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UNINGÁ – CENTRO UNIVERSITÁRIO Curso de Farmácia EAD IEDA MARIA NESI NASCIMENTO RA 1861237 ESTUDO DE CASO DE ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS, PARASITÁRIAS E AUTOIMUNES CASCAVEL, 2023 Estudo de Caso Você recebeu no laboratório amostras diarreicas, de um paciente com suspeita de giardíase. Qual técnica mais indicada para visualização dos trofozoítos e por quê? De acordo com a apostila Análises Microbiológicas Parasitárias e Autoimunes, o exame mais recomendado para detectar amostras de fezes diarreicas em suspeita de Giardíase é o exame direto a fresco, por se tratar de uma pesquisa/análise que preserva a motilidade dos trofozoítos de protozoários. O mesmo possui ainda, uma avaliação com diagnóstico rápido, já que em amostras diarreicas, estas espécies devem ser obtidas em laboratório e avaliadas em no máximo 30 minutos. O exame parasitológico de fezes tem como finalidade identificar e fazer o diagnóstico destes parasitas intestinais, por meio da análise de fezes e sendo assim, o recomendável é que se empreguem três procedimentos, o exame direto a fresco para observar os movimentos dos trofozoitos, as técnicas de concentração de parasitas e um esfregaço de fezes com coloração permanente. O exame direto não é o mais indicado para a visualização dos trofozoítos, em amostras diarreicas, já que este ao utilizar a gota do lugol para a avaliação das estruturas tem como finalização de resultado o comprometimento e a inibição da movimentação dos trofozoítos, o que acaba gerando a dificuldade de visualização dos mesmos. Então, nas preparações sem coloração são pesquisadas a presença de cistos, ovos e lavas, e também a motilidade dos trofozoítos, quando presentes. Entretanto, não é possível estabelecer um diagnóstico específico, no caso de formas trofozoíticas, na base de um exame direto a fresco e temporário. Este possui somente um valor de orientação. Nesse caso, as fezes deverão ser fixadas em um esfregaço fecal corado que deverá ser preparado para as pesquisas de ovos. Assim, o exame direto a fresco sem coloração oferece bons resultados, mas para o de cistos e de larvas é necessário preparar um esfregaço corado, com pesquisas ao estudo das características morfológicas das diferentes espécies. O primeiro exame das amostras fecais deve ser através de esfregaços salinos. Nunca deve ser usada a água corrente ou destilada, pois os trofozoítos são distorcidos podendo ser deformados e rompidos. Portanto, o exame direto a fresco é o mais indicado para fezes recém-obtidas, sendo de consistência líquida ou pastosa para analisar a presença de trofozoítos de protozoários. Este é um dos métodos mais usado no cotidiano laboratorial por ser simples eficiente e de rápido diagnóstico, e é o mais apropriado na pesquisa de trofozoítos de protozoários em fezes diarreicas. Referências Uningá, apostila de Análises Microbiológicas e Parasitárias. https://www.tuasaude.com/parasitologico-de-fezes/ http://www.laboranalise.com.br/parasitologico-de-fezes/
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