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A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Pediatria Biologia E Saúde (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Pediatria Biologia E Saúde (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-estadual-de-mato-grosso-do-sul/biologia-e-saude/pediatria/68560746?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-estadual-de-mato-grosso-do-sul/biologia-e-saude/4962876?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-estadual-de-mato-grosso-do-sul/biologia-e-saude/pediatria/68560746?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-estadual-de-mato-grosso-do-sul/biologia-e-saude/4962876?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria M edc urso 2021 SAÚDE DA CRIANÇA Por Bianca G. B. Santos medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria SUMÁRIO SEMANA 8: ASSISTÊNCIA AO RN E REANIMAÇÃO NEONATAL 2 SEMANA 9: ICTERÍCIA E INFECÇÕES CONGÊNITAS 7 SEMANA 12: ALEITAMENTO E SUPLEMENTAÇÃO 12 SEMANA 15: DESENVOLVIMENTO INFANTIL 16 SEMANA 25: DESNUTRIÇÃO E OBESIDADE 20 SEMANA 26: VACINAS 23 SEMANA 29: DIARREIA AGUDA E DESIDRATAÇÃO NA INFÂNCIA 28 SEMANA 32: IVAS E DOENÇAS PERIGLÓTICAS 31 SEMANA 33: IVAI 36 SEMANA 35: INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO E UROLOGIA PEDIÁTRICA 39 SEMANA 41: DOENÇAS EXANTEMÁTICAS NA INFÂNCIA 42 medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 – Medcurso 2021 (Pediatria)| 2 NEONATOLOGIA I Semana 8: Assistência ao RN e Reanimação Neonatal REANIMAÇÃO NEONATAL Perguntas iniciais: 1. RN à termo? (IG 37-41s e 6 dias) 2. Respirando ou chorando? 3. Tônus adequado? (Em flexão) 3X SIM Clam. cordão em 1-3’ + MÃE. Quando surge um não Mesa de reanimação NÃO/ SIM e SIM (boa vitalidade) o Aguarda p/ clampeamento + MESA DE REANIMAÇÃO 34s (1-3’); <34s (30-60’’) QUALQUER IDADE/ NÃO OU NÃO o Clampeamento IMEDIATO + MESA DE REANIMAÇÃO. Passos/Cuidados Iniciais (30s): Aquecer; Posicionar; Aspirar (s/n); Secar Avaliar FC e Respiração (PADRÃO respiratório, NÃO FR). PASSOS INICIAIS Aquecer Sala de parto: 23-26°. RN<34s: Saco plástico + touca dupla NÃO SECA! Aspirar (SN - Secreção) 1º a boca e 2º narinas. Avaliar FC Ausculta c/ esteto em 6’’(x10). VPP 40-60x/ min (“Aperta, solta solta”). Oximetria de pulso: MSD SpO2 pré- ductal; Se <34s, já coloca oximetria no“APAS”. Monitor cardíaco: Avaliar FC Principal parâmetro que define se as manobras de reanimação estão sendo eficazes. Concentração de Oxigênio p/ ventilação (Saturação alvo até 5’: 70-80%). 34s: Ar ambiente (21%); <34s: Iniciar com O2 30%. MCE Só iniciar a MCE quando a ventilação estiver bem estabelecida, ou seja, o RN intubado e ventilado por 30 segundos com uma FiO2 entre 60-100%. Técnica: 2 polegares. Durante a MCE solicitar o cateterismo venoso umbilical. ☛ Tempo MÁXIMO para começar a ventilação num RN que precisa ser ventilado = GOLDEN MINUTE (1min). ☛ A VPP é a intervenção MAIS IMPORTANTE de toda reanimação neonatal. Relação 3C:1 V (90 C:30 V por minuto) medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria – Medcurso 2021 (Pediatria)| 3 DROGAS Adrenalina: Via traqueal (apenas 1x) ou veia umbilical. SF 0,9% (10 mL/Kg): Palidez; evidências de choque; DPP (descolamento prematuro de placenta, o bb perde volume). CLASSIFICAÇÃO DO RN Idade Gestacional Pré-Termo (<37s) o Tardio: 34 (pulmão maduro)- 36s e 6 dias. Termo (37s-41s 6d) Pós-Termo (42s) Peso Extremo baaixo peso (1000g); Muito baixo peso ao nascer (<1500g) Baixo peso ao nascer (<2500g) Peso X Idade Gestacional >p90: Grande para a IG (GIG) DM materno (↑ insulina fetal podem fazer hipoglicemia grave); p10-p90: Adequado para a IG (AIG) <p10: Pequeno para IG (PIG) Sofrimento fetal crônico. **Se a questão não der o gráfico? Dedução! Por exemplo:Criança a termo ou pós-termo <2Kg = PIG! TRIAGEM NEONATAL TRIAGEM METABÓLICA/ TESTE DO PEZINHO 3º -5º dia de vida. Rastreamento de doenças: Toxoplasmose Congênita Hipotireoidismo congênito (↑TSH) Fenilcetonúria (↑Fenilalanina) Hemoglobinopatias Fibrose Cística (Tripsia Imunoreativa: ↑IRT) Hiperplasia Adrenal Congênita (17- OH-Progesterona) DeFiciência de biotinidase Até 2 dias Falso +: Hipotireoidismo Falso -: Fenilcetonúria TESTE DA OXIMETRIA/ TESTE DO CORAÇÃOZINHO Permite verificar a existência de cardiopatias Críticas: Canal (canal arterial) dependentes. >34 sem; 24-48h de vida. SatO2 MSD (pré-ductal) e MI (pós-ductal). Normal: 95% e ≠ < 3% entre os membros; Alterado: Repetir em 1 hora. Mantém alterações: ECO em até 24h. REFLEXO VERMELHO Normal: Bilateral e simétrico. Diagnóstico precoce de Retinoblastoma (tumor ocular primário mais comum na infância). TRIAGEM AUDITIVA Emissão otoacústica (surdez pré-neural). medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 – Medcurso 2021 (Pediatria)| 4 TRIAGEM DO FRÊNULO LINGUAL Teste da linguinha Avalia anquiloglossia DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO/ DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA Típico do RN PRÉ-termo. Etiopatogenia Diminuição da concentração de surfactante alveolar (ação: ↓tensão superficial na interface líquido ar no interior do alvéolo). Colapso alveolar: Hipoxemia Hipercapnia. Fatores de Risco: Prematuridade; Sexo masculino; DM materno Clínica Taquipneia: FR60. Sinais de desconforto. Radiografia Não está presente nas primeiras horas. Infiltrado reticulogranular difuso (aerobroncograma) Padrão em vidro fosco/moído. Volume diminuído. Tratamento Oxigênio por capacede (hood) NÃO!! CPAP nasal (P EXP +) Garantir a estabilização alveolar (muda a história natural da DMH). VM Aplicar surfactante aqui! ATB – Diagnóstico diferencial para infecção. Prevenção (ameaça de TP prematuro): CE antenatal. PNEUMONIA/SEPSE NEONATAL Mecanismos Precoce: Ascendente e intraparto. o Estreptococo do gp B (S. agalactiae) o Gram – entéricos (E. coli) Tardia: Nosocomial; comunitária. o Estaficococos (aureus e coagulase-) o Bactérias Gram-; o Fungos <1000g/ Nutrição parenteral/ATB Fatores de Risco Ruptura prolongada de membranas; Corioamnionite; Colonização materna por germes patogênicos (GBS). Prematuridade Clínica Pode haver período assintomático; Desconforto respiratório; Doença sistêmica: Distermia (febre ou hipotermia), alteração do estado de alerta (hipoativo), cardiocirculatória e gastrointestinal. Hormônios que atuam na maturação pulmonar: ☛ Insulina (Eleva na mãe diabética): Atrasa maturação; ☛ Cortisol (Eleva com o estresse fetal CRÔNICO, como na mãe hipertensa, por exemplo): Acelera maturação. Sendo assim, com a mesma IG, entre um PIG e um GIG, do ponto de vista pulmonar, o PIG é melhor medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria – Medcurso 2021 (Pediatria)| 5 Avaliação Complementar Radiografia do tórax (=DMH); Hemograma o Neutropenia; o Relação I (neutrófilos imaturos)/T (neutrófilos totais) 0,2. Confirmação: Culturas o Hemocultura o Cultura de Líquor (?) o Urinocultura (infecção tardia). Tratamento Precoce: Ampicilina + Aminoglicosídeo; Tardio: Depende do perfil do local. TAQUIPNEIA TRANSITÓRIA DO RN/SÍNDROME DO PULMÃO ÚMIDO Etiopatogenia: Retardo da absorção do líquido pulmonar; Fator de risco Ausência de TP; Cesariana; Termo/ Pré-Termo Clínica Desconforto moderado; Rápida resolução (até 3 dias). Radiografia Congestão hilar ↑Trama Vascular Líquido cisural; Derrame. Cardiomegalia Hiperinsuflação Tratamento Oxigenoterapia FiO2 <40% Suporte geral NÃO DAR DIURÉTICOS. SÍNDROME DA ASPIRAÇÃO MECONIAL Etiopatogenia: Aspiração de mecônio IU – bloqueio expiratório/pneumonite. Fator de risco LA meconial Sofrimento fetal Termo e pós-termo. Clínico: Desconforto Respiratório GRAVE Radiografia Infiltrado alveolar grosseiro; Pneumotórax Volume Pulmonar aumentado. Tratamento Suporte ventilatório ATB SN Surfactante O problema não é a produção e sim a inativação do surfactante no RN. O que fazer na sala de parto? RN AT com boa vitalidade: Nenhuma medida especial – colo materno! RN deprimido: Passos iniciais = APAS!! o Após BOCA e NARINA; o SN: VPP! Sem melhora após VPP Aspira traqueia! medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 – Medcurso 2021 (Pediatria)| 6 HIPERTENSÃO PULMONAR PERSISTENTE NEONATAL O quadro é caracterizado por uma hipoxemia grave e refratária, secundária à diminuição do fluxo sanguíneo pulmonar e shunt da direita para a esquerda por meio do forame oval e/ou canal arterial. A HPPN é caracterizada pela manutenção de resistência vascular pulmonar aumentada após o nascimento, com resistência sistêmica normal ou diminuída. Geralmente, o que se observa na prática é que os RN com HPPN apresentam queda da saturação ao simples manuseio, condição esta conhecida como labilidade. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria – Medcurso 2021 (Pediatria)| 7 NEONATOLOGIA II Semana 9: Icterícia e Infecções congênitas ICTERÍCIA NEONATAL INTRODUÇÃO Durante a vida fetal, a bilirrubina indireta (BI) é eliminada pela placenta. Assim, ocorre POUCA captação e conjugação hepáticas. No RN, há uma produção EXAGERADA de BI (hemácia tem uma ½ vida mais curta, RN tem um hematócrito alto). Porém, o fígado no RN é “IMATURO” (DEFICIÊNCIA da GLICURONILTRANSFERASE). Nos primeiros dias de vida há um AUMENTO da circulação êntero-hepática da bilirrubina (aquela pouca BD presente quando chega no intestino é REABSORVIDA) Há uma enzima (glicuronidase) que irá “desconjugar” a BB, ou seja, vai separar a BB do ácido glicurônico, fazendo que a BB se torne BI. Por isso, é tão comum os RN apresentar ICTERÍCIA FISIOLÓGICA, dessa forma a fração de BB que estará aumentada é a BI! CAUSAS DE ICTERÍCIA NEONATAL ICTERÍCIA FISIOLÓGICA (RN À TERMO) Início 2-3 dias de vida NÃO É FISIOLÓGICA SE COMEÇAR COM MENOS DE 24H DE VIDA! Aumento <5mg/dL/dia. Nível máximo de BB 12 mg/dL. A icterícia tem uma evolução CRÂNIO- CAUDAL Zonas de Kramer. Passou da zona III (cicatriz umbilical), provavelmente não é mais icterícia fisiológica (BB>12). Dura poucos dias (Até 1º semana de vida, geralmente). Apenas BB INDIRETA. SEM SINAIS DE COLESTASE! Colúria, acolia... ANEMIA HEMOLÍTICA Aumento APENAS da BI. Pode surgir no PRIMEIRO dia de vida. Causas Incompatibilidade Materno-Fetal (+ comum) Geralmente ocorre em MULTÍPARAS. o Incompatibilidade Rh Mãe: Rh neg Coombs INDIRETO positivo indica SENSIBILIZAÇÃO. RN: Rh pos Coombs DIRETO positivo indica anticorpos nas hemácias. o Incompatibilidade ABO Mãe: O (Anti-A/Anti- B) RN: A ou B Coombs DIRETO pode ser positivo ou negativo! Sendo assim,dando negativo NÃO é excluí- da a incompatibilidade. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 – Medcurso 2021 (Pediatria)| 8 Esferocitose Deficiência da G6PD Avaliação Complementar: BT e frações + Hematócrito (↓) + Reticulócitos (↑). Tipagem sanguínea, Fator Rh e Coombs DIRETO no RN. Hematoscopia (esfregaço do sangue periférico) o Esferócitos: Pode ter na esferocitose OU na Incompatibilidade ABO. Como distinguir? EXEMPLOS: 1. Mãe O+, RN A+, CD +, Esferócito I. ABO. 2. Mãe A+, RN A-, esferócitos, CD- Esferocitose. 3. Mãe O+, RN A+, CD -, Esferocitose Qualquer um! Escolher I. ABO por se MAIS COMUM! **Se tiver histórico sugestivo de esferocitose, marcar esferocitose. ASSOCIADAS COM AMAMENTAÇÃO ICTERÍCIA DO ALEITAMENTO MATERNO Primeira semana de vida Aleitamento Materno EXCLUSIVO (AME). ↓ingestão láctera; perda ponderal excessiva; ↑Circulação êntero-hepática. ICTERÍCIA DO LEITE MATERNO DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO Icterícia persistente/tardia. Substância no LEITE AME. Geralmente resolve espontaneamente. COLESTASE- AUMENTO DE BD (>2 MG/DL) ATRESIA DE VIAS BILIARES Icterícia persistente + Sinais de Colestase Tratamento: Cirurgia de KASAI (Portoenterostomia) Procedimento deve ser realizado em ATÉ 8 SEMANAS! TRATAMENTO AUMENTO DE BI Fototerapia: Indicações Icterícia nas primeiras 24h; BB>17. Exsanguineotransfusão Principalmente nos casos de incompatibilidade Rh. INFECÇÕES CONGÊNITAS CONCEITOS INICIAIS Transmissão Hematogênica (Transplacentária) A contaminação é DURANTE A GESTAÇÃO! Assintomáticas ou Manifestações inespecíficas Podem já nascer com sintomas ou desenvolver depois. Sorologia: Cuidado com interpretação! IgG pode ser materna! NÃO são imunomediados, então o coombs direto SEMPRE será NEGATIVO. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria – Medcurso 2021 (Pediatria)| 9 SÍFILIS CONGÊNITA Agente: Treponema Pallidum. Pode transmitir em QUALQUER estágio da sífilis, sendo mais comum na 1º e 2ª. Clínica Sífilis precoce (<2 anos) o Rinite: Obstrução nasal (erosão de cartilagem nasal) e secreçãosero-sanguinolenta. o Lesões cutâneas e mucosas: Placas mucosas, condiloma plano (pode estar presente na sífilis pós natal), pênfigo palmo-plantar. o Lesões ósseas: Periostite, osteocondrite (chora durante manipulação ou não movimenta o membro- Pseudoparalisia de Parrot). Sífilis Tardia (>2 anos) Sequela da precoce. o Fronte olímpica e nariz em sela. o Rágades o Alterações dentárias (Hutchinson - incisivos centrais- e molares em amora); o Tíbia em Sabre o Articulação de Clutton o Ceratite intersticial AVALIAÇÃO DO RN – MÃE COM PASSADO EM SÍFILIS OU DESCONHECIDO O PRÉ NATAL VDRL (teste não treponêmico vê atividade da doença) Sangue PERIFÉRICO. Hemograma Análise do LCR Neurossífilis: VDRL + OU Cél. >25 OU PTN >150 Rx de ossos longos OUTROS: Avaliação hepática, eletrólitos. TRATAMENTO 1º Passo: Avaliar tratamento materno – Tratamento adequado: Penicilina Benzatina Adequado para a fase (doses e intervalo) o 1ª, 2ª e latente recente: 1 dose 2.400.000 o Latente tardia ou duração ignorada: 3 doses 2.400.000 com intervalo de 1 semana entre as doses. Iniciado até 30 dias ANTES do parto. Avaliar risco de reinfecção. Queda de VDRL MÃE NÃO TRATADA/ INADEQUADAMENTE TRATADA- REALIZAR TODOS OS EXAMES E TRATAR TODOS OS CASOS Líquor Alterado Penicilina Cristalina IV 10 dias Qualquer alteração com líquor NORMAL Penicilina Cristalina OU Pen. PROCAÍNA IM 10 dias. Assintomático com exames NORMAIS (VDRL neg) Penicilina Benzatina em dose ÚNICA. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 – Medcurso 2021 (Pediatria)| 10 MÃE TRATADA ADEQUADAMENTE- PEDE VDRL! VDRL RN maior que o materno em 2 diluições? SIM: Exames + Cristalina ou Procaína (10 dias). NÃO: Exame Físico normal? o Sim: Acompanhamento o Não: VDRL reagente = Sífilis Exames + Cristalina ou Procaína (10 dias). VDRL não reagente: Outras infecções. SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA Transmissível apenas na INFECÇÃO AGUDA, ou seja, a mulher se infectou durante a gestação. Grande risco de transmissão no PRIMEIRO trimestre. Clínica Surdez Catarata (reflexo vermelho ausente); coreo-retinite (em sal e pimenta); Cardiopatia congênita: PCA/ Estenose Artéria Pulmonar SOPRO ao exame físico. Tratamento Manejo das sequelas; Prevenção da transmissão (criança pode transmitir por até 1 ano). TOXOPLASMOSE CONGÊNITA Transmissível apenas na INFECÇÃO AGUDA ou REATIVAÇÃO IMUNODEPRIMIDA. Clínica Coreorretinite Hidrocefalia Calcificações difusas Tratamento Mesmo para RN ASSINTOMÁTICO Sulfadiazina + Pirimetamina + Ác. Folínico Durante todo o primeiro ano de vida. Corticoide Quando há coriorretinite GRAVE ou PTN no líquor > 1g/dL. CITOMEGALOVIROSE CONGÊNITA É um herpes vírus. Transmissão na infância aguda ou reativação. Clínica Microcefalia e petéquias Calcificações periventriculares Avaliação Pesquisa do vírus na urina (primeiras 3 semanas). Tratamento RN GRAVE. Ganciclovir (6 semanas)/ Valganciclovir (6 meses). PRINCIPAL CAUSA DE SURDEZ NEUROSSENSORIAL NÃO HEREDITÁRIA NA INFÂNCIA. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria – Medcurso 2021 (Pediatria)| 11 PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO HIV AZT Começar na sala de parto ou <4h (máximo 48h); Manter por 4 semanas; Indicado para TODOS os RN expostos. Nevirapina Apenas 3 doses: Ao nascer 48h 96h. Indicações: o Mãe sem terapia com antirretroviral; o Carga viral desconhecida ou ≥1000 no último trimestre, o Má adesão ao tratamento o Outra IST medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 – Medcurso 2021 (Pediatria)| 12 ALEITAMENTO MATERNO Semana 12: Aleitamento e suplementação INTRODUÇÃO RECOMENDAÇÕES ATUAIS Aleitamento Materno exclusivo por 6 meses; Aos 6 meses: alimentação complementar DEFINIÇÕES AM Exclusivo: LM (ou LH Banco de Leite) e NADA mais Pode: Medicações, vitaminas e minerais. AM Predominante: LM + líquidos (chá/sucos... NÃO TEM LEITE!). AM Complementado (a partir dos 6 meses): LH + sólidos/semissólidos. MANTER LM NO MÍNIMO até DOIS ANOS. AM misto/parcial: Criança recebe LM + outros tipos de leite. COMPOSIÇÃO DO LEITE DIFERENÇAS NUTRICIONAIS Menos Proteína Menor sobrecarga renal; Menor % de caseína Maior digestibilidade; PTN do soro: Alfa-lactoalbumina Menos alergênico. **LV: -Lactoglobulina Menos eletrólitos Mais Lactose (glicose+ galactose) Fezes amolecidas; pH mais ÁCIDO, o que favorece absorção de cálcio. Mais Gordura Colesterol LC-PUFA ARA/DHA (NÃO SÃO ESSENCIAIS, podem ser produzidos naturalmente, porém receber pronto é bem melhor): Fundamentais para o término da mielinização do SNC e formação da retina. Ferro (tem pouco, mas ainda é melhor que do LV): Maior biodisponibilidade devido a proteína do soro (lactoferrina) que fica ligada ao ferro. FATORES PROTETORES PASTEURIZAÇÃO PODE TIRAR! Imunoglobulina (IgA secretória) Lisozima (bactericida) Lactoferrina (bacteriostática- impede proliferação bacteriana) Fator bífido (bacteriostática): Utilizado no metabolismo (estimula o crescimento) de bactérias que compõem nossa flora saprófita. Lactoperoxidase MODIFICAÇÕES DO LEITE DURANTE A LACTAÇÃO Colostro (3º-5º dia): Mais proteínas, eletrólitos e Vitamina A (fica mais amarelado). Leite Intermediário Leite Maduro (A partir da 2º semana de vida): Mais lactose e gordura. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria – Medcurso 2021 (Pediatria)| 13 DURANTE A MAMADA Leite Anterior (primeira mamada) Leite Posterior: Mais gordura. Saciedade e GANHO de peso. **Fazer o sistema de LIVRE DEMANDA. Se “esvaziou” uma mama, passa para a outra. Garantindo assim, que o bebê mame não só apenas o leite anterior. **Sempre iniciar a amamentação no seio que utilizado na última mamada. DURANTE O DIA Aumenta gordura CASOS E NA AUSÊNCIA MATERNA? LHO Armazenamento: 12h na geladeira ou até 15 dias no freezer. Como dar a criança? De preferência, de copinho, após esquentar em BANHO MARIA (FORA DO FOGO). E NA IMPOSSIBILIDADE DO LM? Fórmula infantil (DURANTE O 1º ANO DE VIDA pelo menos; A partir dos 6 meses complementa) 1 medida para cada 30 ml de água. Quando inevitável: LV Pode começar a complementar a partir dos QUATRO meses (se a criança conseguir). <4 meses: DILUÍDO em água 2 partes de leite para 1 parte de água + óleo de cozinha. >4 meses: NÃO diluído. OBS: NÃO FORNECER SUCO DE FRUTA ANTES DO PRIMEIRO ANO DE VIDA! FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO O leite é produzido no interior dos alvéolos e durante a mamada o leite passa para o ducto e de lá para os seios lactíferos. As células mioepiteliais são células contráteis que envolvem os alvéolos. Ao se contraírem, permitem com que o leite consiga fazer o seu trajeto. LACTOGÊNESE I- GESTAÇÃO: “PREPARO DAS MAMAS” Fase em que ocorre proliferação de estruturas, onde os hormônios atuam: Estrogênio: Faz proliferaros ductos Progesterona: Faz proliferar os alvéolos. Tem muita prolactina, mas sua ação está inibida durante a gestação. II- APÓS O NASCIMENTO FIM DA INIBIÇÃO da prolactina Apojadura: “Descida do leite” (3º-5º dia). Ocorre INDEPENDETE DO ESTÍMULO! medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 – Medcurso 2021 (Pediatria)| 14 III- DURANTE A LACTAÇÃO Sucção da mama Esvaziamento da mama **Estímulo adrenérgico: Ansiedade, medo, dor... TECNICA DE AMAMENTAÇÃO A criança faz ORDENHA dos seios lactíferos. POSICIONAMENTO Criança bem apoiada; Cabeça e tronco no mesmo eixo Corpo próximo ao da mãe Rosto de frente para mãe PEGA Boca bem aberta Lábio inferior evertido Aréola mais visível acima da boca Queixo toca a mama QUEIXAS COMUNS DA AMAMENTAÇÃO FISSURAS Técnica correta Mudança de posição Ordenhar antes da mamada Aplicação do leite (?) OBS: P/ TRATAMENTO, BANHO DE SOL NÃO É ADEQUADO (P/ profilaxia pode até ser). INGURGIRTAMENTO Livre demanda Ordenhar antes Esvaziar as mamas Compressas FRIAS MASTITE Esvaziar mamas A hiperemia geralmente é em um só quadrante. ATBprofilaxia (S.aureos). MANTÉM AMAMENTAÇÃO. Drenagem (abscesso) Se não for na auréola, pode continuar amamentado. “LEITE FRACO” Avaliação objetiva – PESO. Manter AME; Técnica correta. CONTRAINDICAÇÕES À AMAMENTAÇÃO DOENÇAS MATERNAS Absolutas: HIV e HTLV Relativas: Herpes Simples: Só quando há contato com a lesão; CMV: 30-32 semanas* Varicela Não contraindicam: Tuberculose (RN recebe QP primária! Mãe usa máscara CIRÚRGICA) Mastite tuberculósica CONTRAINDICA. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria – Medcurso 2021 (Pediatria)| 15 Hepatite B RN recebe vacina e Imunoglobulina Hepatite A e C (há um risco TEÓRICO de transmissão, que deve ser repassado à genitora, porém deve ser dito que a amamentação NÃO é contraindicada). DOENÇAS DO LACTENTE Absolutas: Galactosemia: Criança pode ter catarada, dç hepática e sepse por E. coli. FÓRMULA SEM LACTOSE (fórmula de soja). Relativas: Fenilcetonúria: LM (LIMITADO! NÃO É POR DEMANDA ESPONTÂNEA) + Fórmula sem Fenilalanina. USO DE MEDICAMENTO Absolutas: Amiodarona Imunossupressores e Citotóxicos Radiofármacos Linezolida e Ganciclovir Uso crônico de drogas ilícitas SUPLEMENTAÇÕES PROFILAXIA ANEMIA FERROPRIVA IG >37 semanas e PN>2,5 Kg <3 m: Manter em AME ou FI NÃO recebe Fe >3 m: 1mg/kg/dia de Fe ATÉ 2 ANOS (EXCETO se >500 mL/dia de FI) O MS recomenda que o início da suplementação seja a partir dos SEIS meses. <2,5kg OU PMT: Recebe Fe APARTIR dos 30 dias até 2 anos. 1º ano: <1000g: 4 mg/kg/dia; <1500g: 3 mg/kg/dia; < 2500g: 2 mg/kg/dia; 2º ano de vida: 1 mg/kg/dia SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA D Iniciar na PRIMEIRA SEMANA de vida para TODAS as crianças Até 12 mses: 400 U/dia. 12-24 meses (?): 600 U/dia. Suplem ento m ais com um : Sulfato F erroso. E le tem 20% de F e e geralm ente tem um a dosagem de 125 m g/m L . D essa form a, cada caixa conterá 25 m g de Fe/m L . G eralm ente, 25 m L são 20 gotas (ver bula), ou seja, 1 gota tem 1,25 m g de F e. ATUALIZAÇÃO: PROFILAXIA DE CRIANÇAS EXPOSTAS AO HIV Definir o risco de exposição BAIXO RISCO: Apenas AZT Uso de TARV na gestação E carga viral do HIV indetectável a partir da 28ª semana (3º Trimestre) E sem falha na adesão à TARV. ALTO RISCO: AZT + LAMIVUDINA (3TC) + RALTEGRAVIR por 4 semanas. Ausência de pré-natal ou TARV durante a gestação Início de TARV após 2º metade da gestação Indicação para profilaxia no momento do parto não realizada. Infecção aguda pelo HIV durante a gestação ou aleitamento Carga Viral (CV) HIV detectável no 3º trimestre, recebendo ou não TARV. Mães sem CV-HIV conhecida Mães com TR positivo para o HIV no parto (sem diagnóstico e/ou seguimento prévio). medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 – Medcurso 2021 (Pediatria)| 16 CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO Semana 15: Desenvolvimento infantil CRESCIMENTO FASES DO CRESCIMENTO Determinantes Fatores Intrínsecos Conjuntos de Genes Fatores Extrínsecos Condições gerais de vida (ambiente) INTRAUTERINA O ritmo de crescimento é comandado pelo AMBIENTE. LACTENTE 2-3 anos. O ritmo de crescimento é comandado pelo AMBIENTE/ Fatores extrínsecos Nutrição. Crescimento INTENSO, porém desacelerado. Adição de PESO por trimestre O peso da criança DUPLICA em 4-5 meses e TRIPLICA no final do 1º ano. 1º Trimestre: 700 g/mês; 2º Trimestre: 600 g/mês; 3º Trimestre: 500 g/mês; 4º Trimestre: 400 g/mês. Adição de Estatura: 1º Semestre: 15 cm 2º Semestre: 10 cm. INFANTIL Vai até antes da puberdade. O ritmo de crescimento é comandado pelo POTENCIAL GENÉTICO. Crescimento fica em um ritmo constante/ estável. No final desse período pode haver uma desaceleração. PUBERAL Liberação dos esteroides sexuais; Aceleração do crescimento linear. TIPOS DE CRESCIMENTO Geral Neural Linfoide Genital medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria – Medcurso 2021 (Pediatria)| 17 COMO AVALIAR O CRESCIMENTO? PRIMEIRO PASSO: OBTER VALORES Peso: Tirar a roupa! Estatura Comprimento (deitado <2 anos) X Altura (em pé >2 anos) PERÍMETRO CEFÁLICO: Prioritariamente nos primeiros 2 anos de vida! Ao nascer: 35 cm Ganha no primeiro ano de vida: 12 cm. o 1º TRI (2 cm/mês) o 2º TRI (1 cm/mês) o 2º SEM (0,5 cm/mês). SEGUNDO PASSO: INTERPRETAR VALORES COMPARO COM OUTRAS CRIANÇAS Gráficos (percentil e escore-z) OBSERVO CURVA DE CRESCIMENTO Tendência da curva: ascendente e paralela as curvas normais. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 – Medcurso 2021 (Pediatria)| 18 PUBERDADE Definições Adolescência: Período de transição. Mudanças biológicas, psicológicas e sociais. o OMS: 10-20 anos o ECA: 12-18 anos Puberdade: Transformação CORPORAL/ Mudanças biológica. Surgimento dos caracteres sexuais secundários e aceleração do crescimento. Eventos o GONADARCA: Ativação do eixo hormonal. GnRh LH/FSH Esteroides gonadais o ADRENARCA: Adrenal passa a produzir androgênios. Fisiológica o MULHER: 8-13 anos o HOMEM: 9-14 anos ESTADIAMENTO DE TANNER MENINAS M P 1 Pré-puberal Pré-puberal Penugem 2 Broto mamário (TELARCA) Pubarca Pêlos nos GRANDES LÁBIOS. 3 Aumento da mama e aréola **Pico de crescimento: 8-9 cm/ano. Sínfise Púbica 4 Duplo contorno **Menarca: 2-2,5 a após telarca. Grande quantidade 5 Mama madura Raíz das coxas MENINOS G P 1 Pré-puberal Pré-puberal Penugem 2 Aumento testicular ≥ 4 mL no Orquidômetro Pubarca Pêlos nos BASE DO PÊNIS. 3 Aumento pênis (comprimento) Sínfise Púbica 4 Aumento pênis (diâmetro) Pico do crescimento: 9-10 cm /ano Grande quantidade 5 Genitália Adulta Raíz das coxas 6 - Pilificação ascendeem direção a cicatriz umbilical PUBERDADE PRECOCE Central Periférica GnRh dependente/ Verdadeira: Causa idiopática (MENINA, principalmente) ou lesão no SNC (MENINO, principalmente). GnRh independente (pseudopuberdade) Diferenças ☛ AUMENTO LH ☛ ISOSEXUAL ☛ TESTÍCULO AUMENTA ☛ LH NORMAL ☛ ISOSEXUAL/ CONTRA/HETEROSESU AL ☛ TESTÍCULO PRÉ-PUB (DÇA NA ADRENAL) OU ASSIMÉTRICO (TU TESTICULAR) medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria – Medcurso 2021 (Pediatria)| 19 DESENVOLVIMENTO Desenvolvimento é SEQUENCIAL e PREVISÍVEL. Motor: Crânio Caual Motricidade fina: Cubital Radial (médio-lateral). MARCOS DO DESENVOLVIMENTO MARCO NEONATAL (0-28 dias) 1º MÊS 2º MÊS 3º MÊS 4º MÊS 6 - 7º MÊS 9- 10º MÊS 1º ANO MOTOR Postura tônico- cervical (PTC), cabeça pende. PTC, levanta queixo em prona. PTC, levanta queixo em prona. PTC, levanta cabeça e tronco, sustentação pendular da cabeça. Cabeça centralizada, olha mãos na linha média, sustenta cabeça. Rola, senta sem apoio por pouco tempo. Senta sozinho e sem apoio, engatinha*. Anda com apoio, levanta sozinho. ADAPTATIVO Fixa visão Acompanha objeto Segue além da linha média (180º). Estende a mão para objetos. Pega cubital Pega radial, transfere objetos entre as mãos. Pinça polegar- dedo, solta objetos se retirados. Pega com pinça, entrega objetos por solicitação. LINGUAGEM - - Vocaliza “aah, nhag” - Polissilabos vogais. Sons de consoantes repetidas (“mama, dada”). Algumas palavras. PESSOAL- SOCIAL Prefere face humana Sorri Sorri socialmente Contato social. Ri alto Prefere a mãe. Estranha, acena, brinca de “cade”. Interage (vestir, brincar). medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 – Medcurso 2021 (Pediatria)| 20 DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO Semana 25: Desnutrição e obesidade DESNUTRIÇÃO COMO IDENTIFICAR? Gomez Peso X Peso ideal p/ idade; o Ver a equivalência do peso p/ idade no gráfico e fazer um cálculo. Ex: 6 meses com 5 kg. 8 (p50 da idade) -------- 100% 5--------------------------- x X= 62,5%. Interpretação o >90%: Eutróficos. o 90-76%: Desnutrido leve (1º grau). o 75-61%: Desnutrição moderada (2º grau). o ≤60%: Desnutrição grave (3º grau). **Edema = GRAVE. Limitações o Precisa de idade; o Não considera estatura; o Não informa duração Waterlow Peso X Peso p/ estautra: ≤90%= Magro/ Wasted. Estatura X Estatura p/ idade: ≤95% = Baixo/ Stunting. Interpretação o Nem magra, nem baixo: eutrófico; o Magro (estatura N): Desnutrido agudo. o Magro e baixo: Desnutrição crônica. o Baixo (peso N): Desnutrido pregresso. MS Curvas de crescimento OMS o Percentil/ escore-Z (distância em DP da média). +3 99,9% +2 97% +1 85% 0 50% -1 15% -2 3% -3 0,1% Interpretação P/I (0-10a) E/I (0-19a) P/E (até 5a) IMC (até 19 anos) EZ < -2 BP BE Magreza *Desnutrição moderada Ez< -3 Muito BP Muito BE Magreza acentuada *Desnutrição grave **Edema = Desnutrição grave medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria – Medcurso 2021 (Pediatria)| 21 DESNUTRIÇÃO GRAVE ETIOLOGIA Primária: Falta do alimento. Ex: Miséria. Secundária: Perda anormal de nutrientes e/ou aumento do gasto energético. Ex: Doença Crônica. FORMAS CLÍNICAS Marasmo Instalação LENTA, no 1º ano de vida; Deficiência global de energia e proteínas. Ausência de tecido adiposo. Fácies senil ou simiesca. Hipotrofia muscular e hipotonia. Irritabilidade, apetite variável. NÃO HÁ EDEMA. Kwashiorkor Deficiência proteica, ingestão energética normal. Instalação RÁPIDA, após o desmame (após 1º ano, geralmente). EDEMA de extremidades; ascite. o Hipoalbuminemia + AUMENTO da permeabilidade. Hepatomegalia (esteatose). Subcutâneo preservado. Alterações dos cabelos (sinal da bandeira- faixa de hipopigmentação) e pele (dermatite com padrão de pedra de calçamento). Kwashiorkor-Marasmático + grave. ALTERAÇÕES LABORATORIAIS Hipoglicemia; HipoNa (Na+ corporal NORMAL); HipoK/Mg; Hipoalbuminemia. TRATAMENTO ESTABILIZAÇÃO (1-7 DIAS) 1. Hipotermia Aquecer/ manter aquecida. 2. Hipoglicemia Tratar: VO (consciente) ou IV. Alimentação frequente. 3. Distúrbios hidroeletrolíticos Hidratação oral 4. Tratamento da infecção 5. Dieta habitual; NÃO HIPERALIMENTAR. Síndrome de Realimentação leva a HIPOfosfatemia. 6. Suplementação de K+ e Mg++; Zn Fe NÃO! 7. Polivitamínicos (vit. A; ácido fólico). Deficiência de Vit. A: Cegueira noturna, manchas de Bitot e ceratomalacia. REABILITAÇÃO (2-6 SEMANAS) 1. Marco inicial: Retorno do apetite. 2. ↑Caloria e proteína (catch-up); 3. Ferro 4. Alta p/ tratamento ambulatorial. FOLLOW UP (+/- 6 MESES) 1. Pesagem semanal. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 – Medcurso 2021 (Pediatria)| 22 OBESIDADE CLASSIFICAÇÃO- MS IMC IMC 0-5a 5-19a Ez >3 Obesidade Obesidade grave Ez> 2 Sobrepeso Obesidade Ez> 1 Risco de sobrepeso Sobrepeso Peso Ez>2: Peso elevado BAIXA ESTATURA COMO AVALIAR O CRESCIMENTO? Estatura atual; Velocidade de crescimento Estatura dos pais: Potencial genético. 1,63. 1,51 RX mão/punho (ESQUERDO) – Idade Óssea ETIOLOGIA Variantes normais do crescimento Baixa estatura genética (familiar); Retardo constitucional: Mais comum nos meninos. Ex: Demorou a entrar na puberdade e crescer, mas foi um adulto de estatura normal. Condições mórbidas Desnutrição: 1ª e 2ª; Dça celíaca. Doenças Endócrinas o Hipotireoidismo ADQUIRIDO. o GH; o ↑Cortisol Doenças Genéticas o Displasias esqueléticas (Acontroplasia). o Síndromes cromossômicas (Turner – 45X0). DIAGNÓSTICO **Antes da puberdade aumenta 5 cm/ano. E/I<p3/5/EZ< -2 Velocidade de crescimento Normal: Variante normal Retardo contitucional IO<IC (+/-2DP) Pais com altura normal Baixa estatura familiae IO = IC Pais baixos Anormal: Condições mórbidas M: Cariótipo Alteração fenotípica? S: Dç genética N: IMC Bem nutrido/obeso: Dç. endócrina Emagrecido: Desnutrição CDC >2 anos; P85-p94: Sobrepeso ≥p95: Obesidade medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria – Medcurso 2021 (Pediatria)| 23 IMUNIZAÇÃO Semana 26: Vacinas IMUNIDADE Inata: Barreiras (pele, secreções...); sistema complemento e fagocitário. Adquirida: Anticorpos e células de memória. Ativa (antígeno) o Natural: Infecção (não necessariamente que cause doença). o Artificial: Vacina Passiva (anticorpo): Proteção IMEDIATA, mas TEMPORÁRIA (sem memória). o Natural: AC maternos por via transplacentária. o Artificial: IG (AC homólogo)/ Soro (AC heterólogo Mais reatogênico). GENERALIDADESDAS VACINAS COMPOSIÇÃO AGENTES VIVOS Agente ATENUADO (perde a patogenicidade)- autorreplicativo. Podem causar doença. Sofre interferência de anticorpos (Ex: mãe). Vacinas de Agentes vivos Intradérmica VO Parenteral SC BCG VOP (pólio) Febre Amarela VORH (rotavírus) Varicela Tríplice: Caxumba, rubéola e sarampo. Tetra: Caxumba, rubéola, sarampo e varicela. AGENTES NÃO VIVOS NÃO causam doença; Podem ter ADJUVANTES (imunopotencializador). INTRAMUSCULAR Hepatite B Penta (DTP-Hib*-HB) Hib=Hemofilos influenza B (encapsulado). Hep A Influenza VIP Pnm-10*: Pneumocócica. MnC/ACWY*: Menigogócicas. HPV CONTRAINDICAÇÕES FALSAS Doença comum benigna AFEBRIL; Alergia; Desnutrição; Hospitalização (exceto VOP/VORH); História familiar de eventos adversos; Dose BAIXA de CE SISTÊMICO. VERDADEIRAS Doenças moderadas ou graves; Anafilaxia (vacina ou componentes da mesma); Para vacinas vivas *VACINAS CONJUGADAS: Sacarídeo + Proteína Imuniza <2 anos; Resposta T-dependente **Vacinas POLISSACARÍDICAS NÃO PODEM SER FEITAS EM CRI <2 ANOS! Mulheres de idade fértil: Pelo menos 30 dias para engravidar após vacina viva. Dose imunossupressora de CE: Prednisona ≥2 mg/Kg/dia ou 20 mg/dia por >14d. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 – Medcurso 2021 (Pediatria)| 24 Grávidas; Imunodepressão. CALENDÁRIO VACINAL - PNI Idade Macete Vacina NA Bebê BCG+ HepB 2m 4p Penta + Polio (VIP) + Pnm-10 +VORH (“Piriri”) 3m 3M MnC 4m =2m Penta + Polio (VIP) + Pnm-10 +VORH (“Piriri”) 5m =3m MnC 6m Penta + VIP 9m “mama”.. FAla FA 12m TrêsMelhoresPresentes Tríplice + MnC + Pnm-10 15m ADebutanteVOmitaTequila Hep A + DTP + VOP + Tetraviral 4a DeVOFAzerVacina? DTP + VOP + FA + Varicela INFLUENZA: Campanhas (6m a <6 anos) REGRAS BÁSICAS Vacinas podem ser SIMULTÂNEAS, EXCETO MENOR de 2 anos: FA + Tríplice OU Tetraviral: Intervalo mínimo de 30 dias após vacina! NÃO HÁ intervalo máximo entre as doses da MESMA vacina: NÃO REINICIA ESQUEMA! GENERALIDADE DAS VACINAS BCG M. Bovis é o bacilo que compõe a vacina BCG (Bacilo Calmette-Guérin). Indicação Prevenção das formas graves (miliar e meníngea). MENOR de 5 anos. **SÃO PAULO: Até QUINZE (15) anos. Aplicação: Deltóide D – Reação: Pápula Pústula Úlcera Cicatriz; Gânglio (geralmente axilar) <3 cm. CI/ Adiamento < de 2 kg; lesão de pele; Imunossupressão; Exposição perinatal ao HIV: VACINAR! medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria – Medcurso 2021 (Pediatria)| 25 Mãe que usou imunobiológicos durante gravidez: ADIAR 6-12 meses. Contato domiciliar com bacilífero. Eventos Adversos Tratamento: ISONIAZIDA. Úlceração >1 cm (se por >12 semanas, trata!); Ascesso SC frio; Linfadenite regional supurada. Revacinação >1 ano: 0 ou 1 cicatriz = 1 Dose. <1 ano o 1 cicatriz: NÃO. o 0 cicatriz: 1 Dose (se tomou vacina >6 meses antes). HEPATITE B Componente: Antígeno de superfície (HBsAg). Vacinado tem anti-HBs. Indicação: TODA população. Esquema: Hep B nas primeiras 12h (ou ATÉ 30 dias) + 3 doses da Penta. >7 anos não vacinados: 3 doses de Hep B (0-1-6). Observações Mãe HBsAg+, filho recebe: Vacina MAIS IGHH (no mesmo momento da vacina ou até 7 dias). PENTA DTP + Hib+ HepB DTP o D e T: TOXOIDES inativados; o P: Organismo INTEIRO INATIVADO. Hib: Hemophilus encapsulado (causa meningite, epiglotite... NÃO causa otite média aguda!). Indicação: MENOR 7 anos. Outras vacinas DTP, DTPa e DT: <7 anos. o a (acelular): apenas FRAGMENTOS da pertussi; indicada para aqueles com eventos adversos, por exemplo. dT: >7 anos. o Reforços: 10/10 anos; o NÃO vacinados: 3 doses + Reforço 10/10 anos. dTpa: GESTANTES (>20 semanas; TODA gestação) e puérperas. Eventos Adversos DTP Febre alta (>39,5ºC) ou choro persistente e incontrolável (>3 horas): DTP. Episódio hipotônico-hiporresponsivo e/ou convulsão: DTPa. Encefalopatia: DT PROFILAXIA TÉTANO ACIDENTAL Risco Mínimo Limpo, superficial, sem corpo estranho ou tecido desvitalizado. Risco Alto Profundo, trauma, arma branca ou de fogo... ≥ 3d; UD <5 a - - ≥ 3d; UD 5-10a - VACINA * ≥ 3d; UD >10a VACINA VACINA *# < 3d ou incerta VACINA VACINA + SAT/IGAT *Idoso, desnutrido, imunodeprimido: + SAT/IGAT. #sem acompanhamento da lesão: considerar SAT/IGAT. MS recomenda DTPa em cri em + esses casos: Cardiopatia, pneumopatia graves, doença neurológica... medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 – Medcurso 2021 (Pediatria)| 26 POLIOMIELITE Indicação: <5 anos. 3 doses INICIAIS VIP + 2 reforços VOP. Tipos VIP: Poliovírus inativado; VOP Poliovírus atenuado (bivalente – 1,3). o Ev. Adverso: Polio vacinal. o É a ÚNICA que pode INTERROMPER a cadeia de TRANSMISSÃO do vírus. o CI: Imunodeficientes e contactantes e hospitalizados Para esses: REFORÇOS com VIP. NÃO revacinar se cuspir. VORH Rotavírus atenuado (monovalente). Aplicação 1ª: até 3m 15d; 2ª: até 7m 29d. CI Invaginação prévia; Malformação intestinal não corrigida. NÃO revacina, se cuspir. PNEUMOCÓCICA 10-VALENTE Sacarídeo capsular (conjugada). Indicação <5 anos; Doença Pneumocócica Invasiva (DPI) e Otite Média Aguda (OMA). Outras variações Pneumo-23 o >2 anos com Comorbidades; o Idoso institucionalizado. Pneumo-13 conjugada o >5 anos sem Pnm10 prévia. o Se HIV/aids; transplantes; neoplasias. MENINGOCÓCICA C Sacarídeo capsular (conjugada). Indicação: <5 anos. Variação: Meningo ACWY 11-12 anos; CRIE: Pacientes em uso de eculizumabe, Vacinação do ADOL Proteção individual; Imunidade de rebanho. FEBRE AMARELA Vírus atenuados. Confere proteção a partir de DEZ (10) dias de vacinado. Indicação Toda população (9 meses a 59 anos); Reforço 9 meses e 4 anos. Indicar reforço para quem recebeu apenas 1 dose antes dos 5 anos; dose única se vacinado após os 5 anos. CI Anafilaxia a ovo; Gravidez Há exceções. Mulheres amamentando crianças <6m (se necessário, suspender amamentação e retornar com 10-28 dias). Imunodeficientes ( HIV/aids se CD 4<200 ou 15%). 2 Quem recebe a VOP pode eliminar vírus vacinal durante alguns dias (NÃO elimina vírus selvagem, caso contaminado). Quem recebe VIP, pode eliminar vírus selvagem caso contaminado. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria – Medcurso 2021 (Pediatria)| 27 TRÍPLICE VIRAL Vírus atenuado do sarampo, rubéola e caxumba. Indicação: 1-59 anos Até 29 anos ou profissionais de saúde: 2 doses; 30-59 anos: 1 dose. TETRAVIRAL Tríplice + Varicela. Indicação: APÓS tríplice ATÉ menores que 5 anos. VARICELA Indicação: 4a- <7 anos. HEPATITE A Vírus inteiro inativado; Indicação pelo PNI: 15 m (até <5 anos) DU. HPV Quadrivalente – 6,11,16 e 18. Indicações: Duas doses (0-6) Meninas: 9-14 anos. Meninos: 11-14 anos. HIV/ Imunodeprimidos:TRÊS doses (0-2-6). o Mulheres: 9-45 anos; o Homens: 9-26 anos. VACINA NOS ADOLESCENTES (10-19A) Se nunca vacinado ou esquema incompleto (só completar): Hep B: 3d Idem adulto e idoso. dT: 3d + Reforços Idem adulto e idoso. Febre amarela: 1d Idem ADULTO. Reforço para quem recebeu apenas 1 dose antes dos 5 anos; dose única se vacinado após os 5 anos. Tríplice Viral: 2 d Idem adulto até 29 anos. Somente 1d p/ 30-59 anos. Depende da faixa etária Meningo ACWY: 11-12 anos HPV: 2D o Meninas: 9-14 anos. o Meninos: 11-14 anos. INFLUENZA Composição: Vírus inativado TRIVALENTE (3A e 1B). Administração: Anualmente durante as campanhas. 6m- 9a: 2 doses na primovacinação (com intervalo de 30 dias). ≥9a: 1 dose + Reforço ANUAL quando campanha. SBP/CRIE: 2 doses 12-18 meses. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 – Medcurso 2021 (Pediatria)| 28 DIARREIA Semana 29: Diarreia aguda e Desidratação na Infância DIARREIA AGUDA CONCEITOS INICIAIS Definições Diarreia: Evacuações AMOLECIDAS; Líquidas ≥3x/dia OU mudança de padrão. Tempo o Aguda: Até 14 dias Principal causa: INFECCIOSA e geralmente AUTOLIMITADA. o Persistente: 14-30 dias; o Crônica: ≥30 dias. Complicações Desidratação Desnutrição Formas Clínicas Diarreia aguda aquosa Disenteria: Sangue, pus e muco nas fezes. Mecanismos Osmótica (↑H2O no t. digestivo) o Acúmulo intraluminal de solutos; o Melhora com jejum. o Principalmente nas infecções VIRAIS. Secretória o Secreção ativa de eletrólitos (Cl-, Na+); o Mantida no jejum. Invasiva o Infecções bacterianas, principalmente. o Inflamação; menor absorção. ETIOLOGIA AQUOSA ROTAVÍRUS Mecanismos Mecanismo osmótico: Achatamento vilositário com diminuição da dissacaridase. Mecanismo secretor: Secreta a enterotoxina NSP4. Clínica Causa diarreia GRAVE em <2 anos. Vômitos e diarreia Gastroenterite viral aguda (GEA). NOROVÍRUS Importante nos casos de SURTOS diarreicos. E. COLI Tipos E. coli ENTEROTOXIGÊNICA: Não é comum em países desenvolvidos Diarreia do Viajante. Enteropatogênica: Diarreia PERSISTENTE. VIBRIÃO COLÉRICO Mecanismo Secretor: Perda de grande quantidade de sódio (Fezes de agua de arroz). D ia rr ei a ag ud a aq uo sa D is en te ri a Exemplo de dissacarídeo: Lactose medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria – Medcurso 2021 (Pediatria)| 29 PARASITAS: GIARDIA Menos comum; Criança com quadro agudo de diarreia NÃO é indicação pedir parasitológico de fezes! DISENTERIA Qualquer agente que causa disenteria pode causar diarreia aquosa. SHIGELLA Principal causa de disenteria; Mecanismo INVASOR: Febre, dor abdominal, tenesmo. Clínica Sintomas neurológicos (Crise convulsiva, por exemplo) associados a diarreia. Pode estar associada a uma complicação grave da disenteria: Síndrome Hemolítico-urêmica. o Tríade: IRA, trombocitopenia e anemia microangiopática (esfregado com esquizócitos). CAMPYLOBACTER Principal agente infeccioso que se correlaciona com o desenvolvimento da síndrome de Guillain-Barré (polineuropatia desmielinizante aguda). E. COLI Tipos Enteroinvasiva Êntero-hemorrágica (STEC): Principal causa de SHU (O157:H7). o Disenteria SEM febre. o Mecanismo SECRETOR. SALMONELLA Geralmente leva a bacteremia. Na população geral, não tem muito perigo, porém alguns indivíduos podem acabar fazendo a doença grave, como (fazer coprocultura nesses casos): Hemoglobinopatia S o Osteomielite por Salmonela. Imunodeprimidos <3 meses PARASITAS: ENTAMOEBA HISTOLYTICA TRATAMENTO Prioridade: Prevenção e tratamento da desidratação. Soluções glicossalinas ORAIS o Soro caseiro: 1 medida rasa de sal e 2 medidas rasas de açúcar OU uma pitada de sal com um punhado de açúcar. o Solução reidratante oral – SRO. Soluções cristaloides (SF ou RL) EV. AVALIAÇÃO DA HIDRATAÇÃO Grave (pelo menos 2) Desidratação (pelo menos 2) S/ desidratação Condição Letárgica Irritada Não tem sinais suficientes... Sede Incapaz Sedenta Olhos Fundos ou muito fundos Fundos Sinal da prega (parede abdominal) Muito lentamente (>2s) Lentamente (<2s) Pulso Mt fraco/ausente Rápido, fraco. Lágrimas Ausentes Enchimento Capilar >5s 3-5s Perda de peso >9% 3-9% <3% Plano Terapêutico C B A medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 Na diarreia aguda o mecanismo de absorção do Na acoplado com glicose se mantém! Por isso dar Na c glicose. – Medcurso 2021 (Pediatria)| 30 PLANO A Aumentar a ingestão hídrica (soluções caseiras). Após cada evacuação diarreica <1 ano: 50-100 ml; >1 ano: 100-200 ml. Manter dieta habitual. Orientar sinais de gravidade. Zinco (10 dias): Reduz risco de recorrência. PLANO B Terapia de Reidratação Oral (TRO): Na unidade de saúde. Solução de reidratação oral: O quanto a criança aquentar! o Volume: 50-100 ml/kg em 4-6h ou 3-4h OU 75 ml/kg em 4h. Se em amamentação, mantém. Caso contrário, sem alimentação! Reavaliação frequente. Quando hidratada, alta com PLANO A (com SRO!). Vômitos não contraindica reidratação oral! PLANO C Hidratação venosa SF 0,9% - 100 ml/kg. > 1a: 3h <1a: 6h 30 ml/kg 30 m 1h 70 ml/kg 2h30min 5h TRO tão logo seja possível. Reavaliação após 3-6h. OU (CDC): Fazer 20 ml/kg até reidratar! ANTIMICROBIANOS Shigelose: Só da ATB se tive GRAVE acometimento do estado geral. Ceftriaxona Ciprofloxacina Salmonela com fator de risco: Fazer coprocultura. Cólera: Azitromicina. OUTRAS MEDIDAS NÃO é recomendado usar antieméticos. Pode usar ONDASETRONA, se necessário, no plano B. Probióticos: avaliar? Racecadotrila (Tiorfan)? Na diarreia persistente: Avaliar redução de lactose. INTOLERÂNCIA À LACTOSE NÃO é alérgico, é uma intolerância ao carboidrato do leite (não tem a enzima lactase suficiente). medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 Reduz gravidade e duração episódio diarreia. ->nos próximos 3 meses diminui volumes das evacuações https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria – Medcurso 2021 (Pediatria)| 31 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS I Semana 32: IVAS e Doenças periglóticas INTRODUÇÃO Importância Elevada incidência. Causa de óbito em <5 anos (principalmente pneumonia). RESFRIADO COMUM CONCEITOS INICIAIS Sinônimos: Rinite/rinossinusite/rinofaringite viral aguda. Infecção viral: Mucosa nasal, seios paranasais e nasofaringe. Geralmente autolimitado. Acontece 6-8x/ano nos primeiros 5 anos de vida com duração média de 7 dias. Como evitar a doença? LAVAGEM DE MÃOS! Período de incubação de 1 a 3 dias. ETIOLOGIA Rinovírus: São vários sorotipos. Ao longo da vida são desenvolvidas imunidades sorotipoespecíficas. Outros Coronavírus; Influenza; Parainfluenza: Relacionado principalmente com os quadros de laringotraqueite viral aguda (crupe). Vírus Sincicial Respiratório (VSR): Relacionado com Bronquiolite Viral Aguda. CLÍNICA Coriza (inicialmente hialina e torna-se purulenta sem necessariamente ter acometimento bacteriano), obstrução nasal, espirros, roncos (sinal de infecção de VAS). Dor de garganta, hiperemia de mucosas. Tosse: Principalmente NOTURNA (devido gotejamento de secreção na hipofaringe). Febre TRATAMENTO Antipiréticos: Ibuprofeno (dose baixa), dipirona, paracetamol. CUIDADO: NÃO usar AAS se suspeita de infecção por influenza ou varicela = Risco de Síndrome de Reye: Encefalopatia + Disfunção Hepática. Desobstrução nasal: SF sempre que necessário. NÃO usar medicamento desnecessário, como mucolíticos, descongestionantes, antitussígenos... Pode ser usado MEL à noite p/ melhorar a tosse em MAIORES de 1 -2 anos. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 – Medcurso 2021 (Pediatria)| 32 COMPLICAÇÕES OTITE MÉDIA AGUDA FISIOPATOLOGIA Disfunção tubária Acúmulo de secreção Proliferação bacteriana. A orelha média se comunica com a nasofaringe através da tuba auditiva/ tuba de Eustáquio. Funções da Tuba auditiva Permitir que chegue ventilação na orelha média. Permite o “clearence” de secreção que começa a acumular na orelha média. Evitar ascensão de bactérias patogênicas. Com a inflamação da mucosa nasofaringea, ocorrerá um impedimento da perviabilidade da T. auditiva, gerando acúmulo de secreção na orelha média Proliferação de bactérias OMA. ETIOLOGIA S. pneumoniae (pneumococo); H. influenzae (não tipável); Moraxella catarrhalis. CLÍNICA Irritabilidade, choro; Otalgia; Otorreia DIAGNÓSTICO – OTOSCOPIA Normal: Transparente, brilhante (presença do triângulo luminoso), côncava, móvel (vê-se pela otoscopia pneumática). Alterada: Opaca, hiperemiada, abaulada (+ específico), otorreia (perfuração timpânica Também está presente na otite EXTERNA). TRATAMENTO Analgésico; Avaliar antibioticoterapia – Indicações <6m: TODOS; 6m -2a: Grave – Otorreia – Bilateral ≥2 a: Grave – Otorreia **O que é grave: Tax ≥39ºC/ Dor moderada- intensa/ >48h de doença. Qual antibiótico? AMOXICILINA 40-50 mg/kg/dia 12/12h por 7-10 dias. Amoxicilina-Clavulonato o Falha terapêutica. o OMA + conjuntivite o Uso recente de ATB (30 dias) algumas fontes falam usar AMOX com dose dobrada nesse caso* COMPLICAÇÕES OTITE MÉDIA SEROSA/COM EFUSÃO Efusão SEM inflamação. Observação por 3 meses. Após isso, encaminhar p/ especialista avaliar tudo de timpanostomia. MASTOIDITE AGUDA Inflamação do perióstieo; Sinais de inflamação RETROAURICULAR; Deslocamento do pavilhão. Mecanismos de Resistência: - Hemófilo e moraxela: beta-lactamase - Pneumo: menor afinidade PBP Avaliar dobrar dose! medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria – Medcurso 2021 (Pediatria)| 33 Tratamento: INTERNAÇÃO p/ medicar por via parenteral e alguns médicos pedem TC. SINUSITE BACTERIANA AGUDA RELEMBRANDO ANATOMIA Os seios paranasais não estão todos presentes ao nascimento e vão se aerando ao longo da vida. Nas crianças com <5 anos, estarão presentes apenas o seio ETMOIDAL E MAXILAR. O seio frontal começa a se formar a partir dos 5- 7 anos de vida e estará completamento aerado a partir da adolescência. CLÍNICA Resfriado “arrastado” (≥10 dias). Coriza abundante, tosse intensa diurna e noturna. Quadro grave (≥3 dias) Febre alta; Coriza mucopurulenta. Quadro que piora (natureza bifásica). Diagnóstico CLÍNICO. ETIOLOGIA E TRATAMENTO Agentes = OMA. Antibióticoterapia: Amoxicilina. Manter por mais 7 dias após melhora (geralmente 10-14 dias de tto). ATENÇÃO! Parece sinusite... mas é UNILATERAL = CORPO ESTRANHO! FARINGITE AGUDA FARINGITE BACTERIANA Etiologia Streptococcus -hemolítico do grupo A (S. pyogenes). CLÍNICA 5-15 anos. Febre e manifestações inespecíficas (inclusive, dor abdominal e vômitos). Dor de garganta. Exsudato amigdaliana: NÃO patognomônico de bacteriano. Petéquias no palato. Adenopatia cervical. NÃO TEM TOSSE! DIAGNÓSTICO Testes rápidos: ALTA especificidade! Cultura de orofaringe: Mais SENSÍVEL. TRATAMENTO Analgésico e antipirético. Antibióticoterapia ERRADICAR o strepto. Penicilina Benzatina (DU). Amoxicilina (10d). COMPLICAÇÕES SUPURATIVAS ABSCESSO PERIAMIGDALIANO/PERITONSILAR AMIGDALITE Disfagia/ sialorreia Trismo Desvio da úvula Principal complicação NÃO supurativa: FEBRE REUMÁTICA! P/ prevenir, o ATB pode ser introduzido até o 9º dia de doença. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 – Medcurso 2021 (Pediatria)| 34 ABSCESSO RETROFARÍNGEO Até os 5 anos, o espaço retrofaríngeo é ocupado por gânglios. Quando infectados, vira ADENITE e pode se transformar em um abscesso. História: IVAS recente, febre alta e odinofagia, disfagia e sialorreia, dor à mobilização do pescoço. FARINGITES VIRAIS + comum. FEBRE FARINGOCONJUNTIVAL Causador: Adenovírus. Clínica: Faringite + conjuntivite + adenomegalia pré-auricular. HERPANGINA Causa: Enterovírus Coxsackie A. Úlceras. MUITA dor. MONONUCLEOSE INFECCIOSA Epstein-Barr; Linfadenopatia generalizada. Esplenomegalia em 50%. DOENÇAS PERIGLÓTICAS Causam ESTRIDOR predominantemente INSPIRATÓRIO. EPIGLOTITE AGUDA Etiologia Haemophiluus influenzae B Ver situação vacinal! CLÍNICA Início agudo; evolução rápida; Febre alta; toxemia; Dor de garganta, disfagia, sialorreia. Dificuldade respiratória; estridor (pode evoluir rápido p/ IRA). Posição do TRIPÉ. TRATAMENTO Conduta imediata: GARANTIR VA! Enquanto isso: Não tentar visualizar a orofaringe, não solicitar exames (Rx: Sinal do polegar). Oferecer oxigênio e tentar deixar a criança calma. APÓS: Suporte + ATB. LARINGOTRAQUEÍTE/LARINGOTRAQUIOBRONQUITE VIRAL AGUDA ETIOLOGIA Vírus parainfluenza. Outros Adenovírus; VSR; Influenza. CLÍNICA Pródromos Catarrais; Tosse metálica (“tosse de cachorro”); Afonia e rouquidão; Estridor Diagnóstico é CLÍNICO. Radiografia cervical: Estreitamento da região infraglótica Sinal da torre. Crupe Viral medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria – Medcurso 2021 (Pediatria)| 35 TRATAMENTO Com estridor em repouso Adrenalina (nebulização) Manter em observação por 2-3h após NBZ Corticoide (VO ou IM) Dexametasona. Sem estridor em repouso Apenas corticoide. COMPLICAÇÕES TRAQUEÍTE BACTERIANA Criança que vinha com crupe viral, faz deteriorização clínica e uso da EPI não funciona. S. aureus; NÃO melhora com adrenalina. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 – Medcurso 2021 (Pediatria)| 36 INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS II Semana 33: IVAI INTRODUÇÃO Parâmetro principal a ser avaliado: FR! <2m: ≥60 irpm; 2-12m: ≥ 50 irpm; 1-5 a: ≥40 irpm. Maior mortalidade: até 5 anos. Na criança <2 anos, a IVAI viral é a BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA. PNEUMONIA BACTERIANA ETIOLOGIA <1-2 meses S. agalactiae (grupo B); Gram- negativos entéricos. >1-2 meses S. pneumoniae; S. aureus: Grave + complicações + Porta de entrada cutânea (disseminação HEMATOGÊNICA). CLÍNICA Pródromos catarrais; Febre alta e tosse (muita); Sinais clássicos: Estertores, ↑FTV, macicez, broncofonia, pectorilóquia afônica; Taquipneia; Sinais de gravidade: Tiragem subcostal (retração na região inferior dos arcos costais a cada inspiração), Batimento de Asa Nasal (BAN), gemência. Diagnóstico CLÍNICO. AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR RADIOGRAFIA DE TÓRAX NÃO é obrigatória; Indicar nas hospitalizações. Pode evidenciar: Consolidações: Sugestivo de pneumonia TÍPICA. Aerobroncograma. Pneumonia redonda: Pneumonia pneumocócica. Complicações: Derrame (pneumo é + comum), pneumatocele (pensar em estáfilo), abscesso (stafilo e anaeróbio). ATENÇÃO! Sinal da vela do barco = TIMO (principalmente <2 anos). medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria – Medcurso 2021 (Pediatria)| 37 TRATAMENTO INDICAÇÕES DE HOSPITALIZAÇÃO <2 meses; Comprometimento respiratório: Tiragem subcostal e Sat <92%. Comprometimento do estado geral: Incapaz de beber líquidos, vomita tudo que ingere. Doença de base; Complicações radiológicas. AMBULATORIAL >2 meses: AMOXICILINA (45-50 mg/kg/dia). Reavaliar em 48h. HOSPITALAR <2 meses: Ampicilina E Gentamicina. >2 meses: Penicilina Cristalina IV ou ampicilina. Pneumonia MUITO GRAVE: Oxacilina + Ceftriaxona. o SE risco de CA- MRSA, substituir oxa por vanco ou clinda! COMPLICAÇÕES DERRAME PLEURAL Exsudato inflamatório X Empiema; Falha terapêutica após 48-72h? = RX ou USG Se derrame = TORACOCENTESE (purulento/ ph<7,2/ glicose <40/ bactérias?) Drenagem e MANTÉM tratamento. PNEUMONIA ATÍPICA ASPECTOS GERAIS Quadro INCIDIOSO (>1 semana/10 dias...). Manifestações extrapulmonares. NÃO MELHORA COM PENICILINA! Formas clínicas Pneumonia atípica: Mycoplasma (>5 anos); Pneumonia afebril do lactente PNEUMONIA AFEBRIL DO LACTENTE AE: Chlamydia trachomatis; Parto vaginal: Colonização conjuntiva e nasofaringe. Conjuntivite neonatal; Pneumonia (1-3 meses) o Quadro arrastado; afebril. o Tosse e taquipneia. o Eosinofilia e infiltrado intersticial. Tratamento: MACROLÍDEO. BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA ETIOLOGIA Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Pode tb: Adenovírus Bronquiolite obliterante. CLÍNICA <2 anos; Pródromos catarrais; Febre e tosse; Taquipneia SIBILOS É o primeiro episódio de sibilância associado a uma infecção viral em uma criança menor que 2 anos. O diagnóstico é CLÍNICO. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 – Medcurso 2021 (Pediatria)| 38 AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR Radiografia de tórax Hiperinsuflação; Atelectasia. TRATAMENTO Avaliar necessidade de internação: <12 meses, prematuros (<32 semanas), Comorbidades... Tratamento hospitalar Oxigenoterapia (se SpO2 <90/92%) – CNAF; Hidratação Venosa, se necessário: solução ISOTÔNICA. Avaliar NBZ com solução hipertônica (3%). NÃO INDICAR: beta-2-agonista; corticoides, fisioterapia respiratória. PREVENÇÃO LAVAR AS MÃOS (transmissão por contato direto!). Profilaxia PASSIVA: PALIVIZUMABE. <1 ano: Prematuro <29 s(até 28s e 6d). o 5 doses, no período de maior sazonalidade. <2 anos: c/ cardiopatia congênita com repercussão hemodinâmica ou doença pulmonar da prematuridade (crianças que precisaram receber tratamento nos últimos 6 meses). o 10 doses, 5 doses em um ano e 5 no outro ano, no período de maior sazonalidade. PELA SBP: <6 meses, se prematuro entre 29 e <32 semanas. COQUELUCHE Bordetella pertussis. CLÍNICA Fases Fase catarral Fase paroxística: Acessos de tosse + guicho Fase de convalescência. Nos menores de 3 meses: APNEIA e cianose. Leucocitose com linfocitose. Rx: “Coração felpudo”. Tratamento: Azitromicina. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria – Medcurso 2021 (Pediatria)| 39 ESPECIALIDADES PEDIÁTRICAS I Semana 35: Infecção do Trato Urinário e Urologia Pe diátrica INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO CONCEITOS INICIAIS Importância Frequentes; Recorrentes; Sequelas: HAS, DRC... Mecanismos PRINCIPAL: Via ascendente. Via hematogênica (RN). Fatores de Risco Ausência de circuncisão. Sexo feminino. Obstrução urinária o Válvula de uretra posterior (MENINOS): Hidronefrose Fetal, distensão vesical e jato fraco. Disfunção Vesical Constipação Refluxo vesicoureteral. Picos de Incidência 1º Pico (1º ano): MENINOS anomalias. 2º Pico (2-3 anos): meninas Controle esfincteriano. 3º Pico: Meninas (adolescência...) Atividade sexual. Etiologia Escherichia coli; Proteus: Cálculos de Estruvita; Outros Gram -: Klebsiella, pseudômonas (pensar se manipulação uretral). Gram +: Enterococos, Staphilus saprophyticus (mulheres sexualmente ativas). Vírus: CISTITE HEMORRÁGICA – ADENOVÍRUS. CLÍNICA CISTITE Disúria, polaciúria, estrangúria. Dor suprapúbica. Incontinência urinária. NÃO TEM FEBRE. PIELONEFRITE Com ou sem sintomas de cistite. Calafrio, dor lombar, manifestações inespecíficas. FEBRE (pode ser a ÚNICA MANIFESTAÇÃO) ITU é a principal causa de febre sem sinais de localização em LACTENTES. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 – Medcurso 2021 (Pediatria)| 40 DIAGNÓSTICO EAS - Bioquímica Esterase leucocitária/ piócitos: SENSÍVEL; Nitrito: ESPECÍFICO. o Quem converte o nitrato em nitrito são as Gram-, quando em grande quantidade, o nitrito aparece na urina. EAS – Sedimento Leucócitos (≥5 p/c ou 10000/ml). Bacterioscopia/Gram Urinocultura com BACTERIÚRIA SIGNIFICATIVA. CONFIRMA DIAGNÓSTICO. Jato médio: ≥100000 UFC/mL. Saco coletor: Melhor p/ EXCLUIR! Cateterismo: ≥50000. Punção suprapúbica: Qualquer crescimento (ou ≥50000?). TRATAMENTO SEMPRE colher URC ANTES, mas não precisa esperar o resultado p/ começar o tto. Cistite (3-5 dias) – AMBULATORIAL. Sulfametoxazol-Trimetoprim Mt bactéria já resistente. Nitrofurantoína.(NÃO PODE NA PIELO). Pielonefrite (7-14 dias) Hospitalar, SE grave ou <3 meses*. o Ceftriaxona; o Ampicilina e aminoglicosídeo. Ambulatorial o Ceftriaxona; o Ciprofloxacina. UROLOGIA PEDIÁTRICA REFLUXO VESICOURETRAL Primário: Alteração na inserção. O idiopático é o mais comum (alteração no ângulo). Resolução espontânea de acordo com o GRAU. Secundário: Aumento da pressão vesical. Ex: Válvula de uretra posterior. DIAGNÓSTICO Grau III, IV e V: Fazer QUIMIOPROFILAXIA** EXAME DE IMAGEM USG de rim e vias urinárias: Alterações “GROSSEIRAS”. Cintilografia Renal com DMSA Avaliação MORFOLÓGICA do rim. Fase aguda: Identifica pielonefrite. Fase crônica: Identifica cicatrizes. Uretrocistografia miccional: Diagnostica e gradua a RVU. Se for pedir, URC ANTES! QUANDO INDICAR EXAMES DE IMAGEM? Nelson (AAP): 1ºpielonefrite (2-24 meses); o USG; o Se alteração presente: UCM. Após 2ª pielonefrite o UCM sempre. SBP: ITU confirmada <2 anos: USG e UCM; >2 anos: USG. Bacteriúrica ASSINTOMÁTICA em CRI NÃO TRATA!! medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria – Medcurso 2021 (Pediatria)| 41 DISFUNÇÃO MICCIONAL INCONTINÊNCIA URINÁRIA ENURESE Incontinência urinária durante o SONO em crianças com PELO MENOS 5 anos. Pode ser Primária: Nunca parou de urinar durante sono. Geralmente é genético e passa sozinho. Secundária: Não urinava durante o sono por pelo menos 6 meses e voltou a urinar. Pode ser: ITU, maus tratos, DM... Pode ser monossintomática (só enurese) ou não monossintomática. DIURNA Avaliar bexiga hiperativa: Urgência/Manobras de contenção. Sempre avaliar constipação! Considerar anticolinérgico: Oxibutinina. HIPERTENSÃO ARTERIAL RECOMENDAÇÕES Avaliar em todas as crianças >3 anos; Em <3 anos: Na presença de fatores de risco (como ITU de repetição). INTERPRETAÇÃO medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 – Medcurso 2021 (Pediatria)| 42 ESPECIALIDADES PEDIÁTRICAS II Semana 41: Doenças Exantemáticas na infância SARAMPO INTRODUÇÃO AE: Morbilivirus/Paramyxoviridae. Transmissibilidade: AEROSSÓIS. 90% dos sucetíveis. Começa a eliminar o vírus 6d antes até 4d após rash – Transmite mais de 2 dias antes a 2 dias depois di rash. Incubação: 8-12 dias. As virais geralmente são de 1-3 semanas. CLINICA Fase prodrômica: Febre, tosse, coriza, conjuntivite (fotofobia). Exantema: Sinal de Koplik. Fase exantemática Macupapular MORBILIFORME (tem áreas de pele sã). Início: Pescoço, atrás da orelha, face. Progressão: Crâniocaudal. Descamação: FURFURÁCEA. COMPLICAÇÕES OMA; Pneumonia Principal causa de morte. Encefalite + grave! Panencefalite esclerosante subaguda (PEES) Infecção CRÔNICA! *reativação do vírus. TRATAMENTO Sintomáticos; Vitamina A. SE internar: ISOLAMENTO POR AEROSSOL. PREVENÇÃO Pré: Imunização com tríplice viral. Pós-contato p/ suscetíveis: Vacinação de bloqueio até 72h. P/ contraindicação à vacina (<6m, imunodeprimidos e gestante): Ig até 6º dia. OBS: Se vacina entre 6-12 meses, NÃO considera rotina! Vacinar novamente no momento correto. RUBÉOLA INTRODUÇÃO AE: Rubivírus/Togaviridae. Transmissibilidade: 5-7 antes e 5-7 depois do rash. Incubação: 14-21 dias. CLÍNICA Fase Prodrômica Sintomas catarrais leves, febre baica Linfadenopatia retroauricular, cervical e occipital. Fase exantemática Enantema: Manchas de Forchheimer medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria – Medcurso 2021 (Pediatria)| 43 Maculopapular rubeoliforme Início: Face e progressão craniocaudal rápida. COMPLICAÇÕES Artropatia - + na mulher. Síndrome da rubéola congênita PREVENÇÃO Imunização Vacinação de bloqueio até 3 dias pós contato. EXANTEMA SÚBITO/ ROSÉOLA INTRODUÇÃO AE: Herpervirus humano 6 (ou 7). Idade: LACTENTES a partir dos 6 meses. Transmissibilidade: DESCONHECIDA. Incubação: 5-15 dias. CLÍNICA Fase Prodrômica: Febre alta (SOME em crise). Fase exantemática: Maculopapular que se inicia no TRONCO logo após a febre (ou enquanto ela abaixa). Progride para face e região proximal dos membros. Complicações: Crise febril Convulsão! ERITEMA INFECCIOSO/ “QUINTA DOENÇA” INTRODUÇÃO AE: Parvovírus B19. Transmissibilidade: 15*30%. Na fase exantemática NÃO TRANSMITE. Incubação: 16-17 dias. CLÍNICA Fase Prodrômica: Inexistente ou inespecífica – Febre, cefaleia, coriza. Fase exantemática: Processo IMUNOMEDIADO. 1ª fase: Eritema facial (face esbofeteada). 2ª Fase o Progressão rápida para tronco e membros. o Rendilhado ou reticular. o Poupa palmas/plantas. 3ª Fase o Exantema recidivante por 1-3 semanas. Após:luz solar, calor, exercício, estresse. PARVOCÍRUS E DOENÇA HEMOLÍTICA Crise aplásica (fase de viremia). BAIXA hemoglobina e reticulócitos. Outras complicações Infecção fetal: Hidropsia fetal não- imune. Síndrome papular-purpúrica em luvas e meias (paciente mais velho). medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 – Medcurso 2021 (Pediatria)| 44 VARICELA INTRODUÇÃO AE: Vírus varicela-zóster. Transmissibilidade: 80-90%. A partir de 2 dias antes do aparecimento da clínica até as lesões virarem crostas. Incubação: 10-21 dias. CLÍNICA Fase Prodrômica: Febre, cefaleia, dor abdominal. Fase exantemática Manifestações gerais Vesícula pruriginosa: Mácula Pápula Vesícula (conteúdo cristalino) Pústula (conteúdo purulento) Crosta. o Início: Couro cabeludo, face e tronco. o Progressão: Centrífuga (meio p/ extremidades). o Distribuição: Centrípeta (+ no centro). OBS: POLIMORFISMO REGIONAL – Lesões com características diferentes. COMPLICAÇÕES Infecção bacteriana (S. pyogenes –GAS- e S. aureus): + comum. Febre + prolongada: > 4 dias do rash. Cicatriz permanente Hiperemia. Varicela progressiva: Paciente IMUNODEPRIMIDO. Lesões HEMORRÁGICAS. Varicela congênita (<20s): Lesões cicatriciais que respeitam um dermátomo e hipoplasia dos membros. Neurologógicas: Ataxia cerebelar aguda (alteração da fala, marcha e nistagmo). TRATAMENTO Aciclovir VO – Indicações: >12/13 anos. 2º caso no domicílio. Doença pulmonar/ cutânea. Corticoide (dose não imunossupressora). Salicilato Aciclovir IV Imunodeprimidos; RN? Varicela progressiva. Medidas gerais: Cortar unhas, anti- histamínicos. PREVENÇÃO Pré-contato: Imunização (Até 7 anos pelo MS). Pós-contato: Vacina até o 5º dia (CI: Gestantes, imunodeprimidos e <9 meses). O MS só disponibiliza nas seguintes situações: Bloqueio hospitalar, creche e escola. Imunoglobulina específica até o 4º dia. o Imunodeprimidos o Grávidas suscetíveis o RN prematuro (<28d e que nasceu com <37s) Se >28s e mãe teve varicela, não precisa! o RN de mulher com varicela de 5 dias antes até 2 dias após parto. o <9 meses HOSPITALIZADO. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Baixado por Daniela Junqueira (danielajunqueiracontato@gmail.com) lOMoARcPSD|33358962 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=pediatria – Medcurso 2021 (Pediatria)| 45 ESCARLATINA INTRODUÇÃO AE: S. pyogenes (SGA) – exotoxina pirogênica (eritrogênica) Bactéria tem que estar infectada pelo vírus bacteriófogo que produz a toxina. Incubação: 2-5 dias. CLÍNICA Fase Prodrômica: Febre, vômitos, dor abdominal, faringite. Enantema: Língua em morango. Fase exantemática: MICROpapular (lixa) que começa no pescoço e progride crânio-caudal. Achados característicos o Sinal de Pastia: Acentuação do exantema nas áreas de dobras. o Sinal de Filatov: Palidez na região PERIBUCAL. Descamação: Laminar ou lamelar (EXTREMIDADES). TRATAMENTO Penicilina G benzatina
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