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O Papel das Relações Étnico Raciais no Estudo da Antropologia

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O Papel das Relações Étnico Raciais no Estudo da Antropologia
Um dos conceitos que foi além do conceito de raça, e representa as características culturais em comum de um mesmo grupo é o conceito de:
Sociedade.
Nação.
Civilização.
Comunidade.
Etnia.
2
Podemos supor que, a teoria do “darwinismo social” proposta no final do século XIX, tratava a relação entre as raças “superiores” e “inferiores” de maneira:
pacífica, pois havia o reconhecimento sensato das raças “inferiores” sobre seus limites.
harmoniosa, pois de fato os argumentos do “darwinismo social” comprovaram a inferioridade de algumas raças.
impositiva, tendo em vista que os valores da raça “superior” sempre se sobrepunham aos da raça “inferior”.
a respeitar as suas diferenças, tendo em vista que suas qualidades se diferenciavam apenas na questão cultural.
a ampliar a igualdade entre as raças, pois houve a tendência de uma não invadir o espaço da outra.
3
A Constituição de 1988 oficializou a prática do racismo como crime, sua data recorda 100 anos após a escravidão. Podemos considerar como um dos motivos da não criminalização desta prática antes da Constituição de 1988 devido:
à ausência de práticas racistas e discriminatórias até então.
ao não reconhecimento do racismo enquanto crime e a necessidade de reconhecer as diferenças étnico raciais como direito perante a lei.
ao fim da escravidão em 1888 a população negra ter inserido na sociedade brasileira de maneira eficaz.
aos marcadores sociais como classe social demonstrarem haver uma disparidade entre práticas racistas e marginalização da população negra.
o movimento negro não se constituir como um grupo de pressão sobre o Estado brasileiro.
4
Podemos considerar como um exemplo de atitude etnocêntrica no Brasil o(a):
Corrupção.
Violência doméstica.
Discriminação de classe social.
Racismo.
 Homofobia.
5
Todas as alternativas abaixo se referem às mudanças ocasionadas na Antropologia, encaradas como um amadurecimento necessário, ocasionadas pela crítica pós-colonial, exceto:
utilização de argumentos pautados nas ciências naturais, como a Biologia e a Medicina.
Ampliação de departamentos de Antropologia mundo afora.
Críticas à dicotomia da produção acadêmica entre “Centro” e “Periferia”.
Produção acadêmica vindo da América do Sul, Central, África e Ásia.
Ampliação da noção de tempo, como a utilização do termo “história do tempo presente”.
6
Após o contato com o pensamento pós-colonial da década de 1980 em diante, a Antropologia passou a ser questionada sobre alguns aspectos, entre eles:
o lugar privilegiado da cultura nas pesquisas etnográficas.
o lugar privilegiado das estruturas nas pesquisas etnográficas
o lugar do racismo nas pesquisas etnográficas.
o lugar do etnocentrismo nas pesquisas etnográficas.
o lugar privilegiado da fala do antropólogo na pesquisa etnográfica.
7
O uso da mão de obra escrava ocorreu em diferentes partes da América durante o processo de colonização. O tráfico de escravos africanos foi fator em comum em o Brasil e os Estados Unidos, o que criou condições para o surgimento do racismo, porém, de maneiras distintas. O autor Oracy Nogueira (1917-1996) trabalho com essas diferenças, e considerou que há respectivamente no Brasil e nos Estados Unidos:
o racismo de origem, e, o racismo de cor.
o racismo de cor, e, o racismo de origem.
o racismo explícito, e, o racismo velado.
 o racismo que segrega, e, o racismo que está diluído socialmente.
o racismo superado, e, e o racismo persistente.
8
Os primeiros antropólogos no Brasil, João Batista Lacerda (1846-1915) e Nina Rodrigues (1862-1906), estiveram diretamente relacionados à Medicina e às propostas da Antropologia Física/biológica. Suas contribuições, contudo, serviram de base para justificar cientificamente a chamada “teoria do branqueamento” da população, que a partir do conceito de raça, pretendia que:
toda a população negra voltasse para a África a fim de “embranquecer” o país.
a mudança do termo “negro” fosse trocado por “pardo” para “embranquecer” a população.
a valorização da cultura branca fosse sobreposta à cultura negra.
em três gerações de processo imigratório de europeus e norte-americanos no país, o Brasil teria uma miscigenação o suficiente para o desaparecimento das chamadas “raças inferiores”
mutações genéticas manipuladas pela ciência tornassem pessoas negras aptas a procriarem gerações brancas.
9
Gilberto Freyre (1900-1987) foi um dos grandes nomes da Antropologia e da Sociologia no Brasil, sua atuação recaiu principalmente sobre as pesquisas relacionadas à identidade nacional e as relações étnico raciais. Sua contribuição foi de grande importância na desconstrução da “inferioridade das raças”, principalmente sobre a condição do negro no Brasil. Todavia, sua obra deixou em aberto a discussão sobre as desigualdades raciais, ao defender que a mistura de diferentes culturas teria criado um ambiente propício:
ao racismo velado.
à harmonia entre as raças e a democracia racial.
ao respeito entre as raças e culturas, sem distinção hierárquica.
ao fim do modelo patriarcal como estruturante da sociedade brasileira.
a superação das diferenças raciais a partir da luta de classes.
10
Hebert Spencer (1820-1903), filósofo antropólogo e biólogo inglês, foi o autor chave do conceito de seleção natural entre a espécie humana. Sua teoria sobre o “darwinismo social” ocorreu em paralelo ao conceito de raça, e teve como máxima a ideia de que a seleção natural ocorre pela:
“adaptação das culturas”.
“mutação genética manipulada pela ciência”.
“sobrevivência dos mais dispostos às mudanças culturais”.
“mudança climática e geomorfológica do planeta Terra”.
“sobrevivência dos mais aptos”
Em “Nem Preto nem branco muito pelo contrário. Cor e raça na sociabilidade brasileira” (2013), Lilia Moritz Schwarcz retrata a questão do preconceito racial no Brasil e revela que em uma pesquisa realizada em 1988, 97% dos entrevistados afirmaram não serem racistas, mas 98% deles declararam conhecer alguém que fosse, o fato denota que:
Esconder o racismo é uma tática importante para acabar com essa prática discriminatória e histórica no Brasil.
Aqueles que conhecem pessoas racistas podem estar tratando sobre conhecidos de outra nacionalidade, e não de brasileiros.
O Brasil exporta a ideia de democracia racial devido a sua competência em lidar com as diferenças étnicas com destreza.
No Brasil não há preconceito racial, se trata de uma falácia sobre as relações étnico raciais.
No Brasil o há o “preconceito de ter preconceito”, ou seja, o racismo é velado, mas é tão eficaz tanto quanto o racismo esclarecido.
O antropólogo Peter Fry reconheceu os limites das denuncias feitas na década de 1950 e 1960 pela escola de pensamento sociológico brasileira sobre o “mito da democracia racial”. Como proposta de intervenção direta sobre a realidade, o autor reconhece a continuidade do papel importante da Antropologia e:
A ampliação deste debate no meio acadêmico.
A ampliação da proposta de miscigenação como valor da identidade nacional.
a desconsideração das críticas feitas por Florestan Fernandes sobre o “mito da democracia racial”.
A ampliação de políticas de igualdade, como ações afirmativas, que vão além de restringir o tema ao debate acadêmico.
Estimular a proposta de Gilberto Freyre da “harmonia entre as raças”.

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