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· Atividade da semana 3 · · Pergunta 1 · Leia o trecho a seguir. “Talvez possamos dizer que, além de uma questão de conhecimento, o currículo é também uma questão de identidade. É sobre essa questão, pois, que se concentram também as teorias do currículo". SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. Com relação às teorias do currículo, leia e analise as afirmativas a seguir. I. As teorias tradicionais direcionam o foco para a organização e a elaboração do currículo, diferentemente das teorias críticas. II. As teorias críticas, diferentemente das teorias tradicionais, questionam os arranjos sociais e educacionais. III. Para as teorias críticas, o status quo não é responsável pelas desigualdades e injustiças sociais. Correta e. I e II, apenas. JUSTIFICATIVA: A afirmativa I está correta, pois as teorias tradicionais têm o foco na organização e elaboração do currículo diferentemente das teorias críticas. A afirmativa II também está correta, pois é função das teorias críticas colocar à prova a organização social e educacional, na busca por uma compreensão acerca do papel do currículo. A afirmativa III está incorreta, já que, para as teorias críticas, o status quo é responsável pelas desigualdades e injustiças sociais. Pergunta 2 A crítica do currículo na Inglaterra acontecia a partir da sociologia. O livro Knowledge and control, organizado por Michael Young e publicado em 1971, marcou o início dessa crítica, a partir do que conhecemos como ____________. Na Inglaterra, essa crítica apresentava como princípio a antiga sociologia da educação, que tinha sua centralidade na tradição da pesquisa empírica acerca de resultados diferentes daqueles produzidos na educação, com o olhar voltado essencialmente para o fracasso escolar do público que pertencia à classe operária. Por seguir uma ênfase empírica e estatística, tal sociologia denominou-se pelos críticos de _______________. Preencha as lacuna escolhendo a alternativa CORRETA: Correta b. Nova Sociologia da Educação — aritmética JUSTIFICATIVA : O livro Knowledge and control, produzido em 1971, cuja organização é de Michael Young, marca o período de crítica ao currículo, por meio do que passaria a ser reconhecido como a “Nova Sociologia da Educação” (NSE). Na Inglaterra, a crítica tinha como referência a “antiga” sociologia da educação. Tal campo de estudo obedecia à tradicional pesquisa empírica acerca de resultados diferentes daqueles produzidos pelo sistema de educação, atendo-se, principalmente, ao fracasso escolar das crianças e dos jovens da classe operária. Por apresentar uma ênfase empírica e estatística, essa sociologia era chamada pelos críticos de “aritmética”. A crítica mais ferrenha que a NSE tecia ao campo da sociologia aritmética era que esta se fundamentava em variáveis de entrada e de saída, não problematizando o que acontecia entre esses pontos. Pergunta 3 Michael Apple apresenta em suas obras uma crítica neomarxista às teorias tradicionais acerca do currículo, assim como à ideologia que todo currículo oferece. O autor se serve de outras críticas anteriormente feitas por ____________ e ____________, além de outras tradições da teoria social crítica de _________________, apenas para citar um exemplo, a fim de tecer uma análise crítica a respeito do currículo. Preencha as lacunas escolhendo a alternativa CORRETA: Resposta Selecionada: Correta d. Althusser — Bourdieu — Raymond Williams JUSTIFICATIVA : O início da crítica neomarxista às teorias tradicionais do currículo e também ao papel ideológico do currículo era fortemente identificado com o pensamento de Michael Apple. Trabalhos anteriores, como os de Althusser e Bourdieu, apesar de terem estabelecido as bases de uma crítica radical à educação liberal, não tomaram como foco de seu questionamento o currículo e o conhecimento escolar. Apple se aproveitou dessas críticas anteriores e também de outras tradições da teorização social crítica mais ampla, como a de Raymond Williams, para elaborar uma análise crítica do currículo, que viria a ser muito influente nas décadas seguintes. Dewey e Bobbitt abordam a questão do currículo no século XIX. Logo, não pertencem à época em que Apple teorizou e criticou o currículo. Young é contemporâneo de Apple, mas estuda acerca da falta de teoria do conhecimento nos currículos. Portanto, também não seria uma alternativa correta. Paulo Freire é do campo da educação, mas não propriamente do currículo. Logo, também não se encaixa entre as possibilidades para preencher as lacunas. Tyler é contemporâneo de Bobbitt e se debruça sobre os objetivos do currículo. Também não configura como um teórico que se encaixe nas lacunas.
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