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Universidade Anhembi Morumbi Especialização em Comunicação em Crises Organizacionais Narrativas Organizacionais Meryelen Diamante Coelho São Paulo | Novembro de 2022 Com base no relato, elabore uma proposta criativa de campanha de comunicação organizacional, que tenha como norte a exploração de narrativas organizacionais, por meio da prática de storytelling. As orientações principais são: 1) a campanha precisa ser formada por, pelo menos, três produções audiovisuais; 2) contemplar o máximo de segmentos relacionados à organização (comunidade local, pescadores, caminhoneiros, trabalhadores, autoridades, etc.); 3) é preciso detalhar a composição e o objetivo de cada produção, bem como a maneira pela qual pode contribuir para o fortalecimento da identidade organizacional em meio à crise. O storytelling é um dos métodos mais eficaz de tocar o outro, promover sentimentos, gerar identificação e com isso comunicar de forma eficaz, pois é uma técnica humanizada de contar histórias. O storytelling pode ser usado como: “1) histórias como parte do aparato de construção de sentido de uma organização; 2) histórias como aspectos cruciais do funcionamento cognitivo individual; 3) histórias como característica da política organizacional, das tentativas de controle e de resistência; 4) histórias como artefatos simbólicos expressando arquétipos mitológicos; 5) histórias como performance retórica destinada a influenciar corações e mentes; 6) histórias como meio de compartilhamento e disseminação de conhecimento e aprendizagem; e 7) histórias como forma vital de construção de identidades individuais e de grupo.” (COGO; NASSAR, 2015, p. 53). . Para a estratégia de campanha de comunicação no caso da empresa “X” com o incidente da explosão de uma embarcação na área portuária podemos seguir os seguintes passos: 1) Construir um vídeo institucional a partir de histórias de colaboradores de diferentes níveis hierárquicos com ênfase em um ponto em comum: como conseguiu dar a volta por cima depois de uma dificuldade. Somado ao vídeo propor uma palestra com um especialista em inteligência emocional para todos os colaboradores e um oferecer uma assistência individual àqueles que foram diretamente influenciados pelo incidente. Finalizando com o convite aos heads de equipe a responder um questionário voltado a entender como, mesmo não tendo relação com o incidente, poderiam ter evitado o incidente e/ou suas consequências. Conseguindo dar uma atenção humanizada aos colaboradores e enxergar a situação com outros olhos, dando informação aos responsáveis para se proteger, lidar ou prever as próximas crises. 2) Produzir e disponibilizar aos pescadores e comunidade local um mini curso online com um especialista em meio ambiente de como lidar da melhor maneira com os danos causados pelo incidente e amenizar o impacto decorrente. Gerar um nivelamento educacional a efeito de que eles entendam também as ações da empresa e fidelizem seus trabalhos. 3) Levar uma intervenção audiovisual com um mini doc em totens e fones na área externa do porto voltado aos transeuntes, com toda a história de como as atividades marítimas (pesca, exportação e importação) começou inclusive antes do porto ser dessa empresa e qual a importância dele para a cidade. Promovendo o senso de pertencimento e valorização aos nativos e agregando valor à marca as autoridades e turistas. Durante todas as ações registrar nas redes sociais a construção, a execução e os impactos causados a fim de comunicar fora da bolha como a empresa se portou diante dessa crise gerando empatia, identificação e uma imagem de marca humanizada, responsável e madura. REFERÊNCIAS COGO, R.; NASSAR, P. Relações públicas em interface com cultura: reflexões sobre storytelling em organizações polifônicas. In : GONÇALVES, G.; MARTINS, T. (Orgs.). Interfaces da comunicação com a cultura . Covilhã: UBI, 2015. p. 43-60.
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