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Dermatopatias fúngicas

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30/08/19 
1 
Dermatofitoses 
Medicina Veterinária 
Clínica de pequenos animais I 
Flávia Clare 
flavia.carvalho@edu.br 
 
Dermatofitoses 
•  Tabela	1:	principais	dermatófitos	patogênicos	isolados	
de	cães	e	gatos			
Dermatófitos	
Frequência	percentual	
cães	 gatos	
M.	canis	 82,0	%	 98,0	%	
M.	gypsium	 13,0	%	 1,5	%	
T.	mentagrophytis	 5,0	%	 0,5	%	
Fonte:	LARSSON,C.E.;	LUCAS,	R.;	GERMANO,P.M.L.	Dermatofitoses	de	cães	e	gatos	em	São	Paulo:	estudo	da	possível	
influência	sazonal.	An.bras.Dermat.	v.	72,	n.2,1997,	p.139-142.	
Dermatofitoses 
•  Tabela	2:	principais	fontes	de	infecção	de	dermatófitos	
patogênicos.	
Dermatófitos	 Origem	
M.	canis	 Pele	e	pelos	de	cães	e	gatos	
M.	gypsium	 Terra	rica	em	matéria	orgânica		
T.	mentagrophytis	 Pele	e	pelos	de	roedores	
30/08/19 
2 
Epidemiologia 
• Ocorrência	
•  Sazonalidade	
•  Transmissão	
• Predisposição	racial	
• Predisposição	etária	
• Potencial	Zoonótico	
Fatores que predispõem a infecção 
• Animais	jovens	
•  Imunossupressão	
•  Estresse	da	prenhez	e	lactação	
• Presença	de	ectoparasitas	
	
Achados clínicos 
•  0,26	a	3,6	%	dos	cães	e	gatos	examinados	
•  15	%	dos	suspeitos	são	positivos	
• Outras	dermatoses	
•  Sinais	Clínicos:	lesão	quase	sempre	folicular	
•  Infecções	autolimitantes	
Dermatofitoses 
Sinais clínicos 
30/08/19 
3 
Sinais clínicos 
• Manchas	circulares	de	alopecia	
• Presença	variável	de	caspa		
•  Lesão	clássica	em	anel		
• Prurido	mínimo	ou	ausente	
• Crostas	
• Pápulas	e	pústulas	foliculares	
•  Infecção	bacteriana	secundária	
•  Foliculite	e	furunculose	
• Quérions	
Sinais clínicos - Microsporum canis 
Sinais clínicos - Microsporum canis Sinais clínicos – M. canis 
30/08/19 
4 
Sinais clínicos – M. canis Sinais clínicos – M. canis 
Sinais clínicos – M. canis Sinais clínicos – M. canis 
30/08/19 
5 
Dermatofitose associada a outras 
dermatopatias 
Dermatofitose associada a outras 
dermatopatias 
Pseudomicetoma Dermatofítico Microsporum Gypsium 
30/08/19 
6 
M. Gypsium - Querion Sinais clínicos em gatos 
• Uma	ou	mais	áreas	irregulares	ou	anulares	de	alopecia	
• Presença	ou	não	de	caspa	
• Pelos	nestas	áreas	quebrados	ou	desgastados	
• Hiperqueratose	folicular	
• Comedões	
• Dermatite	miliar	
	
Lesão clássica em anel Sinais clínicos – M. canis 
30/08/19 
7 
Microsporum canis Aspectos zoonóticos 
•  30	%	de	todos	casos	de	Microsporose	
•  15	%	dos	casos	de	Dermatofitose	-	M.	canis	
•  50	%	dos	humanos	expostos	a	gatos	infectados	se	
contaminam	
• Braço,	couro	cabeludo	e	tronco	
Mãe assintomática 
Filhote sintomático 
30/08/19 
8 
Zoonose 
Zoonose Zoonose 
30/08/19 
9 
Diagnóstico 
•  Exame	clínico	
• Diagnóstico	diferencial	
•  Lâmpada	de	Wood	
•  Exame	microscópico	dos	pelos	e	caspas	
• Cultura	fúngica	
• Biópsia	e	Histopatologia		
	
•  Lâmpada	de	Wood	
Diagnóstico 
•  Tricografia	
Diagnóstico 
• Cultura	fúngica	
Diagnóstico 
Fonte:	Ronaldo	Lucas	
30/08/19 
10 
Diagnóstico 
• Histopatologia	
Tratamento 
• Dermatoses	muito	contagiosas	e	quase	sempre	
difíceis	de	curar.	
•  Tratamento	triplo:	animal,	congêneres	e	do	meio	
ambiente.	
•  Terapêutica	antifúngica	local	e	sistêmica.	
•  Tratamento	deve	ser	continuado,	após	a	cura	da	lesão	
até	a	negativação	das	culturas	fúngicas.	
	
Tratamento clínico 
•  Tratamento	tópico	
•  Tratamento	sistêmico	
	
Tratamento tópico 
•  TOSA	???		
• Corte	dos	pelos	ao	redor	das	lesões	
•  Tricotomia	de	todo	animal	
• Xampu	de	clorexidina	2,5	%	ou	enxofre	
• Creme	ou	loção:	cetoconazol,	clotrimazol,	econazol,	
tiabendazol,	miconazol.	
•  Solução	de	iodo-povidona	
	
30/08/19 
11 
Tratamento sistêmico 
FÁRMACO DOSE FREQUÊNCIA 
 Griseofulvinaa 50mg/kg/vo 12hs 
 Griseofulvinab 5-10mg/kg/vo 12hs 
 Cetoconazol 10mg/kg/vo 24hs 
 
 Itraconazol 10mg/kg/vo 24hs 
 10mg/kg/vo/28dias,passando ao 
 uso por semanas alternadas até à cura 
 
 Fluconazol 10- 20mg /kg/vo 12hs 
 50mg/gato 
 Lufenuron 60mg /kg/voc a cada 30 dias 
 de 4 a 6 meses 
 80- 120mg/kg/vod 
 Terbinafina 30-40mg/kg/vo 24hs 
 a- micronizada; b-ultra-micronizada; c- cães; d- gatos 
Tratamento do ambiente 
•  Esporos	do	M.	canis	podem	durar	até	18	meses	no	
ambiente.	
•  HIPOCLORITO	
•  FORMOL	
•  ENILCONAZOL	(CLINAFARM)	
Descontaminação do ambiente 
• Desinfetar	com	hipoclorito	de	sódio	(diluição	1:10	em	
alvejante	doméstico)	
• Destruir	camas,	tapetes,	escovas	e	pentes	
•  Ferver	utensílios	domésticos	
• Aspiração	dos	aparelhos	de	ar	condicionado		
• Aspiração	da	casa	diariamente	
• Desinfetar	diariamente	as	jaulas	dos	animais	de	gatis	
	
Imunoterapia 
• Dermatofitose	recidivante	
• Resistente	ao	tratamento	
• Vacina	Microsporina	–	FDA	alergenic	
•  Quatro	fases	
•  Via	subcutânea	
•  Aplicações	semanais	
30/08/19 
12 
Caso clínico – cão assintomático Caso clínico - Yorkshire 
Caso clínico – erro de diagnóstico 
30/08/19 
13 
Depois de três meses de tratamento Dúvidas?? 
•  flaviaclare@gmail.com

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