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6ª AULA Clinica Médica e Terapêutica de Pequenos Animais I 06/04/2021 Principais afecções do Sistema Respiratória II Rinite ou Rinosinusite crônica felina (rinite idiopática) Afecção muito comum em felinos, resposta inflamatória excessiva da mucosa nasal, congestão, secreção nasal, espirros. Etiologia? Alérgica ou não alérgica, infecciosa, corpo estanho, tumores, pólipos, Idiopática- ambiente (sazonalidade, fatores desencadeantes), fatores concomitantes (atopia, conjutivite, rinosinusite, asma). · Sequela de infecção pelo Herpes tipo 1? · Dano permanente a mucosa, · Lise óssea, · Dano do epitélio ciliar. · Aumento ou acúmulo de muco, inflamação neutrofilica ou mista com bactérias, hiperplasia epitelial e fibrose-facilita infecção bacteriana secundária. Rinite inflamatória cães e gatos Tratamento. · Reduzir agentes irritantes do ambiente (fumaça, perfumes, lareira), lavagens nasais, descongestionantes tópicos, vaporizador, limpeza de carpetes, móveis, cortinas, regularmente substituir filtros, purificador de ar, umidificar o ambiente. · Antibióticos tratar infecção bacteriana secundaria (resultado de cultura + antibiograma ou Scs). · Amoxilina, · Doxiciclina, · Ampicilina, · Sulfadiazina e · Trimetoprim, · Cefalexina. · Comum recidiva com suspensão do tratamento. Tratamento por 1 semana após cura clínica X 4-6 semanas. Drogas imunossupressoras · Prednisona 0,25 – 1mg/kg/BID; · Azatioprina – demora 2 semanas para ter efeito – redução de dose após esse período + Antihistamínico por meses . · Clorfeniramina, VO 4 a 8 mg/cão, BID ou TID e 2 mg/gato BID (JEICÓ, 2014). Corticoides – reação indesejada= HIPERADRENOCORTICISMO. · Traqueobranquite infecciosa ou · Doença Infecciosa do trato Respiratorio canino ou · “Tosse dos canis” Agente etiológico: somatória! · Adenovirus canino2 (Virus) · Vírus da Parainfluenza (Virús) · Bordetella bronchiseptica (Bacteria) · Mycoplasma (Bactéria) · Doença aguda altamente contagiosa Vários cães continua exposição a novo cães com novo patógenos, estresse, condições sanitárias,... Histórico recente: · Transporte · Hospitalização; · Banho e tosa; · Parque · Contato com cão com sintomatologia respiratória. Transmissão: · Aerossóis; · Contato direto, · Fomites (brinquedos) Período de incubação · 3-10 dias Vários agentes etiológicos, inclusive Coronavirus Canino Manifestações clinicas quadro agudo · Tosse de inicio agudo. · Exacerbada por exercício, excitação ou pressão provocada pela coleira. · Pode ocorrer espirro, náusea, emese, secreção nasal, hiporexia. · Pode evoluir para pneumonia bacteriana em filhotes ou cães imunossuprimidos ou cães com bronquites crônicas. Diagnóstico: · O diagnóstico clínico é baseado no histórico do animal (tosse com surgimento súbito após contato recente com cães suscetíveis ou afetados), associado ao minucioso exame físico, e por eliminação das outras causas de tosse. · Descartar cinomose (vacinação,) – “diferencial”. Prognostico da cinomose é reservado. · A cinomose é uma doença crônica e apresenta complicação celular e imunidade humoral. Por estas razões,recomenda-se que o veterinário faça o diagnóstico da cinomose através do Anigen Rapid CDV Ag Test kit e pelos sinais clínicos. Recomenda-se também um teste diferencial entre CDV e adenovírus. · Secreção ocular purulenta, associada com secreção nasal purulenta, · Alteração sistêmica e histórico para cinomose, deve ser bem investigado. QUADRO CLÍNICO – IDENTIFICANDO OS SINTOMAS É possível diagnosticar a cinomose por meio de sintomas e achados de exame físico-respiratórios. Fase inicial da infecção: (tosse, espirros, secreção nasal), oculares (secreção mucopurulenta, congestão), gastrointestinais (diarreia em particular) e cutâneos (hiperqueratose de coxins digitais), além de febre, são comumente observados nas fases iniciais da infecção pelo vírus. Sintomas tardios: sintomas neurológicos tendem a se desenvolver em geral 1 a 3 semanas após a recuperação da doença sistêmica. Todavia, não há parâmetros clínicos ou laboratoriais capazes de prever se um animal desenvolverá ou não a fase neurológica da doença. Os sintomas dependem das porções do sistema nervoso central ou periférico acometidas, sendo as mais comuns convulsões, sinais cerebelares, ataxia, paresias e mioclonias. O RNA do vírus da cinomose tem sido identificado em alguns casos de osteodistrofia hipertrófica em cães, mas não se sabe se o vírus efetivamente está relacionado ao desenvolvimento da doença. TESTES E EXAMES – COMO DIAGNOSTICAR Hemograma: nos testes sanguíneos, a linfopenia causada por depleção linfoide é o principal achado. Leucocitose por neutrofilia pode ser observada diante de infecções bacterianas secundárias ou em decorrência do processo inflamatório crônico. Contudo, animais vacinados podem apresentar inclusões por período incerto, da mesma forma que animais infectados ainda sem sintomatologia clínica. Trombocitopenia também pode ocorrer em alguns casos de cinomose. Testes rápidos: atualmente, existem testes de Elisa ou imunocromatográficos para detecção de antígenos ou anticorpos do CDV em amostras de sangue, plasma ou líquor. Os testes que detectam anticorpos são semiquantitativos e não diferenciam, em geral, imunoglobulinas M e G, razão pela qual animais vacinados podem ter resultados positivos. Sendo assim, a sua utilidade diagnóstica é limitada na maioria dos casos. Os testes que detectam antígenos, por sua vez, são mais úteis, uma vez que indicam presença do vírus no organismo. A influência da vacinação recente também deve ser considerada na interpretação dos resultados. Sorodiagnóstico: a detecção de anticorpos dos tipos IgM ou IgG pode ser útil como apoio à confirmação da doença, embora não seja feita rotineiramente. Títulos elevados de IgM são esperados após infecção natural ou vacinação recente (em especial a primovacinação). Desta forma, títulos altos de IgM em um animal sem histórico de vacinação e com quadro clínico compatível são diagnósticos. A vacinação pode complicar sobremaneira a interpretação dos testes de sorodiagnóstico à base de IgM. Imunocitologia pode ser feita a pesquisa de antígenos do vírus da cinomose em amostras obtidas de conjuntiva ocular, líquor, sangue, sedimento urinário, epitélios respiratórios e cutâneos. Nestes casos, um anticorpo fluorescente é utilizado para sinalizar a presença do antígeno, e a sensibilidade da técnica pode variar conforme a fase da doença e amostra. A vacinação pode levar a resultados falso-positivos, mas se desconhece o seu real impacto no diagnóstico. Reação em cadeia da polimerase (PCR): como o vírus da cinomose é um RNA vírus, utiliza-se uma técnica de RT-PCR para a obtenção de fitas de DNA que são posteriormente amplificadas. A maioria dos testes detecta o gene que codifica a proteína nucleocapsídeo do vírus. Recomenda-se tentar o isolamento de material genético viral no maior número de amostras possível: sangue, urina, secreções conjuntivais, nasais e líquor. Em estudo, swabs conjuntivais representaram as amostras onde o maior número de animais mostrou-se positivo. Todas as vacinas vivas podem ter a cepa do vírus da cinomose detectada, uma vez que possuem agentes inteiros atenuados em sua formulação; as vacinas recombinantes, em princípio, estão livres desta detecção. Uma possibilidade para diferenciar vacinação de doença seria o emprego de técnicas de RT-PCR diferentes capazes de distinguir cepas vacinais das de campo. A realização de testes pareados quantificando a carga viral em momentos distintos da infecção também seria uma opção útil. Todavia, estudos específicos são requeridos nessa área. Tratamento: · Auto-limitante, repouso – 7 dias. · Evitar exercício e agitação Se houver indicação de antibioticoterapia (secreção mucopurulenta + ACP: crepitação sibilio ou febre ou + anorexia, prostração): 7 dias. · Doxiciclina, · Amoxicilina (+ Clavulonato) Investigar casos antibióticos de primeira escolha sejam ineficazes antes de utilizar outros antibioticos: · Sulfonamida+trimetopim; · enrofloxacina; · azitromicina Casos complicados:manter antibiótico 7- 14 dias (após resolução clínica) · Melhora deve ocorrer em 3-5 dias não utilizar estes medicamentos pois esta desatualizado. Tratamento Antitussígenos de ação central ? Tratamento controlado com receita dupla · Tosse seca, · Tosse produtiva sem sintomas sistêmicos ou suspeita de pneumonia, · tosse persistente que interfira no sono Codeína (0,25 mg/kg BID ou QUID; controlado) Xaropes mucolíticos? N acetil cisteína? cuidado em casos de inalação (Vaporização), pode causar laringoespasmos Fluimucil: 3mg/kg TID (cheiro forte de ovo podre) Monitorar temperatura! (febre, letargia, esforço respiratório)- acúmulo de secreção brônquica pois reduz expectoração e promove retenção de secreções respiratórias e bactérias. Prevenção · Boa nutrição e vermifugação (melhorar a imunidade do animal) cuidado com dirofilaria e toxocara. · Prevenção de situações de estresse · Cuidadoso manejo sanitário canis, exposição. · Bordetella pode persistir nas vias áereas por até 3 meses após a infecção- quarentena! · VACINA NÃO IMPEDE INFECÇÃO, ALTERAÇÕES CLÍNICAS SÃO MAIS BRANDAS (proteção cruzada Adenovirus 1) Imunização · Vacina intra nasal Rápida proteção Sem interferência de anticorpos maternos. · Pode ser administrada precocemente · Nobivac® KC contra Parainfluenza e Bordetella Bronchiseptica (MSD) · Reduz probabilidade e gravidade de manifestações clíncias · Bronchi-Shield® III Adenovírus Canino Tipo 2, Parainfluenza Canina e Bordetella bronchiseptica injetavel. · BronchiGuard® Bordetella bronchiseptica (ZOETIS) injetavel. obs.: Vários agentes infecciosos, que atuam isoladamente ou em conjunto, estão envolvidos na etiopatogenia do complexo respiratório infeccioso canino, tais como os vírus Adenovírus canino tipo 2, Vírus da influenza canina, Vírus da parainfluenza canina, Herpesvírus canino tipo 1 e Coronavírus canino; além das bactérias Bordetella bronchiseptica, Streptococcus equi zooepidemicus e Mycoplasma cynos Infecções mistas envolvendo mais de um dos microrganismos citados são frequentes, sendo a bactéria Bordetella bronchiseptica e o vírus da parainfluenza canina descritos como os agentes etiológicos mais comuns nesta patologia. A bactéria Bordetella bronchiseptica (B. bronchiseptica), reconhecida como um dos principais agentes etiológicos da traqueobronquite infecciosa canina, é classificada como uma bactéria cocobacilar de pequenas dimensões, gram negativa, anaeróbica e pertencente à família Brucellaceae e ao gênero Bordetella Medidas preventivas · Lavar mãos com frequencia · Lavar piso, gaiolas, paredes, luvas ao tratar, brinquedos, indivíduos contaminados · Imunização SC (múltipla) ou intranasal · Desinfecção de fomites com hipoclorito de sódio, clorexidine, solução de benzalcônio · V10 reduz manifestações clínicas, confere imunidade sistêmica · Isolamento de outros cães e gatos Doença das vias respiratórias posteriores felina e doença brônquica felina) Manifestações clínicas: · Nem sempre alteração no exame físico (ACP) · sibilo, ou crepitação, (dorsal, medial e ventral bilateral). Bronquite em Felinos · “Doença felina das vias aéreas inferiores”; · “asma alérgica felina”; · “bronquite alérgica aguda” ≠≠ bronquite crônica (lesões permanentes, sem inflamação) · Acomete 1-5% da população felina- Siames e mestiço · Frequente em gato jovem e adulto (média: 1- 5 anos) (= homem!) · Doença inflamatória multifatorial que afeta as vias respiratórias inferiores, provocada por uma reação imune exagerada a algum (s) alérgeno (s) inalado (s)- Hipersensibilidade tipo 1 Inflamação Hiper-responsabilidade do sistema imune Limitação ou obstrução do fluxo aéreo Remodelamento do tecido respiratório Bronquite asmática: Manifestações clínicas Fatores precipitantes · Agravamento após exposição a potenciais alérgenos ou agentes irritantes ou infecções respiratórias (fatores precipitantes) · Tende a piorar com estresse ou exercício Fisiopatogenia · Aumento produção de muco · As vias aéreas dos gatos são muito reativas, predispostas a broncoconstricção Doença progressiva · Tosse curta e ocasional com remissão espontânea após terapiamas … · Pode evoluir para tosse diária persistente (várias vezes ao dia/qualquer época do ano) · Tosse produtiva e contínua e dispnéia aguda · Causa mais frequente de tosse no gato! TOSSE EM FELINOS RARAMENTE É ASSOCIADA À DOENÇA CARDÍACA!!! · Dispnéia intensa, aparecimento agudo · Desconforto respiratório, respiração ruidosa, sibilos, dispneia de intensidade e frequencia variável · Alguns gatos permanecem assintomáticos entre episódios de crises agudas Vomito náusea, redução do apetite Perda de peso X excesso de peso Bronquite crônica Exame físico normal Casos graves: · Auscultação cardiopulmonar: · Sibilos expiratórios, · Estertores (crepitação) · Dispneia; · Taquipneia- ausência de alterações sistêmicas Exames complementares · Hemograma: · Eosinofilia periférica (< 20- 50 %) · Coproparasitológico · Técnicas de flutuação e de · Baerman, · Sorologia ELISA · dirofilariose (endêmicas) · Radiografia cervical e torácica Exame radiográfico normal (até 23%), alterações clínicas podem preceder alterações radiográficas) ou padrão bronquial donuts” e “railway lines” – não é específico “linha de trem” “linhas ferroviárias” “circulares” · Lavado broncoalveolar, · Broncoscopia + cultura (Mycoplasma) · Antibiograma Eusinófilos – sugestivo · Lavado traqueal? Objetivos do tratamento: · Reduzir inflamação e broncoconstricção Quadros crônicos: · Controle de peso (maior expansão torácica) Homem: incidência maior de asma em crianças obesas Modificações ambientais- · Sempre que possível identificar e eliminar o alérgeno (ubiquitário, diversos...) · Filtro de ar (HEPA), limpeza regular do ambiente, troca da areia! · Qualquer resposta benéfica geralmente é observada em 1-2 semanas Inalação · Quadros leves ou Associado ao tratamento sistêmico · Fluticasona- Flixotide®, · budesonide- pode demorar 7-10 dias para se obter efeito máximo, difícil acertar a dose, distribuição. · Agitar o inalador e pressionar, ~10 "respiradas", BID (narina e boca). · Se repetir, aguarde no mínimo, 1-2 minutos. · Quadros crônicos: · Mínimo 2 crises por semana · Previne progressão e supressão da inflamação e redução do remodelamento (lesão irreversível) · - glicocorticóides dose anti inflamatória · Gatos são mais resistentes aos efeitos colaterais dos corticóides que cães · Prednisolona oral · 1-2 mg/kg/bid 7-10 dias, menor dose 2-3 meses · Broncodilatadores: aminofilina 6,6 mg/kg, VO, BID · Quadro agudo · Sedação injetável : · tramal, · buprenorfina · Oxigenioterapia · Broncodilatadores injetável – (VO apenas após estabilização): · Terbutalina (agonista β2-adrenérgico) (Bricanyl®), · dose 0,01 mg/kg, IV), · intramuscular (IM) ou · subcutânea (SC) cada hora até 6X/dia · Dexametasona injetável, · dose 0,2 -0,5- 2,2 mg/kg IV ou IM · Broncodilatadores por inalação ? · (albuterol) 5-10 nebulização com albuterol – 1-2 sessões a cada 30 a 60 min enquanto ocorrer broncospasmo · Teofilina; Monitoração: · Lavado broncoalveolar- · Lavagens periódicas antes de suspender corticóide (mesmo assintomático pode exibir inflamação). Bronquite bacteriana- · Antibióticos 1 semana após resolução sintomas · Tomografia computadorizada (centros especializados) · Prognóstico bom (controle das manifestações clínicas, não para a cura) Testes intradérmicos? · IgE? (Imunoterapia???) · Prognóstico reservado (insuficiência respiratória grave- risco de morte súbita). Doses! Compendium, 2005 Bronquite crônica cães Tratamento · Anti-inflamatorios · Prednisona 0,5 mg kg por 3-5 dias (exceto se houver febre ou suspeita de pneumonia) · Antibióticos ? Bronquite bacteriana · Doxiciclina, · Amoxicilina ac clavulânico (uma semana após “cura clínica” · minociclina, · azitromicina, · quinolonas · Corticóide? Indicação X contra indicação · Inflamação crônica dos brônquios, associada a: · Hipersecreção de muco (hipertrofia/plasia das células caliciformes e glândulas)-predispõeinfecção secundária Etiologia Secundária doenças respiratórias crônicas · Substâncias irritantes/alérgenos · Identificação do animal · Meia-idade/idosos (>6-8 anos) · Raças de pequeno/ médio porte · Início insidioso; · obesidade acentua sintomatologia Apresentação clínica · Tosse crônica (> 2 meses) Produtiva persistente, períodos de remissão Tosse seca/ produtiva durante a noite. Tosse paroxística precipitada por exercício/agitação · Taquipneia/dispneia SEM ALTERAÇÕES SISTÊMICAS! Doença progressiva · Intolerância a exercício/ dificuldade respiratória em repouso · Síncope, cianose (hipertensão pulmonar) · Pirexia, anorexia ou inapetência, letargia (Complicações: broncopneumonia concorrente, colapso de traqueia, bronquiectasia (dilatação irreversível), atelectasia (ausência de expansão alveolar), fibrose(quadros avançados) · Debilidade e caquexia (doença avançada) Diagnóstico presuntivo Histórico clínico: · Tosse crônica (> 2 meses), porte · Achados na auscultação cardiopulmonar sibilos, crepitação principalmente na expiração, pode estar normal Exames complementares: · Exclusão de outra doença cardiorrespiratórias · (co-morbidades: doença cardíaca e colapso de traqueia) Diagnóstico presuntivo · Hemograma/ exame urina/bioquímico Radiografia torácica: · sensibilidade limitada (50- 65%) Imagem radiográfica normal não descarta a presença de bronquite crônica Radiografia torácica: · "padrão bronquial" · Brônquios espessamento da mucosa e/ou · Paredes bronquicas, edema intersticial · Broncoscopia + Lavado bronco- alveolar/traqueobrônquico · citologia bronquial ou lavado traqueobrônquico · + cultura/ biópsia (histopatológico) · Descartar infecções bacterianas, vermes pulmonares, neoplasias,... Tratamento Objetivo: Controlar os sinais clínicos e evitar a progressão da doença para fibrose pulmonar Modificação ambiental · Evitar fatores agravantes (agitação/estresse/ fumaça de cigarro, pó, perfumes, filhotes com alteração respiratória, coleiras...) SEMPRE! · Umidificadores, limpeza de forma regular de tapetes, carpetes, cortinas, lareiras · Controle obesidade e de infecção secundária sempre que estiverem presentes · Utilização de higienizador de ar, substituição frequente dos filtros de ar · Corticoterapia Prós X contra · Retarda o desenvolvimento de danos permanentes Aumenta suscetibilidade à infecção · Alivio da tosse? · Tendencia a obesidade, pode levar a fraqueza muscular-compromete ventilação. · Corticóides VO prednisona 1mg/ kg BID 7 dias, ao melhorar 85-90% reduzir 25% cada 2-3 semanas- menor dose EDA Corticóides inalatórios BID, 6-8 "respiradas" · Fluticasona 100 ug (Flixotide® spray) ($) · Fumarato de formoterol + budesonida Symbicort ® spray Supressores da tosse: cautela! · Se a tosse que não deixa o animal descansar (ou os seus proprietários) ou provoca síncope- Codeína Facilitar eliminação de muco- fluidificantes Fisioterapia: · Percussão torácica (tapotagem)?, · caminhada, · vibracional Broncodilatadores? · Metilxantinas favorecem depuração muco ciliar e previne fadiga diafragmática: teofilina, aminofilina. · Teofilina efeito anti inflamatório sinérgico com corticóide, mas não pode ser associado com fluorquinolona (intoxicação) · βeta agonistas: · Terbutalina, · salmeterol, · salbutamol Hipertensão pulmonar · Sildenafil 2-5mg / kg TID Manutenção da saúde oral Prognóstico e Monitorização · Prevenção: vacinação multipla e/ou vacina contra Bordetella bronchoseptica · Monitoração por toda a vida do animal · Uso crônico inibidor de prótons? Risco de aumentar carga bacteriana · Doenças subjacentes– tratamento específico Monitorização periódica Tratamento das infecções bacterianas secundárias: · Doxiciclina 7- 10 dias, uma semana após resolução clínica, · fluoroquinolona, · azitromicina Atelectasia- ausência de expansão alveolar Pneumonia Doença mais comum em cães, Falha nos mecanismos de defesa Menos frequente em gatos. Causas infecciosas · Bacterianas. · Virais, · Fúngicas, · Parasitarias, · Protozoários Causas não infecciosas · Drogas; · Queimaduras; · Doenças auto imunes. Pneumonia bacteriana Manifestações clinicas: · Tosse (cão), · Secreção Nasal, · Taquipneia/dispneia respiratória. Alterações sistêmicas: · Anorexia · Letargia; · Febre · (50%), intolerância ao exercicio, · pouco tempo de evolução Má condição corporal, padrão respiratório restritivo: · Aumenta FR e diminui amplitude ACP: · Aumento sibilos, · Febre, · Desidratação. · Crepitação · Aumento dos ruídos respiratórios, · Febre (16 a 50%) Diagnostico Leucograma: · normal, · leucocitose com ou sem desvio a esquerda/ leucopenia: pacientes graves, neutrófilos tóxicos, hemocultura? Broncoscopia · Lavado bronco-alveolar + cultura quantitativa e antibiograma/ GRAM · Mycoplasma, · Entéricas · Klebisiella. · E. coli, · Pasteurella, · Streptococcus, · B. bronchoseptica, · Enterococus, · Mycoplasma, · S Pseudointermedius ou · coagulare positiva, · Pseudomonas, Citologia · Ausência de bactérias: · Não exclui infecção · Neutrófilos degenerados: · Inflamação ativa Fatores associados com pneumonia aspirativa Fatores que comprometem com mecanismo de defesa Padrões radiográficos especificos Radiografia torácica: · Padrões radiográficos Padrão alveolar (evolução): · Broncopneumonia · Broncograma aéreo Radiografia torácica · Broncograma aéreo Tratamento e monitoração pacientes graves · Pacientes em decúbito: · Mudar a cada 1 a 2 horas. · Monitorar esforços e frequência respiratória; · Mudanças posturais. Monitoração; · Resposta ao antibiótico deve ocorrer em 72 horas · Ausência de resposta reavaliar diagnóstico e tratamento. Tratamento Antibióticos de amplo espectro baseado cultura e antibiograma do lavado. Animais estáveis · Antibiótico VO X graves: IV · Doxiciclina · Amoxilina + (?) ácido clávulânico · Quinolonas (>tm-1ª, evitar em gatos), · azitromicina · Ampicilina + sulbactam · Sulfametazol + trimetoprim · Cefalexina + clindamicina ou · Metronidazole associados. · Mínimo de 4 – 6 semanas X a cada 7 – 10 dias reavaliação clínica, imagem e laboratorial. Casos de dispneia grave: · Oxigenioterapia · Inalação 10 – 15 minutos · 6 X ao dia · Associação antibióticos · Fluidoterapia? · Tapotagem · Vaporização · Nevulização ou · Inalação com soro fisiológico e ou · Broncodilatador VO ou · Inalação albuterol Fisioterapia · Tapotagem 5 – 10 min mobiliza secreções · Estimula o reflexo da tosse Nebulização ou Fluidoterapia · Hidratação do sistema muco-ciliar com solução fisiólogica 6 -10 ml · 10 – 15 minutos, 6 X ao dia Mucoliticos nasal ou VO? · N-acetilcisteina, ação antioxidante Evitar agentes antitussígenos Monitoração radiográfica Controle radiográfico seriados: · Após 2 e 6 semanas de tratamento. Casos refratários repetir a radiografia após 1-2 semanas sem antibióticos. Piotórax Cães: · Migração de corpo estranho · Trauma · Mordedura Gatos: · Brigas · Infecção de vias aéreas superiores Diagnóstico · Análise da efusão pleural · Cultura e antibiograma · Radiografia após toracocentese Tratamento · Fluidoterapia · Drenagem com cultura e antibiograma · Debritamento cirúrgico? · Antibioticoterapia 4 – 6 semanas (?) · Enrofloxacina · Marboflocaxino associado com clindamicina (anaeróbicos) Monitoração · Radiografia após 10-14 dias do início do tratamento e ao término.
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