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Seminário -Desigualdade salarial entre homens e mulheres

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5
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO JOÃO DE DEUS NUNES
DESIGUALDADE SALARIAL ENTRE HOMENS E MULHERES
LUCIANE SOUZA
 
2
Canguçu, 2020
INTRODUÇãO 
O termo “igualdade” foi utilizado inicialmente no Cristianismo, mas só obteve conotação jurídica por meados do século XVIII, com a ascensão dos pensamentos iluministas. A palavra igualdade, de origem latina “aequālĭtās”, em contexto atual, propõe que todos devem ser tratados de maneira igual, independente de gênero, cultura, classe social, raça e opção sexual. Tudo que vai contra esses conceitos é considerado desigualdade. Dado que o termo “igualdade” é algo imaterializado, ainda há enorme dificuldade de compreensão, nessa razão, apesar de a igualdade formal ser compreendida por boa parte das pessoas, sua versão material nem sempre se faz efetiva.
Toda forma de desigualdade, seja social, salarial, cultural ou racial, é acompanhada pela discriminação. O termo “desigualdade salarial” faz referência a dois ou mais empregados de uma mesma empresa, com idêntica experiência de trabalho, carga horária e capacidade técnica, que realizam trabalhos semelhantes ou iguais e são remunerados de forma diferente. A mais comum das formas de desigualdade salarial é de gênero, a qual está pesquisa se refere. A disparidade salarial entre homens e mulheres é um obstáculo para o alcance de uma sociedade justa e igualitária, uma vez que impede a evolução da humanidade e sustenta uma visão ultrapassada e conservadora de que o homem é o único capacitado de ascender profissionalmente.
problema de pesquisa
Por qual motivo ainda não há a igualdade salarial entre homens e mulheres?
HIPÓTESES
Pode-se dizer que a antiga visão social em relação a função do homem e da mulher na sociedade ainda afeta a realidade atual. Outro possível motivo está relacionado com a licença-maternidade, que pode gerar prejuízos ás empresas que contratam um número elevado de mulheres.
objetivos
Objetivo Geral:
• Compreender de que forma se dá a disparidade salarial de gênero no Brasil e no mundo.
Objetivos Específicos:
• Examinar a situação da mulher no mercado de trabalho.
• Entender como os antigos rótulos influenciam na desigualdade salarial.
• Analisar as respostas do questionário proposto a respeito do tema.
JUSTIFICATIVA
O assunto referente a pesquisa é relevante devido a sua ocorrência constante na sociedade, que se dá desde os tempos primórdios até os dias atuais. É essencial que a desigualdade de gênero seja debatida, para assim conscientizar o corpo social, com a finalidade de diminui-la até que a mesma deixe de existir.
Outro pretexto para a escolha do tema se deve ao fato de eu ser mulher, e pensando no meu futuro profissional, não quero passar por situações onde eu seja desvalorizada por conta do gênero, penso que todos devem ser classificados apenas quanto a sua capacidade. 
METODOLOGIA
O presente trabalho foi realizado com embasamento inicial na leitura de sites e, posteriormente, foi feita a leitura de artigos científicos, pois através desses meios é possível ter melhor entendimento sobre o assunto. Além disso, obteve-se o auxílio de um questionário elaborado sobre o tema. Também foi assistido na Netflix, o episódio “Por que as mulheres ganham menos? ” Da série Explicando, o qual mostrou inúmeros dados sobre o tema e detalhou como se sentem as mulheres discriminadas.
Dentre as pesquisas feitas, foram abordados dados do IBGE, exemplos de mulheres que passaram pela situação de discriminação de gênero, manobras que as empresas aderem para disfarças a desigualdade salarial e o histórico cultural do preconceito contra as mulheres.
A pesquisa será realizada com base em um estudo exploratório, pesquisas em revistas, envolvendo levantamento bibliográfico, pesquisa de opinião sobre o problema e os objetivos pesquisados, análise de dados para melhor compreensão do tema e elaboração de artigo.
CRONOGRAMA
Programação para o ano de 2020
	Atividades
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	1. Leitura
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	2. Elaboração 
do Projeto de Pesquisa
	
	
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	3. Coleta de dados
	
	
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	4. Tratamento dos dados e elaboração do texto
	
	
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	5. Organização dos resultados e conclusões
	
	
	
	
	
	
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	6. Revisão e correções
	
	
	
	
	
	
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	7. Impressão e apresentação dos resultados
	
	
	
	
	
	
	
	
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8. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
É notável que existe grande disparidade salarial entre homens e mulheres no Brasil e no mundo, e que esse assunto é pouco discutido, tendo raras denúncias. A Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) afirma desde 1943 que deve haver igualdade salarial para funções idênticas, e proíbe distinções remuneratórias em virtude de gênero, nacionalidade ou idade do funcionário. A maior parte da população economicamente ativa (entre 20 e 59 anos) é formada por pessoas do sexo feminino, porém quem constitui a maior parte do mercado de trabalho são homens, isso revela que há preferência em contratos masculinos. Em 2017, o Fórum Econômico Mundial realizou uma pesquisa chamada “The Global Gender Gap Report”, nela concluiu-se que dentre os 144 países estudados o Brasil encontra-se na 119º posição quando analisada a questão de igualdade salarial, evidenciando que o país tem muito a evoluir nesse impasse. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) visam que permanece a desvalorização da mulher no trabalho, principalmente da mulher negra, que sofre dupla discriminação: étnica e de gênero. Mulheres negras representam a maior taxa de desemprego e normalmente ocupam cargos informais ou mal remunerados. 
Na ilusão moderna, as mulheres são inseridas no mercado de trabalho e recebem o mesmo salário que um homem, executando a mesma função. Entretanto, a realidade não é a mesma.  Além da desigualdade econômica, em razão das imposições culturais da superioridade masculina, a mulher ainda encara ampla desigualdade social, incluindo a discriminação no trabalho por conta de gravidez, assédio, pressão psicológica e pouca representatividade em áreas bem remuneradas. Conforme a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a mulher trabalha até duas horas a mais que o homem, e apesar de admitir que houve redução de 30% para 23% nas desigualdades salariais, um estudo mostra que serão necessários no mínimo 70 anos para suprir essa disparidade.
É a partir da atribuição de papéis sociais à mulher, pela simples circunstância de ser mulher, que a discriminação foi enraizada e se tornou normal. O homem era a figura principal, que detinha a autoridade do lar, do patrimônio e dos relacionamentos sociais e qualquer que fosse o espaço de influência e notoriedade. Esse é o chamado “patriarcado” ou “modelo tradicional”, qual define que a responsabilidade de cuidar da família e da moradia pertence a mulher e o papel de provedor é assumido pelos homens. Posto que o homem sustentava o lar deixava subentendido que a mulher não precisava e nem deveria ganhar dinheiro, desse modo tirando a liberdade e deixando à parte a vontade de sua parceira. Segundo o estudo de Carlos Costa Ribeiro, em média 80% dos afazeres domésticos são realizados por mulheres. Isso afeta o tempo que mulheres gastam investindo em suas carreiras em comparação com os homens, especialmente quando estas têm filhos.
Conforme o observado com os dados obtidos no questionário de quatro perguntas, o qual obteve 51 respostas, 92,2% dos participantes já ouviram falar sobre a desigualdade salarial entre gêneros, 5,9% não entendem o que significa e 1,9% nunca ouviram falar sobre. Outrossim, 49% das pessoas acreditam que a desigualdade salarial entre homens e mulheres é persistente na sociedade atual, 39,2% pensam ao contrário e 11,8% selecionaram “talvez”. Sobre a pergunta “Você acha justo uma mulher receber menos que um homem, trabalhando na mesma empresa, com mesma carga horária e exercendo a mesma função? ” 68,6% respondeu que não acha justo, enquanto 31,4% afirmam que é justo. Quando foi questionado como este impasse iráprogredir ao longo dos anos, 72,5% afirmam que irá diminuir, 9,8% declaram que irá aumentar e 17,6% que seguirá na mesma proporção.
9. REFERÊNCIAS 
ALVES, Pedro. Desigualdade salarial cresce no brasil e mulheres são primeiras a sentir impacto da crise. ARTE ESTADÃO, 03 abril. 2019. Disponível em: https://arte.estadao.com.br/focas/capitu/materia/mulheres-sao-as-primeiras-a-sentir-impacto-da-crise-enquanto-desigualdade-salarial-cresce-no-brasil. Acesso em: 24 julho. 2020
BRANDALISE, Camila. Igualdade salarial entre homens e mulheres é lei. por que não é cumprida?. UNIVERSA. 16 janeiro. 2019. Disponível em: https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2019/01/16/desigualdade-salarial-homens-e-mulheres.htm. Acesso em: 24 julho. 2020.
GUGLIELMO, Guacira. A mulher no mercado de trabalho: desigualdades salariais. REPOSITÓRIO. 02 janeiro. 2006. Disponível em: http://repositorio.pgsskroton.com.br/bitstream/123456789/953/1/artigo%2015.pdf. Acesso em: 27 julho. 2020.
SOUSA, Cristian. Após 7 anos em queda, desigualdade salarial entre gêneros aumenta no país. EXAME. 08 março. 2018. Disponível em: https://exame.com/carreira/apos-7-anos-em-queda-diferenca-salarial-de-homens-e-mulheres-aumenta/. Acesso em: 24 julho. 2020.

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