Buscar

Patologia Endocrina

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Camila Mariana Castro de Oliveira 
Medicina Nove de Julho
Patologia endócrina 
 
Aspectos da normalidade: 
➛ Derivada da cavidade oral embrionária (bolsa de Rathke) 
➛ Ocupa a sela túrcica - espaço ósseo esfenóide 
➛ Papel central na regulação metabólica da homeostase 
➛ Pedículo - conecta a hipófise a região do SNC que é 
controladora do sistema endócrino (hipotálamo) 
 ✓ Axônios de neurônios direcionados a região posterior da 
hipófise 
➛ Divisão: 
 ✓ Hipófise posterior: neuro-hipófise 
 ✓ Hipófise anterior: adeno-hipófise 
Hipófise anterior: 
➛ Células acidófilas: lactotróficas (PRL) e somatotróficas (GH) 
➛ Células basófilas: adrenocorticotróficas (ACTH) e 
tireotróficas (TSH) 
➛ Células cromófobas: gonadotróficas (LH e FSH) 
Hipófise posterior: 
➛ Células glias modificadas (pituícitos) e axônios 
 ✓ Pituícitos - armazenamento de 
neurônios que são produzidos no 
hipotálamo 
➛ Derivados do hipotálamo 
➛ Secreção de ADH e ocitocina 
 ✓ Ocitocina - contração do 
músculo liso uterino (importante 
durante o parto) 
 ✓ ADH - hormônio antidiurético 
-> quando liberado há uma maior 
reabsorção de água nos túbulos renais (aquaporinas) 
Manifestações das doenças 
hipofisárias: 
➛ Síndromes da neuro-hipófise: hipófise ou hiperprodução 
de ADH 
➛ Síndromes da adeno-hipófise: 
 ✓ Hiperpituitarismo: excesso de hormônios adeno-
hipofisários 
 - Se relacionada a adenomas funcionantes -> síndrome 
paraneoplásica decorrente da ação desses hormônios na 
glândula ou tecido-alvo 
 - Etiologias: adenomas funcionantes da adeno-hipófise 
(principal causa), distúrbios hipotalâmicos e, raramente, 
carcinomas 
 ✓ Hipopituitarismo: deficiência de hormônios adeno-
hipofisários 
 - Deficiência das glândulas ou tecido-alvo 
 - Etiologias: processos patológicos destrutivos sobre a 
adeno-hipófise 
Manifestação clínica: 
➛ Expansão da sela túrcica 
➛ Erosão óssea 
➛ Aumento da PIC 
➛ Hidrocefalia por compressão 
➛ Alterações oftalmológicas 
Patologia endocrina 
Hipófise: 
✓ Drogas anti-dopaminérgicas: metoclopramida, anti-
psicóticos 
✓ Dostinex (cabergolina), é um derivado dopaminérgico do 
ergot 
✓ GH ação direta e pós-metabolização hepática - fator de 
crescimento insulina-like (somatomedina) 
Camila Mariana Castro de Oliveira 
Medicina Nove de Julho
Adenomas adeno-hipofisários: 
➛ Correspondem a 10% dos tumores intracranianos. 
➛ Achados incidentais em 25% das autópsias 
➛ Mulheres entre 30-60 anos. 
➛ Origem monoclonal - uni ou pluri-hormonal 
➛ Patogenia: alguma célula (acidófilas, basófilas ou 
cromófobas) sofre expansão clonal - mutação 
 ✓ Mutações na codificação da subunidade alfa da proteína 
G - sinalização nuclear para fatores de crescimento (40%) 
 ✓ Mutações do gene MEN1 (neoplasias de paratireóide, 
enteropancreáticas e de hipófise) 
Morfologia: 
➛ Macroscópica: massas sólidas, solitárias, amolecidas, 
branco-acinzentadas 
 ✓ Microadenomas: menores que 1cm 
 ✓ Macroadenomas: maiores que 1cm 
 ✓ Adenoma invasivo: erosão óssea 
➛ Microscópica: 
população monomórfica 
(um único tipo de célula) 
formando ninhos, 
cordões ou papilas - 
pode haver necrose, 
hemorragia e atipia, não 
indicando malignidade 
Prolactinoma: 
➛ Tipo mais comum de adenoma funcionante (30%) 
➛ Macroadenomas mais 
frequentemente 
➛ Produz hiperprolactinemia 
proporcional ao tamanho da 
neoplasia 
➛ Clínica: 
 ✓ Galactorreia - saída de 
secreção da mama sem que 
haja uma história de lactação 
ocorrendo (prolactina induz 
diferenciação lactacional na 
glândula mamária) 
 ✓ Amenorreia 
 ✓ Infertilidade - prolactina é 
inibidora de GnRH (não faz FSH 
e LH) 
 ✓ Perda de libido 
➛ Melhor tratamento: uso de medicação análoga a dopamina 
(cabergolina) 
Secretores de GH: 
➛ Segundo tipo mais comum de adenoma hipofisário 
funcionante - macroadenomas 
➛ Clínica: 
 ✓ Excesso de GH - estímulo para 
produção hepática de IGF-1/
somatomedina 
 - Crianças antes do fechamento das 
placas epifisárias - gigantismo 
 - Adultos após o fechamento das 
placas epifisárias - acromegalia 
(crescimento de mãos, pés, fronte e 
face) 
➛ Tratamento: cirurgia hipofisária 
Outros adenomas: 
➛ Adenomas secretores de ACTH: hipercortisolismo - 
doença (e não síndrome) de Cushing 
 ✓ Doença de Cushing x Sindrome de Cushing: síndrome se 
faz por glicocorticoide exógeno e doença é pelo adenoma 
hipofisário secretor de ACTH em excesso 
➛ Adenomas tireotróficos: causa rara de hipertireoidismo 
(cerca de 1%) 
➛ Adenomas gonadotróficos: secretam poucas quantidades 
de LH e FSH - pouca disfunção endócrina 
 ✓ Se associam com alterações visuais, cefaleia e apoplexia 
➛ Adenomas não funcionantes: 25% dos adenomas 
 ✓ Promovem compressão e atrofia do parênquima 
hipofisário 
Camila Mariana Castro de Oliveira 
Medicina Nove de Julho
Hipopituitarismo: 
➛ Sintomático - 75% de destruição ou ausência de 
parênquima funcionante 
➛ Etiologias: 
 ✓ Adenomas ou carcinomas 
(metastáticos - mama) que 
destroem o parênquima 
 ✓ Ablação cirúrgica ou 
radioterapia 
 ✓ Apoplexia (hemorragia 
em macroadenomas) 
 ✓ Necrose isquêmica da 
adeno-hipófise: 
 - Pós-parto (síndrome de 
Sheehan) 
 - Choque hipovolêmico, 
CIVD, anemia falciforme 
➛ Síndrome da sela vazia: primária (defeito do diafragma da 
sela - herniação meningo-liquórica) e secundária (ablação 
cirúrgica) 
Síndromes da neuro-hipófise: 
Deficiência de adh - diabetes insipidus: 
➛ Grandes perdas hídricas 
➛ Polidipsia e poliúria 
➛ Hipernatremia 
➛ Etiologia: 
 ✓ TCE - desconexão entre a neuro-hipófise é hipotálamo 
por traumatismo craniano encefálico 
 ✓ Inflamações hipotálamo-hipofisária 
 ✓ Neoplasias hipotálamo-hipofisárias 
➛ Produção menor de ADH -> hiperglicemia 
Aumento de adh - síndrome da secreção 
inapropriada de adh: 
➛ Excesso de ADH circulante - maior absorção de água 
➛ ADH induz a produção de aquaporinas nos túbulos 
contorcidos distais e ductos coletores 
➛ Hiponatremia (diluição) 
➛ Edema cerebral e aumento da PIC 
➛ Disfunção neurológica 
➛ Etiologias: síndrome paraneoplásica - carcinoma de 
pequenas células do pulmão e neoplasias neuroendócrinas 
Aspectos da normalidade: 
➛ Localizada na região anterior do pescoço 
➛ Produtora de 3 hormônios: T3 e T4, calcitonina 
➛ Síndromes de hiper ou 
hiposecrecao de T3/T4 
 ✓ Célula folicular: células 
que delimitam folículos 
tireoidianos 
 ✓ Células C ou 
parafoliculares: células que 
ficam fora fazendo 
agrupamentos 
➛ T3 e T4 fica 
armazenado fora da vesícula 
- coloide 
 ✓ Essa síntese é 
dependente de iodo 
 ✓ Iodo circulante não tem 
atividade metabólica boa - deve ocorrer a modificação 
(oxidação) do iodo pelo tireócito 
✓ Efeitos do T3 e T4: regulação metabólica - hormônios 
peptídeos (receptor localizado no núcleo das células alvo) 
Tireoidites: 
➛ Autoimune - tireoidite de hashimoto (hipotireoidismo) 
➛ Dolorosas: 
 ✓ Tireoidite infecciosa - disseminação hematogênica, 
contiguidade 
 - Fístulas do seio piriforme 
 - Imunossuprimidos 
 ✓ Tireoidite granulomatosa subaguda 
 - Hipertireoidismo seguido por hipotireoidismo 
Tiride: 
Camila Mariana Castro de Oliveira 
Medicina Nove de Julho
➛ Indolores: 
 ✓ Tireoidite linfocítica subaguda - pós-parto, 
hipertireoidismo seguido por hipotireoidismo com 
recuperação da função 
 ✓ Tireoidite fibrosa de Reidel (IgG) 
 
Tireoidite de hashimoto: 
➛ Disfunção gradual da glândula tireoide por destruição 
autoimune, passando por fases hipertireoideia, eutireoideia e 
hipotireoideia 
➛ Manifestação clássica insidiosa, porém com doença já em 
desenvolvimento 
 ✓ As manifestações clínicas se manifestam na fase 
hipotireoideia 
➛ Mulheres, 45-60 anos 
➛ Associação com outras condições autoimunes, incluindo 
DMI, anemia perniciosa, adrenalite autoimune e doença celíaca. 
➛ Relacionada a carcinoma papilífero da tireóide e linfoma 
primário 
Patogênese: 
➛ Doença autoimune 
 ✓ Por sensibilização prévia ou há a perda de tolerância 
imunológica 
 ✓ Resposta TCD4 positiva e induz citotoxicidade 
 ✓ Resposta TCD8 écitotóxica - produz lise e destruição da 
membrana 
 ✓ Recrutamento da imunidade humoral - existem auto 
anticorpos que podem ser dosados 
Laboratório clínico: 
➛ Anti-TPO (tireoperoxidase) e anti-tireoglobulina 
➛ Fase aguda: 
 ✓ TSH normal ou levemente diminuído. 
 ✓ T3 e T4 elevados (destruição aguda do parênquima). 
➛ Fase tardia: 
 ✓ Elevação de TSH 
 ✓ Diminuição de T3 e T4 
 
Morfologia: 
➛ Fibrose 
➛ Multilobulação é perdida 
pois há inflamação 
➛ Perda do coloide - 
hipotireoidismo 
➛ Infiltrado linfocitário 
mononuclear 
Bócio: 
➛ Aumento de volume 
➛ Bócio coloide: acúmulo de 
coloide formando cistos 
➛ Bócio adenomatoso: 
hiperplasia/ hipertrofia, 
formando nódulos 
➛ Classificação quanto à 
função: tóxico - funcionante- 
(produtor de hormônio - 
“quente”, capta iodo na 
cintilografia) ou atóxico - não 
funcionante - (“frio”, não capta 
iodo na cintilografia) 
Bócio multinodular atóxico: 
Bócio endêmico (multinodular atóxico): 
➛ Restrito a regiões geográficas, relacionado com carência 
nutricional de iodo (áreas montanhosas; no Brasil - Goiás e 
Mato Grosso do Sul, oeste da Bahia, nordeste de Minas 
Gerais, interior do Maranhão e Tocantins) 
➛ Patogênese: hiperplasia e hipertrofia pela falta de 
hormônios tireoideanos (aumento da secreção de TSH) 
 ✓ Incialmente:microfolículos 
 ✓ A evolução da doença gera formações císticas maiores 
(folículos aumentados), sem evidências de atividade funcional 
Bócio porádico (multinodular atóxico): 
➛ Relacionada a fatores dietéticos bociogênicos (vegetais - 
couve-flor, couve-de-bruxelas, nabo, brócolis, mandioca) 
Camila Mariana Castro de Oliveira 
Medicina Nove de Julho
➛ Patogênese: produtos da hidrólise de glicosinolatos, que 
diminuem a capacidade de absorção de iodo pelos tireócitos) 
 ✓ Distúrbios hereditários com deficiência de síntese 
hormonal (bócio dismorfogenético) - deficiências no 
transporte de iodo ou de de organificação, desalogenação e 
na ligação com o coloide (iodotirosina) 
 ✓ Alterações da função dos receptores de crescimento e 
deslocamento iônico (cálcio, fluoretos) 
 
Morfologia: 
➛ Formação de múltiplos 
nódulos com aspecto de 
adenoma 
➛ Macroscopia: glândula 
volumosa, multinodular, 
septada, irregular a assimétrica, 
podendo pesar até 2,0 kg 
 ✓ Efeito de massa: 
compressão das estruturas 
adjacentes: disfagia (esôfago), 
rouquidão (traquéia ou nervo 
laringeo recorrente), efeito 
estético 
 ✓ Pode ser “mergulhante” 
➛ Microscopia: hiperplasia/
hipertrofia e atrofia coexistindo (fases de evolução) 
 ✓ Vacuolizações císticas 
Bócio difuso tóxico - doença de 
basedow-graves: 
➛ Causa mais comum de hipertireoidismo 
➛ Características gerais: 
 ✓ Bócio com 
hipertireoidismo 
(hiperplasia difusa) 
 ✓ Oftalmopatia com 
exoftalmia (aumento da 
expressão de receptores 
de TSH em fibroblastos 
e pré-adipócitos - 
infiltração inflamatória 
com edema, aumento da 
MEC - ácido hialurônico - 
e de adipócitos) 
 ✓ Mixedema pré-tibial 
(aumento da síntese de 
glicosaminoglicanas) 
➛ Produção excessiva de T3 e T4 
➛ Perfil do paciente: mulheres (7:1), 20-40 anos 
➛ Associação com outras condições autoimunes 
➛ Laboratório: TSH diminuído, T3 e T4 aumentados 
➛ Patogênese: perda da tolerância imune -> linfócito T 
induzido -> produção de auto anticorpos -> produção 
excessiva de T3 e T4 
➛ Morfologia: glândula difusamente hiperplásica, com folículos 
revestidos por células colunares altas que reabsorvem 
ativamente o coloide, que se torna pálido e reduzido 
Neoplasias da glândula tireoide: 
➛ Mais frequentes em mulheres (4:1) 
➛ Aumento da incidência com a idade 
➛ Apresentam-se como nódulos sólidos, únicos (pode haver 
multifocalidade e multicentricidade) 
➛ Aspectos que sugerem malignidade: 
 ✓ Nódulos únicos 
 ✓ Indivíduos jovens 
 ✓ Sexo masculino 
 ✓ História de radioterapia/radiação em cabeça e pescoço 
 ✓ Ausência de captação de iodo na cintilografia (nódulos 
“frios”) 
➛ Diagnóstico: 
 ✓ Perfil laboratorial 
 ✓ Ultrassonografia com ou sem doppler - nódulos únicos 
 ✓ Nódulos geralmente hipocaotantes na cintilografia 
 ✓ PAAF (punção aspirativa por agulha fina) - sistema 
Bethesda 
 ✓ Histopatologia - tireoidectomias totais ou parciais 
Adenoma folicular: 
➛ Neoplasias benignas de células foliculares (numerosas 
variantes histológicas) 
Camila Mariana Castro de Oliveira 
Medicina Nove de Julho
➛ Neoplasias classicamente não funcionantes - indivíduos são 
eutireoideos 
 ✓ Raramente funcionante (Plummer) 
➛ Paciente: mulher (6:1), 20-50 
anos. 
➛ Patogênese: mutações de 
genes envolvidos com a 
síntese de fatores de sinalização 
hormonal tireoideana 
 ✓ Gene que codifica o receptor 
de TSH 
 ✓ Subunidade alfa da proteína G 
com aumento do AMPc intracelular 
➛ Raramente são lesões 
precursoras de carcinomas 
➛ Morfologia: folículos tireoidianos 
atípicos - uns maiores, outros 
menores - nódulo único e solitário na glândula tireoide 
Carcinoma da glândula tireoide: 
➛ Um dos cânceres mais comuns em mulheres por todo o 
Brasil 
➛ 97,9% de sobrevida de pelo menos 5 anos 
➛ Geralmente são neoplasias bem diferenciadas (90 a 95%) 
- comportamento pouco agressivo 
➛ Clinicamente: tumor, portanto, podem ser palpáveis ou 
descobertos em exames de imagem e podem causar efeito 
de massa 
➛ Não alteram a função tireoidiana, exceto o carcinoma 
medular, que é um carcinoma neuroendócrino produtor de 
calcitonina, levando à síndrome paraneoplasica (hipocalcemia e 
hipofosfatemia) 
➛ Dosagens hormonais de T3 e T4 são normais 
Patogêne: 
➛ Mutação esporádica, 
hereditária ou pós- radiação 
➛ Marcadores moleculares: 
 ✓ BRAF: associado a 
extensão extratireoideana, 
metástase para linfonodos e 
estágios avançados do 
carcinoma papilífero 
 ✓ RAS e RET são menos 
associados a agressividade do 
carcinoma papilífero 
 ✓ RAS: mutação está 
presente em 30% dos 
adenomas e em 57% dos 
carcinomas foliculares. Em carcinomas foliculares está 
possivelmente associado com metástase à distância 
 
Carcinoma papilífero: 
➛ Forma mais comum de 
carcinoma tireoidiano 
➛ Faixa etária entre 20 e 50 anos 
➛ Incidência aumentada se 
relacionada a exposição prévia à 
radiação e a tireoidite de Hashimoto 
➛ Bom prognóstico: > 95% 
sobrevida em 10 anos 
 ✓ Metástases linfonodais em 
50% 
➛ Piora de prognóstico em 
indivíduos mais velhos, metástases 
a distância e extensão extra- 
tireoideana 
➛ Morfologia: formação de papilas 
complexas 
 
Carcinoma folicular: 
➛ Representam de 10-20% dos 
carcinomas 
➛ Predominam no sexo feminino 
➛ Prevalência maior em áreas de 
bócio endêmico 
➛ Morfologia: nódulos compostos 
por células neoplásicas elaborando 
estruturas foliculares que violam a 
cápsula e invadem vasos sanguíneos 
pericapsulares 
 
Carcinoma medular: 
➛ Associado à MEN tipo 2 
(neoplasias em tireoide, paratireoide e 
adrenal) 
➛ Relação a mutações da linhagem 
germinativa do oncogene RET 
➛ Originados das células C 
parafoliculares 
➛ Microscopia: apresentam células 
poligonais a fusiformes, permeadas 
por material amiloide que se deposita 
(calcitonina anômala)

Outros materiais