Buscar

Atividades Aquáticas 105



Continue navegando


Prévia do material em texto

TÓPICO 2 | NADO CRAWL
95
3.2.4.1 Fase inicial
A partir da máxima flexão do cotovelo, este é estendido a aproximadamente 
135° visando aumentar a resistência e a força da alavanca e, consequentemente, 
a potência do nado. A fase de finalização é distinta da puxada e não apenas 
uma continuação, pois, além da mudança de direção, ainda há a modificação do 
movimento. Este gesto terminal é de suma importância e deve, no aperfeiçoamento, 
ser enfatizado até que se torne habitual ao nadador (CARVALHO, 2008).
Precisamos saber que o nadador, para produzir uma força de elevação para 
a frente, precisa mover sua mão em diferentes sentidos, de cima para baixo e de 
um lado para outro, para que haja uma diferença de pressão, esta movimentação 
é ocasionada pela busca de “água calma”. A trajetória da mão na água busca 
oferecer uma resultante (interação das forças de sustentação e resistiva) orientada 
o mais próximo possível para frente (CARVALHO, 2008). Em um fluido a força 
de sustentação é sempre perpendicular à força de resistência e essa é sempre 
contrária ao movimento.
É de extrema necessidade a manutenção do cotovelo sempre mais alto 
que a mão, não permitindo sua queda em nenhum momento, e para isto, o 
nadador deverá ter a sensação de que envia o cotovelo para trás e para cima, 
quando parte para o movimento da finalização. A mão empurra a água para trás, 
levando a palma diretamente para os pés, até cerca de 15 a 20 cm abaixo do nível 
d’água, onde o antebraço realiza uma rotação lateral fazendo com que a palma da 
mão fique voltada para dentro, sendo o dedo mínimo o primeiro a sair da água 
(CARVALHO, 2008).
3.2.4.2 Fase final
O braço se encontra quase completamente esticado ao longo do lateral 
do corpo. O cotovelo se dirige para acima e se encontra fora da água. A mão está 
orientada para dentro, dirige-se para acima e parte está fora da água (CARVALHO, 
2008).
4 RESPIRAÇÃO
A respiração do nado crawl é composta por duas fases, uma aquática 
(expiração) e outra aérea (inspiração) (MASSAUD, 2004). Deve-se observar que 
ao invés de se elevar a cabeça, deve-se girá-la para respirar, a elevação da cabeça 
aumenta as forças de resistência corporal e causa um distúrbio no ritmo do nado 
(CARVALHO, 2008). Contudo, conforme o autor, deve-se compreender que a 
cabeça tende a se elevar quando há grande velocidade, é por isso que os nadadores 
de velocidade têm a posição da cabeça mais alta, as costas mais arqueadas e, da