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Patologia • Esofagites → Reflexo de conteúdo gástrico: gastropatias podem apresentar episódios de refluxo, podendo causar inflamações no esôfago. → Lesões químicas: Agentes químicos, como medicamentos. → Traumas → Parasitas • Parasitas → Spirocerca lupi – Espirocercose → Nódulos granulomatosos → Larvas migrantes podem causar lesões na aorta → Vermes adultos se alojam no esôfago Tudo vai depender do ciclo do parasita, da quantidade de vermes presentes. • Distensões As distensões no esôfago são bastante características. Quando observamos a distensão, que é um alargamento desse órgão tubular, sua parede está mais delgada Uma distensão pode ser causada também por algo “preso”, como no exemplo dos ruminantes, que são pouco seletivos com seus alimentos, o que pode acabar causando uma obliteração. → Hálito fétido → Emagrecimento • Congênito ou adquirido (Distensões) → Genética (Observada após o nascimento, dificuldade de mamar, associada a outra alteração, sendo congênito é mais difícil reverter) → Desenvolvido (corpo estranho) Na necropsia iremos encontrar um esôfago dilatado, flácido e aumentado de tamanho, com uma parede delgada. → Mecanismo básico de lesão da mucosa gástrica: - ↑ Difusão de retorno do HCI (ácido clorídrico) - Lesão direta da camada epitelial - Destruição progressiva das camadas subsequentes - Inflamação, degranulação de mastócitos com liberação de histamina - ↑HCI - Lesão vascular e estimulação nervosa Fatores desencadeantes: - Exógenos: Agentes químicos (drogas, medicamentos, subst. corrosivas) e agentes infecciosos. - Endógenos: ↑ de HCI e gastrina, refluxo de bile e suco pancreático, uremia, mastocitoma, stress. - Alterações vasculares: ↓ da perfusão da mucosa (lesão medular, choque). É necessário lembrar do seu local anatômico próximo a traqueia. Podemos observar se há alguma distorção, algum aumento de volume. Obliteração: Quando ocorre o impedimento da passagem. • Úlceras gástricas → Causas: - Cães: Mastocitoma, stress, antinflamatorios não esteroidais (fenilbutazona, indometacina), síndrome de Zollinger-Ellinson (gastrinoma). - Bovinos: Regime de engorda intensivo (meses de inverno) com o uso de concentrados e gado leiteiro, stress no desmame ou transporte. - Suínos: Stress da desmama e ração fina (parte esofágica), hiperqueratose e paraqueratose, subclínicas geralmente. - Potros: Região aglandular, hiperqueratose, paraqueratose, (causado por stress pós-cirúrgico, antinflamatórios, refluxo esofágico. → Crônica e aguda. → Ex: Úlcera perfurada e peritonite, úlcera e hemorragia. • Gastrites → Traumáticas → Bacteriana: Gastrite flegmonosa aguda → Micótica: Candidíase, mucomicose → Viral: Doenças virais sistêmicas como R.I.B, herpesvirose de pequenos ruminantes, febre catarral maligna e doença da língua azul. → Parasitária: - Equinos: Larvas de Gasterophilus nasalis e G. intestinalis. - Ruminantes e pequenos ruminantes: Haemonchus sp. ① Gastrite flegmonosa aguda Coleção de pus livre (Não encapsulado!!!) Difusa: Pneumococos, estafilococos, E. coli, C. perfringens. - Dilatação, mucosa arroxeada e enfisematosa, pus e edema. - Consequência de processos de torção e dilatação gástrica. ② Omasite micótica É uma gastrite micótica, normalmente é um processo secundário a necrose, ulcerações, acloridria, antibioticoterapia (alteração da microbiota), imunossupressão, doenças virais. ③ Gastrite parasitária - Bovinos e pequenos ruminantes: Ostertagia circumcita (ovinos e caprinos) e Ostertagia ostertagi (bovinos). - Nódulos esbranquiçados, locais de confluência. - Hipoproteinemia, apatia, ♦ Adenocarcinoma gástrico → Dificuldade na digestão de nutrientes, perda de peso. → êmese, diarreia. - Gastrite, refluxo gástrico - É possível identificar essas neoformações durante um exame de ultrassom. ④ febre catarral maligna - Herpesvírus - Distúrbio nervoso - Necrose e inflamação - Enterite fibrino-necrótica (organismo tentando responder) - Fatal em ruminantes - Hiperemia, focos de ulceração, opacidade da córnea. - Áreas amareladas nos rins (relacionado a áreas de isquemia, pois vai disseminando). Enterites: 1) Sinais gerais da doença intestinal: - Perda de apetite; redução na taxa de crescimento; perda de peso e caquexia; hipoproteinemia e anemia; desequilíbrio hidroeletrolítico: êmeses e diarreia. 2) Fisiopatologia da diarreia Diarreia: da fluidez e frequência das deposições fecais com perda de íons e água. - DIARRÉIA OSMÓTICA, HIPERSECRETÓRIA e POR AUMENTO DE PERMEABILIDADE. Processos inflamatórios: * Enterites; duodenites; jejunites; ileites; colites: tifilites (ceco); proctites (reto). * Segmentares (parvovirose) ou difusas (clostridiose) * Agudas e crônicas * Enterites segundo o seu exsudato Enterites parasitárias: Ascarídeos: Parascaris equorum; Ascaris suum; T canis e T felis. - Eclosão gástrica → migração veia porta fígado → veia cava e pulmões → tosse e deglutição → intestino delgado – vermes adultos. Tricurídios: -Trichuris vulpis; Trichuris suis: - tiflite catarral ou catarro-hemorrágica (ovos→L3 em mucosa intestinal→7 à10 dias no ceco) pode acometer cólon e reto de forma esporádica. Ancylostoma caninum - Ingestão de ovos: penetração cutânea → L3 no intestino → ciclo pulmonar (L4 e L5) → deglutição de vermes adultos → fixação na mucosa do I.D. → Enterite cataro-hemorrágica multifocal Protozoários - Coccídios (Eimeria e isospora): - oocistos → espécie - específicas e segmentos específicos → fase assexuada e sexuada → formas intracelulares - oocistos → enterite catarral, pseudomembranosa → atraso de crescimento. Enterites Virais Parvovirose: - Ingestão→ amigdalas → viremia e proliferação em tecido linfoide (3 a 5 dias) → criptas intestinais de jejuno e íleo (4 a 7 dias) → enterite necrótico-hemorrágica difusa segmentar → infecção 2° - Parvovirose canina: - Parvovirus canino tipo 2. - Diarreia sanguinolenta: - Vômito: - Febre: - Desidratação; - Panleucopenia: - Enterite hemorrágico: Coronavirose: - Ingestão → cels epiteliais (2/3 do vilo) em 2 dias → diarreia por 1 semana → enterite hemorrágica. Rotavirose: - Ingestão → diarréia em 3 a 5 dias → Bezerros, suínos, potros, crianças → descamação de 2/3 dos vilos → atrofia → associado. Febre catarral maligna - Herpes vírus - Distúrbio nervoso: -Necrose e inflamação. - Enterite fibrino-necrótica: - Fatal em ruminantes; - Hiperemia, focos de ulceração, opacidade da córnea: - Áreas amareladas nos rins. O segmento afetado está hiperêmico, congesto e preenchido por sangue; - Microscopicamente, ocorre necrose das criptas intestinais. Eliseu Felipe Estado geral de doença que envolve perda de peso marcante e perda de massa muscular. Sinais clínicos: corrimento nasal mucopurulento em ambas as narinas. Enterites bacterianas • Clostridiose - C. perfringens tipo C (várias espécies): → imunidade e toxinfecção → enterite necrótico- hemorrágica difusa, fibrino-hemorrágica → fosfolipase → bacilos → formas clínicas. • Salmonelose - Salmonela sp. (várias espécies): → espécie específicas → zoonose (S. typhimurium) → ingestão → amídalas, Placa de Peyer, enterócitos → citotoxinas, enterotoxinas e endotaxinas - enterite catarral a hemorrágica e fibrinosa (cronificação) → ileo, cólon e reto → botões pestosos, pseudomembranas → septicemia (petéquias em vários órgãos). Colibacilose - Eschericia coli → jovens bezerros e leitões e outras espécies → cepas enterotoxigênicas. enteroinvasivas e verotoxigênicas → enterite catarral e enterite hemorrágica → problemas de higiene. * Bactérias Piogênicas - enterites purulentas (incomuns) - lacerações por objetos contaminadose vermes que carreiam as bactérias * Mycobacterium bovis e M. tuberculosis - Tubérculo intestinal → cães e gatos → leite, escarro, secreção pulmonar → Placa de Peyer, ileo distal → granulomas e ulcerações no intestino; adenite granulomatosa • Enterites fibrinosas - pontos de necrose (salmonelose) • Enterites hemorrágicas (ancilostomose)
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