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Aula 6 - Contextos Educacionais

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EDUCAÇÃO PARA A CARREIRA
DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL
PROFESSOR GABRIEL FERREIRA 
MESTRANDO EM SAÚDE MENTAL 
ESP. EM SAÚDE MENTAL E RAPS
ESP. EM GESTÃO EM SAÚDE PÚBLICA
A educação profissional é uma modalidade de orientação vocacional e/ou profissional nas escolas.
Tem como objetivo relacionar educação, trabalho e carreira desde a primeira infância.
A demanda por programas de educação profissional tem aumentado devido às mudanças no mundo do trabalho.
Paradigmas teóricos e intervenções em orientação profissional também evoluíram.
Introdução
A educação profissional foi introduzida no Brasil por meio dos estudos de Munhoz e Melo-Silva.
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Historicamente, os estudos da psicologia vocacional desempenharam um papel fundamental.
O foco era colocar a pessoa certa na ocupação certa.
As características individuais foram medidas e avaliadas quanto ao ajuste vocacional.
O modelo de aconselhamento foi predominante nas práticas de orientação profissional.
Evolução da Orientação de Carreira
A ideia de uma vocação ou talento inato foi enfatizada.
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Mudança para abordagens de desenvolvimento
Na década de 1950, surgiram as abordagens desenvolvimentistas, com foco na explicação do desenvolvimento.
A importância passou das diferenças individuais para os processos de desenvolvimento.
Ênfase em aconselhamento pessoal e de carreira, autoconceito e tomada de decisões.
O desenvolvimento vocacional visto como um processo progressivo e interativo.
As trajetórias de carreira ao longo da vida tornaram se foco de intervenções.
As carreiras não são descobertas, mas construídas por meio de interações com o meio social.
Desenvolvimento vocacional influenciado por fatores físicos, culturais e sociais.
A escolha da profissão/profissão é apenas uma etapa de uma carreira ao longo da vida.
Donald Super e Mark Savickas contribuíram significativamente para essa perspectiva.
A Construção de Carreiras
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O desenvolvimento de carreira é um processo para toda a vida
É influenciada pelos diferentes papéis que assumimos em diferentes contextos
O autoconceito desempenha um papel crucial na formação de nossas escolhas de carreira
O contexto de trabalho impacta muito nossas decisões de carreira
Introdução
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Estágios de Desenvolvimento de Carreira do Super.
Super identificou cinco estágios de desenvolvimento de carreira
Crescimento (infância)
Exploração (adolescência)
Estabelecimento (início da idade adulta)
Manutenção (adulto)
Desengajamento/declínio (velhice)
Estágio de Crescimento
Ocorre entre 4 e 13/14 anos de idade
As tarefas de desenvolvimento de carreira incluem:
Comece a se preocupar com o futuro
Aumentar gradualmente o controle da vida
Reconhecer a importância das atividades escolares e laborais
Adquirir competências e atitudes de trabalho
Estágio de Exploração
Começa por volta dos 14 anos e se estende até por volta dos 24 anos
Tempo de autoconhecimento e experimentação no mundo profissional
As escolhas de carreira são influenciadas por características pessoais e considerações como habilidades e oportunidades
Ao final dessa etapa, os indivíduos estão prontos para escolher um campo de trabalho mais específico
A exploração vocacional e o desenvolvimento de interesses, valores, atitudes e habilidades começam na infância e adolescência
Qualidade e diversidade de conhecimentos e experiências moldam as decisões de carreira
Pessoas e modelos significativos influenciam as impressões e percepções das crianças sobre o trabalho
A escola desempenha um papel crucial no fornecimento de informações confiáveis sobre o mundo do trabalho
Importância da Infância e Adolescência
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Papel dos Professores
Os professores servem como modelos importantes para as crianças
Suas ações e palavras moldam as concepções de trabalho e carreira das crianças
Os professores podem fornecer informações valiosas sobre várias profissões
Mudanças significativas no mundo do trabalho devido a transformações tecnológicas, globalização e flexibilização.
Novas demandas para indivíduos serem considerados bem preparados para o trabalho.
Necessidade de adquirir um conjunto crescente de competências.
A aprendizagem contínua é fundamental.
A carreira não é mais vista como uma progressão hierárquica garantida, mas como uma responsabilidade individual.
A importância da educação no desenvolvimento de competências para enfrentar as demandas da sociedade pós-moderna e do mercado de trabalho.
Programas de educação para a carreira podem ajudar no desenvolvimento de valores e competências-chave.
Origem da Educação para a Carreira (EC) nos EUA na década de 1960.
Sidney Marland e Kenneth Hoyt como figuras-chave no desenvolvimento da EC.
Enfoque na relação entre educação e trabalho.
Necessidade de políticas públicas para promover programas de EC nos currículos escolares.
Quatro elementos essenciais na definição de Hoyt: conceito ampliado de trabalho, infusão curricular, desenvolvimento de hábitos e atitudes de trabalho e colaboração.
Trabalho definido de forma ampla, abrangendo várias atividades em diferentes contextos.
Sala de aula vista como um lugar de trabalho.
Infusão curricular envolve a inclusão de questões relacionadas à carreira nos currículos escolares.
Ênfase na importância da escola para o desenvolvimento de habilidades, atitudes e hábitos relacionados ao trabalho.
Conceito de colaboração envolve parceria entre a escola e a comunidade profissional.
Envolvimento de toda a escola, incluindo professores, pais e parceiros da comunidade na EC
Educação para a carreira é um esforço conjunto do sistema educativo e da comunidade.
Inclusão planejada e sistemática de atividades nos conteúdos escolares para ajudar os alunos a:
Estabelecer relações entre disciplinas e ocupações/profissões.
Fazer do trabalho uma parte significativa de seu estilo de vida, remunerado ou não.
Adquirir competências-chave para o desenvolvimento da carreira, incluindo autoconhecimento, habilidades de aprendizagem contínua, tomada de decisões e gestão de transições.
Propostas de educação para a carreira variam em forma, estrutura, conteúdo e nível de acordo com os estudantes, mas sempre no contexto educativo.
Objetivo é promover o desenvolvimento vocacional dos alunos, incentivando atitudes de autogestão e participação efetiva no mundo do trabalho.
No Brasil, a educação para a carreira é geralmente chamada de orientação vocacional ou orientação profissional.
Essas atividades são frequentemente oferecidas de forma individual ou em pequenos grupos, principalmente para estudantes do ensino médio na rede privada com dúvidas sobre carreiras universitárias, muitas vezes conduzidas por psicólogos.
Nas escolas, quando ocorrem, muitas vezes se limitam a palestras sobre o mercado de trabalho e carreiras, focando na informação profissional.
O modelo de programa planejado e integrado ao projeto pedagógico da escola é mais abrangente e envolve todos os alunos, promovendo a coerência de ação entre os profissionais da escola.
É importante que aqueles que desenvolvem esses programas tenham uma base teórica sólida e promovam a integração de todos os envolvidos na escola.
A literatura internacional recomenda que os programas sejam cuidadosamente concebidos, planejados, implementados e avaliados.
Programas de educação para a carreira devem envolver uma equipe de profissionais, pais e representantes da comunidade em todas as fases do planejamento.
Eles devem incluir materiais e experiências de aprendizagem adequados ao desenvolvimento dos alunos, com uma distribuição adequada ao longo dos níveis educacionais.
Devem basear-se nas necessidades dos alunos em questão e estabelecer metas e objetivos mensuráveis.
Devem ter um plano de avaliação para medir o alcance dos objetivos e determinar o valor dos processos envolvidos.
Devem ser implementados por pessoal qualificado que utilize diversos recursos e estratégias para alcançar os objetivos
Quatro modelos básicos de programas de educaçãopara a carreira:
Extracurricular
De disciplina própria
Integrado a uma disciplina geral
Integrado ao currículo
A escolha do modelo depende do contexto escolar e do nível de ensino.
Modelo extracurricular: Curso separado do currículo para resolver questões específicas, como a escolha de cursos técnicos ou universitários.
Modelo de disciplina própria: Integra a educação para a carreira de forma sistemática na grade escolar com duração superior a um ano, sob orientação de um professor ou orientador profissional.
Modelo integrado a uma disciplina geral: Inserção da educação para a carreira em disciplinas de ciências humanas ou sociais.
No modelo de infusão curricular, o trabalho é um tema transversal no currículo, promovendo a integração entre aprendizagem, desenvolvimento pessoal e vocacional.
Professores desempenham um papel fundamental nesse modelo, oferecendo informações e atividades que promovam o desenvolvimento da carreira dos alunos.
Professores são modelos de profissionais e fontes de informação e apoio para questões relacionadas a trabalho, ocupações e profissões.
O objetivo é apoiar e reforçar o que os professores já fazem no cotidiano escolar, incentivando a abordagem planejada e sistemática desses temas 
Programas de educação para a carreira variam em conteúdo de acordo com seus objetivos e prioridades.
Na Alemanha, "Preparação para o mundo do trabalho" (Arbeitslehre) inclui conhecimentos sobre o mundo do trabalho, desenvolvimento da empregabilidade, estratégias de aprendizagem ao longo da vida e flexibilidade.
Na França, a ênfase está na exploração da função e organização das empresas, papel dos trabalhadores e compreensão dos vínculos entre indivíduos e ocupações, além do desenvolvimento de estratégias de busca de informações e tomada de decisões.
No Reino Unido, os objetivos incluem estimular o autoconhecimento, fornecer conhecimento sobre oportunidades educacionais e profissionais e ajudar na aprendizagem de processos como tomada de decisões e transições.
Nos Estados Unidos, o foco está em um modelo abrangente de orientação escolar organizado por nível de ensino, baseado em competências que abrangem o desenvolvimento profissional, acadêmico e pessoal/social.
A ênfase é no planejamento individual do estudante para alcançar metas educacionais, ocupacionais e pessoais, ajudando-os a realizar seu potencial.
Atitudes que recompensam o esforço, mostram a importância dos conteúdos escolares para diferentes profissões e promovem a aprendizagem através de abordagens diversas são valorizadas.
Aspectos como trabalho em equipe, proatividade, criatividade e desenvolvimento de hábitos produtivos relacionados ao trabalho são enfatizados.
Conceitos como ver o trabalho como um esforço consciente, orgulho em fazer bem feito e buscar a superação são metas importantes, independentemente da remuneração.
Outros temas incluem responsabilidade, consciência de carreira, pontualidade, habilidades de escuta, autoavaliação e aprendizado com os erros, relevantes tanto para a aprendizagem escolar quanto para o desempenho futuro na profissão
Conteúdos dos programas de educação para a carreira incluem:
Autoconhecimento.
Conhecimento de oportunidades de estudo e trabalho.
Aprendizagem de processos de tomada de decisões.
Esses conteúdos podem ser adaptados de acordo com o nível de ensino em que o programa é desenvolvido.
Algumas atividades podem orientar profissionais que atuam ou pretendem atuar em escolas, enfatizando a importância de realizar um diagnóstico das demandas específicas de cada escola para a implementação e acompanhamento de programas de educação para a carreira
O sistema de ensino no Brasil possui dois níveis: educação básica e educação superior.
A educação básica inclui a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio.
O ensino fundamental tem nove anos de duração e é dividido em duas etapas: anos iniciais (5 anos) e anos finais (4 anos).
Ao longo da educação básica, as crianças passam por mudanças físicas, emocionais, sociais e cognitivas.
As mudanças são graduais, mas algumas são mais visíveis em momentos específicos, 
como na transição da educação infantil para os anos iniciais, quando o desenvolvimento cognitivo se acelera, e na passagem dos primeiros anos para os finais, quando ocorrem mudanças físicas relacionadas à puberdade.
Do ponto de vista do desenvolvimento vocacional, a educação básica corresponde ao estágio de crescimento, com três subestágios: fantasia (2 a 5 anos), interesses (6 a 10 anos) e capacidade (11 a 14 anos).
No subestágio de fantasia, predominam as necessidades e a imaginação.
No subestágio de interesses, a imitação, especialmente de pessoas significativas, é o principal fator no desenvolvimento da carreira.
No subestágio de capacidade, considerações sobre aptidões e exigências para o trabalho ganham importância.
Tarefas de desenvolvimento da carreira no estágio de crescimento incluem formar uma imagem de si mesmo, compreender a importância das atividades escolares ou de trabalho, preocupar-se com o futuro e adquirir habilidades e atitudes de trabalho.
O estágio de fantasia corresponde à educação infantil, o subestágio de interesses aos anos iniciais do ensino fundamental, e o subestágio de capacidade aos anos finais do ensino fundamental
Educação Infantil (2 a cinco anos)
 
O estágio de crescimento é durante a primeira infância (aproximadamente entre 2 e 5 anos), correspondente ao subestágio da fantasia, caracterizado pelo desejo da criança de se tornar adulta, envolvendo brincadeiras de faz de conta e a exploração de papéis profissionais e de gênero.
A educação para a carreira na pré-escola é importante para que a criança compreenda a realidade social e o mundo do trabalho.
O desenvolvimento vocacional na infância envolve a exploração orientada para o self e para o mundo.
É fundamental que os professores estabeleçam interações positivas com as crianças, incentivando iniciativa, responsabilidade e respeito.
A educação para a carreira deve começar desde cedo e ser integrada aos conteúdos da ação educativa global.
Estudos sobre desenvolvimento de carreira na infância são escassos no Brasil, mas destacam a importância dessa fase.
O projeto "O trabalho das abelhas e outros trabalhos..." apresenta uma proposta de intervenção de educação para a carreira na educação infantil, focada em atividades lúdicas e concretas.
A intervenção promoveu oportunidades para as crianças explorarem o mundo do trabalho de forma lúdica.
A participação dos professores foi essencial na condução do projeto.
As atividades foram planejadas considerando a avaliação da atividade anterior e a retomada do encontro anterior para facilitar a continuidade do projeto.
A intervenção resultou em mudanças no repertório linguístico e representacional das crianças, que passaram a incluir profissões e atividades ocupacionais em suas conversas cotidianas.
Anos iniciais do ensino fundamental (6 a 10 anos):
Nessa fase, as crianças desenvolvem habilidades físicas e de representação, fundamentais para a aprendizagem da leitura, escrita e conceitos matemáticos.
Há uma ampliação na compreensão da realidade, incluindo objetos físicos, relacionamentos e autoconceito.
A formação do autoconceito e autocompreensão é importante para o desenvolvimento vocacional.
Competências básicas a serem desenvolvidas nessa fase em programas de educação para a carreira incluem: construção de um autoconceito positivo, habilidades de compreensão de si como estudante/trabalhador, bons hábitos de estudo/trabalho e consciência de carreiras.
Atividades para desenvolver o autoconceito incluem:
 completar sentenças sobre sentimentos, 
listar ou desenhar pessoas com quem conversaram
descrever um amigo ou colega
jogar mímica
escolher figuras ou informações de interesse
discussões em grupos sobre perguntas relacionadas ao autoconceito
fazer listas de gostos e desgostos.
Nesse estágio (anos iniciais do ensino fundamental, 6 a 10 anos), as atividades para desenvolver competências em educação para a carreiraincluem:
Discussões em grupos sobre como e onde os alunos realizam suas tarefas escolares, enfatizando que a sala de aula é um ambiente de trabalho. 
Reflexões sobre como os alunos aprendem melhor e a importância de um ambiente de estudo adequado, incentivando a autopercepção de estilos de aprendizagem e o planejamento de estudos.
Exploração do conceito de tempo, abordando séculos, décadas, anos, meses, semanas, dias e horas para desenvolver a noção de futuro e a necessidade de planejamento.
Estímulo aos bons hábitos de trabalho, como pontualidade, realizar tarefas da melhor maneira possível, prestar atenção em aula, trabalhar em equipe e assumir responsabilidade por ações.
Enfatizar mais os acertos do que os erros, promover o trabalho em equipe, a iniciativa e a criatividade.
Atividades sobre "quem faz o quê" na escola, na família, na comunidade e em diferentes profissões, convidando pessoas para falar sobre suas ocupações e visitando espaços de trabalho.
Discussões sobre a importância social de cada ocupação e ser um trabalhador responsável e comprometido.
Motivação para aprender conteúdos acadêmicos, explicando como eles são essenciais em várias profissões e na vida em geral.
Essas atividades visam preparar os alunos para desempenhar seu papel de estudante, valorizando sua importância no desenvolvimento pessoal presente e futuro!!!
Nos anos finais do ensino fundamental (idade de 11 a 14 anos), a educação para a carreira deve considerar as mudanças significativas na adolescência e as seguintes tarefas de desenvolvimento esperadas:
Adaptar-se ao novo corpo físico.
Assumir papéis de gênero masculino ou feminino.
Preparar-se para relacionamentos amorosos e formação de família.
Desenvolver valores morais e éticos.
Alcançar autonomia pessoal, independência emocional, financeira e intelectual.
Escolher uma ocupação e preparar-se para desempenhá-la.
As atividades de educação para a carreira podem variar de acordo com as realidades dos estudantes, considerando diferentes cenários e contextos. 
Para alguns alunos, a conclusão do ensino fundamental pode envolver a escolha entre o ensino médio regular ou profissionalizante. Portanto, é importante fornecer informações sobre as oportunidades educacionais e profissionais disponíveis, preparando os alunos para tomar decisões informadas.
Sugestões de objetivos, competências e indicadores para os anos finais do ensino fundamental incluem:
Conhecer as oportunidades educacionais e profissionais disponíveis.
Desenvolver habilidades de tomada de decisão relacionadas à escolha de cursos técnicos ou educacionais.
Identificar interesses, habilidades, valores e necessidades pessoais.
Considerar oportunidades de educação superior e carreiras que se alinhem com seus interesses e objetivos.
Envolver orientadores, professores, pais e comunidade na elaboração e implementação de programas de educação para a carreira.
No ensino médio (idade de 15 a 17 anos ou mais), a educação para a carreira se concentra na transição da adolescência para a idade adulta e na exploração do desenvolvimento vocacional. 
O desenvolvimento vocacional na adolescência envolve a mudança da fantasia para o realismo, incluindo a definição e concretização de escolhas vocacionais.
Conclusão 
A educação para a carreira requer planejamento cuidadoso e colaborações para ser eficaz na prática, superando desafios na implementação. 
Políticas e parcerias são essenciais, especialmente em escolas públicas. Para fortalecer a relação entre educação, trabalho e carreira, sugere-se ações em três eixos:
1. Implementação nas escolas:
a) Difusão das ideias básicas da educação para a carreira entre professores, coordenadores, diretores, funcionários da escola e pais.
b) Preparação de grupos de profissionais ou pais interessados em elaborar programas de educação para a carreira.
c) Elaboração de programas de educação para a carreira.
2. Formação de professores:
a) Inclusão da educação para a carreira nos conteúdos programáticos da formação pedagógica dos professores.
 
3. Políticas públicas:
a) Colaboração com grupos e associações interessados em promover políticas públicas que incentivem a realização de ações relacionadas à educação, trabalho e carreira no contexto escolar.
b) Atuação junto a órgãos governamentais, como o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Para o futuro da educação para a carreira no Brasil, são necessários esforços que incluam:
Implementação nos nove primeiros anos de escolaridade, desde o ensino fundamental até a educação infantil.
Infusão no ensino médio.
Parcerias com o ensino técnico e instituições universitárias.
Envolvimento dos pais em todos os níveis iniciais.
Parcerias com o mundo do trabalho.
Formação contínua dos orientadores profissionais e de carreira
Durante a pré-adolescência, as escolhas vocacionais são baseadas em interesses e prazer em atividades realizadas na escola, em atividades extracurriculares ou em casa.
O estágio de exploração (15-24 anos) é caracterizado pela experimentação de escolhas ocupacionais, autoavaliação de interesses e a busca de informações sobre oportunidades educacionais e profissionais.
Os objetivos incluem a aquisição de autoconceito positivo, consciência de habilidades, interesses, valores e a capacidade de buscar informações.
A educação para a carreira no ensino médio ajuda os jovens a enfrentar a pressão para escolher cursos superiores ou entrar no mercado de trabalho.
As estratégias de intervenção incluem atividades de autoconhecimento, discussões sobre escolhas vocacionais, busca de informações sobre ocupações e orientação sobre ingresso em cursos superiores.
O "Guia Tô no Rumo: jovens e escolha profissional" é um recurso útil para auxiliar os jovens do ensino médio nas escolhas educacionais e de carreira, contendo informações e atividades relacionadas à educação e trabalho.
A educação para a carreira no ensino médio visa preparar os alunos para tomar decisões informadas sobre seu futuro educacional e profissional, considerando seus interesses, habilidades e objetivos pessoais
Obrigado pelo seu tempo e atenção 🙂

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