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Atividade 05

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
SABRINA SILVA SIMÕES
DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS PRÁTICAS EM UM ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE
Dourados
2024
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
SABRINA SILVA SIMÕES
DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS PRÁTICAS EM UM ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE
Relatório apresentado para obtenção de crédito na Disciplina Estágio Curricular Supervisionado sob orientação do Professor M. Sc. João da Silva
Dourados
2024
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
DISCIPLINA: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
PROFESSOR RESPONSAVEL PELA DISCIPLINA:
M. Sc. JOÃO DA SILVA
TÍTULO: GESTÃO ESTRATÉGICA NA EMPRESA SARANDI PLASTIFICAÇÕES E CÓPIAS LTDA
ÁREA TEMÁTICA: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
AUTOR: WILMAR JOSÉ DE AZEREDO
SARANDI-RS, 2022
AGRADECIMENTO
Ao chegar ao final desta etapa, é um momento muito especial, pois para chegar até aqui, foi necessário passar por momentos difíceis, mas agora é hora de somente agradecer, especialmente, ao Papai do Céu, que é o Senhor dos Senhores e Rei dos Reis, Conselheiro e Príncipe da Paz, o Nosso Grande Deus. Agradeço a Ele, pela vida, pela saúde, pela oportunidade que Ele, bondosamente nos concedeu em cursar esta Faculdade de Administração de Empresa, agradeço minha família que nos apoiaram minha esposa Arlete, meus filhos, Priscila, Robson e Greisi, que sempre nos incentivaram.
Ao Professor Orientador Samuel Mota Torres, ao Jovem Administrador; Elias Vicente Furini, que com competência nos acompanhou durante o estágio, aos colegas de trabalho do Município de Sarandi, especialmente ao administrador de Empresa Marcos Roberto Brinker, ao colega e Acadêmico em Ciências contábeis Marcos Joel Marques que sempre nos auxiliaram e incentivaram.
À Unigran- Centro Universitário da Grande Dourados, especialmente ao Polo de Passo Fundo e as Professoras Luciana e Luciane, que nos acompanharam até aqui.
Um agradecimento especial aos proprietários da Empresa Sarandi Plastificações e Cópias Ltda., pela oportunidade de podermos realizar este trabalho em sua empresa e aos colaboradores que nos prestaram as informações necessárias para elaborar este trabalho, a eles meu agradecimento. 
Aos colegas de administração, pela amizade e apoio nesta caminhada, pelo aprendizado.
A todos que nos apoiaram, muito obrigado de coração e que Deus, os Abençoe!
A estratégia de ontem foi o que nos possibilitou sobreviver até agora, mas uma nova estratégia deve ser criada se quisermos garantir nossa sobrevivência no futuro.
Paul Levesque
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: A organização como um sistema aberto	13
Figura 2: A empresa inserida no mercado	14
Figura 3: A organização sofrendo as pressões e adaptação	17
Figura 4: O futuro depende das decisões tomadas hoje	19
Figura 5: Os tipos e níveis de planejamento	21
Figura 6: O processo de planejamento estratégico	23
Figura 7: A estratégia é o centro para alcançar os objetivos	28
Figura 8: Atividades desenvolvidas pela empresa para atender os clientes	29
Figura 9: Estratégias para construir o futuro	30
Figura 10: Representa as formas estratégicas	30
Figura 11: A essência das formulações das estratégias	31
Figura 12: Tipos Básicos de estratégias	32
Figura 13: Representa o organograma da empresa	45
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABTG - Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica.
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
ABIGRAF - Associação Brasileira da Indústria Gráfica.
CONLATINGRAF - Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica.
MEC - Ministério da Educação e Cultura.
PIA - Printing Industries of America.
SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	7
2	REVISÃO TEÓRICA	10
2.1	ADMINISTRAÇÃO GERAL	10
2.2	PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO	19
2.3	GESTÃO ESTRATÉGICA.	23
2.3.1	Formas de Classificar as Estratégias:	26
2.4	A IMPORTANCIA DA ESTRATÉGIA	27
2.4.1	As Formas de Gestão Estratégicas:	30
2.5	TIPOS DE ESTRATÉGIAS.	32
2.5.1	Estratégia de Sobrevivência.	33
2.5.2	Estratégia de Manutenção.	33
2.5.3	Estratégia de Crescimento.	33
2.5.4	Estratégia de Desenvolvimento.	33
3	CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DA EMPRESA	35
4	HISTÓRICO DA EMPRESA.	44
5	PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: GESTÃO ESTRATÉGICA DA EMPRESA.	Erro! Indicador não definido.
5.1	ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO	Erro! Indicador não definido.
5.2	POLITICAS PRÁTICAS E TÉCNICAS	Erro! Indicador não definido.
5.3	FORÇAS E FRAGILIDADES	Erro! Indicador não definido.
6	CONSIDERAÇÕES FINAIS.	Erro! Indicador não definido.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS	46
1	INTRODUÇÃO
O Presente estudo elaborado tem como finalidade, dentro da área temática de Planejamento Estratégico e tema Gestão Estratégica, esboçar um plano, cuja ideia central é melhorar as vendas da empresa Sarandi Plastificações e Cópias Ltda, como também resistir e vencer os concorrentes, que os ameaçam, buscando as oportunidades que o mercado oferece.
A escolha da área temática, do tema e da organização, foi devido a certa afinidade com ramo, pois em meu passado remoto atuei neste segmento, que é de equipamentos de cópias, gráfica expressa, venda de serviços, atendimento a clientes, buscando a satisfação dos mesmos, com lucratividade para a empresa, tendo como objetivo orientar o negócio e os produtos da empresa, de forma a gerar lucros e crescimento organizacional.
A cada ano que passa os Serviços de gráfica expressa vem conquistando espaço, e é através destas conquistas que os administradores se desenvolvem e colocam em prática as suas habilidades profissionais nas mais diversas áreas do ramo. 
O estágio é um período indispensável no aprendizado do profissional, que busca através das articulações entre o embasamento teórico e prático adquirir conhecimento e competência necessária para a atuação. É uma atividade curricular obrigatória que se materializa a partir da inserção do aluno no espaço sócio-institucional com a supervisão conjunta do professor supervisor e o profissional administrador de campo.
O presente relatório visa apresentar as atividades desenvolvidas durante o estágio de administração de empresa, realizado na empresa SARANDI PLASTIFICAÇÕES E CÓPIAS LTDA, que ocorreu durante o período Dos meses de março a maio de 2013, perfazendo um total de 150 horas, sendo este acompanhado pelo administrador Elias Vicente Furini, onde o mesmo está orientando e contribuindo no percurso realizado durante o estágio, sendo essencial para o processo de conhecimento e prática.
A Metodologia utilizada neste trabalho de estágio é fundamentada nas referencias teóricas bibliográficas de grandes estudiosos, durante os trabalhos na empresa Sarandi Plastificações e Cópias Ltda, nos deparamos com infinitas situações e problemas de elaboração da arte, de impressão, de qualidade, de entrega e de satisfação de clientes, ameaças por parte dos concorrentes, mas também com oportunidades que o mercado oferece, mercado este que vem crescendo a cada dia mais, pois as gráficas expressas convertem-se em provedoras de soluções completas para seus clientes, mesclando a impressão convencional à digital, num portfólio de serviços, diversificados e substantivos. 
A essência dos trabalhos empregados em gráfica expressa é um tema que muito se discutiu no século passado e continua sendo discutido. Desde os primórdios da industrialização gráfica, passando pela era da informatização e chegando nos tempos atuais chamado de era do conhecimento. O tema sempre foi muito abordado, pois têm o poder de levantar questionamentos a respeito da sua real importância para o individuo como para a sociedade em que vivemos. Talvez no futuro nem se chama mais gráfica expressa para as empresas que desenvolvem esta atividade, mas sim outra denominação, porém a cada dia as pessoas precisarão possuir mais habilidades em relação às suas capacidades físicas, psicológicas,comportamentais, mas principalmente de conhecimento intelectual e cultural.
As organizações, as pessoas estão ligadas à mudanças tecnológicas e a formas de gerenciar pessoas ocorrem a todo momento em todos os sentidos. O ser humano é por natureza, fonte de renovação, de inovação e de criação, consegue elaborar técnicas em busca de um resultado perfeito, daquilo que esta disposto a fazer, entendemos que as pessoas são a base essencial para tudo, dentro de uma organização.
As empresas passam por processos de incertezas, onde cada dia, o produto tem um ciclo de vida menor, mas os serviços sendo executados com qualidade, buscando atender as necessidades dos clientes num menor espaço de tempo, este perdurará porém as concorrências se multiplicam e buscam sua fatia de mercado, as exigências dos mercados e dos consumidores se tornam cada vez maiores, buscando a todo momento mais por menos, a evolução tecnológica acontece numa velocidade incrível, e o acesso à informações é uma realidade que não pode ser negada.
As empresas buscam posicionar-se em seus mercados de maneira mais competitiva, exigindo que seja redefinido o perfil exigido de seus recursos humanos. Este perfil, não passa mais por aqueles de postura obediente e comportamentos disciplinados, mas pelo perfil de postura inovadora, de capacidade de empreendedor, de estar receptivos às mudanças de seu próprio comportamento. Cabe a organização, portanto, proporcionar os meios, criar os estímulos e métodos necessários para que os indivíduos possam buscar se desenvolver, e também à sua carreira. (DUTRA, 2002).
2	REVISÃO TEÓRICA
2.1	ADMINISTRAÇÃO GERAL
Neste capítulo vamos tratar e apresentar todo o embasamento teórico do Planejamento Estratégico, procurando relatar os conceitos de planejamento estratégicos, proposto por vários autores, bem como traçar considerações sobre gestão estratégica, buscando o desenvolvimento e o crescimento da organização, com isso alcançando seus objetivos almejados, através de uma boa administração da organização.
Segundo Maximiano (2004), para entender o que significa Administração, é preciso ir além da interpretação da palavra. É preciso compreender o papel que a administração desempenha para as organizações e para a sociedade.
A Administração se deu devido as necessidade, de organizar os estabelecimentos em busca de soluções especificas, a fim de solucionar os problemas que não existiam antes. Assim, a aplicação de métodos de ciências diversas, para administrar estes empreendimentos, deu origem à ciência da administração, sendo ela uma área do conhecimento fundamentada, em um conjunto de princípios, normas e funções elaboradas para disciplinar, os fatores de produção de bens e serviços, organizações e na sociedade em que vivemos nos tempos atuais, onde a economia é globalizada e da mesma forma a administração, está sendo globalizada.
A administração é uma arte, no sentido de profissão ou área de ação humana. Toda arte depende de habilidades. As pessoas que administram organizações (os gerentes) precisam de competências, que incluam diversas habilidades gerenciais. As habilidades podem ser adquiridas ou aprimoradas por meio de experiência e estudo. Algumas pessoas revelam talento excepcional como administradores, nos mais variados tipos de organizações e empreendimentos humanos. Henry Ford e Bill Gates são algumas pessoas que demonstram essa habilidade em alto grau. As grandes organizações despersonalizam as realizações individuais, mas sempre há talentos, muitas vezes anônimos, por trás das realizações coletivas. (CHIAVENATO, 2004, p. 35)
Conforme Maximiano (2004), podemos definir Administração a partir de objetivos, decisões e recursos, estas são palavras-chave. Administração é o processo de tomar e colocar em prática decisões sobre objetivos e utilização de recursos. O processo administrativo abrange quatro tipos principais de decisões, também chamados de processos ou funções: planejamento, organização, execução e controle. As decisões resumem os Princípios de Administração.
A história da Administração deu-se inicio, nos primórdios de aproximadamente 5.000 a.C. na Suméria, época em que os sumerianos, buscavam novas maneiras para resolverem seus problemas práticos, exercitando assim a arte de administrar.
Acredita-se que, a partir do conhecimento das Teorias da Administração, haja condições para a análise dos Princípios de Administração. Convêm destacar, inicialmente, que os princípios fundamentais de administração vieram se consolidando através de todas as teorias, com o decorrer do tempo.
A palavra administração tem sua origem no latim ad: (direção, tendência para) e minister (subordinação ou obediência), isto é, aquele que realiza uma função sob o comando de outra pessoa, aquele que presta um serviço a outro e significa subordinação e serviço.
O termo Administração é bastante empregado nos dias atuais, mas desde os tempos mais remotos pode-se perceber o uso das práticas administrativas nas organizações vigentes da época.
Segundo o Maximiano conceitua como “o processo de tomar decisões sobre objetivos e utilização de recursos”. (2006, p. 6).
Tomar decisões é a essência do trabalho de administrar. Tão importante é o processo decisório para a administração, que muitos autores entendem os dois como sinônimos, quando você administra, está tomando decisões e vice-versa. As tarefas de liderar, planejar, organizar, executar e controlar são todas feitas de decisões interligadas. Os papeis gerenciais que envolvem a tomada de decisão são os seguintes: empreendedor, controlador de distribuição, administrador de recursos e negociador. (CHIAVENATO, 2004, p. 40).
Para Chiavenato (2003, p. 11), Administração é “a maneira de governar organizações ou parte delas. É o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos organizacionais para alcançar determinados objetivos de maneira eficiente e eficaz”.
No início da utilização da administração, em setores políticos, econômicos, sociais, por exemplo, no Egito, Ptolomeu dimensionou um sistema econômico planejado que não poderia ter-se operacionalizado sem uma administração pública sistemática e organizada, sendo a administração de suma importância em todas as esferas institucionais, sejaindividual, familiar, grupal, político e social.
Entende-se que o exercício da administração encontra-se presente em todas as áreas da sociedade, principalmente partindo do ser pessoal para o geral, sendo que quando o indivíduo consegue administrar a sua própria vida, organizando-a de maneira efetiva, toda a sociedade participa e absorve positivamente dessa organização. Quanto mais recurso empregado na arte de administrar mais complexo fica este processo.
Na China, em seus primórdios houve a necessidade de adotar um sistema organizado de governo para o império, a Constituição de Chow, com seus regulamentos e as Regras de Administração Pública de Confúcio exemplificam a tentativa chinesa de definir regras e princípios de administração. E, ainda, as instituições otomanas, pela forma como eram administrados seus grandes feudos. Os prelados católicos, já na Idade Média, destacavam-se como administradores natos.
As teorias da administração têm uma historia muito antiga. Elas nasceram e vem evoluindo desde que os criadores das primeiras organizações tiveram que lidar com problemas de definir objetivos, planejar atividades, organizar recursos, dirigir pessoas e controlar resultados. (CHIAVENATO, 2004, p. 48).
A evolução histórica da administração, duas instituições se destacaram: a Igreja Católica Romana e as Organizações Militares.
A Igreja Católica Romana pode ser considerada a organização formal mais eficiente da civilização ocidental. Através dos séculos vem mostrando e provando a força de atração de seus objetivos, a eficácia de suas técnicas organizacionais e administrativas, espalhando-se por todo mundo e exercendo influência, inclusive sobre os comportamentos das pessoas, seus fiéis.
Segundo Maximiano (2004). “As atitudes são competênciasque permitem às pessoas interpretar e julgar a realidade e a si próprios. As atitudes formam a base das opiniões segundo as quais outras pessoas e os fatos, as idéias e os objetos são vistos, interpretados e avaliados. As atitudes estão na base das doutrinas administrativas e da cultura organizacional”.
Nas organizações os objetivos e recursos são as palavras chaves na definição de administração e também de organização, sendo que uma organização é um sistema de recursos que procura realizar algum tipo de objetivo (ou conjunto de objetivos). Alem de objetivos e recursos, as organizações têm dois outros componentes importantes que são: processos de transformação e de divisão Chiavenato (2004, p. 26).
Figura 1: A organização como um sistema aberto
Fonte: FILHO, Roberti André da Silva (2013, p. 16)
As Organizações Militares evoluíram das displicentes ordens dos cavaleiros medievais e dos exércitos mercenários dos séculos XVII e XVIII até os tempos modernos com uma hierarquia de poder rígida e adoção de princípios e práticas administrativas comuns a todas as empresas da atualidade.
As organizações fornecem os meios de subsistência para muitas pessoas. Salários, abonos, lucros distribuídos e outras formas de remuneração são fornecidos às pessoas, em retribuição por seus trabalhos ou seu investimento. São esses rendimentos do trabalho e de investimentos que permitem às pessoas adquirir os bens e serviços de que necessitam. 
O desempenho das organizações é importante, para os clientes e usuários, funcionários, acionistas, fornecedores e para a comunidade em geral. Para atender a todas essas expectativas, as organizações precisam ser bem administradas.
É a administração que faz organizações serem capazes corretamente seus recursos e atingir seus objetivos. (CHIAVENATO, 2004, P.)
O fenômeno que provocou o aparecimento da empresa e da moderna administração ocorreu no final do século XVIII e se estendeu ao longo do século XIX, chegando ao limiar do século XX. Esse fenômeno, que trouxe rápidas e profundas mudanças econômicas, sociais e políticas, chamou-se Revolução Industrial.
Surge a Escola Clássica, a administração nasce com o corpo de conhecimento na escola clássica a partir do século XIX, com as obras de Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol, Max Weber e seus seguidores, porem somente no século XX é que o trabalho começa a ser realizado por Taylor e outros pesquisadores.
O início do século XX foi o marco de um grande avanço na área da Administração. Avanço este estimulado pela expansão da Revolução Industrial na América, o que resultou no surgimento de uma nova era para as organizações da época. Para acompanhar tal evolução foram necessários estudos importantes e o desenvolvimento de novos métodos na maneira de administrar. (MAXIMIANO, 2006, P.).
As escolas clássicas surgiram devido ao alto crescimento e sua desorganização nas empresas, ocasionou uma gradativa complexidade e sua administração, exigiu uma abordagem cientifica, mais apurada, ao invés do empirismo e a improvisação, sendo que a necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações, buscando maior rendimento dos recursos, diante da concorrência e a competição que aumentava a cada dia mais entre as empresas.
Figura 2: A empresa inserida no mercado
Fonte: OLIVEIRA, (2013, p. 27)
Como podemos ver na figura acima, a organização esta inserida no seu ambiente externo, onde todos os elementos, cada qual dentro do limite de sua atuação, exercem certa influencia sobre a atuação da empresa, portanto, envolvida por ameaças e oportunidades, mas para que as organizações, sobre saíssem ou para obter crescimento, seguindo algum tipo cronograma, obtendo sucesso no empreendimento adotado, surgem a Escola da Administração Científica, escola esta que teve como principal abordagem a ênfase na execução das tarefas. “O nome Administração Científica é devido à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da Administração nas indústrias a fim de aumentar a eficiência da produção” (CHIAVENATO, 2003).
Nesta escola predominava a preocupação com a metodologia do trabalho empregado, com os movimentos necessários para a execução de determinadas tarefas e o tempo empregado e gasto para tal execução.
A Revolução Industrial teve início na Inglaterra, com a invenção da máquina a vapor, por James Watt, em 1776 e desenvolveu-se em duas fases distintas. A primeira fase de 1780 a 1860 é marcada com a revolução do carvão, como principal fonte de energia, e do ferro, como principal matéria-prima. A segunda fase de 1860 a 1914 é determinada pela revolução da eletricidade e derivados do petróleo, como as novas fontes de energia, e do aço, como a nova matéria-prima. Ao final desse período, o mundo já não era mais o mesmo. E a moderna administração surgiu em resposta a duas conseqüências provocadas pela Revolução Industrial, a saber: 
a)crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passaram a exigir uma administração científica capaz de substituir o empirismo e a improvisação;
b) necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face à intensa concorrência e competição no mercado. Difícil é precisar até que ponto os homens da Antiguidade, da Idade Média e até mesmo do início da Idade Moderna tinham consciência de que estavam praticando a arte de administrar.
Já no século XX, surge Frederick W. Taylor, engenheiro americano, apresentando os princípios da Administração Cientifica e o estudo da Administração como Ciência.
Conhecido como o precursor da Teoria da Administração Científica, Taylor preconizava a prática da divisão do trabalho, enfatizando tempos e métodos a fim de assegurar seus objetivos "de máxima produção a mínimo custo", seguindo os princípios da seleção científica do trabalhador, do tempo padrão, do trabalho em conjunto, da supervisão e da ênfase na eficiência.
As propostas básicas de Taylor: planejamento, padronização, especialização, controle e remuneração trouxeram decorrências sociais e culturais da sua aplicação, pois representaram a total alienação das equipes de trabalho e da solidariedade grupal, fortes e vivazes no tempo da produção artesanal. Apesar das decorrências negativas para a massa trabalhadora, que as propostas de Taylor acarretaram não se pode deixar de admitir que elas representassem um enorme avanço para o processo de produção em massa.
As suas teorias dominaram as cinco primeiras décadas deste século no panorama da administração das empresas. Taylor - Escola da Administração Científica = Organização do Trabalho de cada operário. Fayol - Escola Clássica da Administração = Organização da Empresa como um todo.
A partir desses dois pioneiros, a pequena história da administração moderna pode ser assim resumida nas seguintes teorias ou escolas que lhes sucederam: a Teoria da Administração Científica: desenvolvida por engenheiros americanos, seguidores de Taylor. Preocupavam-se principalmente coma organização das tarefas, isto é, com a racionalização do trabalho dos operários e a Teoria Clássica da Administração: desenvolvidas por seguidores de Fayol. Preocupava-se principalmente com a estrutura organizacional da empresa.
Frederick Taylor, na escola de Administração Científica, em relação à tarefas, utilizava quatro princípios básicos: planejamento, preparo (hoje, organização), controle e execução, porem, Henry Fayol empregava, em relação às tarefas administrativas, os princípios previsão, organização, comando, coordenação e controle, com a evolução das teorias naturalmente houve, uma evolução na conceituação dos princípios de administração.
Para Chiavenato, (2003). A Teoria Clássica é a corrente iniciada por Fayol para o tratamento da Administração como ciência na formatação e estruturação das organizações.
Ainda Segundo Chiavenato (2004) “de certo modo todas as teorias administrativas são aplicáveis a situações atuais e o administrador precisa conhecê-las bem para ter a sua disposição um naipe de alternativas adequadas para a situação”.
A Escola Clássica reapareceu com PeterDrucker e é chamada Escola Neoclássica, preocupada com a administração por objetivos.
A Teoria das Relações Humanas: desenvolvida a partir de 1940, nos Estados Unidos. Preocupada principalmente com as pessoas, com os grupos sociais e com a organização informal. Mais recentemente, esta escola ressurgiu com novas idéias, com o nome de Teoria do Comportamento Organizacional, preocupada mais com o comportamento global da empresa do que propriamente com o comportamento de pessoas ou de grupos sociais tomados isoladamente.
A Teoria Estruturalista: desenvolvida a partir de 1950 preocupada em integrar todas as teorias das diferentes escolas.
A Escola Estruturalista teve início com a teoria da burocracia com Max Weber. E. Teoria de Sistemas: desenvolvida a partir de 1970. Passou a abordar a empresa como um sistema aberto em contínua interação com o meio ambiente que o envolve.
Atualmente, a administração revela-se como uma área do conhecimento humano repleta de complexidades e desafios.
Para a Teoria da Contingência, desenvolvida no final da década de 70, sob a influência da Teoria de Sistemas. Para essa teoria, a empresa e a sua administração são variáveis dependentes do que ocorre no ambiente externo, isto é, a medida que o meio ambiente muda, também ocorre mudanças na empresa e na sua administração como conseqüência. Isto significa que na administração tudo é relativo e nada é absoluto. Para a teoria da contingência tudo o que ocorre na empresa depende da situação e do ambiente externo.
Figura 3: A organização sofrendo as pressões e adaptação
Fonte: FILHO, Roberti André da Silva (2013, p. 23)
As empresas contemporâneas têm cada vez mais a necessidade de se adaptar às constantes mudanças que ocorrem à sua volta.
Administração por Objetivos é um modelo de administração por meio do qual as gerências de uma organização estabelecem metas para suas administrações, no início de cada período, de preferência coincidindo com o exercício fiscal da empresa, em consonância com as metas gerais da organização, fixadas pelos acionistas, por meio da diretoria". Um “objetivo é um enunciado escrito sobre resultados a serem alcançados em um período e terminado”. O objetivo deve ser quantificado. difícil. relevante e compatível. O quanto Possi\El números. São números que orientam o desempenho dos gerentes para um resultado mensurável, difícil. impor unte e compatível com os demais resultados”. 4 _-\ Importância dos objetivos pode ser avaliada pelos seguintes aspectos:
a. Os objetivos proporcionam uma diretriz ou uma finalidade comum.
b. Permitem o trabalho em equipe e eliminam as tendências egocêntricas de grupos existentes na organização.
c. Servem de base para avaliar planos e úntam erros devidos à omissão.
d. Melhoram as possibilidades de previsão do futuro. A organização deve dirigir o seu destino, em vez de submeter-se às fatalidades ou ao acaso.
e. Quando os recursos são escassos, os objetivos ajudam a orientar e previr a sua distribuição criteriosa. (CHIAVENATO, 2003, p.).
Os objetivos devem ser buscados por todos os envolvidos na empresa, desde a mais alta direção, até aos encarregados da parte operacional, pois todos são peças importantes, para que a organização alcance seus objetivos almejados, para isso todos devem ser eficientes.
O conceito de eficiência é fundamental para o estudo da Administração Cientifica. A análise do trabalho e do estudo de tempo e movimento buscava a melhor maneira de executar uma tarefa e elevar a eficiência do operário. A eficiência significa a correta utilização dos recursos disponíveis e utilizados pelos operários na produção. A eficiência preocupa-se com os meios e métodos que precisam ser planejados a fim de assegurar a otimização, ou seja, o maior e o melhor aproveitamento das pessoas, dos recursos materiais, dos recursos financeiros e das maquinas. Para Taylor, eficiência é o que foi aplicado ou investido, e o que pode ser conseguido. Quanto maior o conseguido em relação ao que se espera, maior a eficiência. A organização racional do trabalho busca a melhor maneira, isto é busca o melhor método para realizar um trabalho. A produtividade é conseqüência direta da eficiência. Quanto maior a eficiência tanto maior a produtividade. (CHIAVENATO, 2003, p. ).
Para Taylor, à medida que melhoram as condições e os métodos de trabalho, que aumentam a eficiência do trabalhador e da fábrica, é possível melhorar a produtividade, reduzir custos, o tempo de produção e aumentar a quantidade produzida. Com custos menores pode-se também obter produtos mais baratos e competitivos.
2.2	PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O planejamento pode ser definido como o ato ou efeito de planejar, isto é organizar ou programar plano ou roteiro. Desde os tempos primórdios o homem utiliza o planejamento para a sua sobrevivência como também para antecipar eventos.
Planejamento estratégico é uma técnica administrativa que, através da análise do ambiente de uma organização, cria a consciência das suas oportunidades e ameaças, dos seus pontos fortes e fracos para o cumprimento da sua missão e, através desta consciência, estabelece o propósito de direção que a organização deverá seguir para aproveitar as oportunidades e reduzir riscos. (FISHMANN & ALMEIDA, 1991, p. 25).
O planejamento não diz respeito, a decisões a serem tomadas no futuro, mas sim as implicações futuras dependem das decisões tomadas no presente.
Figura 4: O futuro depende das decisões tomadas hoje
Fonte: FILHO, Roberti André da Silva (2013, p. 19)
OLIVEIRA (1995, p. 46) denomina-o como “um processo gerencial que possibilita ao executivo estabelecer o rumo a ser seguido pela empresa, com vistas a obter um nível de otimização na relação da empresa com seu ambiente”. Conforme dentre várias definições, ALMEIDA (2001, p. 13) acrescenta o caráter de "ordenação das idéias e das pessoas, de forma a criar uma visão do caminho que se deve seguir".
O planejamento é uma atividade essencial para a sobrevivência de qualquer empresa, serve para antecipar e organizar as atividades para alcançar um objetivo, sendo que nas ultimas décadas, tem sido discutido e utilizado pelos administradores, como forma de garantir mercado. Portanto o planejamento é uma questão de estratégia empresarial, que necessita conhecimento, preparo, comunicação, visão e comprometimento.
Para Montana e Charmon (1998, p. 101), “o planejamento é o processo de determinar objetivos e metas na empresa”.
Segundo Shermerhon, Jr (1999), diz que o planejamento é a primeira função do administrador e que se define formalmente como um processo de estabelecer objetivos e decidir como realizá-los.
Planejamento compreende a definição de metas da organização, o estabelecimento de estratégias para alcançar os resultados dessas metas, e o desenvolvimento de uma hierarquia de planos abrangentes para integrar e coordenar atividades. (ROBBINS, 2002, p.)
Para Robbins, o planejamento diz respeito aos fins que a organização quer alcançar e à determinação dos meios, sendo o planejamento uma necessidade gerencial e que os gerentes deveriam se ocupar com essa atividade para conduzir os rumos da organização.
De acordo com TIFFANY & PETERSON (1999), o planejamento estratégico é uma ferramenta que se bem usada, fornece à organização uma visão do futuro, aumentando as possibilidades da empresa aproveitar as oportunidades, explorando suas potencialidades. Portanto, o planejamento estratégico implica em visão específica do futuro, com a qual a empresa analisa o setor de atuação, o mercado, os concorrentes, os produtos, os fornecedores e os serviços, o valor a serem oferecidos aos clientes, as vantagens a longo prazos, a lucratividade, qualidade, entre outros aspectos.
Considera as seguintes razões para uma empresa desenvolver o planejamento estratégico: 
• o avanço tecnológico e as rápidas transformações no mercado tornaram mais complexa a gestão das empresas, constituindo o planejamento estratégico uma forma de ajudar o empresário a prever as mudanças mercadológicas, reagindo rapidamente a elas, identificandooportunidades e áreas promissoras de negócios; 
• com o aumento da competitividade, as pequenas empresas concorrem, na maioria das vezes, com as grandes empresas, que, por sua vez, conhecem os benefícios do planejamento estratégico e o utilizam como ferramenta gerencial; 
• apenas o controle financeiro não é suficiente para garantir o sucesso da empresa nos negócios, complementando o planejamento orçamentário, o planejamento estratégico indica a direção futura da empresa através dos objetivos de longo prazo; 
• a empresa utiliza o planejamento estratégico para envolver os funcionários em todas as suas áreas, disseminando os objetivos na organização; 
• a empresa pode utilizar o planejamento para apresentar seu negócio a acionistas e credores; 
• o planejamento poderá ser útil no relacionamento com fornecedores, anunciantes, procuradores, auditores, contadores, investidores e consultores. (POLICASTRO, 2000).
Figura 5: Os tipos e níveis de planejamento
Fonte: OLIVEIRA, (2013, p. 16)
A atividade de planejar é complexa, devido sua própria natureza, pois é um processo contínuo de pensamento sobre o futuro, desenvolvido mediante, a estados futuros desejados e que foram determinados e avaliados pelo curso de ação alternativo a ser seguido, para que tal estado seja alcançado, contudo isso implica em um processo decisório permanente e de qualidade, acionado dentro de um contexto ambiental, externo e não controlável independente e mutável. (OLIVEIRA, 2013, p. 5)
Planejamento estratégico é o processo administrativo que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa, visando ao otimizado grau de interação com os fatores externos -não controláveis- e atuando de forma inovadora e diferenciada. O planejamento estratégico é, normalmente, de responsabilidade dos níveis mais altos da empresa e diz respeito tanto à formulação de objetivos quanto à seleção dos cursos de ação- estratégias- a serem seguidos para sua consolidação, levando em conta as condições externas e internas à empresa e sua evolução esperada. Também considera as premissas básicas – políticas -que a empresa, como um todo, deve respeitar para que o processo estratégico tenha coerência e sustentação decisória. (OLIVEIRA, 2013, p. 17).
Planejar e projetar, ambas são de suma importância para tornar uma empresa bem sucedida no futuro, pois é um conjunto de ações, para atingir um resultado claramente definido, quando se tem plena certeza, da situação em que as ações acontecerão e controle quase que absoluto dos fatores que asseguram o sucesso, no alcance dos resultados.
A organização de uma empresa consiste em sua estrutura, suas políticas e sua cultura, que podem se tornar disfuncionais em um ambiente de negócios em rápida transformação. Enquanto a estrutura e as políticas podem ser alteradas (com dificuldade), a cultura da empresa é quase impossível de ser mudada. Entretanto, a mudança da cultura corporativa é freqüentemente a chave para a implementação bem-sucedida de uma estratégia. (KOTLER, 2000, p.64).
A empresa deve ser bem organizada e estruturada, para que possa haver mudanças, principalmente quando se fala em estratégia, sendo que às vezes encontra resistências, entre elas a principal é a cultural.
Segundo Chiavenato (1995) o planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente o que se deve fazer e quais objetivos devem ser alcançados, e visa dar condições racionais para que se organize e dirija a empresa ou seus departamentos ou divisões a partir de certas hipóteses a respeito da realidade atual e futura.
O planejamento é de suma importância, para todas as organizações, que querem ter sucesso, até mesmo para sua sobrevivência no mercado, sendo que o planejamento é uma metodologia gerencial, sendo uma atividade, que auxilia os gestores, a refletir e a detectar certas variáveis, tanto internas, como externa, até mesmo podendo, antever ou evitar problemas futuros, sendo que sem planejamento não se sabe onde vai chegar, mas com planejamento, certamente seguirá o caminho da certeza e alcançará o sucesso que a empresa ou organização almeja, entretanto é necessário, determinar um objetivo, avaliar as alternativas e seguir no rumo certo.
Um processo típico de planejamento estratégico orientado para organizações de pequeno porte é apresentado na Figura 1. O modelo divide o processo em 5 etapas (ALMEIDA, 2001, p. 14-39):
Figura 6: O processo de planejamento estratégico
Fonte: ALMEIDA, (2001, p. 42).
Para Meyer (1997) é através do planejamento estratégico que as empresas podem adotar um comportamento que procure minimizar o crescente grau de incerteza ambiental.
Fischmann e Santos (1982) dizem que, para isso, surge a necessidade de capacitar a administração para antecipar estados futuros do ambiente em que a empresa atua ou pretende atuar, mediante a avaliação do comportamento das múltiplas variáveis que compõem a realidade da organização.
Dentro da empresa o planejamento estratégico, é uma medida positiva que pode ser tomada para o enfrentamento de algumas ameaças, ou então para aproveitar as oportunidades encontradas, realizando assim os ajustes necessários para o crescimento da empresa.
2.3	GESTÃO ESTRATÉGICA.
A gestão estratégica é “A capacitação da organização, de forma a permitir que as decisões administrativas e operacionais estejam de acordo com as decisões estratégicas.” (FISCHMANN, ALMEIDA, 1991).
Estratégia é a arte de coordenar as ações entre as forças propulsoras e as forças restritivas, sabe-se que não é suficiente fazer um bom plano estratégico, pois ele precisa ser posto em pratica, as dificuldades encontradas para efetuar as mudanças necessárias em uma organização, muitas vezes nem é a qualidade do plano, mas sim os pré e os pós-condições de sua elaboração, portanto é a forma de como se conduz e implementa, acompanham e gerenciam, a implantação das decisões expressas no plano.
Na Estratégia Organizacional, A Teoria Neoclássica marca a mais forte ênfase no planejamento estratégico. Escolhidos e fixados os objetivos organizacionais, isto é, os objetivos globais da empresa a serem alcançados, o próximo passo é saber como alcançá-los, ou seja, estabelecer a estratégia empresarial a ser utilizada para alcançar de forma eficiente aqueles objetivos e escolher as táticas e operações que melhor implementem a estratégia adotada. (CHIAVENATO, 2003, p.).
Em função dos aspectos exclusivos de cada organização, o administrador define estratégias, efetua diagnósticos de situações, dimensiona recursos, planeja sua aplicação, resolve problemas, gera inovação e competitividade.
O Conceito de estratégia e de tática, no antigo conceito militar define estratégia como a aplicação de forças em larga escala contra algum inimigo. Em termos empresariais, podemos definir a estratégia como "a mobilização de todos os recursos da empresa no âmbito global visando atingir os objetivos no longo prazo. Tática é um esquema específico de emprego de recursos dentro de uma estratégia geral. No plano militar, uma mobilização de tropa é uma tática dentro de uma estratégia mais ampla. O plano gerencial, o orçamento anual ou o plano anual de investimentos são planos táticos dentro da estratégia global a longo prazo. Uma guerra requer uma ou mais estratégias; cada estratégia requer uma proliferação de ações ou medidas táticas. O planejamento para cinco anos na empresa requer uma estratégia, à qual se liguem os planos táticos de cada ano compreendido nesse período. (CHIAVENATO, 2003, p. ).
Para lidar com a incerteza, as estratégias precisam adquirir flexibilidade para ampliar o escopo de possíveis respostas às imposições de um ambiente em constante mutação. O aumento da incerteza e a intensificação da concorrência significam privilegiar soluções que aumentem a agilidade de resposta às novas condições mais incertas e mutáveis (SOUZA, 1995).
Para Meyer (1997) é através do planejamento estratégico que as empresas podem adotar um comportamento que procure minimizar o crescente grau de incertezaambiental.
Fischmann e Santos (1982) dizem que, para isso, surge a necessidade de capacitar a administração para antecipar estados futuros do ambiente em que a empresa atua ou pretende atuar, mediante a avaliação do comportamento das múltiplas variáveis que compõem a realidade da organização.
Algumas definições de Estratégia, portanto se olharmos para os estudiosos de administração, conforme Oliveira (2013), onde eles afirmam que estratégia é:
- movimento ou uma serie de movimentos feitos por uma empresa (VON NEUMANN e MORGENSTERN, 1947 apud OLIVEIRA, 2013, p. 190); 
- determinação de metas básicas a longo prazo e dos objetivos de uma empresa, bem como a adoção das linhas de ação e a aplicação dos recursos necessários para alcançar essas metas ( Chandler Jr.,1962, apud OLIVEIRA, 2013, p. 190);
- Conjunto de objetivos e de políticas importantes (Tilles, 1963, apud OLIVEIRA, 2013, p. 190 );
 -maneira de se conduzir as ações estabelecidas pela empresa, tal como um maestro rege sua orquestra (Wrapp, 1967, apud OLIVEIRA, 2013, p. 190 );
- conjunto de decisões que determinam o comportamento a ser exigido em determinado período de tempo (Simon, 1971, apud OLIVEIRA, 2013, p. 190 );
- conjunto de objetivos, finalidades, metas, diretrizes fundamentais e de planos para atingir esses objetivos, postulados de forma que defina em que atividades se encontra a empresa, que tipo de empresa ela é ou deseja ser (Andrews, 1971, apud OLIVEIRA, 2013, p. 190 );
Como podemos ver no conceito de estratégias, elas traduzem o desenvolvimento de valores, atitudes, conhecimentos e habilidades técnicas, necessárias aos enfrentamentos, dos desafios emergentes que se apresenta aos sistemas produtivos e governamentais de nossa sociedade no mundo globalizado.
- manutenção do sistema empresarial em funcionamento, de forma vantajosa (Rumelt, 1974, apud OLIVEIRA, 2013, p. 190);
- conjunto de objetivos da empresa e a forma de alcançá-los (Buzzell, Gilligan Wilson, 1977, apud OLIVEIRA, 2013, p. 190);
- futuridade das decisões correntes (Steiner, 1979, apud OLIVEIRA, 2013, p. 190);
- plano uniforme, compreendido e integrado, que é estabelecido para asegurar que os objetivos básicos da empresa serão alcançados ( Glueck, Kaufman e Walleck, 1980, apud OLIVEIRA, 2013, p. 190);
- processo de selecionar oportunidades definidas em termo de pedidos a serem atendidos e produtos a serem oferecidos (Pascale e Athos, 1982, apud OLIVEIRA, 2013, p. 190);
- forma de pensar no futuro, integrada no processo decisório, com base em um procedimento formalizado e articulado de resultados e em uma programação previamente estabelecida ( Mintzberg, 1983, apud OLIVEIRA, 2013, p. 190);
- plano ou curso de ação vital, intensa e continuada importância para a empresa em sua totalidade (Sharplin, 1985, apud OLIVEIRA, 2013, p. 190);
Entendemos que na estratégia o envolvimento e disponibilidade da direção da empresa em relação ao futuro, as ações tomadas pela alta administração para solucionarem eventuais problemas, que poderão surgir com as mudanças devido a estratégia, mudanças essas que poderão ser positivas ou negativas, pois poderá haver obstáculos, tanto como institucionais, culturais, estatutários. Como também poderá haver perfeita comunicação interna, existência de sistema de reconhecimento de equipe, que venham ao encontro com a missão, Visão e Valores da Empresa. 
Ainda conforme Oliveira (2013), os conceitos de estratégias são:
- busca de uma posição competitiva favorável em uma indústria, a arena fundamental onde ocorre a concorrência, sendo que a escolha dessa estratégia competitiva está baseada no nível de alternativa da indústria e nos determinados da posição competitiva relativa dentro dessa indústria (Porter, 1985, apud OLIVEIRA, 2013, p. 190);
- modo pelo qual a empresa procura distinguir-se de maneira positiva da concorrência, usando os seus pontos fortes para atender melhor as necessidades dos clientes (Ohmae, 1985, apud OLIVEIRA, 2013, p. 191);
- regras e diretrizes para decisão que orientem o processo de desenvolvimento de uma empresa (Ansoff, 1990, apud OLIVEIRA, 2013, p. 191);
-padrão ou plano que integram os objetivos maiores de uma empresa, suas políticas e sequencias de ações em um todo coeso (Quinta, 1992, apud OLIVEIRA, 2013, p. 191); e. 
- programa amplo para se definir e alcançar as metas de uma empresa, sendo a resposta dessa o seu ambiente através do tempo (Stoner e Freeman, 1995, apud OLIVEIRA, 2013, p. 191).
Como o conceito de estratégia está relacionado diretamente com a visão do futuro, deve observar acompanhar, questionar, vasculhar o horizonte, sendo no tempo e no espaço, à procura de riscos e oportunidades que possam exigir, oportunamente, ações antecipadas e respostas estratégicas ou de contrapartida da organização.
Para (Oliveira, 2013, p. 191) a estratégia é definida como um caminho, ou maneira, uma ação formulada e adequada para alcançar, preferencialmente de maneira diferenciada e inovadora, as metas, os desafios e os objetivos estabelecidos, no melhor posicionamento da empresa perante o seu ambiente, onde estão os fatores não controláveis.
2.3.1	Formas de Classificar as Estratégias:
As estratégias podem ser classificadas das mais diferentes formas, as quais podem ajudar o executivo a se enquadrar em uma ou mais situações:
Quanto à amplitude; macro-estratégia, estratégia funcional, micro-estratégia ou sub-estratégia.
Quanto à concentração; estratégia pura e estratégia conjunta. 
Quanto à qualidade dos resultados: estratégias fortes e estratégias fracas.
Quanto à fronteira: estratégias interna à empresa, estratégias externa à empresa, estratégia interna e externa à empresa.
Quanto aos recursos aplicados: estratégias de recursos humanos, estratégias de recursos não humanos, estratégias de recursos humanos e não humanos.
Quanto ao enfoque: estratégias pessoais, estratégias empresariais. (OLIVEIRA, 2013, p. 191).
2.4	A IMPORTANCIA DA ESTRATÉGIA
Conforme (Oliveira, 2013 p. 193) A Estratégia, é de suma importância para toda e qualquer empresa, pode ser mais bem entendida depois de observar o comentário do General E. Wood, da Sears Roebuck & company, que foi um grande estrategista. Dizia ele (Chandler Jr, 1962, p. 235) que a empresa é como a guerra, em certos aspectos, pois, se a estratégia adotada for correta, muitos erros táticos podem ser cometidos e a empresa ainda sairá vitoriosa.
Na formulação de um plano a visão estratégica, deve ser definida de maneira simples, objetiva, compreensível, útil e funcional para todos os envolvidos com a organização, sendo que a visão estratégia é importantíssima, para a formulação, de um plano estratégico, onde projetará a empresa, num futuro próximo.
É necessário, tomar medidas hoje, pois como temos o presente, é porque houve um passado e certamente teremos o amanhã, e o futuro depende de medidas e ações, que tomamos hoje, sendo que o futuro depende das medidas e decisões tomadas agora, portanto agora estaremos desenvolvendo, ações estratégicas, para explorar o futuro, pois o que acontece no presente, terá os seus efeitos, para o que vai acontecer.
A visão estratégica nos faz reagir a ameaças e oportunidades. É preciso, tanto planejar quanto projetar o futuro para tronar uma empresa bem sucedida. 
Portanto projetar é um processo que envolve decidir como agir. Planejar, é a tradução dessa decisão em ações gerenciais, sendo que o planejamento, diz respeito a decisões tomadas no presente, que terão implicações futuras, que pode ser de sucesso como pode ser de insucesso.
Figura 7: A estratégia é o centro para alcançar os objetivos
Fonte: FILHO, Roberti André da Silva (2013, p. 42)
Segundo (FILHO, 2013, p. 38) a gestão estratégica, é uma forma de acrescentar novos elementos de reflexão e ação sistemática contínua, com o objetivo de avaliar a situação e elaborar novos projetos de mudanças estratégicas, acompanhando e gerenciando os passos de implantação, pois o próprio nome diz, é uma forma de gerir toda a organização, não perdendo o foco nas ações estratégicas em todosos setores da empresa. Portanto a Gestão estratégica é um processo sistemático; planejado, administrado e executado pela direção geral da entidade, envolvendo todos os dirigentes, gerentes e responsáveis, que buscam a continuidade, a permanência, o crescimento da entidade.
O direcionamento estratégico é um processo que permite selecionar as prioridades em função da gravidade dos problemas enfrentados pela organização e estabelecer uma seqüência lógica nos processos de intervenção, porém nunca esquecendo seus valores.
Figura 8: Atividades desenvolvidas pela empresa para atender os clientes
Fonte: (Michael Porter, 1990, apud FILHO, Roberti André da Silva, 2013, p. 31)
Para Filho (2013) op.cit, a cadeia de valores é uma série de atividades relacionadas e desenvolvidas pela empresa para satisfazer as necessidades dos clientes, desde fornecedores, ciclo de produção, vendas e distribuição, até chegar ao consumidor final.
As Estratégias para construir o futuro, conforme (FILHO, Roberti André da Silva, 2013, p. 39), sendo que precisamos entender e ter, “Visão, Missão, Princípios e Valores, (o que queremos ser?), Estratégias (o que vamos fazer?), Ambiente (o que é possível fazer?), Capacitação (o que sabemos fazer?), o Futuro (onde queremos chegar?)”.
Figura 9: Estratégias para construir o futuro
Fonte: FILHO, Roberti André da Silva (2013, p. 39)
2.4.1	As Formas de Gestão Estratégicas:
As formas de gestão estratégicas, requerem algumas escolhas e, principalmente, o estabelecimento de prioridades de ação, com isso prevenindo possíveis problemas estratégicos, operacionais e até administrativo no futuro da organização.
Figura 10: Representa as formas estratégicas
Fonte: FILHO, Roberti André da Silva (2013, p. 39)
Abaixo, esquema de formulação de estratégias nas empresas, pois os executivos devem conhecer as forças, a sinergia e a importância das estratégias.
Figura 11: A essência das formulações das estratégias
Fonte: OLIVEIRA (2013, p. 215)
Na essência da formulação da estratégia, temos: o diagnostico estratégico, sendo que na empresa encontramos pontos fortes, pontos fracos e pontos neutros. Contudo no Ambiente encontramos oportunidades e ameaças, sendo que na Visão podemos nos questionar como estamos? O que queremos ser? E o que temos que fazer? No entanto na Ideologia vamos nos conhecer, pois entenderemos o que é certo? (valores). (FILHO, 2013, op. Cit).
Figura 12: Tipos Básicos de estratégias
Fonte: OLIVEIRA (2013, p. 203)
No diagnostico Estratégico encontramos: Missão da Empresa, Identificação de objetivos e desafios, Estratégias Propostas, Estratégias Alternativas, Implementação da Estratégia e Avaliação da Estratégia Implementada, para determinarmos os tipos básicos de estratégias a ser utilizada, deve fazer um cruzamento das condições internas, encontrando os pontos fracos e pontos fortes da organização, deve-se também analisar as condições externas, onde estão as ameaças e as oportunidades da organização. (FILHO, 2013, op. Cit).
2.5	TIPOS DE ESTRATÉGIAS.
A estratégia pode ser definida como o conjunto de objetivos, finalidades, metas, diretrizes fundamentais e os planos para atingir os objetivos, postulados de forma a definir em que situação a organização se encontra que tipo de organização se encontra, que tipo de organização ela é ou deseja ser.
2.5.1	Estratégia de Sobrevivência.
Este tipo de estratégia deve ser adotado pela empresa quando não existe outra saída, sendo que esta estratégia subdivide em: Redução de custos, desinvestimento e liquidação do negócio.
2.5.2	Estratégia de Manutenção.
Neste caso a empresa identifica as ameaças, porém ela possui vários pontos fortes e condições financeiras, humanos e tecnológicos para dar a volta por cima e continuar ocupando seu lugar conquistado no mercado, contudo esta estratégia também subdivideem; estratégia de estabilidade, estratégia de nicho, estratégia de especialização.
2.5.3	Estratégia de Crescimento.
Nesta situação, mesmo que na empresa, predomine os pontos fracos, porém, o ambiente lhe é favorável, nada que o lançamento de novos produtos, não possa resolver, com isso aumentando as vendas. A estratégia de crescimento divide-se em: Estratégia de inovação, estratégia de internacionalização, estratégia de Joint venture, estratégia de expansão.
2.5.4	Estratégia de Desenvolvimento.
Nesta estratégia, a predominância é de pontos fortes internos e de oportunidades externas, com os ventos favoráveis, o executivo de buscar o desenvolvimento de sua empresa; contudo esta estratégia subdivide em: desenvolvimento de mercado, desenvolvimento de produtos ou serviços, desenvolvimento financeiro, desenvolvimento de capacidade, desenvolvimento de estabilidade. Entretanto, a estratégia mais forte do desenvolvimento de uma empresa corresponde à diversificação, neste caso, os produtos e seus usos são diferentes, cabendo aos dirigentes, fazer uma minuciosa análise para decidir sobre a diversificação, que se divide em; diversificação horizontal, diversificação vertical, diversificação concêntrica, diversificação conglomerada, diversificação interna e diversificação mista.
Entendemos por desenvolvimento um processo de fomento de novas forças produtivas e de instauração de novas relações de produção, de modo a promover um processo sustentável de crescimento econômico, que preserve a natureza e redistribua os frutos do crescimento a favor dos que se encontram marginalizados da produção social e da fruição dos resultados da mesma. 
A estratégia deve ser baseada em crescimento com rentabilidade, tendo foco de atuação na ampliação do seu portfólio, inovando e desenvolvendo produtos e serviços que atendam às necessidades da empresa e dos clientes, para isso a organização necessita das pessoas certas e engajadas, seus processos precisam ser simplificados, a proximidade com o dia a dia da operação e a sintonia com o que o mercado demanda, sendo esses os principais balizadores para que a empresa possa executar sua estratégia e alcançar suas metas.
3	CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DA EMPRESA 
Conhecer uma atividade e as empresas que a executa de maneira mais profunda é uma ação relevante no sentido de promover o fomento dessa atividade, a informação é o um bem precioso, é a essência de precisos diagnósticos, a ser feito de um universo empresarial. É justamente este o escopo do conteúdo resultante do estudo no setor de vendas e gestão de estratégia da empresa em que estagiei, o trabalho identifica as tendências e os desafios a serem vencidos.
A empresa Sarandi Plastificações e Cópias Ltda, é uma organização familiar, sendo dirigida pelos pais, juntamente com os filhos. A empresa esta estabelecida na Avenida Expedicionário, 881 no centro da cidade de Sarandi, no estado do Rio Grande do Sul. A atividade da empresa é comércio e prestação de serviços, atuando no ramo de Papelaria, Material para Escritório, Cópia preta e branca, colorida e gráfica expressa.
A área ocupada pela empresa é de aproximadamente 350m², destes 250 m² fica no andar térreo, onde funciona a loja de conveniência, papelaria, material para escritório, central de cópias, posto de recebimentos de contas diversas, através de convênios bancários, neste andar também está alocado várias impressoras, máquinas copiadoras, departamento de desenvolvimento e impressão de artes gráficas, atendimento a clientes. 
A administração está situada entre a entrada da loja e os balcões de atendimento e departamento de criação, a direção da empresa acompanha todos os movimentos de quem entra e sai do estabelecimento, através de câmeras de vídeo em todos os ambientes, inclusive no ambiente de impressão de grandes formatos através ploters de alta capacidade e de tecnologias avançadas, que fica no sub-solo ocupando uma área de aproximadamente 150m², neste ambiente é confeccionado autodoor, Banners, fachadas de lojas, adesivação de veículos, bottons, impressão em camisetas, entre outros.
A empresa possui duas lojas no estado do Rio Grande do Sul. A matriz esta estabelecida na cidadede Sarandi e a filial, esta localizado na cidade de Cruz Alta.
A área de atuação da organização é a região norte do Rio Grande do Sul, caracterizado por população de poder aquisitivo médio, a economia é alicerçada, nas rendas vindas dos trabalhadores nas áreas industriais do ramo moveleiro, indústrias têxtil, indústria calçadista, agricultura e agros-negócios, prestadores de serviços, profissionais liberais e construção civil. Desta maneira, a empresa busca a comercialização de produtos e serviços, com valor agregado para satisfazer as necessidades de um público consumidor exigente. “Há uma estreita ligação entre qualidade de produtos e serviços, satisfação de clientes e lucratividade da empresa. Níveis mais elevados de qualidade resultam em níveis mais elevados de satisfação de clientes, ao mesmo tempo em que sustentam preços mais altos e (freqüentemente) custos menores.” (KOTLER, 2000,p.79).
A conjuntura política, na região em que a empresa, desenvolve suas atividades, apresenta-se em pleno desenvolvimento, alinhada a conjuntura do Município, do estado e do País, em busca do crescimento da empresa e da sociedade onde está inserida, onde os clientes são mais exigentes.
No cenário nacional, o setor de prestação de serviço vem crescendo a cada, sendo que a atividade de gráfica expressa é uma atividade que vem despontando, no quesito no que tange a prestação de serviço, portanto nos últimos anos foram as que mais elevaram suas vendas.
Na região em que a empresa atua, ela é líder de vendas, este sucesso advém devido ao comprometimento de sua gestão administrativa, e da seleção adequada de fornecedores e de remuneração condizentes com a função de seus colaboradores, e do comprometimento com seus clientes, zelando pela qualidade, agilidade, rapidez nos processos.
Em virtude das boas práticas realizadas pela empresa, na gestão dos seus empreendimentos ficam evidentes que a realização do estágio supervisionado nesta empresa auxiliará na sedimentação e integração dos conhecimentos obtidos no curso de administração, possibilitará abertura de novos aprendizados advindos da integração com outros colaboradores.
A Sarandi plastificações e Cópias têm como concorrentes diretos as empresas; VS Informática e Borba Ates Gráficas, estas empresas possuem lojas nas mesmas cidades onde a empresa está presente, com seus empreendimentos, quanto aos concorrentes indiretos, estes são representados pelas empresas; Rossi Artes Gráficas, Standers Letreiros e a empresa Livrapel Cópias, sendo estas lojas de conveniências com papelaria e Cópias.
“Os clientes de hoje são mais difíceis de agradar. São mais inteligentes, mais conscientes em relação aos preços, mais exigentes, perdoam menos e são abordados por mais concorrentes com ofertas iguais ou melhores.” (KOTLER, 2000, p.69).
No que tange à responsabilidade social, a empresa utiliza materiais recicláveis e renováveis, como papel reciclado, outros materiais utilizados na confecção autdoor, banners, bottons, foldersetc, entre outros materiais renováveis utilizados em seus empreendimentos. Quanto a coleta de lixos, a empresa implantou o sistema de coleta seletiva, para que os restos possam ser reaproveitado e nas novas aquisições, a empresa da a preferência de compra para as empresas que priorizam o sistema de reciclagem, pois a empresa deseja crescer juntamente com as pessoas e a comunidade que a acolhe todos os dias, buscando um crescimento sustentável, visando um amanhã melhor para toda a sociedade.
Os principais fornecedores são as empresas: Blue Bird de Porto Alegre, Serilon do Brasil de Caxias do Sul, Fox de Caxias do Sul, Paulimac de São Paulo, Labate de São Paulo e Mercoplas de Santa Cruz do Sul.
Entende-se que a empresa se resguarda de possíveis empresas aventureiras, que ingressam no mercado para se aventurar, esse tipo de cliente não interessa a nenhuma empresa que tem o objetivo de continuar no mercado, pois a empresa em que estou efetuando o meu estágio é uma organização de vanguarda e alinhada com doutrinas administrativas modernas, busca o aperfeiçoamento diário, implantando ações proativas em todas as suas ações administrativas.
“Como clientes fiéis representam um volume substancial dos lucros de uma empresa, esta não se deve arriscar a perder um cliente por desconsiderar uma queixa ou discutir uma pequena quantia.” (KOTLER, 2000, p.71)
A partir deste relato, referente ao estágio vivenciado na empresa, juntamente ao setor de vendas, participando desde a abordagem aos clientes até a entrega do produto final, sendo que o estágio foi supervisionado pelo administrador Elias Vicente Furini, sendo o mesmo bacharel em administração, detentor de grande conhecimento, eficiente no desempenho de suas diversas atividades dentro da empresa, inerente ao cargo que ocupa.
O conhecimento, a experiência obtido neste período de convivência no setor de vendas e de gestão da empresa, está sendo de suma importância e gratificante, pois de experiências vividas das mais diversas situações, desde criação da arte, desenvolvimento, impressão, atendimento ao cliente, a venda, o pós venda, a captação de clientes, manutenção de clientes, e também a experiência desagradável de perder algum cliente na caminhada, mas sempre buscando a melhor solução para a empresa e seu cliente.
A empresa, em sua estrutura física ou ambiente em que desenvolve suas atividades, necessita de algumas modificações, realocações de alguns equipamentos e até de Lya ut da empresa, melhor distribuição dos produtos alocados, até mesmo de equipamentos, que muitas vezes apresentam defeitos no momento em que não poderiam apresentar aquele velho ditado, o gás sempre acaba na hora de fazer o almoço, pois algumas vezes os clientes estavam aguardando a impressão de seus materiais e a máquina falha, claro que isso não acontece com freqüência, mas a renovação em alguns equipamentos é necessária, para que possa disponibilizar aos clientes, serviços com mais eficiência e eficácia, tornando o ambiente mais produtivo, tornando as tarefas mais ágeis, proporcionando maior satisfação ao cliente, porém mesmo nas condições que se encontra a empresa e com seus equipamentos, os produtos e serviços fornecidos aos clientes é de forma satisfatória.
O conhecimento a respeito dos clientes é fundamental para que se estruture e identifique estratégias de atuação no sentido de dimensioná-los e atingi-los. A análise dos clientes é um dos pontos vitais, pois o profundo conhecimento do cliente e suas motivações permitem que uma empresa tenha sucesso na quantificação e penetração do mercado escolhido.
O dimensionamento do mercado é estabelecer a dimensão, ou o tamanho, do mercado em que se vai atuar. É estimar uma faixa de demanda para o mercado. É formar uma idéia, embasada em dados e com procedimentos lógicos, do potencial de consumo dos produtos e serviços que se vai oferecer ao mercado, os objetivos são identificar o tamanho do mercado e seu potencial, determinar uma previsão de vendas embasada em dados de mercado, dimensionar a capacidade produtiva e de distribuição, definir recursos necessários para ações de marketing, estimar a posição da empresa em relação aos concorrentes. 
Para Kotler (1988), “Potencial total de mercado é a quantia máxima de vendas em unidades ou valor monetário que pode ser estimada ou avaliada para todas as empresas de um setor de atividade durante certo período, de tempo sob um dado nível de esforço de marketing do setor, em dadas condições ambientais”.
Segundo o enfoque por Bizzotto (2008) em relação aos não-clientes, no sentido de se observar também o público que não está consumindo ou que não está satisfeito com as soluções oferecidas atualmente, mas que apresenta uma relação com as necessidades que serão atendidas pelo negócio. 
O projeto foi realizado por meio de um estudo explicativo, pois visa a responder questões levantadas e como forma de abordagem quantitativa e qualitativa. O método de pesquisa explicativa tem como principal objetivo prescrever quais são os fatores que influenciam na ocorrênciados fenômenos (Gil, 2008).
Conforme Silva Menezes (2000), o mundo real e o sujeito possuem uma relação ativa para que se tenha uma interpretação dos significados dos fenômenos em uma pesquisa qualitativa. Ao contrário da pesquisa quantitativa, não é necessária a utilização de ferramentas estatísticas, pois se tem como fonte para coleta de dados o ambiente natural. 
Para Araújo e Oliveira (1997), a pesquisa quanti-quali representa uma fusão dos dois tipos de abordagens, extraindo o principal das mesmas para uma melhor análise das visões positivistas e fenomenológicas. 
O macro ambiente é composto de variáveis externas que impactam a atuação da empresa, mas não são impactadas por ela, ou seja, nada do que a empresa faça ou deixe de fazer influenciará nestas variáveis. Como exemplo, podemos citar as taxas de juros ou de câmbio: não há nada que a empresa possa fazer para modificá-las. 
A análise macro ambiental deverá identificar, entre as variáveis do macro ambiente onde a empresa está inserida, aspectos relevantes ao negócio, ou seja, que terão impacto significativo no mesmo, devendo, portanto, serem considerados pelo empresário em suas decisões, como exemplos, pode citar variáveis econômicas, políticas, culturais e sociais, demográficas, legais e tecnológicas.
O ambiente competitivo apresenta certo grau de inter-relacionamento, maior ou menor, entre seus atores, que são os clientes, os concorrentes e os fornecedores. Já pode haver uma reação por parte dos clientes caso haja uma alteração nos preços dos produtos.
A análise do ambiente competitivo gera oportunidades, ou seja, aspectos externos à empresa que podem favorecer seu desempenho, e ameaças, aspectos externos à empresa que podem prejudicar seu desempenho.
Para melhor entender uma das atividades da empresa em que estagiei que é a atividade de gráfica expressa, para isso abaixa segue relatos da história gráfica no mundo e no Brasil, pois já se passaram mais de duzentos anos que se iniciou esta atividade, porém foi no século passado que ela teve um crescimento impressionável, sendo um dos ramos que mais cresceu no segmento de prestação de serviços e um dos mais lucrativos, que esta faturando milhões no mundo inteiro.
A indústria gráfica no Brasil compreende uma gama variada de empresas, desde pequenos estabelecimentos até empresas de grande porte, que se utiliza de processos industriais, essas empresas atuam em segmentos distintos, utilizando-se de vários tipos de materiais, com as mais diversas finalidades. Por exemplo, de materiais: papel, tecido, cartão, vidro, plásticos, metais, enfim sempre buscando atender as mais diversas necessidades dos clientes. Cada vez mais as gráficas expressas convertem-se em empresas provedoras de soluções completas para seus clientes, buscando mesclar a impressão convencional à digital, num portfólio de serviços, diversificados e substantivo.
Para melhor ilustrar este trabalho, vamos voltar aos tempos passados, para saber como iniciou os processos gráficos, ou aos primeiros processos de impressão em papel, pois em 2008, a ABIGRAF, comemorou os 200 anos de história gráfica e de que esta atividade vem faturando bilhões no mundo inteiro, mas para exibir todos esses números, foram 200 anos de muitas lutas, desafios e conquistas. Tudo construído dia após dia, como resultado de muito trabalho de donos de gráficas, pesquisadores e associações. Para entender o funcionamento da milionária indústria Gráfica, há de se fazer um mergulho na história, voltar ao tempo que o papel era novidade, que o alfabeto ainda começava a nascer.
Antes de Gutenberg, na China as inovações nas tintas, impressão xilográfica e impressão com caracteres móveis de argila já tinham prestado a sua contribuição para a comunicação impressa, sendo que por séculos, os monges copistas garantiram a manutenção e a reprodução de textos sagrados, porém apesar do empenho, a demanda era grande e esse era um trabalho muito demorado, perdia-se muito tempo com o processo.
A necessidade de uma tecnologia que pudesse solucionar estes problemas era necessário que aparecesse urgentemente, então Gutemberg com seu talento, com sua genialidade inventou a prensa, esta novidade usava uma técnica semelhante à de esculpir, no aço, letras e números e logo em seguida as hastes de aço eram prensadas num metal mais mole. Os espaços vazios que se formavam no chumbo serviam de molde, que eram cheios com estanho fundido, obtendo-se as letras, números e sinais. Após a confecção dos tipos, usavam-se os mesmos em um processo lento e vagaroso para formar linhas e consequentemente páginas inteiras, possibilitando a impressão.
Os livros ao ser impressos era um processo lento e moroso, pois para montar uma página demorava um dia inteiro. Depois de montar a página, impregnava-se a página com tinta e em seguida, com uma prensa, pressionava-se o papel contra as letras embebidas de tinta para se obter o papel impresso.
Em 1796, o austríaco Alois Senefelder inventou, um outro processo para reprodução de textos em papel chamado de litografia. Sua técnica consistia em gravar com tinta gordurosa em uma pedra polida, depois pressionar o papel contra ela usando uma prensa, obtendo então a reprodução do texto. Mais tarde, a pedra foi substituída por placas metálicas. Anos depois foi à vez de Friedrich Koenig, que inventou o entitamento automático por meio de rolos que espalhavam a tinta sobre as letras metálicas. E em 1803, ele desenvolveu a impressão cilíndrica, que usava dois cilindros para levar o papel até a prancha de impressão.
O segmento gráfico só chegou ao Brasil em 1808, com a vinda da corte portuguesa. Desde então a história de um setor que sempre influenciou os rumos da economia brasileira, do ponto de vista das empresas, mas também por parte dos trabalhadores, foi se fazendo com o passar dos anos. 
No Brasil, em 1965 foi fundada a primeira Associação Brasileira da Indústria Gráfica – Abigraf – nacional, organização que trabalha pelo desenvolvimento do setor no País. Com o passar do tempo, cada estado foi se organizando e criando uma associação local. “A indústria gráfica, nesses 200 anos de atividade no Brasil, sempre esteve comprometida com a difusão do conhecimento, da liberdade e da livre iniciativa. É inegável que, hoje, temos um parque industrial moderno e ajustado para atender às diversas demandas que o mundo moderno exige”, declarou o presidente da Abigraf PR, Sidney Paciornik. 
O setor gráfico nacional cresce em disparada no mercado nacional e internacional, arrematando prêmios de extrema importância. Em 2005 dez trabalhos brasileiros foram vencedores na edição do Premier Print Awards, realizado pela Printing Industries ofAmerica (PIA), dos Estados Unidos. O concurso reuniu 5.237 trabalhos, de 17 países. Esses trabalhos já haviam sido vencedores do XI Concurso Latino-Americano de Produtos Gráficos Theobaldo De Nigris, promovido pela Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf).
Ainda conforme matéria disponibilizada no site pela Abigraf, reportagens que estão postas no site da mesma, onde conta a história da evolução gráfica no Brasil, detalhada por épocas que marcaram e deixaram sua marca na história gráfica, que possibilitou a evolução dos processos e de chegar às tecnologias modernas da atualidade, sendo que em: 
1808- por decreto régio, foi oficializada a implantação da tipografia no País;
1922- A Gráfica carioca Companhia Lithografica Ferreira Pinto, adquire a primeira máquina de offset do Brasil;
1926- A Editora Pimenta Mello & Cia, imprime “Cinearte”, a primeira revista brasileira em ofsset;
1940- O Presidente Getúlio Vargas edita o Decreto n.° 2.130, que eliminou as oficinas gráficas de todos os órgãos públicos, incorporando-as à Imprensa Nacional;
1942- Criação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai);
1950 – A Companhia Litográfica Ipiranga instala um moderno equipamento para imprimir no Brasil o primeiro número da Revista Seleções;
1959- è fundada a Associação Brasileira de Técnicos Gráficos que, mais tarde, mudariaa razão Social para Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG);
1965 – Realização do I Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica, em Águas de Lindóia (SP), e constituição da ABIGRAF
1969- Construção e Instalação da Escola Nacional de Artes Gráficas, criada pelo MEC em convenio com o SENAI;
1984- O Setor entra na era da informática e continua a luta contra a estatização;
1987- O empresariado Gráfico privado propõe à Assembléia Constituinte a desestatização da indústria gráfica brasileira;
1993- A Abigraf encomenda à ABTG o estudo e a elaboração de normas setoriais que serão emitidas no âmbito da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);
1998- Criação do Curso Superior de Tecnologia Gráfica. A Revista Abigraf, recebe o prêmio Benny, durante a PIA (Printing Industries of América); 
Em 2008, A Indústria gráfica comemorou 200 anos de lutas, conquistas e muito sucesso e desenvolvimento, levando aos seus usuários, satisfação e alegria em poder realizar se não todos, mas pelo menos parte de seus desejos em ter os seus impressos em menor tempo possível com agilidade e qualidade, buscando melhorar a imagem do usuário e da empresa prestadora dos serviços.
O mundo gráfico, bem como todos os segmentos, vive profundas e rápidas mudanças, em resposta às demandas dos clientes, às exigências do mercado e às possibilidades infinitas abertas pela tecnologia.
4	HISTÓRICO DA EMPRESA. 
A Empresa Sarandi Plastificações e Cópias Ltda é uma empresa familiar que iniciou suas atividades no ano de 1994, com alterações de atividade em 1998, com novas alterações no ano de 2005, quando ingressaram no ramo de mídia digital, gráfica expressa, material escolar e para escritório.
A descrição da razão social da organização, ou origem da denominação se dá devido ao nome do Município em que a empresa está instalada e ao ramo de atividade da empresa, que é plastificações e cópias inclusive entre outras atividades de gráfica expressa.
O inicio das atividades da empresa, foi no ano de 1994, seus fundadores Rubens Fernando Furini e sua esposa Maria Sueli Nicola Furini, no decorrer das atividades iniciais, surgiram novas oportunidades, as atividades foram alteradas, ingressando no ramo de cópias e gráfica expressa, material escolar entre outros.
A empresa está localizada na Avenida Expedicionário, N.° 881, no centro da cidade de Sarandi, no Estado do Rio Grande do Sul. Os principais cargos e seus ocupantes, sócios proprietários senhores Elias Vicente Furini e seu irmão Rubens Fernando Furini Junior, Gerente comercial Rubens Fernando Furini, Gerente de edição Claudio Signor, Gerente financeiro Maria Sueli Nicola Furini, Chefe de impressão e finalização Otavio Ferrari.
A Profissionalização de uma empresa é o processo pelo qual, uma organização familiar ou tradicional assume práticas administrativas mais racionais, modernas e menos personalizadas (Lodi, 1993). É o processo de integração de gerentes contratados e assalariados, no meio de administradores familiares; é a substituição de métodos intuitivos por métodos racionais.
É importante ressaltar que a profissionalização só terá sucesso quando for entendida, como o estabelecimento de regras profissionais de eficácia e eficiência.
O estágio é realizado no setor de planejamento, vendas e gestão estratégica de vendas que é subordinada pela alta direção.
Atualmente, a estrutura societária da empresa é representada por 50% das cotas para cada filho dos fundadores. ( Sr. Elias Vicente Furini e Sr. Rubens Fernando Furini Junior). A seguir, apresenta-se o organograma sintético da empresa Sarandi Plastificações e Cópias Ltda.
Figura 13: Representa o organograma da empresa
Fonte: O autor
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