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Língua Portuguesa - Interpretação de texto I
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As questões 207 e 208 referem-se ao seguinte texto:
“Nunca esteve tão bom para nós, mulheres. Nem tão difícil.
Os salários não são iguais, as creches continuam insuficientes, o sexo é uma confusão total
entre o agir e o sentir, o trabalho é complicadíssimo em termos psíquicos para a mulher: fonte de
culpa e medos. Nunca foi tão difícil. Muito está colocado, mas tudo está por fazer. Esta é uma
hora para se parar e pensar.
Pensar pelo que brigamos até agora, o que conseguimos, onde fomos usadas pelo sistema, o
que deu errado, o que fazer de agora em diante. Sinto que existe todo um trabalho a ser feito de
conscientização feminina – pois o que se passa no Piauí não é o mesmo das grandes capitais – já
que as lutas não serão primordialmente mais no nível do “queremos”, “exigimos”, das passeatas,
mas da prática do obter e do ser. É uma luta mais intimista de um lado, fora dos jornais, mais
difusa na realidade.
A luta de base, de formiguinha, onde o confrontamento não será mais com a polícia e o gover-
no somente, mas basicamente com os companheiros de trabalho, amigos e marido.”
SUPLICY, Marta. Reflexões sobre o cotidiano. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1986. p. 124-5.
207. UFF-RJ Segundo o texto, a luta fundamental para as mulheres é:
a) de cada mulher, para conscientizar os colegas, amigos e marido;
b) de todas as mulheres, contra todos os governos que as oprimem;
c) dos companheiros de trabalho, amigos e marido, por melhores salários;
d) dos governos, pela melhoria das condições de vida das mulheres;
e) das mulheres todas, para exigir seus direitos publicamente em passeatas.
208. UFF-RJ Assinale a opção que transcreve a passagem do texto, cujo sentido correspon-
de ao fragmento de Marina Colasanti:
“Culpadas estão quase todas as que trabalham. Porque não estão em casa, onde sempre lhes
disseram que deveriam estar. Porque não estão coladas nos filhos. Porque não estão à disposição
dos maridos. Porque, cumprindo a sua vida, não se sentem cumprindo à perfeição aquelas que
são consideradas suas atribuições primordiais.”
COLASANTI, Marina. Mulher daqui pra frente. São Paulo: Linoart, 1981.
a) “Nunca esteve tão bom para nós, mulheres.”
b) “o que se passa no Piauí não é o mesmo das grandes capitais”
c) “Os salários não são iguais, as creches continuam insuficientes”
d) “o trabalho é complicadíssimo em termos psíquicos para a mulher”
e) “É uma luta mais intimista de um lado, fora dos jornais”
As questões 209 e 210 referem-se ao texto “Natal 1961”, abordado nas questões de 62 a 64.
209. Unifor-CE No segundo parágrafo, a fala do dono do hotel e a menção ao congresso
internacional de solidariedade articulam-se de modo a constituir uma:
a) metáfora.
b) ironia.
c) metonímia.
d) comparação.
e) hipérbole.
210. Unifor-CE Há conotação em:
a) “movimentos na economia” provocam cíclicas retrações no sistema de produção.
b) Passa-se pelas chamadas disciplinas de “humanidades”.
c) Ei-lo às voltas com estudos que o distanciam de seus interesses imediatos.
d) Uma vez profissional, torna-se mais leve a luta pela sobrevivência.
e) Um obstáculo a mais na maratona sempre perigosa do viver.
Língua Portuguesa - Interpretação de texto I
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211. UEPI Em:
“Ó Formas alvas, brancas, Formas claras
De luares, de neves, de neblinas!...
Ó Formas vagas, fluídas, cristalinas...
Incensos dos turíbulos das aras...”
Encontra-se uma figura de linguagem, resultante do cruzamento de sensações, chamada:
a) metáfora. d) sinestesia.
b) metonímia. e) antonomásia.
c) catacrese.
212. Unifor-CE Muitas vezes, no campo da concordância, opera-se uma integração entre os
mecanismos gramaticais da Língua e a significação de palavras e expressões. Desse fato
resulta a substituição da concordância formal pela concordância ideológica. Denomina-
se silepse esse tipo de concordância.
Assinale a alternativa que contém silepse.
a) Alguém, participou do concurso e espera ser aprovado.
b) Vossa Senhoria demonstra ser a mais preparada das concorrentes.
c) Fomos ouvidos com atenção, o que nos deixa agradecidos.
d) Todos farão o possível para que as realizações correspondam à esperança geral.
e) Os escritores não desconhecemos as dificuldades daquele que escreve.
213. Unifor-CE O segmento em que uma metáfora está explicitada em outra metáfora é:
a) A vida estoura em bombas como também em dádivas de toda natureza.
b) O mundo deixa de ser realidade quente para se reduzir a marginália.
c) Não corta na verdade a barriga da vida, não revolve os intestinos da vida.
d) Escrever é triste. Impede a conjugação de tantos outros verbos.
e) Purê de palavras, reflexos no espelho (infiel) do dicionário.
214. UFMA Considere o trecho do ensaio “O fascínio do calendário”, publicado na Revista
Época, de 20 de dezembro de 1999.
“Eis uma definição ampla de tempo, extraída do Oxford English Dictionary: ‘Uma extensão
finita de uma existência contínua’. O lapso de tempo corresponde à expectativa média de vida
entre as mulheres (79 anos), por exemplo, ou do mosquito Anopheles (de 7 a 10 dias). ‘Uma das
primeiras coisas de que tomamos consciência quando nos tornamos conscientes é a passagem do
tempo’, diz David Ewing Duncan, autor de um livro sobre a evolução dos calendários. ‘A razão é
simples: nascemos e depois morremos, somos seres lineares.’ E cedo cedo incorporamos a cons-
ciência do tempo em nossa vida e em nossa cultura. Nosso linguajar cotidiano está cheio disto:
tempo de vida, bons tempos, maus tempos, há muito tempo que não o vejo, o tempo trabalha a
nosso favor, parece que foi ontem.”
Pode-se observar, da leitura do fragmento acima, a presença de algumas das muitas ex-
pressões lingüísticas nas quais o fator tempo aparece. É possível afirmar, com base nas
expressões suscitadas nas três últimas linhas do trecho, que:
a) “tempo de vida” e “o tempo trabalha a nosso favor” estão, ambas, no sentido denota-
tivo.
b) “há muito tempo que não o vejo” e “parece que foi ontem” estão, ambas, no sentido
conotativo.
c) “bons tempos” está no sentido denotativo e “parece que foi ontem” no sentido conota-
tivo.
d) “tempo de vida” está no sentido conotativo e “maus tempos” no sentido denotativo.
e) “há muito tempo que não vejo” está no sentido denotativo e “bons tempos” no sentido
conotativo.

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