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DIABETES MELLITUS 1 Maria Eduarda G. T6 CONCEITO: síndrome clínica crônica/degenerativa, dada por deficiência insulínica absoluta ou relativa que determina um quadro de hiperglicemia crônica envolvendo, também, alterações no metabolismo de proteínas, lipídios, água, eletrólitos, entre outros, podendo evoluir, cronicamente, para complicações micro e macro vasculares. Fluxograma mostrando como fazer uma investigação sobre tipo de diabetes do paciente. Quem faz é o endocrinologista. OBS: DIABETES SECUNDÁRIO é causado por alguma outra doença. Quando resolvemos o quadro, o paciente deixa de ter diabetes. Caso o paciente não apresente nada do que foi apresentado, devemos fazer teste genético para diabetes monogênico. NÃO VAI CAIR NA PROVA Imagem para ilustrar como é prevalente a diabetes no mundo inteiro. QUADRO CLÍNICO Lembrando que nem todos os sintomas podem aparecer, a diabetes é uma doença silenciosa. Os sintomas são bem diversos: Poliúria Polidipsia Polifagia Emagrecimento sem causa Cansaço fácil Alterações visuais OBS: paciente “tigrão”: é aquele paciente que tem os sintomas faz tempo, mas demora em te procurar por inúmeros fatores (falta de tempo pelo trabalho) e, quando faz um exame, descobre que tem. Indisposição Sonolência Dores difusas Parestesias ** Se aparecer parestesias e alterações visuais pode ter certeza que a DM não é recente. DIABETES MELLITUS 2 Maria Eduarda G. T6 SUSPEITA CLÍNICA Infecções cutâneas ou genitais recidivantes Disfunção erétil Complicações Obstétricas Polidrâmio GIG: bebê grande para a idade gestacional Natimorto Familiares portadores de diabetes mellitus CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS*** Para fecharmos o diagnóstico, deve ter, no mínino, DOIS dos exames citados positivos. Ex: chegou com um exame de sangue com a glicemia em jejum de 140 e aproveitamos para colher uma glicemia ali na hora (glicemia ao acaso). Se der maior que 200 já podemos dar o diagnóstico de diabetes. CLASSIFICAÇÃO 1. DM TIPO 1 2. DM TIPO 2 3. DM GESTACIONAL 4. OUTROS TIPOS ESPECÍFICOS Outros Tipos Específicos Defeitos genéticos na função das células beta Defeitos genéticos na ação da insulina Doenças do pâncreas exócrino: câncer e pancreatite pode causar diabetes Endocrinopatias Induzido por medicamentos (corticóide) ou agentes químicos Infecções: extremamente comum paciente internado evoluir com níveis glicêmicos por conta de infecção. Nem sempre melhora após evolução do quadro. Formas incomuns de DM autoimune Outras síndromes genéticas por vezes associadas a DM ETIOPATOGENIA Só para relembrar: DM1 deficiência total de insulina. DM2 resistência a insulina. Em ambos teremos uma hiperglicemia. DIABETES MELLITUS 3 Maria Eduarda G. T6 Valores considerados como alvo de controle para a SBD ** PROVA: TRATAMENTO DIETÉTICO Serve para ajudar a avaliar o sucesso do tratamento e atingir os alvos de controle clínico e metabólico com mais facilidade. Ou seja, se eu tiver um paciente e ele atingir todos esses 3 valores somente com o tratamento dietético, não precisamos entrar com medicamento. Objetivos do Tratamento dietético Obter e manter um controle metabólico adequado (glicêmico, lipídico e pressórico). Retardar desenvolvimento de complicações crônicas. Diminuir risco de hipoglicemia. Melhorar a qualidade de vida. Individualizar as necessidades nutricionais de cada indivíduo. A Orientação nutricional pode: - Reduzir em até 2% na HbA1c - Se associada com atividade física pode prevenir o aparecimento do DM2 FRACIONAMENTO DAS REFEIÇÕES 3 refeições principais 3 lanches nos intervalos Esse fracionamento determina menores incursões glicêmicas e melhor efeito da terapêutica medicamentosa. COMPOSIÇÃO BÁSICA DA DIETA NÃO podemos excluir carboidrato da dieta (tem que ser no mínimo 55% da dieta). Gordura: < 30% Proteína: 10-15% EXERCÍCIO FÍSICO NO TRATAMENTO DO DIABETES MELLITUS BENEFÍCIOS: Diminui glicemia plasmática antes e após exercício Melhora sensibilidade insulínica Melhora perfil lipídico Melhora HAS leve e moderada Aumenta gasto energético (preserva massa magra) Melhora condicionamento cardiovascular Aumenta força e flexibilidade Melhora bem estar e qualidade de vida Diminui insulinemia basal e pós-prandial Diminui hemoglobina glicada DIABETES MELLITUS 4 Maria Eduarda G. T6 PLANEJAMENTO: Tipo de exercício: aeróbico e de resistência Intensidade: moderada ou alta Duração: 150 min/semana Frequência: a cada 2 dias EXERCÍCIO E PREVENÇÃO A atividade física tem efeito preventivo na HAS, obesidade e dislipidemia Atualmente vários estudos têm mostrado a capacidade da atividade física de prevenção do diabetes como fator independente (sensibilidade insulínica). TRATAMENTO DO DM 2 – DROGAS ORAIS Defeitos Metabólicos no DM tipo 2: Temos resistência à insulina, que gera uma produção hepática aumentada de glicose no fígado e uma captação de glicose diminuída no tecido adiposo e muscular. ANTIDIABÉTICOS ORAIS Classes: SECRETAGOGOS DE INSULINA: Sulfoniluréias e Glinidas TERAPIA BASEADA EM INCRETINAS (oral e subcutâneo) SENSIBILIZADORES DE INSULINA: Metformina e Glitazonas INIBIDORES DA Α-GLICOSIDASE: Acarbose SENSIBILIZADORES DE INSULINA 1. Biguanidas METFORMINA*** Classe das biguanidas, derivadas das guanidinas. MECANISMO DE AÇÃO: Supressão da produção hepática de glicose e redução da glicogenólise Aumento da captação muscular de glicose dependente de insulina Aumento na utilização intestinal de glicose Ação na oxidação de ácidos graxos e na hipertrigliceridemia (não é usada para tratar hipretrigliceridemia, mas quando o paciente tem, ela é benéfica). INDICAÇÕES: Falha com terapia não farmacológica Pode ser associada a qualquer outra medicação para tratar o DM2. (Não tem interação medicamentosa com nenhum outro medicamento). Boa escolha para pacientes que precisam perder peso ou vulneráveis à hipoglicemia. Pelos diversos benefícios, a metformina é hoje a 1ª escolha de tratamento. DIABETES MELLITUS 5 Maria Eduarda G. T6 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DA METFORMINA DM1 não pode usar, pois depende da presença de insulina e na DM1 não há produção de insulina. Maior efeito colateral é a diarréia, sendo mais observada em doses mais altas ou em casos de comprimidos que não são de liberação lenta. Então, começou a tomar a metformina, teve diarréia e o comprimido não é de liberação lenta, tenta passar um comprimido de liberação lenta e CASO NÃO MELHORE, troca por outro. Falência nesse caso é insuficiência com necessidade de diálise (rim) ou em cirrose com estágio avançado (hepática). Hipóxia: pacientes que internaram com pneumonia, H1N1, COVID, mais graves que tendem a hipóxia, suspendemos metformina. Metformina XR é a de liberação lenta. Dose Habitual dela pode chegar até 2550 mg (2,5 g). Podemos usar de 1000 até 2550 mg. EFEITOS COLATERAIS Acidose lática: 0,03 casos/1000 pacientes/ano. Fatal em 50% dos casos Gastrointestinais: Geralmente são transitórios Remitem com a redução da dose São minimizados pelo aumento gradual da dose e administração junto às refeições (sempre prescrever após a refeição). Redução discreta da absorção de vitamina B12 2. Tiazolidinedionas e Glitazonas PIOGLITAZONA Agonista dos receptores PPAR -, que fazem a regulação da expressão de genes envolvidos no metabolismo de lipídios e carboidratos. O receptor PPAR- é expresso principalmente no tecido adiposo, onde estimula a lipogênese, provocando redução dos ácidos graxos livres A redução dos níveis plasmáticosde ácidos graxos livres melhora a sensibilidade à insulina nos tecidos periféricos. (age de forma indireta nos níveis glicêmicos). Não é indicado para prevenção de diabetes e nem como 1ª linha de tratamento. ClCr: clearence de creatinina ICC: insuficiência cardíaca congestiva Doença hepática severa** É indicado não iniciar em pacientes > 80 anos, caso ele já tome desde os 60 anos, não é agora com 80 que vai tirar. DIABETES MELLITUS 6 Maria Eduarda G. T6 Imagem apenas para conhecimento. CONTRA-INDICAÇÕES: Insuficiência hepática Insuficiência cardíaca Insuficiência renal terminal (é pré-diálise) caso o paciente já esteja dialisando, pode usar. Gestação e lactação Crianças Pode ser usado em dose de 15-45 mg, tomada 1 vez ao dia, de preferência, de manhã. SECRETAGOGOS DE INSULINA 1) SULFONILURÉIAS Usadas no tratamento do DM2 para pacientes > 50 anos (esses pacientes se beneficiam mais com o uso) ↓ HbA1c – 1,5% Podem não ser úteis em indivíduos magros e com deficiência na secreção de insulina. Principais efeitos colaterais: Hipoglicemia e Ganho de peso (tem um alto risco de hipoglicemia até em monoterapia, tomar cuidado e orientar bem a dieta) Aumenta secreção de insulina (paciente tem que ter insulina não pode usar em DM tipo 1) Alguns exemplos de sulfoniluréias: CLORPROPAMIDA: não usamos, muito difícil de achar no mercado. GLIBENCLAMIDA: tem no posto, de 5mg GLIPIZIDA: 5 mg, quase não usamos GLICLAZIDA: 30 e 60 mg. É o que mais induz hipoglicemia se não tiver dieta correta. GLIMEPIRIDA: encontramos 1/2/3/4mg. No posto temos glibenclamida, glicazida e glimepirida. OBS: se chegar um paciente tomando dois medicamentos dessa classe, devemos retirar um. DIABETES MELLITUS 2) GLINIDAS Drogas: REPAGLINIDA E NATEGLINIDA Mecanismo de ação: Similar às sulfoniluréias. Age através dos canais de K+ Absorção rápida: 15 min pós-administração Pico de ação e duração mais curtos por conta disso, temos preferência). 1) PEPTÍDEOS INTESTINAIS AÇÕES DOS GLP1 EM HUMANOS DIABETES MELLITUS 7 através dos canais de K+ administração por conta disso, temos que fracionar a dose para tomar várias INCRETINOMIMÉTICOS Estimula secreção de insulina glicose dependente Suprime a secreção de glucagon Retarda o esvaziamento gástrico Reduz ingesta alimentar Efeitos de longo prazo observados: 1) Aumento da massa de células e manutenção da eficiência das células 2) Apoptose Maria Eduarda G. T6 Tomar antes das refeições. a dose para tomar várias vezes ao dia (3x ao dia de Estimula secreção de insulina glicose dependente Suprime a secreção de glucagon Retarda o esvaziamento gástrico Efeitos de longo prazo observados: Aumento da massa de células e manutenção da Os incretinomiméticos são medicamentos peptídeos que mimetizam várias das ações do GLP-1. DIABETES MELLITUS 8 Maria Eduarda G. T6 MAS HÁ UM PROBLEMA: GLP-1 tem meia-vida curta (1,5 min) – Solução: Inibição da DPP-IV e Homólogos do GLP-1 com meia vida mais longa. Nunca devemos usar então como monoterapia, sempre associado com outro para ter o efeito adequado. Quem são os incretinomiméticos: INIBIDORES DE DPP4 ANÁLOGOS DE GLP1 Aumento do nível de GLP-1, com aumento da síntese e da secreção de insulina, além da redução de glucagon Retardo do esvaziamento gástrico Saciedade Aumento da massa de células β em modelos animais. Redução do peso Redução da pressão arterial sistólica. Redução da variabilidade da glicose pós-prandial. Redução de eventos cardiovasculares e mortalidade em pacientes com DCV comprovada (liraglutida (saxenda) – LEADER: dulaglutida – REWIND; semaglutida (ozempic) – SUSTAIN-6) DIABETES MELLITUS 9 Maria Eduarda G. T6 INIBIDOR DE SGLT2 Dapaglifozina (forxiga): tem efeito cardio e nefroprotetor (os outros dessa classe não são nefroprotetores, só esse). Prevenção da reabsorção de glicose no túbulo proximal renal. Promoção de glicosúria Perda de peso inicial, depois estabiliza. Efeito diurético leve Redução da pressão arterial Redução de eventos cardiovasculares e mortalidade em pacientes com DCV comprovada (empagliflozina – EMPAREG e canagliflozina – CANVAS) Benefícios: evitar internação por insuficiência cardíaca. EFEITO COLATERAL: infecção urinária (raro) CONTRA-INDICAÇÃO: infecção de repetição e insuficiência renal (clearence <45), exceto o forxiga que é nefroprotetor. INIBIDORES DAS α GLICOSIDADES 1) ACARBOSE Mecanismo de Ação: Se liga no receptor do carboidrato, ocupando o lugar que o carboidrato ocuparia. Uso clínico Deve ser usado nos primeiros minutos de cada uma das três maiores refeições. (usa e começa a comer). 3x ao dia Iniciar com doses pequenas Indicações Hiperglicemia pós-prandial Contra-indicações a outras drogas (caso o paciente não possa utilizar as outras medicações). As tabelas já são auto-explicativas. Ler!! Observações: - Essas são as metas que um paciente em tratamento tem que atingir. - Caso o idoso esteja um pouco mais debilitado, podemos aceitar uma hemoglobina glicada maior. DIABETES MELLITUS 10 Maria Eduarda G. T6 Esses 3 parâmetros são utilizados para avaliação do controle glicêmico. GMS tem que estar abaixo de 150 (faz teste de glicemia todos os dias por 7 dias, depois soma todos e divide por 7). VG menor que 50 Perfil glicêmico dentro da faixa aceitável (até 130 em jejum e até 180 pós- prandial). RECOMENDADO: Para esses pacientes que têm necessidade maior dos testes, devemos realizar 6 testes por dia. Podemos até acrescentar testes adicionais para determinados pacientes para ver se ele está tendo uma hipoglicemia que não está sentindo. Para pacientes com necessidade menor dos testes: Se for DM1 ou DM2 usando insulina: devemos realizar pelo menos 2 testes por dia em horários diferentes. Se for DM2 bem controlado: 2 testes por semana. Na imagem: - Quando fala de glicemia está se referindo a glicemia em jejum. - Enquanto não controlar os valores glicêmicos, pedimos para o paciente retornar toda semana. Quando controlar, indicamos um retorno após 1 a 3 meses, dependendo do paciente. DIABETES MELLITUS 11 Maria Eduarda G. T6 No SUS seguimos a ordem da direita para a esquerda (sulfonilureias ... agonistas do receptor de GLP-1). Adicionaremos mais um medicamento. Se o paciente estiver utilizando insulina, compensa mais mexer e aumentar a dose de insulina do que dos medicamentos que causam efeitos colaterais. OBS: Importante ler os quadros!!!! DIABETES MELLITUS 12 Maria Eduarda G. T6 INSULINOTERAPIA FISIOLOGIA DA INSULINA Em indivíduos não diabéticos, a secreção de insulina se dá com os picos de glicemia. Uso de Insulina no DM 1 Quando? Ao diagnóstico Uso de Insulina no DM 2 Quando? Ao diagnóstico (precoce): em casos onde a Glicemia > 270 mg/dl; Emagrecimento ou Cetonúria/cetonemia Ao longo do tratamento (oportuna): em casos de falência de antidiabéticos orais (HbA1c > 8%); durante a gravidez e cirurgias/infecções graves. SELEÇÃO DE PACIENTES Diabetes Mellitus tipo 1 Mais comum início em jovens Considerar a etiologia auto-imune Falência pancreática na secreção de insulina Tratamento com insulinoterapia Hiperglicemia severa Descompensação cetótica e não-cetótica Enfermidade intercorrente com hiperglicemia(pacientes internados, infecções graves) Hiperglicemia apesar do tratamento oral combinado Pacientes que serão submetidos à cirurgia Pacientes em corticoterapia Contra-indicação ao uso de hipoglicemiantes orais Insuficiência Renal Insuficiência Hepática Gravidez EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA NO TRATAMENTO DO DIABETES TIPOS DE INSULINA DIABETES MELLITUS 13 Maria Eduarda G. T6 DETERMIR aplicaríamos 1 vez ao dia. Já a NPH aplicaríamos mais. isso pelo tempo de ação de cada uma. LISPIRO E ASPARTE tem ação rápida, atingindo seu pico logo após a aplicação. Comparado com elas, a REGULAR é um pouco mais lenta, mais ainda é considerada rápida se comparada com DETERMIR, NPH E GLARGINA. Quanto maior o tempo de ação, menor a quantidade de aplicação por dia. Quanto menor o tempo de ação, maior a quantidade. DEFININDO A DOSE DE INSULINA Início da terapia: BED TIME (hora de dormir) Insulina NPH noturna: geralmente aplica-se 22/23 horas da noite. Geralmente usamos a Insulina Intermediária (NPH) em 0,1 a 0,2 UI/ Kg. Pode ser mantida toda ou parte da medicação via oral diurna. BASAL 0,2 a 0,3 U/ Kg de Insulina NPH Ex com a NPH (poderia ser com outras insulinas): peso 70kg Insulina NPH total 0,2 x 70 = 14 Unidades. Divido 3 x ao dia = 4 – 4 – 4 (aqui o médico que prescreveu achou que não precisava usar as 14, podendo usar 12 e quis fazer 3 doses com as mesmas quantidades para não causar confusão no paciente). Poderíamos também ter feito 0,3 x 70 = 21 dividido por 3x ao dia: 7 – 7 – 7. Inicia empírico e faz avaliação de dextro em jejum e pós prandial. A partir disso, vai fazendo alterações de dose de acordo com necessidade do paciente. PLENA 0,5 a 1 U/ Kg de Insulina NPH + insulina de ação rápida ou ultra-rápida. (no SUS usamos NPH + Regular) Dividida em 50% de cada. Dose total de insulina NPH dividido 3x ao dia (1/3 antes do café, 1/3 almoço e 1/3 as 22 horas) ** OBS: Insulina glargina é 2/3 da dose da NPH. Cálculo: Exemplo: peso 80 kg X 0,5 UI/kg = 40 total (NPH + Rápida) 40/2 = 20 (total NPH) 20/3 = 8 - Prescrição: NPH 8 UI cedo, 8 UI almoço e 8 UI as 22 horas (ou depois 20hs pelo menos) (20:3 = 6,666 NPH 6 UI cedo, 6 UI almoço e 6 UI as 22:00 horas) copiei a conta com 8 UI do slide, mas acho que seria com 6. ** Dessa tabela saber duração das insulinas. Glargina é ótima para esquemas de aplicação única. Optamos pela bed time quando o paciente está tomando antidiabético oral e necessita iniciar a insulinização, começamos por essa. ** Se o paciente estiver tomando determir (ação maior que 24 horas), não precisa continuar antidiabético oral. Se for NPH, precisa. DIABETES MELLITUS LOCAIS DE APLICAÇÃO (falar para o paciente fazer o revezamento dos locais ESQUEMA DE TRATAMENTO Aproximar ao máximo do perfil fisiológico de secreção de insulina Fazer cálculo da dose: de forma grosseira Fazer contagem de carboidratos Avaliar aplicação Basal-bolus CONSIDERAR NA ESCOLHA DO ESQUEMA DE Idade Complexidade do esquema Número de aplicações Efeito na GPP Níveis glicêmicos Preferência do paciente INSULINA “BEDTIME” Manter antidiabéticos orais nas mesmas doses Dose: 0,2 a 0,3 U/kg peso (vai ser mais ou menos Horário: + 22 horas DIABETES MELLITUS 14 Essas condições clínicas estão indicadas no quadro azul (falar para o paciente fazer o revezamento dos locais para evitar complicações locais o máximo do perfil fisiológico de secreção de insulina 0,3 a 0,5 UI/Kg peso CONSIDERAR NA ESCOLHA DO ESQUEMA DE INSULINOTERAPIA** (cai em prova) Complexidade do esquema Efeito na GPP Preferência do paciente Manter antidiabéticos orais nas mesmas doses vai ser mais ou menos 8 a 10 unidades) Ação: Produção noturna de glicose pelo fígado Melhorar glicemia de jejum Dminuir glicotoxicidade Maria Eduarda G. T6 Essas condições clínicas estão indicadas quadro azul. para evitar complicações locais) ** (cai em prova) Perfil de ação de cada insulina Risco de hipoglicemia rodução noturna de glicose pelo fígado elhorar glicemia de jejum minuir glicotoxicidade DIABETES MELLITUS 15 Maria Eduarda G. T6 INSULINOTERAPIA PLENA Dose: geralmente 0,5 U/Kg peso BASAL: ½ dose NPH: 2/3 café + 1/3 ceia (esquema de aplicação de 2x ao dia) NPH: ½ café + ¼ almoço + ¼ ceia (quando o paciente tem a indicação de fazer uma dose maior de manhã. Se não tiver, podemos fazer 1/3 café + 1/3 almoço + 1/3 ceia (esquema de aplicação de 3x ao dia). Glargina ou Levemir: usamos no café ou ao deitar – fazemos em BOLUS ½ dose REGULAR ou ULTRA-RÁPIDA antes das refeições - glicemia + contagem de carboidratos – coloca uma dose pré-fixada (já existem tabelas prontas de correção de glicemia com insulina regular) ** É muito difícil realizar a contagem de carboidratos. ESQUEMAS DE APLICAÇÃO OBJETIVOS DO TRATAMENTO Alcançar o controle glicêmico: Sem hipoglicemia Sem ganho de peso