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ATIVIDADE sobre identidade

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ESCOLA ESTADUAL PADRE HENRIQUE PEETERS 
Praça São José, 23 – Centro 
Campo Florido – Minas Gerais 
Email: escola.278904@educacao.mg.gov.br 
Telefone: (34) 3322-1063 
 
QUEM SOU EU? 
A identidade pode ser entendida como um conjunto de crenças que 
cada pessoa tem sobre si mesma. Como qualquer conjunto de crenças, 
a identidade não é imutável, ou seja, ela pode passar por modificações 
ao longo da vida. A construção da identidade pode ser mais bem 
compreendida se pensarmos nela em três níveis de complexidade: 
autoconceito, autoestima e auto eficácia. Cada nível inclui diferentes 
tipos de crença. 
Autoconceito. As crenças desse nível são as características (boas ou 
ruins) que cada pessoa é capaz de perceber em si e que constituem sua 
individualidade. São as crenças que respondem à pergunta “Quem eu 
sou?”. 
Autoestima. As crenças de apreço e estima pelas características 
individuais fazem parte desse nível, que pode ser compreendido como um juízo de valor do 
autoconceito. Essas crenças respondem à pergunta: “Quanto eu gosto de quem eu sou?”. 
Auto eficácia. As crenças que indicam o reconhecimento e o grau de confiança nas habilidades 
individuais para que os objetivos pessoais sejam alcançados fazem parte desse nível. Essas crenças 
respondem à pergunta: “Quais são meus interesses, potenciais e limitações?”. 
Ainda que, nesses três níveis, estejam incluídas as crenças individuais, somos seres sociais e estamos 
sujeitos à influência do outro. Assim, as crenças que outras pessoas têm a nosso respeito também fazem 
parte de nossa identidade. Por isso, nosso comportamento é constantemente regulado pelas interações 
entre nossas crenças e as crenças da sociedade e, sobretudo, das pessoas mais próximas a nós. 
Nossa identidade se constrói no contato íntimo com nossos afetos, nossos modos de sentir. Também 
se constrói com base na nossa interação com outras pessoas, nossas experiências e os fatos do mundo. 
A família, os amigos, colegas de escola, professores, colegas de trabalho e gestores nos dão, por um 
lado, referências e participam da construção de nossos valores – persistência, responsabilidade, 
solidariedade, objetividade, coragem, determinação, etc. –; por outro, fornecem uma dimensão de nós 
mesmos às vezes desconhecida. Os interesses pessoais, o modo de cada um se relacionar consigo 
mesmo e com os outros, o que cada um quer para sua vida e o que faz ou pode fazer para atingir 
objetivos são construções interiores, que se produzem a partir das muitas experiências no mundo e de 
características individuais. Afirmar nossa singularidade é afirmar nossa voz: o que pensamos, 
queremos, aquilo em que acreditamos. É, ao mesmo tempo, permitir o encontro da nossa voz com a 
voz do outro, dos outros. 
 
Perguntas para reflexão: 
1.A definição de identidade aqui apresentada faz sentido para vocês? 
2. Quando vocês pensam em identidade, a que palavras vocês a associam? Citem pelo menos três exemplos. 
3. Na opinião de vocês, em que medida a imagem que os outros têm de nós influencia “o quanto 
gostamos de nós mesmos”? Como essa influência afeta nossa autoestima? 
4. O que vocês imaginam que sentiriam ao se observarem em um espelho com o termo “Procuro-me” 
escrito na moldura dele? 
ATIVIDADE 
PROFESSOR (A): Leibnir Aparecida dos Santos 
SÉRIE/TURMA: 
ALUNO (A): 
mailto:escola.278904@educacao.mg.gov.br

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