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Quando um fluido real se movimenta de um ponto para outro na tubulação, é existente a dissipação de energia, parte dessa energia é dissipada para o meio na forma de calor e também para o ambiente externo à tubulação, devido apenas ao atrito interno ou então o atrito interno juntamente com o atrito externo. A diferença de energia formada é conhecida como perda de carga (hf).
Com base nos tópicos abordados na unidade III da disciplina de Hidráulica e hidrologia, apresente como podemos determinar a perda de carga causada pelo deslocamento da água sob temperatura ambiente em regime turbulento de escoamento
A perda de carga nada mais é do que a perda de energia ou pressão devido ao atrito interno e externo do fluído em movimento. Ou seja, o líquido em contato com as paredes do tubo adquirem a velocidade desta parede, ela sendo nula esse atrito passa a interferir na velocidade do líquido. Com isso essa Diferença de velocidade do inicio ao fim do processo é chamada de perda de carga (hf).
As perdas de cargas podem ser: Perda de carga principal ou distribuída e Perda de carga localizada ou acidental.
Um regime de escoamento turbulento deve ser identificado através do seguinte cálculo:
denominado número de Reynolds (Re).
- Para condutos de seção circular:
Re=V*D
 v
Em que:
 Re = número de Reynolds (decimal);
 V = velocidade média do fluido (m s-1);
 D = diâmetro da tubulação (m);
v = viscosidade cinemática do fluido (m2 s-1).
Para Re > 2.000 o regime é considerado laminar; para 2.000 < Re < 4.000 o regime é 
considerado de transição e para Re > 4.000 o regime é considerado turbulento.
Se for predominante as forças de viscosidade Re irão apresentar valores baixos 
aproximando do regime laminar, se for predominante as forças de inércia Re 
apresentarão valores elevados indicado ao regime turbulento.
A energia de um fluido escoando em uma tubulação pode ser dissipada de duas maneiras, 
a primeira ocorre ao longo do escoamento devido ao atrito do fluido entre si e também com 
a tubulação. E a segunda forma de dissipação de energia ocorre de forma localizada, devido a 
algumas singularidades presentes ao longo da tubulação.
Em condutos longos pode-se considerar que a perda de carga linear é preponderante, 
enquanto em condutos curtos as perdas de cargas localizadas passam a ser significativas, 
reforçando a importância do estudo de ambas as formas de dissipação de energia ao considerar 
um sistema hidráulico.