- ça, previdência social, proteção à ma- ternidade e à infância e a assistência social. Visita Domiciliar. Atenção individualizada à família e a seus indivíduos, prestada pelo Assis- tente Social em uma unidade domicili- ar, com finalidade de investigação, a- companhamento, ajuda ou assessora- mento. A visita domiciliar deve se pautar nos princípios de respeito à privacidade da família, dialogicidade e protagonis- mo, tanto no que diz respeito à recep- tividade quanto à disponibilidade para responder às perguntas específicas. Visitador Social. Expressão tradicional, atualmente fo- A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z Vínculo Visitador Social 142 ra de uso, com a qual se designava o profissional ou pessoa que realizava a- ções de assistência social no domicílio do usuário. Visita Institucional. Atividade técnica, utilizada junto à re- de socioassistencial, com objetivos es- pecíficos, tais como: discussão de ca- sos, articulação da rede, supervisão da rede conveniada, dentre outros, contri- buindo para a eficiência da gestão da Política de Assistência Social. Voluntariado. Denomina-se voluntariado, ao sistema de organização do trabalho voluntário através de organizações (com ou sem caráter jurídico) que têm o propósito de prestar um serviço de solidariedade social, atendendo à demanda ou pro- blemáticas econômicas e sociais que afetam a determinados setores da po- pulação. Voluntário. Refere-se a qualquer pessoa que cola- bora por espontânea vontade e não por obrigação ou dever. Aquele que se oferece para prestar um serviço de utilidade social sem receber nenhuma compensação financeira. Vulnerabilidade. Refere-se à incapacidade de uma co- munidade de absorver os efeitos/re- sultado de uma determinada mudança em seu ambiente (fatores físicos, soci- oeconômicos e sociopolíticos), ou se- ja, sua "inflexibilidade" ou incapaci- dade de se adaptar a essa mudança que para a comunidade constitui, pelas ra- zões expostas, um risco. Vulnerabilidade Social. Apresenta-se como uma baixa capaci- dade material, simbólica e/ou compor- tamental de famílias e indivíduos para enfrentar e superar os desafios com os quais se defrontam, dificultando o a- cesso à estrutura de oportunidades so- ciais, econômicas e culturais que pro- vêm do Estado, do mercado e da Soci- edade. Refere-se a uma diversidade de “situ- ações de risco" determinadas por fato- res de ordem física, pelo ciclo de vida, pela etnia, por orientação pessoal etc., que favorecem a exclusão e/ou que i- nabilita e invalida, de maneira imedi- ata ou futura, aos grupos afetados (in- divíduos, famílias), no que se refere à satisfação de seu bem-estar, tanto de subsistência como em sua qualidade de vida. A pobreza, por exemplo, é uma vulne- rabilidade efetiva, mas a condição de vulnerabilidade, embora a inclua, não se esgota na pobreza. São consideradas em condições de risco ou vulnerabilidade social famíli- as e indivíduos nas seguintes condi- ções: •Redução da capacidade pessoal; des- vantagem; • Ciclo de vida (Criança 0 a 06 e 7 a 11; Adolescente 12 a 17; Idoso); • Deficiência (auditiva, física, mental, visual e múltiplas); • Perda/fragilidade de vínculos de afe- tividade, relacionais, de pertencimen- to e sociabilidade; • Discriminação por etnia, gênero, o- rientação sexual ou faixa etária; • Abandono; • Exploração no trabalho; • Exploração sexual; • Violência doméstica (física e/ou psi- cológica): abuso sexual, maus tratos e negligência; A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z Visita Institucional Vulnerabilidade Social 143 • Violência social: apartação social, i- nacessibilidade; • Uso de estratégias e alternativas di- ferenciadas de sobrevivência que po- dem representar risco pessoal e social – famílias e pessoas em situação de rua/sem domicílio fixo / população de rua; • Conflito com a lei (no caso dos ado- lescentes); • Viver nas ruas – criança e adoles- cente com trajetória de rua; • Perda total ou parcial dos bens – víti- ma de sinistros (desabamento/enchen- te/ incêndio); • Exclusão pela pobreza: problemas de subsistência, mendicância, ausên- ciaa de acessibilidade às demais polí- ticas sociais; • Inserção precária ou não inserção no mercado de trabalho formal e/ou in- formal. 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