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DIABETES MELLITUS 
 
 1 
Maria Eduarda G. T6 
 
CONCEITO: síndrome clínica crônica/degenerativa, dada por 
deficiência insulínica absoluta ou relativa que determina um quadro 
de hiperglicemia crônica envolvendo, também, alterações no 
metabolismo de proteínas, lipídios, água, eletrólitos, entre outros, 
podendo evoluir, cronicamente, para complicações micro e macro 
vasculares. 
 
Fluxograma mostrando como fazer uma investigação sobre tipo de diabetes do paciente. Quem faz é o endocrinologista. 
OBS: DIABETES SECUNDÁRIO 
é causado por alguma outra 
doença. Quando resolvemos 
o quadro, o paciente deixa 
de ter diabetes. 
Caso o paciente não 
apresente nada do que foi 
apresentado, devemos fazer 
teste genético para diabetes 
monogênico. 
NÃO VAI CAIR NA PROVA 
 
 
Imagem para ilustrar como é prevalente a diabetes no mundo inteiro. 
 
QUADRO CLÍNICO 
Lembrando que nem todos os sintomas podem aparecer, a diabetes 
é uma doença silenciosa. Os sintomas são bem diversos: 
 Poliúria 
 Polidipsia 
 Polifagia 
 Emagrecimento sem causa 
 Cansaço fácil 
 Alterações visuais 
OBS: paciente “tigrão”: é aquele paciente que tem os sintomas faz tempo, mas demora em te procurar por inúmeros fatores (falta 
de tempo pelo trabalho) e, quando faz um exame, descobre que tem. 
 
 
 Indisposição 
 Sonolência 
 Dores difusas 
 Parestesias 
** Se aparecer parestesias e alterações visuais pode ter certeza que a DM não é 
recente. 
DIABETES MELLITUS 
 
 2 
Maria Eduarda G. T6 
SUSPEITA CLÍNICA 
 Infecções cutâneas ou genitais recidivantes 
 Disfunção erétil 
 Complicações Obstétricas 
 Polidrâmio 
 GIG: bebê grande para a idade gestacional 
 Natimorto 
 Familiares portadores de diabetes mellitus 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS*** 
Para fecharmos o diagnóstico, deve 
ter, no mínino, DOIS dos exames 
citados positivos. Ex: chegou com um 
exame de sangue com a glicemia em 
jejum de 140 e aproveitamos para 
colher uma glicemia ali na hora 
(glicemia ao acaso). Se der maior que 
200 já podemos dar o diagnóstico de 
diabetes. 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
1. DM TIPO 1 
2. DM TIPO 2 
3. DM GESTACIONAL 
4. OUTROS TIPOS ESPECÍFICOS 
Outros Tipos Específicos 
 Defeitos genéticos na função das células beta 
 Defeitos genéticos na ação da insulina 
 Doenças do pâncreas exócrino: câncer e pancreatite 
pode causar diabetes 
 Endocrinopatias 
 Induzido por medicamentos (corticóide) ou agentes 
químicos 
 Infecções: extremamente comum paciente internado 
evoluir com níveis glicêmicos por conta de infecção. Nem 
sempre melhora após evolução do quadro. 
 Formas incomuns de DM autoimune 
 Outras síndromes genéticas por vezes associadas a DM 
 
ETIOPATOGENIA 
Só para relembrar: 
 DM1  deficiência total de 
insulina. 
 DM2  resistência a insulina. 
Em ambos teremos uma hiperglicemia. 
 
DIABETES MELLITUS 
 
 3 
Maria Eduarda G. T6 
Valores considerados como alvo de controle para a SBD ** PROVA: 
TRATAMENTO DIETÉTICO 
Serve para ajudar a avaliar o sucesso do 
tratamento e atingir os alvos de controle clínico e 
metabólico com mais facilidade. 
Ou seja, se eu tiver um paciente e ele atingir todos esses 3 valores somente com o tratamento dietético, não precisamos entrar com 
medicamento. 
Objetivos do Tratamento dietético 
 Obter e manter um controle metabólico adequado (glicêmico, lipídico e pressórico). 
 Retardar desenvolvimento de complicações crônicas. 
 Diminuir risco de hipoglicemia. 
 Melhorar a qualidade de vida. 
 Individualizar as necessidades nutricionais de cada indivíduo. 
 
A Orientação nutricional pode: 
- Reduzir em até 2% na HbA1c 
- Se associada com atividade física pode prevenir o aparecimento do DM2 
FRACIONAMENTO DAS REFEIÇÕES 
 3 refeições principais 
 3 lanches nos intervalos 
Esse fracionamento determina menores incursões glicêmicas e melhor efeito da terapêutica medicamentosa. 
 
COMPOSIÇÃO BÁSICA DA DIETA 
 NÃO podemos excluir carboidrato da dieta 
(tem que ser no mínimo 55% da dieta). 
 Gordura: < 30% 
 Proteína: 10-15% 
 
EXERCÍCIO FÍSICO NO TRATAMENTO DO DIABETES MELLITUS 
 BENEFÍCIOS: 
 Diminui glicemia plasmática antes e após exercício 
 Melhora sensibilidade insulínica 
 Melhora perfil lipídico 
 Melhora HAS leve e moderada 
 Aumenta gasto energético (preserva massa magra) 
 Melhora condicionamento cardiovascular 
 Aumenta força e flexibilidade 
 Melhora bem estar e qualidade de vida 
 Diminui insulinemia basal e pós-prandial 
 Diminui hemoglobina glicada 
 
DIABETES MELLITUS 
 
 4 
Maria Eduarda G. T6 
 PLANEJAMENTO: 
 Tipo de exercício: aeróbico e de resistência 
 Intensidade: moderada ou alta 
 Duração: 150 min/semana 
 Frequência: a cada 2 dias 
EXERCÍCIO E PREVENÇÃO 
 A atividade física tem efeito preventivo na HAS, obesidade e dislipidemia 
 Atualmente vários estudos têm mostrado a capacidade da atividade física de prevenção do diabetes como fator independente 
(sensibilidade insulínica). 
TRATAMENTO DO DM 2 – DROGAS ORAIS 
Defeitos Metabólicos no DM tipo 2: 
Temos resistência à insulina, que gera uma produção 
hepática aumentada de glicose no fígado e uma 
captação de glicose diminuída no tecido adiposo e 
muscular. 
ANTIDIABÉTICOS ORAIS 
Classes: 
 SECRETAGOGOS DE INSULINA: Sulfoniluréias e Glinidas 
 TERAPIA BASEADA EM INCRETINAS (oral e subcutâneo) 
 SENSIBILIZADORES DE INSULINA: Metformina e 
Glitazonas 
 INIBIDORES DA Α-GLICOSIDASE: Acarbose 
SENSIBILIZADORES DE INSULINA 
1. Biguanidas 
METFORMINA*** 
 Classe das biguanidas, derivadas das guanidinas. 
MECANISMO DE AÇÃO: 
 Supressão da produção hepática de glicose e redução da glicogenólise 
 Aumento da captação muscular de glicose dependente de insulina 
 Aumento na utilização intestinal de glicose 
 Ação na oxidação de ácidos graxos e na hipertrigliceridemia (não é 
usada para tratar hipretrigliceridemia, mas quando o paciente tem, ela 
é benéfica). 
INDICAÇÕES: 
 Falha com terapia não farmacológica 
 Pode ser associada a qualquer outra medicação para tratar o DM2. (Não tem 
interação medicamentosa com nenhum outro medicamento). 
 Boa escolha para pacientes que precisam perder peso ou vulneráveis à 
hipoglicemia. 
 
 
Pelos diversos benefícios, a metformina é 
hoje a 1ª escolha de tratamento. 
DIABETES MELLITUS 
 
 5 
Maria Eduarda G. T6 
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DA METFORMINA 
 DM1 não pode usar, pois depende da presença de insulina e na 
DM1 não há produção de insulina. 
 Maior efeito colateral é a diarréia, sendo mais observada em 
doses mais altas ou em casos de comprimidos que não são de 
liberação lenta. Então, começou a tomar a metformina, teve 
diarréia e o comprimido não é de liberação lenta, tenta passar 
um comprimido de liberação lenta e CASO NÃO MELHORE, troca 
por outro. 
 Falência nesse caso é insuficiência com necessidade de diálise 
(rim) ou em cirrose com estágio avançado (hepática). 
 Hipóxia: pacientes que internaram com pneumonia, H1N1, 
COVID, mais graves que tendem a hipóxia, suspendemos 
metformina. 
 Metformina XR é a de liberação lenta. 
 
 
 
 
 
 
 
 Dose Habitual dela pode chegar até 2550 mg (2,5 g). 
 Podemos usar de 1000 até 2550 mg. 
EFEITOS COLATERAIS 
 Acidose lática: 
 0,03 casos/1000 pacientes/ano. 
 Fatal em 50% dos casos 
 Gastrointestinais: 
 Geralmente são transitórios 
 Remitem com a redução da dose 
 São minimizados pelo aumento gradual da dose e administração junto às refeições (sempre prescrever após a refeição). 
 Redução discreta da absorção de vitamina B12 
 
2. Tiazolidinedionas e Glitazonas 
 
PIOGLITAZONA 
 Agonista dos receptores PPAR -, que fazem a regulação da expressão de genes envolvidos no metabolismo de lipídios e 
carboidratos. 
 O receptor PPAR- é expresso principalmente no tecido adiposo, onde estimula a lipogênese, provocando 
redução dos ácidos graxos livres  A redução dos níveis plasmáticosde ácidos graxos livres melhora a 
sensibilidade à insulina nos tecidos periféricos. (age de forma indireta nos níveis glicêmicos). 
 
Não é indicado para prevenção de diabetes e nem como 1ª linha de tratamento. 
 
ClCr: clearence de creatinina 
ICC: insuficiência cardíaca congestiva 
Doença hepática severa** 
É indicado não iniciar em pacientes > 80 
anos, caso ele já tome desde os 60 anos, não 
é agora com 80 que vai tirar. 
DIABETES MELLITUS 
 
 6 
Maria Eduarda G. T6 
 
Imagem apenas para conhecimento. 
 
 
CONTRA-INDICAÇÕES: 
 Insuficiência hepática 
 Insuficiência cardíaca 
 Insuficiência renal terminal (é pré-diálise)  
caso o paciente já esteja dialisando, pode 
usar. 
 Gestação e lactação 
 Crianças 
 
 
 
Pode ser usado em 
dose de 15-45 mg, 
tomada 1 vez ao dia, 
de preferência, de 
manhã. 
 
 
 
SECRETAGOGOS DE INSULINA 
1) SULFONILURÉIAS 
 Usadas no tratamento do DM2 para pacientes > 50 
anos (esses pacientes se beneficiam mais com o uso) 
 ↓ HbA1c – 1,5% 
 Podem não ser úteis em indivíduos magros e com 
deficiência na secreção de insulina. 
 Principais efeitos colaterais: Hipoglicemia e Ganho de 
peso (tem um alto risco de hipoglicemia até em 
monoterapia, tomar cuidado e orientar bem a dieta) 
 Aumenta secreção de insulina (paciente tem que ter 
insulina  não pode usar em DM tipo 1) 
Alguns exemplos de sulfoniluréias: 
 
 
 
 
 
 CLORPROPAMIDA: não usamos, muito difícil de achar no mercado. 
 GLIBENCLAMIDA: tem no posto, de 5mg 
 GLIPIZIDA: 5 mg, quase não usamos 
 GLICLAZIDA: 30 e 60 mg. É o que mais induz hipoglicemia se não tiver dieta correta. 
 GLIMEPIRIDA: encontramos 1/2/3/4mg. 
No posto temos glibenclamida, glicazida e glimepirida. 
 
OBS: se chegar um paciente 
tomando dois medicamentos 
dessa classe, devemos retirar 
um. 
DIABETES MELLITUS
 
 
 
 
 
 
2) GLINIDAS 
Drogas: REPAGLINIDA E NATEGLINIDA 
Mecanismo de ação: 
 Similar às sulfoniluréias. Age através dos canais de K+ 
 Absorção rápida: 15 min pós-administração 
 Pico de ação e duração mais curtos  por conta disso, temos 
preferência). 
 
 
 
 
 
 
1) PEPTÍDEOS INTESTINAIS 
 
 
 
 
AÇÕES DOS GLP1 EM HUMANOS 
 
DIABETES MELLITUS 
7 
através dos canais de K+ 
administração 
por conta disso, temos que fracionar a dose para tomar várias 
INCRETINOMIMÉTICOS 
 Estimula secreção de insulina glicose dependente 
 Suprime a secreção de glucagon 
 Retarda o esvaziamento gástrico 
 Reduz ingesta alimentar 
 Efeitos de longo prazo observados: 
1) Aumento da massa de células e manutenção da 
eficiência das células 
2) Apoptose 
 
Maria Eduarda G. T6 
Tomar antes das refeições. 
a dose para tomar várias vezes ao dia (3x ao dia de 
Estimula secreção de insulina glicose dependente 
Suprime a secreção de glucagon 
Retarda o esvaziamento gástrico 
Efeitos de longo prazo observados: 
Aumento da massa de células e manutenção da 
Os incretinomiméticos são 
medicamentos peptídeos que 
mimetizam várias das ações do 
GLP-1. 
DIABETES MELLITUS 
 
 8 
Maria Eduarda G. T6 
MAS HÁ UM PROBLEMA: GLP-1 tem meia-vida curta (1,5 min) – Solução: Inibição da DPP-IV e Homólogos do GLP-1 com meia vida 
mais longa. 
Nunca devemos usar então 
como monoterapia, sempre 
associado com outro para ter o 
efeito adequado. 
Quem são os incretinomiméticos: 
 
 
 
 
 
 
INIBIDORES DE DPP4 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLOGOS DE GLP1 
 Aumento do nível de GLP-1, com aumento da síntese e da secreção de insulina, além da 
redução de glucagon 
 Retardo do esvaziamento gástrico 
 Saciedade 
 Aumento da massa de células β em modelos animais. 
 Redução do peso 
 Redução da pressão arterial sistólica. 
 Redução da variabilidade da glicose pós-prandial. 
 Redução de eventos cardiovasculares e mortalidade em pacientes com DCV comprovada 
(liraglutida (saxenda) – LEADER: dulaglutida – REWIND; semaglutida (ozempic) – SUSTAIN-6) 
 
 
 
DIABETES MELLITUS 
 
 9 
Maria Eduarda G. T6 
 
INIBIDOR DE SGLT2 
 Dapaglifozina (forxiga): tem efeito cardio e nefroprotetor (os outros dessa classe não são nefroprotetores, só esse). 
 Prevenção da reabsorção de glicose no túbulo proximal renal. 
 Promoção de glicosúria 
 Perda de peso inicial, depois estabiliza. 
 Efeito diurético leve 
 Redução da pressão arterial 
 Redução de eventos cardiovasculares e mortalidade em pacientes com DCV comprovada (empagliflozina – EMPAREG e 
canagliflozina – CANVAS) 
 Benefícios: evitar internação por insuficiência cardíaca. 
EFEITO COLATERAL: infecção urinária (raro) 
CONTRA-INDICAÇÃO: infecção de repetição e insuficiência renal (clearence <45), exceto o forxiga que é nefroprotetor. 
 
INIBIDORES DAS α GLICOSIDADES 
1) ACARBOSE 
Mecanismo de Ação: Se liga no receptor do carboidrato, 
ocupando o lugar que o carboidrato ocuparia. 
Uso clínico 
 Deve ser usado nos primeiros minutos de cada uma das três maiores refeições. (usa e começa a comer). 
 3x ao dia 
 Iniciar com doses pequenas 
 
Indicações 
 Hiperglicemia pós-prandial 
 Contra-indicações a outras drogas (caso o paciente não possa utilizar as outras medicações). 
 
 
 
 
 
 
As tabelas já são auto-explicativas. 
Ler!! 
Observações: 
- Essas são as metas que um paciente 
em tratamento tem que atingir. 
- Caso o idoso esteja um pouco mais 
debilitado, podemos aceitar uma 
hemoglobina glicada maior. 
DIABETES MELLITUS 
 
 10 
Maria Eduarda G. T6 
Esses 3 parâmetros são 
utilizados para avaliação do 
controle glicêmico. 
 GMS tem que estar abaixo 
de 150 (faz teste de 
glicemia todos os dias por 7 
dias, depois soma todos e 
divide por 7). 
 VG menor que 50 
 Perfil glicêmico dentro da 
faixa aceitável (até 130 em 
jejum e até 180 pós-
prandial). 
 
 
RECOMENDADO: Para esses 
pacientes que têm 
necessidade maior dos testes, 
devemos realizar 6 testes por 
dia. Podemos até acrescentar 
testes adicionais para 
determinados pacientes para 
ver se ele está tendo uma 
hipoglicemia que não está 
sentindo. 
Para pacientes com 
necessidade menor dos testes: 
 Se for DM1 ou DM2 
usando insulina: devemos 
realizar pelo menos 2 
testes por dia em 
horários diferentes. 
 Se for DM2 bem 
controlado: 2 testes por 
semana. 
Na imagem: 
- Quando fala de glicemia está 
se referindo a glicemia em 
jejum. 
- Enquanto não controlar os 
valores glicêmicos, pedimos 
para o paciente retornar toda 
semana. Quando controlar, 
indicamos um retorno após 1 a 
3 meses, dependendo do 
paciente. 
DIABETES MELLITUS 
 
 11 
Maria Eduarda G. T6 
 
 
No SUS seguimos a ordem da 
direita para a esquerda 
(sulfonilureias ...  
agonistas do receptor de 
GLP-1). 
 
 
Adicionaremos mais um 
medicamento. 
 
Se o paciente estiver 
utilizando insulina, compensa 
mais mexer e aumentar a 
dose de insulina do que dos 
medicamentos que causam 
efeitos colaterais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: Importante ler os quadros!!!! 
 
 
 
DIABETES MELLITUS 
 
 12 
Maria Eduarda G. T6 
INSULINOTERAPIA 
FISIOLOGIA DA INSULINA 
Em indivíduos não diabéticos, a secreção de insulina se dá com os 
picos de glicemia. 
 
 
 
 
 
 
Uso de Insulina no DM 1 
Quando? Ao diagnóstico 
Uso de Insulina no DM 2 
Quando? 
 Ao diagnóstico (precoce): em casos onde a Glicemia > 270 mg/dl; Emagrecimento ou Cetonúria/cetonemia 
 Ao longo do tratamento (oportuna): em casos de falência de antidiabéticos orais (HbA1c > 8%); durante a gravidez e 
cirurgias/infecções graves. 
SELEÇÃO DE PACIENTES 
 Diabetes Mellitus tipo 1 
 Mais comum início em jovens 
 Considerar a etiologia auto-imune 
 Falência pancreática na secreção de insulina 
 Tratamento com insulinoterapia 
 Hiperglicemia severa 
 Descompensação cetótica e não-cetótica 
 Enfermidade intercorrente com hiperglicemia(pacientes 
internados, infecções graves) 
 Hiperglicemia apesar do tratamento oral combinado 
 Pacientes que serão submetidos à cirurgia 
 Pacientes em corticoterapia 
 Contra-indicação ao uso de hipoglicemiantes orais 
 Insuficiência Renal 
 Insuficiência Hepática 
 Gravidez 
 
EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA NO TRATAMENTO DO DIABETES 
 
 
 
TIPOS DE INSULINA 
 
 
DIABETES MELLITUS 
 
 13 
Maria Eduarda G. T6 
DETERMIR aplicaríamos 1 vez ao dia. Já a 
NPH aplicaríamos mais.  isso pelo tempo 
de ação de cada uma. 
LISPIRO E ASPARTE tem ação rápida, 
atingindo seu pico logo após a aplicação. 
Comparado com elas, a REGULAR é um 
pouco mais lenta, mais ainda é considerada 
rápida se comparada com DETERMIR, NPH E 
GLARGINA. 
Quanto maior o tempo de ação, menor a quantidade de aplicação por dia. Quanto menor o tempo de ação, maior a quantidade. 
DEFININDO A DOSE DE INSULINA 
 Início da terapia: 
 BED TIME (hora de dormir) 
 Insulina NPH noturna: geralmente aplica-se 22/23 horas da noite. 
 Geralmente usamos a Insulina Intermediária (NPH) em 0,1 a 0,2 UI/ Kg. 
 Pode ser mantida toda ou parte da medicação via oral diurna. 
 
 BASAL 
 0,2 a 0,3 U/ Kg de Insulina NPH 
Ex com a NPH (poderia ser com outras insulinas): peso 70kg 
Insulina NPH total 0,2 x 70 = 14 Unidades. Divido 3 x ao dia = 4 – 4 – 4 (aqui o médico que prescreveu achou que não 
precisava usar as 14, podendo usar 12 e quis fazer 3 doses com as mesmas quantidades para não causar confusão no 
paciente). Poderíamos também ter feito 0,3 x 70 = 21 dividido por 3x ao dia: 7 – 7 – 7. 
 
 Inicia empírico e faz avaliação de dextro em jejum e pós prandial. A partir disso, vai fazendo alterações de dose de acordo 
com necessidade do paciente. 
 PLENA 
 0,5 a 1 U/ Kg de Insulina NPH + insulina de ação rápida ou ultra-rápida. (no SUS usamos NPH + Regular) 
 Dividida em 50% de cada. 
Dose total de insulina NPH dividido 3x ao dia (1/3 antes do café, 1/3 almoço e 1/3 as 22 horas) 
** OBS: Insulina glargina é 2/3 da dose da NPH. 
Cálculo: Exemplo: peso 80 kg X 0,5 UI/kg = 40 total (NPH + Rápida) 
40/2 = 20 (total NPH)  20/3 = 8 - Prescrição: NPH 8 UI cedo, 8 UI almoço e 8 UI as 22 horas (ou depois 20hs pelo menos) 
(20:3 = 6,666 NPH 6 UI cedo, 6 UI almoço e 6 UI as 22:00 horas)  copiei a conta com 8 UI do slide, mas acho que seria com 6. 
 
** Dessa tabela saber duração das 
insulinas. 
 Glargina é ótima para esquemas de 
aplicação única. 
Optamos pela bed time quando o paciente está 
tomando antidiabético oral e necessita iniciar a 
insulinização, começamos por essa. 
** Se o paciente estiver tomando determir (ação 
maior que 24 horas), não precisa continuar 
antidiabético oral. Se for NPH, precisa. 
DIABETES MELLITUS
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LOCAIS DE APLICAÇÃO (falar para o paciente fazer o revezamento dos locais
 
 
 
 
 
 
ESQUEMA DE TRATAMENTO 
 Aproximar ao máximo do perfil fisiológico de secreção de insulina 
 Fazer cálculo da dose: de forma grosseira 
 Fazer contagem de carboidratos 
 Avaliar aplicação Basal-bolus 
 
 
CONSIDERAR NA ESCOLHA DO ESQUEMA DE 
Idade Complexidade do esquema 
Número de aplicações Efeito na GPP 
Níveis glicêmicos Preferência do paciente
INSULINA “BEDTIME” 
 Manter antidiabéticos orais nas mesmas doses 
 Dose: 0,2 a 0,3 U/kg peso (vai ser mais ou menos
 Horário: + 22 horas 
 
DIABETES MELLITUS 
14 
Essas condições clínicas estão indicadas 
no quadro azul
(falar para o paciente fazer o revezamento dos locais para evitar complicações locais
o máximo do perfil fisiológico de secreção de insulina 
 0,3 a 0,5 UI/Kg peso 
CONSIDERAR NA ESCOLHA DO ESQUEMA DE INSULINOTERAPIA** (cai em prova)
Complexidade do esquema 
Efeito na GPP 
Preferência do paciente 
Manter antidiabéticos orais nas mesmas doses 
vai ser mais ou menos 8 a 10 unidades) 
 Ação: 
 Produção noturna de glicose pelo fígado 
 Melhorar glicemia de jejum 
 Dminuir glicotoxicidade 
 
 
Maria Eduarda G. T6 
Essas condições clínicas estão indicadas 
quadro azul. 
para evitar complicações locais) 
** (cai em prova) 
 Perfil de ação de cada insulina 
 Risco de hipoglicemia 
rodução noturna de glicose pelo fígado 
elhorar glicemia de jejum 
minuir glicotoxicidade 
DIABETES MELLITUS 
 
 15 
Maria Eduarda G. T6 
 
INSULINOTERAPIA PLENA 
Dose: geralmente 0,5 U/Kg peso 
 BASAL: ½ dose 
 NPH: 2/3 café + 1/3 ceia (esquema de aplicação de 2x ao dia) 
 NPH: ½ café + ¼ almoço + ¼ ceia (quando o paciente tem a indicação de fazer uma dose maior de manhã. Se não 
tiver, podemos fazer 1/3 café + 1/3 almoço + 1/3 ceia (esquema de aplicação de 3x ao dia). 
 Glargina ou Levemir: usamos no café ou ao deitar – fazemos em BOLUS ½ dose 
 
 REGULAR ou ULTRA-RÁPIDA antes das refeições - glicemia + contagem de carboidratos – coloca uma dose pré-fixada (já 
existem tabelas prontas de correção de glicemia com insulina regular) 
** É muito difícil realizar a contagem de carboidratos. 
ESQUEMAS DE APLICAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVOS DO TRATAMENTO 
Alcançar o controle glicêmico: 
 Sem hipoglicemia 
 Sem ganho de peso

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