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Av1 - Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e Literatura Leia o trecho da entrevista, concedida por Saramago, para resolver a questão: Saramago critica nova ortografia: "Vão transformar o português em húngaro" Fernanda Brambilla, 28/11/2008 - 19h51 em São Paulo. O escritor português José Saramago teceu críticas ao acordo de reforma ortográfica da língua portuguesa que entrará em vigor em 2009. "Parece que querem transformar o português em um húngaro que ninguém fala. Não sei o que temos a ganhar com isso, mas sei que temos muito a perder", afirmou Saramago, sabatinado pela Folha de S. Paulo nesta sexta-feira (28). Para o escritor, a tentativa de padronizar os diferentes idiomas levará a um empobrecimento da língua portuguesa. "O português de Angola e de Moçambique são muito diferentes do que é falado em Portugal ou mesmo aqui no Brasil, é claro. Obrigar esses países a perderem suas características não pode ser bom", comentou Saramago. "Quanto mais se complica, a língua se torna mais rica, com mais palavras. O idioma é um corpo em constante movimento." "Em português de Portugal, se escreve 'acto', mas fala-se 'ato'. É claro que essa letra 'c' não se pronuncia, mas quando falam em tirar esse 'c', eu me sinto tão mal, é uma sensação tão ruim", brincou Saramago. Para o escritor luso, um ponto positivo da 'reforma ortográfica' é a aproximação de Brasil e Portugal, o que considera um bom sinal, mas que deve ser o ponto de partida de um trabalho conjunto entre os dois países. "O acordo ortográfico deve ser um trampolim para trabalhos conjuntos. É preciso que os governos discutam isso com seriedade e passem a ir além da cerimônia de aperto de mão. Hoje, às vezes nem isso mais eles fazem, enviam assessores", criticou o escritor [...] http://educacao.uol.com.br/ultnot/2008/11/28/ult105u7346.jhtm. Acesso em 06 de nov. de 2016. Após a leitura do trecho da entrevista concedida por José Saramago, percebemos que há uma critica em relação ao comportamento dos representantes de Brasil e Portugal. Assinale a alternativa correta em relação a isso. Alternativas: · a) Brasil e Portugal estão buscando o fortalecimento e o entendimento para a implantação do novo acordo ortográfico, por meio de seus representantes legais. · b) Os países, Brasil e Portugal, nomearam os assessores da cultura de cada país para conversarem sobre o que deve ser mudado no novo acordo ortográfico. · c) Os representantes governamentais não se esforçam em estreitar os laços para que o acordo ortográfico de fato represente uma união entre os países. Alternativa assinalada · d) Os governantes de Brasil e Portugal se esforçam para que o acordo ortográfico consiga unir os dois países. · e) Nem o Brasil e nem Portugal estão aceitando o novo acordo ortográfico, pois não pretendem estreitar os laços comerciais entre os países. 2) No século XVI, o foco do ensino era sobre teologia-política, por meio de dramatizações teatrais nas escolas. Os métodos da época eram baseados nos praticados na cidade de Trento, mais precisamente do Concílio de Trento, transformando o modo do ensino no Brasil. Nesse sentido, a educação brasileira ficou atrelada a um grupo que dominava o conhecimento. A partir da leitura do trecho acima, assinale a alternativa que apresenta a indicação de qual grupo era este que transmitia os conhecimentos no Brasil colônia? Alternativas: · a) Do grupo criado pelos intelectuais da época. · b) Do grupo instituído pelo Padre Anchieta. · c) Do grupo liderado pelo padre Manoel da Nóbrega. · d) Do grupo formado pelos padres jesuítas (Companhia de Jesus). Alternativa assinalada · e) Do grupo formado pelos professores portugueses. 3) Leia o trecho abaixo, retirado do livro de Paulo Freire, Pedagogia da autonomia, para responder à questão: “Há uma relação entre a alegria ___________ à atividade ___________ e a __________. A esperança de que __________ e __________ juntos podemos aprender, ensinar, inquietar-nos, produzir e juntos igualmente resistir aos obstáculos à nossa alegria. Na verdade, do ponto de vista da natureza __________ a esperança não é algo que a ela se justaponha. A esperança faz parte da natureza humana”. (FREIRE, 2002, p.80). Ao ler o trecho acima você percebeu que há lacunas, analise as assertivas e indique a que apresenta a ordem respectiva das palavras do texto original. Alternativas: · a) educativa, esperança, professor, alunos, humana, necessária. · b) necessária, educativa, esperança, professor, alunos, humana. Alternativa assinalada · c) esperança, professor, alunos, humana, necessária, educativa. · d) alunos, humana, necessária, educativa, esperança, professor. · e) humana, necessária, educativa, esperança, professor, alunos. 4) Leia o texto abaixo para responder à questão: Só há uma saída para a escola se ela quiser ser mais bem-sucedida: aceitar a mudança da língua como um fato. Isso deve significar que a escola deve aceitar qualquer forma de língua em suas atividades escritas? Não deve mais corrigir? Não! Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no mundo real da escrita, não existe apenas um português correto, que valeria para todas as ocasiões: o estilo dos contratos não é o mesmo dos manuais de instrução; o dos juízes do Supremo não é o mesmo dos cordelistas; o dos editoriais dos jornais não é o mesmo dos cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do de seus colunistas. Após a leitura do texto acima, de Sírio Possenti, você pode perceber que há uma tese defendida por ele. Qual é a tese? Assinale a alternativa que apresenta a tese defendida no texto. Alternativas: · a) A tese defendida por Sírio Possenti é a de que existe um falar correto. · b) No texto não existe uma tese defendida, ou autor faz apenas uma comparação entre os falares. · c) No texto a tese defendida pelo autor é a de que não há um falar correto. Alternativa assinalada · d) No texto existe uma tese defendida é a de que, geralmente, os falares são parecidos. · e) Sírio Possenti não defende nenhuma ele apenas contrasta pontos de vistas de outros autores. 5) Leia o diálogo para responder à questão: A VAGUIDÃO ESPECÍFICA Millôr Fernandes “As mulheres têm uma maneira de falar que eu chamo de vago-específica.” (Richard Gehman) - Maria, ponha isso lá fora em qualquer parte. - Junto com as outras? - Não ponha junto com as outras, não. Senão pode vir alguém e querer fazer qualquer coisa com elas. Ponha no lugar do outro dia. - Sim, senhora. Olha, o homem está aí. - Aquele de quando choveu? - Não, o que a senhora foi lá e falou com ele no domingo. - Que é que você disse a ele? - Eu disse pra ele continuar. - Ele já começou? - Acho que já. Eu disse que podia principiar por onde quisesse. - É bom? - Mais ou menos. O outro parece mais capaz. - Você trouxe tudo pra cima? - Não, senhora, só trouxe as coisas. O resto não trouxe porque a senhora recomendou para deixar até a véspera. - Mas traga, traga. Na ocasião, nós descemos tudo de novo. É melhor, senão atravanca a entrada e ele reclama como na outra noite. - Está bem, vou ver como. Você compreendeu que o discurso é a forma concreta da manifestação individual da língua e essa manifestação implica a intencionalidade discursiva a qual está presente em toda interação verbal. Com base nessa informação, e após a leitura do texto acima, assinale a alternativa correta: Alternativas: · a) As duas mulheres não sabem muito bem sobre o que estão falando. · b) O leitor é capaz de identificar as referências que permitam a ele atribuir sentido aos enunciados do diálogo. · c) O leitor é capaz de compreender o sentido que é dado pelos enunciados produzidos no diálogo, pois ele conhece o contexto da interlocução. · d) O autor do texto explora intencionalmente a indeterminação da linguagem com a intenção de comprovar que, uma vez que se desconheça o contexto da comunicação, a fala das personagens torna-se incompreensível. Alternativa assinalada · e) O leitor não está capacitado para entender e identificar as pistas linguísticas, que estão presentes no diálogo, por isso não constróisentido significativo.
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