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CÁLCULO II 2023 - 1º Semestre Lista de Exercícios 9 Questão 1. Calcule as derivadas de f na direção v⃗ e no ponto P : a) f(x, y) = x2 + 3x 4x2 + 6xy , v⃗ = (1, 0) e P = (1, 5). b) f(x, y, z) = z ln ( xz y ) , v⃗ = ( 2√ 13 , 3√ 13 , 0 ) e P = (1, 2, 4). Solução: a) A derivada direcional de f na direção v⃗ no ponto P é dada por: Dv⃗f(P ) = ∇f(P ) · v⃗ ||v⃗|| , onde ∇f(P ) é o vetor gradiente de f no ponto P . Calculando o vetor gradiente de f : ∇f(x, y) = ( ∂f ∂x , ∂f ∂y ) = ( (8x2 + 6xy)− 2x(2x+ 3) (4x2 + 6xy)2 , −3x(x+ 1) (4x2 + 6xy)2 ) . Substituindo P = (1, 5), temos: ∇f(1, 5) = ( (8 + 30)− 2(2 + 3) (4 + 30)2 , −3(1 + 1) (4 + 30)2 ) = ( 13 578 , −3 578 ) . E substituindo v⃗ = (1, 0), temos: Dv⃗f(P ) = ∇f(P ) · v⃗ ||v⃗|| = ( 13 578 , −3 578 ) · (1, 0) = 13 578 . Portanto, a derivada direcional de f na direção v⃗ no ponto P é 13 578 . b) Prosseguimos de maneira análoga ao item anterior. Calculando o vetor gradiente de f : ∇f(x, y, z) = ( z x ,−z y , ln ( xz y ) + 1 ) . Substituindo P = (1, 2, 4), temos: 1 Universidade Federal do Pará Cálculo II Lista de Exercícios 9 ∇f(1, 2, 4) = ( 4 1 ,−4 2 , ln ( 1 · 4 2 ) + 1 ) = (4,−2, ln (2) + 1) . E substituindo v⃗ = ( 2√ 13 , 3√ 13 , 0 ) , temos: Dv⃗f(P ) = (4,−2, ln(2) + 1) · ( 2√ 13 , 3√ 13 , 0 ) = 8√ 13 − 6√ 13 = 2√ 13 . Portanto, a derivada direcional de f na direção v⃗ no ponto P é 2√ 13 . Questão 2. Determine uma reta que seja tangente à curva x2+xy+y2 = 7 e paralela à reta 5x+ 3y = 17. Solução: Temos F (x, y) = x2 + xy + y2 e y = −5x 3 + 17 3 , então dy dx = − ∂f ∂x ∂f ∂y = −2x− y x+ 2y Assim, −2x− y x+ 2y = −5 3 6x− 3y = −5x− 10y y = −11x 7 Portanto, 7 = x2 − 11 7 x2 + 121 49 x2 x2 = 5, 102 Logo, x ≈ ± √ 5, 1, e y ≈ ±11 √ 5, 1 7 . Por fim, y − 11 √ 5, 1 7 = −5 3 (x− √ 5, 1) ou, y + 11 √ 5, 1 7 = −5 3 (x+ √ 5, 1). Questão 3. Determine o Hessiano das funções de duas variáveis indicadas abaixo: a) f(x, y) = 6y2 − 3x2 + 4xy − 3. b) f(x, y) = 2y3 − 9x3 + 24x2y − 7y2. 2 Cálculo II Lista de Exercícios 9 Solução: a) O Hessiano de f(x, y) é o determinante da matriz hessiana de segunda ordem, definida como: Hf (x, y) = ( ∂2f ∂x2 ∂2f ∂x∂y ∂2f ∂y∂x ∂2f ∂y2 ) . Calculando as derivadas parciais de segunda ordem de f : ∂2f ∂x2 = −6, ∂ 2f ∂x∂y = 4, ∂2f ∂y∂x = 4, ∂2f ∂y2 = 12. Logo, a matriz hessiana de f é: Hf (x, y) = ( −6 4 4 12 ) . Portanto, o hessiano será |Hf (x, y)| = −88. b) Calculando as derivadas parciais de segunda ordem de f : ∂2f ∂x2 = −54x+ 48y, ∂ 2f ∂x∂y = 48x, ∂2f ∂y∂x = 48x, ∂2f ∂y2 = 12y − 14. Logo, a matriz Hessiana de f é: Hf (x, y) = ( −54x+ 48y 48x 48x 12y − 14 ) . Portanto, o hessiano será |Hf (x, y)| = −2304x2 + 576y2 − 648xy + 756x− 672y. Questão 4. Seja a função k(x, y) = x2−4x+y2−6y. Determine os pontos críticos e classifique-os em extremos relativos ou pontos de sela. Encontre também os extremos absolutos da função no domínio fechado D = {(x, y) | 0 ≤ x ≤ 4, 0 ≤ y ≤ 6}. Solução: Para encontrar os pontos críticos, calculamos o gradiente e igualamos a zero: ∇k(x, y) = ( ∂k ∂x , ∂k ∂y ) = (2x− 4, 2y − 6). Igualando a zero: 2x− 4 = 0 =⇒ x = 2, 2y − 6 = 0 =⇒ y = 3. O ponto crítico é (2, 3). Para classificar o ponto crítico, calculamos a matriz hessiana: Hk(x, y) = ( ∂2k ∂x2 ∂2k ∂x∂y ∂2k ∂y∂x ∂2k ∂y2 ) = ( 2 0 0 2 ) . A matriz hessiana é constante, então no ponto crítico terá os autovalores positivos (2). Logo, temos que o ponto de crítico será um ponto de mínimo. 3 Cálculo II Lista de Exercícios 9 Questão 5. Considere a função h(x, y) = xy − x2 − y2. Determine a direção de variação máxima da função h no ponto Q(−1, 2). Solução: Para encontrar a direção de variação máxima no ponto Q(−1, 2), primeiro calculamos o gradiente: ∇h(x, y) = ( ∂h ∂x , ∂h ∂y ) = (y − 2x, x− 2y) Avaliamos o gradiente no ponto Q: ∇h(−1, 2) = (2 · (2)− (−1), (−1)− 2 · (2)) = (5,−5). A direção de variação máxima da função h no ponto Q é dada pelo vetor gradiente no ponto Q. Portanto, a direção de variação máxima é o vetor (5,−5). 4