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75 CULTURA E CLIMA ORGANIZACIONAL

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CULTURA E CLIMA ORGANIZACIONAL 
Esta unidade de estudo objetiva que o estudante seja capaz de reconhecer que há diferentes 
fatores que determinam os temperamentos de personalidade do ser humano, e assim 
entender os processos de interação de cada um no grupo, as formas de gerir as diferenças e 
também reconhecer as relações de poder e de conflitos nas organizações, o que institui a 
cultura e o clima em uma organização. Por que cada um age e reage de um jeito? A 
personalidade e o jeito de ser das pessoas se formam dialeticamente. A filosofia apresenta 3 
correntes e é seguida pela psicologia que apresenta 3 teorias sobre como as pessoas aprendem 
e se constituem. Não só aprendem conteúdos escolares, mas principalmente aprendem a 
“ser”, aprendem a cultura e aprendem conhecimentos desenvolvidos pelos seres humanos ao 
longo da história. Essas 3 teorias, pautadas nas correntes filosóficas, defendem, cada uma, 
determinada forma do ser humano “vir a ser”. TEORIA INATISTA – vem de Platão, as pessoas 
naturalmente carregam certas aptidões, habilidades, conceitos, conhecimentos e qualidades 
em sua bagagem hereditária. Tal concepção motivou um tipo de ensino que acredita que o 
educador deve interferir o mínimo possível, apenas trazendo o saber à consciência e 
organizando-o. "Em resumo, o estudante aprende por si mesmo", escreve Fernando Becker, 
professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) no 
livro Educação e Construção do Conhecimento (SANTOMAURO, 2010 [s/p]). TEORIA EMPIRISTA 
– vem de Aristóteles, embora as pessoas nasçam com capacidade de aprender, elas precisam 
de experiências ao longo da vida para que se desenvolvam. A fonte do conhecimento são as 
informações captadas do meio exterior pelos sentidos. Ideias como essa impulsionaram o 
empirismo, corrente favorável a um ensino pela imitação - na escola, as atividades propostas 
são as que facilitam a memorização, como a repetição e a cópia. (SANTOMAURO, 2010 [s/p]). 
TEORIA CONSTRUTIVISTA ou SOCIOINTERACIONISTA – vem de Hegel, Marx e outros. O século 
20 nasceu com uma tentativa de caminho do meio para explicar o aprendizado: a perspectiva 
do interagir e do construir. De acordo com essa linha, o sujeito tem potencialidades e 
características próprias, mas, se o meio não favorece esse desenvolvimento (fornecendo 
objetos, abrindo espaços e organizando ações), elas não se concretizam. Na psicologia 
contemporânea aproximam-se dessa teoria pesquisadores como Jean Piaget (1896-1980), Lev 
Vygotsky (1896-1934) e Henri Wallon (1879-1962). (SANTOMAURO, 2010 [s/p]). Assim, a partir 
da perspectiva sociointeracionista, as contribuições e visões das lideranças, principalmente as 
de escalas mais altas, e o reflexo dessas visões na percepção dos colaboradores acaba por 
instituir uma determinada cultura na empresa, e a interação entre as equipes de trabalho e 
suas relações com os gestores deflagram um determinado clima organizacional.

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