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Aula pratica

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UNINGÁ CENTRO UNIVERSITÁRIO INGÁ 
AGRONOMIA 
TAMARA MARIA OSVALDO DO NASCIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DE IRRIGAÇÃO E DRENAGEM AGRÍCOLA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARINGÁ, PR 
2023 
 
1 Introdução: 
 
Durante a aula de Irrigação e drenagem agrícola o professor Sandro nos levou diretamente 
para a área externa, e lá começou a fazer as explicações. Chegamos em uma altura da área em que o 
professor comentou em ser o “Divisor de águas”, neste momento ele fez uma explicação do que seria 
a chuva, que é a precipitação de água que cai no solo, temos a umidade do ar que está dispersa, essa 
umidade de acumula em “bolsões” que são as nuvens e vai chegar um momento em que essas gotas 
vão se unindo devido a força de adesão e no momento que a massa dessas gotas x a aceleração da 
gravidade for maior que a retenção dela naquela nuvem ela vai precipitar e cair. Ela cai no solo, e nele 
ela vai se infiltrar nele, expulsando o ar que estava naquele ambiente. A água tende a aderir na 
superfície, desta forma a força de adesão vai fazer com que essas partículas se juntem aos grãos, 
quando a água percorrer todos os grãos ela vai se acumular nos vazios, a água vai continuar infiltrando 
até que tenha precipitação em camadas mais profundas. O solo possui uma capacidade de infiltração, 
a depender de cada tipo de solo, argiloso, arenoso etc.. Com isso quando esses vazios estiverem 
completos o a água irá que exceder irá escoar para as bacias mais próximas de acordo com sua 
inclinação, no caso ele deu exemplo do rio Pirapó seria uma sub-bacia do Paranapanema. Outro ponto 
que impacta a infiltração do solo é sua compactação, pois quando as particular do solo são 
compactadas os vazios existentes ali acabam, pois as particular são reagrupadas de forma a ter poucos 
vazios. Outro ponto é rugosidade do solo, pois quando mais “lisa” é a superfície mais rápido é o 
escoamento da água. 
Após isso o professor começou a destacas os 03 tipos de irrigação que seria por superfície 
por aspersão e localizada. A irrigação por superfície é um método que se baseia na cobertura do solo 
com uma lâmina de água que irá infiltrar no perfil do solo. A água é aplicada diretamente na superfície 
a ser irrigada, e isso acontece através da gravidade 
A Irrigação por aspersão é um sistema que imita a chuva, é o mais clássico e popular na 
agricultura com eficiência de 80 a 85% 
A irrigação localizada é um método que permite irrigar com baixo volume a alta frequência. 
A água é aplicada diretamente nas raízes das plantas, permitindo total automação do sistema. Podendo 
ser a micro aspersão ou gotejamento chega perto de 100% de eficiência 
Falando em Hidráulica como é que funciona tomar sistema de distribuição nesse nosso 
caso aqui na Uningá, temos um poço artesiano, sendo que eu posso fazer 2 tipos de capitação de água, 
a água do poço vai para área de irrigação ou um armazenamento de água para depois distribuir para 
irrigação. Quando é feito direto, eu preciso entender que é muita vasão e muita pressão, isso leva a 
motores maiores, o que implica um maior consumo de energia. 
Para utilizar a água do rio, existe uma análise que é feita que vai indicar qual é a fração 
do rio que você poderá ter acesso, isso levando em consideração se existem outras propriedades ao 
entorno, se este rio abastece cidades e afins. Por exemplo o Rio Pirapó alimenta a cidade de Maringá, 
neste caso a primeira prioridade é o uso humano, após isso seria para propriedades rurais para 
bebedouros de animais, e só logo em seguida é permitida a utilização dos rios para projetos de irrigação 
que será analisado pelo órgão ambiental. 
A melhor estratégia para utilizar essa água seria levar essa água até um ponto de 
abastecimento, no caso em uma cisterna e toda água que eu bombeio lá do poço eu consigo armazenar 
ela, e quando preciso irrigar eu pego essa água desta cisterna. 
Para distribuição desta água eu preciso entender quanto de força eu preciso para distribuí-
la, desta forma neste exemplo nós temos um sistema de bombeamento para que possa levar a agua 
para os aspersores que são as áreas mais próximas a cisterna, para as áreas mais distantes devido a 
distância eu consigo mandar apenas pela pressão. 
Outro ponto importante são as bacias de contenção da chuva, então quando chove nessa 
região a água começa a descer com velocidade sendo que a maior parte da água vai ficar contida 
nessas bacias, as bacias não precisam conter toda a água da chuva, pois caso eu não tivesse elas eu 
teria o carregamento de grãos, sementes e tudo que estaria pela frente. 
 
Professor exemplifica que os aspersores são padronizados de 6 em 6 metros 
desmontáveis, e a tubulação utilizada é feita de acordo com a necessidade do local. A altura dele 
depende da cultura que vou plantar, então a altura vai dependendo do tipo de cultura, e o espaçamento 
também tem a ver com a cultura e a vazão que eu preciso. O Alcance entre dos aspersores é justamente 
a área do outro aspersor, visto que o guarda-chuva que é formado não atinge o seu aspersor e sim o 
subsequente e anterior, pode acontecer perdas de água, por isso o pivô ainda é mais efetivo. 
Ao retornarmos para sala o professor trouxe alguns exemplos e situações 
Um pé de milho consome 210 l de água e a massa de um pé de milho é de dois quilos 
sendo que desses dois quilos 1,5 é referente a água. Levando em conta essa diferença de 210 - 1,5 
essa diferença volta para atmosfera desta forma você consegue entender quanto de alguma planta 
necessita para o seu crescimento. A energia que conduz a água para dentro da planta é devido ao fato 
que a raiz é porosa e permitir a entrada da água ela se movimenta devido a diferença de pressão. Se 
possui água no solo e não na raiz isso faz com que a água se desloque para área que não possui água 
e depois ela se dissipa para a atmosfera visto que a mesma não possui água. 
Foi citado um pouco da evapotranspiração, em que para entender o que ocorre na área 
estudada é preciso entender qual é o índice de precipitação durante o ano, incidência de luz solar e 
temperatura. IDR possui um mapa climático onde é possível verificar a temperatura. De acordo com 
período do ano, eu preciso saber a média de quantidade de água visto que para cada período existe 
uma variação de precipitação. Cada mês o cálculo deve ser refeito, pois a necessidade de irrigação 
varia de acordo com a precipitação e a necessidade da planta. 
Logo em seguida entramos nos sistemas de irrigação, em que para partir disso que preciso 
saber qual a disponibilidade de água que eu possuo no solo, e também a precipitação média, ou seja, 
a disponibilidade total de água no solo (DTA), em que: 
A capacidade Real de água no solo (CRA): leva em consideração a profundidade efetiva 
do sistema radicular (mm), onde CRA= DTA x Pef. A profundidade mista da raIz vai dizer até onde a 
minha planta pode buscar água. 
 
CC: Capacidade de campo 
PM: Ponto de Murcha 
DS: Densidade do solo (vol.total) 
 
Foi realizado alguns outros cálculos para fixação do conteúdo abordado na aula e para um 
maior entendimento das situações que vivenciaremos no dia a dia da profissão.

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