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Clínica de Equinos - Dermatologia

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Clínica de Equinos
Inflamatória
Proliferativa
Epitelização e contração.
Contaminação
Corpos estranhos
Tecido necrótico
Mobilidade
Baixa oxigenação
Fases da cicatrização: 
Fatores complicadores:
Tratamento: sutura, limpeza,
debridamento, antissépticos,
bandagens e cicatrizantes. 
Em casos de formação de tecido
cicatricial exuberante, pode-se
realizar o seguinte tratamento:
ressecção cirúrgica, bandagens e
corticoides peri-lesionais, como
dexametasona (2 mg/cm²) ou
triancinolona (10 mg/cm²).
L E S Õ E S T R A U M Á T I C A S
D E R M A T O L O G I A
LINFANGITE ULCERATIVA
Doença infecciosa causada por
Corynebacterium pseudotuberculosis 
Sinais clínicos: edema, aumento de
temperatura, claudicação e secreção
nos membros.
Diagnóstico: sinais clínicos e cultura
bacteriana.
Tratamento: higiene do local e
antibioticoterapia com Penicilina
Procaina (20.000 – 80.000 UI/Kg,
12/12 horas, por 30 dias)
DERMATOFILOSE
Doença não proliferativa alopécica
causada pela bactéria
Dermatophilus congolensis.
Diagnóstico: sinais clínicos,
epidemiologia, cultura e isolamento
do agente.
Tratamento: higiene da pele,
desinfetantes tópicos (clorexidina 2%
ou PVPI 1%) e antibioticoterapias com
penicilina procaína 20000 UI/kg, 12-
12 horas por 7 dias.
L E S Õ E S N Ã O P R O L I F E R A T I V A S
Clínica de Equinos
D E R M A T O L O G I A
DERMATOFITOSE
Doença infecciosa causada por
fungos dermatófitos Trichophyton spp
e Microsporum spp.
Sinais clínicos: edema, aumento de
temperatura, claudicação e secreção
nos membros.
Diagnóstico: sinais clínicos e cultura
bacteriana.
Tratamento: recuperação
espontânea, isolamento dos
infectados, tratamento sistêmico
(itraconazol 5-10 mg/kg por 15 dias) e
agentes tópicos (iodo 1%, enxofre 3%
e netamicina 0,01%).
vezes estas larvas são depositadas
próximo aos olhos ou em feridas na
pele causando a habronemose
cutânea, caracterizando-se pela
intensa proliferação de um tecido. 
Diagnóstico: epidemiologia, local e
aspecto das lesões, histopatologia e
raspado cutâneo.
Diagnóstico diferencial: tecido
cicatricial exuberante, pitiose,
sarcóide granulomatoso, CCE.
Tratamento: resseção cirúrgica,
ivermectina (0,2 mg/kg),
organofosforados (triclorfon 35-44
mg/kg) e corticoides (triancinolona
4-5 mg/local ou prednisolona 1
mg/kg 24h).L E S Õ E S P R O L I F E R A T I V A S N Ã O N E O P L Á S I C A S
HABRONEMOSE CUTÂNEA
A habronemose cutânea também
conhecida como ferida de verão
acomete equinos e está relacionada
com à larva do nematódeo adulto
Habronema spp e Drashia
megastoma. O ciclo evolutivo do
Habronema é indireto, usando como
vetor a Musca domestica e a mosca
dos estábulos (Stomoxys calcitrans).
Normalmente, estas larvas são
ingeridas pelos eqüinos, mas algumas 
PITIOSE
A pitiose é uma enfermidade
granulomatosa crônica,
principalmente do tecido subcutâneo,
causada pelo Pythium insidiosum.
Clínica de Equinos
Diagnóstico: macroscopia "kunkers",
histopatologia, isolamento e
identificação do agente.
Diagnóstico diferencial: tecido
cicatricial exuberante, habronemose
cutânea, sarcoide granulomatoso,
carcinoma de células escamosas.
Tratamento: excisão cirúrgica,
imunoterapia (Pythium Vac® ou
vacina autóloga), terapia
medicamentosa com anfotericina B
(0,3 mg/Kg em sol. 0,5%) e iodeto de
Potássio (67 mg/kg, IV)
D E R M A T O L O G I A
Tratamento: regressão espontânea,
criocirurgia, isolamento de animais
infectados e uso de agentes tópicos
(podofilina 2,5%).
SARCOIDE EQUINO
O sarcoide equino é uma neoplasia
comum, fibroblástica e localmente
agressiva dos cavalos,
frequentemente ocorre em áreas
sujeitas a traumas, podendo existir
histórico de ferimentos no local entre
três e seis meses antes do surgimento
do sarcoide.
PAPILOMATOSE
Comumente denominada como
verrugas, a Papilomatose tem origem
viral e é transmitida de um animal
para outro, devido à facilidade de
inoculação do vírus (Papilomavírus). A
doença pode ser transmitida pelo
contato direto com o animal portador
do vírus, por fômites (escovas, panos,
barbeadores, freios) e até por insetos
vetores. Acomete com maior
frequência potros, equinos jovens e
animais imunodeprimidos. Podem
apresentar placa aural.
Diagnóstico: sinais clínicos
L E S Õ E S P R O L I F E R A T I V A S N E O P L Á S I C A S
As lesões são com maior frequência
múltiplas e de ocorrência muito
variável, podendo surgir
repentinamente e perdurar por
longos períodos, como também
podem regredir e desaparecer
espontaneamente. Sua etiologia está
relacionada ao BPV (Papilomavirus
Bovino). Não é transmissível entre
equinos, pode ser recidivante e é
uma neoplasia benigna de invasão
local ou restrita a pele.
Diagnóstico: macroscopia e
histopatologia.
Diagnóstico diferencial: tecido
cicatricial exuberante, habronemose
cutânea, pitiose, CCE.
Clínica de Equinos
D E R M A T O L O G I A
MELANOMA
Neoplasias que afetam os
melanócitos. Comum em tordilhos,
pode ter padrão benigno ou maligno,
lesões lisas regulares e alopécicas. 
Diagnóstico: citopatologia e
histopatologia.
Tratamento: excisão cirúrgica (um
único nódulo), cimetidina (2,5 mg/kg,
8-8 horas e manutenção com 1,6
mg/kg 24-24 horas) e cisplatina (em
casos de múltiplos nódulos).
Tratamento: ressecção cirúrgica,
criocirurgia, imunoterapia (BCG),
implantes autológos e cisplatina (1
mg/cm²)/ vincristina (0,1 mg/cm²).
CCE
O carcinoma de células escamosas é
uma neoplasia maligna, invasiva e de
crescimento rápido das células
epidérmicas que tende a se
diferenciar em queratinócitos.
A etiologia é multifatorial e na
maioria das vezes, está associado à
exposição prolongada aos raios
solares, rarefação pilosa, fatores
genéticos, traumatismos crônicos,
deficiência de pigmento na epiderme
e presença de papilomavírus equino
tipo 2. Na espécie equina, as regiões
mais comumente afetadas são a
cutânea, ocular, peniana e prepucial. 
Diagnóstico: sintomatologia clínica,
fatores epidemiológicos,
citopatologia e histopatologia.
Tratamento: excisão cirúrgica,
amputação, anti-neoplásicos,,
imunoterapia e radioterapia.

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