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8ºAula Indústria 4.0 Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula, vocês serão capazes de: • entender o que é Indústria 4.0; • saber quais são as principais tecnologias desse modelo de fabricação; • conhecer exemplos de aplicação da Indústria 4.0. Olá, alunos(as), chegamos a nossa última aula. Espero que, em sua jornada até aqui, possam ter agregado conhecimentos que os ajudem em sua vida profissional, e que tenham crescido enquanto engenheiros de produção. Nesta aula, iremos abordar a Indústria 4.0, considerada como a última evolução Industrial. Bons estudos! Projeto de Fábrica 54 1 - Indústria 4.0 2 - Tecnologias fundamentais 3 - Aplicação da Indústria 4.0 1 - Indústria 4.0 Como vimos na primeira aula, a indústria 4.0 é considerada a última das revoluções industriais. Daí a nomenclatura 4.0, em referência a uma 4ª revolução industrial. A palavra-chave neste novo modelo de produção é conectividade. Fazer com que as máquinas “conversem” entre si, isto é, que elas possam saber “quem” está fazendo o que, a qual velocidade e, se isto está conforme o padrão ou não. Desta maneira, existe não só o aproveitamento ideal de toda a cadeia produtiva (do pedido do cliente até a entrega do produto), como também uma economia na geração de estoque desnecessários e tempos de produção. A expressão “Indústria 4.0” foi utilizada pela primeira vez durante uma feira de tecnologia na cidade de Hannover, no ano de 2011. Um grupo de pesquisadores defendeu em sua apresentação a criação de um modelo de indústria chamada “Smart Factories”, ou Fábricas inteligentes, em tradução livre, afi rmando que, ao utilizar modernas tecnologias nos processos produtivos, um novo modo de produzir seria determinado (SEBRAE, 2018). Ela trata da integração dos mundos virtuais e físico. Podemos usar de exemplo uma empresa que utiliza seu histórico de vendas, aliado às vendas atuais, para gerar uma perspectiva de quais produtos serão demandados nos próximos meses. O próprio software já gera as ordens de compra de matéria-prima nas quantidades ideais e as ordens Seções de estudo de produção para cada máquina, de acordo com o produto e tempos de produção. Apesar dos elevados custos de investimento, que podem ser contornados por uma implantação em etapas, a indústria 4.0 apresenta inúmeras vantagens em relação aos sistemas atuas, tais como estes elencados: • Operação em tempo real: a coleta e a análise de dados precisos, mediante sistemas digitais, embasam uma tomada de decisões imediata e assertiva; • Descentralização: a Máquina utiliza sua programação para encontrar soluções que irão ajustar a produção em busca de resultados otimizados; • Modulação da produção: as fábricas se adaptam sua produção conforme a demanda ou a customização exigida pelo cliente, ainda por cima, de forma autônoma; • Rastreabilidade e monitoramento remoto: tecnologias de vigilância todo o processo produtivo e permitem encontrar rapidamente a origem de possíveis falhas ou problemas na linha de produção; • Maior segurança: a geração contínua de documentação digital, permite aumentar a segurança e a transparência da produção; • Menos custos: redução do custo unitário de produção devido à otimização de processos, à automatização e à redução de custos com mão de obra (SEBRAE, 2018). Como observa-se no gráfi co (fi gura 8.1), existe uma retomada, de forma modernizada e efi ciente, dos conceitos iniciais de diversidade de produção em relação ao volume produzido. Esta mudança refl ete os novos comportamentos do mercado consumidor, onde o consumo consciente de produtos personalizados de alta efi ciência ganha cada vez mais espaço, em detrimento do consumo desenfreado e despreocupado com o meio ambiente. Figura 8.1. Evolução dos modelos de produção ao longo do tempo. Fonte: CNI, 2016. 55 A indústria que surge desse novo ciclo é fruto da utilização de modernas tecnologias e de sua consequente interação dos meios digital, biológico e físico. É uma indústria super conectada, que se comunica, se gerencia e trabalha de forma efi ciente e autônoma, aumentando em grande escala as possibilidades de criação de produtos e serviços, possibilitando a expansão e diversifi cação dos mercados consumidores. Desta maneira, pode-se caracterizar este tipo de indústria pela sua descentralização do controle dos processos produtivos, que conseguem se comunicar e trabalhar de maneira autônoma. Esses sistemas podem também se auto ajustar automaticamente, prevendo falhas e correções, de forma a evitar prejuízos à produção. Outra característica importante da Indústria 4.0 é sua capacidade de aproximar-se ainda mais do consumidor. A automação favorece o aumento da produtividade, garantindo maior volume e menor tempo na produção em massa dos bens de consumo. Ao mesmo tempo, abre portas para que as indústrias possam atender com a mesma efi ciência e rapidez nichos específi cos de mercado, mediante a produção de bens customizados e com maior valor agregado (SEBRAE, 2018). Além disso, o aumento da fl exibilidade das linhas de produção, por sua vez, viabiliza a customização em massa: a comunicação instantânea entre diferentes elos da cadeia produtiva e o desenvolvimento de sistemas de automação altamente fl exíveis, possibilitando a produção de bens customizados de acordo com as preferências/necessidades de diferentes consumidores em um grau de efi ciência que, até pouco tempo, só era possível com a fabricação massifi cada de bens (CNI, 2016). Dentre as principais tecnologias habilitadoras por trás dessa revolução, podemos citar: internet das coisas, big data, computação em nuvem, robótica avançada, inteligência artifi cial, novos materiais e as novas tecnologias de manufatura aditiva (impressão 3D) e manufatura híbrida (funções aditivas e de usinagem em uma mesma máquina). Sendo a implantação das mesmas caracterizada pela integração e controle da produção a partir de sensores e equipamentos conectados em rede e da fusão do mundo real com o virtual, criando os chamados sistemas ciberfísicos e viabilizando o emprego da inteligência artifi cial (CN, 2016I). 2 - Tecnologias fundamentais 2.1 Internet das coisas A internet permite que as pessoas e organizações conectem-se entre si por todo o mundo. Neste sentido, atribuiu-se o nome de IoT (Internet of Things) ou Internet das coisas, quando essa interação acontece com uma máquina ou equipamento que se comunica com o usuário ou com outras máquinas. Já conhecemos no cotidiano, geladeiras que dizem o que está faltando, lâmpadas e televisores que podem ser controlados pelo celular ou mesmo aquecedores que se regulam automaticamente de acordo com sua programação prévia. Tal conectividade foi levada para os maquinários da indústria, gerando uma infi nidade de alternativas para seu uso, tornando o papel das pessoas é cada vez menos fundamental nos tradicionais processos produtivos. Os dados fornecidos pela interação entre as máquinas irão garantir que os processos Industriais sejam conduzidos de forma mais controlada, que se realizem análises mais detalhadas e que se tomem decisões mais dinâmicas e efi cazes (SIEMENS, 2017). Assim, é fácil entender como a IoT leva a automação para outro nível, com as máquinas alimentando constantemente outras máquinas (M2M) com informações e comandos, utilizando softwares inteligentes para realizar a tomada de decisão de forma automática e fazer com que o sistema seja autossufi ciente. 2.2 Big data O modo de vida digital com as redes sociais, arquivos em nuvem, jogos, etc. gera uma quantidade absurda de informações, dados. Por exemplo, apenas medidores inteligentes de energia geram em torno de 350 bilhões de medições por ano. Desta maneira, surgiu o Big Data, como um conceito que descreve esse grande volume de dados estruturados e não estruturados que são gerados a cada segundo (SANTOS, 2018). O diferencial do Big Data é a possibilidade de cruzar esses dados por meio de diversasfontes, sendo que a exigência dos consumidores e o aumento da competitividade fez a importância do trabalho sobre este volume de dados ser ainda maior, já que ele fornece informações preciosas de toda a cadeia produtiva. Quais os anseios e insatisfações do cliente, onde está o produto na cadeia logística, como está o desempenho da máquina, qual a situação do estoque de matéria-prima etc. Todas essas informações estão interligadas e sendo consideradas para que o próprio software tome as decisões mais acertadas de produção, logística, compra e venda. Por conta desta característica, passou-se a considerar fundamentais um sistema capaz de comportar satisfatoriamente os 3 V´s do Big Data: Volume: quantidade de dados; Variedade: variedade, complexidade e localização dos dados dentro da rede; Velocidade: ser capaz de manter a agilidade na análise e no fl uxo de informações. Na indústria 4.0 todos os dados coletados precisam ser tratados e armazenados. Essas bases de também são alimentadas com informações de outras fontes. Por exemplo: A sua aplicação de Big Data está recebendo dados do chão da fábrica referente à produção do produto A na cor vermelha, mas ao mesmo tempo está analisando o Twitter, onde os consumidores estão mostrando preferência para o produto A na cor roxa. Se o setor de planejamento de produção analisar essa informação, é possível reajustar a produção para o produto A na cor roxa em vez de vermelho (SANTOS, 2018). Figura 8.2 Complexidade do uso de dados na Indústria 4.0. Fonte: https://brasil.uxdesign.cc/ux-iot-e-a-pr%C3%B3xima- revolu%C3%A7%C3%A3o-Industrial-9f5689499bfa. Acesso em: 29.04.2020. Projeto de Fábrica 56 2.3 Computação em nuvem Com a computação em nuvem, os usuários podem acessar qualquer aplicativo ou informação remotamente pela internet, ao invés de utilizar bancos de dados locais em servidores ou computadores fi xos e restritos à um local na empresa, mantendo uma gestão de dados mais fl exível, segura e ágil. A computação em rede divide-se em três modelos: IaaS (Infraestrutura enquanto serviço) que abrange o hardware e a gestão da infraestrutura de TI; Paas (Plataforma enquanto serviço) que fornece as ferramentas para a realização de desenvolvimentos; SaaS (que permite o acesso aos programas e aplicações instalados num servidor) (SIEMENS, 2017). 2.4 Robótica avançada e Inteligência artifi cial O desenvolvimento e avanço da robótica para o sucesso das inovações na indústria se faz fundamental neste novo movimento. De nada adianta gerar milhares de terabytes de informações, máquinas conectadas, softwares inteligentes e velozes, se a produção não acompanhar. É neste momento que a robótica se faz fundamental, com avanços absurdos em poucos anos, ela foi capaz de reduzir os tempos de produção nas linhas de montagens, aliado a um aumento na qualidade dos produtos à níveis inimagináveis até poucos anos. Desta forma, estes robôs de alta efi ciência e precisão, aliados à sistemas inteligentes, capazes de tomar decisão de forma autônoma, são os motores propulsores da alta produtividade deste novo modelo de indústria. Seus requisitos, custo e benefícios devem, impreterivelmente, ser considerados na concepção de qualquer projeto de indústria moderno. Isso fi ca ainda mais evidente, por exemplo, quando se olha para os valores estimados da receita gerada por sistemas que utilizam Inteligência artifi cial, como pode ser visto na fi gura 8.3. Figura 8.3 Receitas estimadas obtidas com o uso de Inteligência Artifi cial no mundo. Fonte: https://www.bancoinvest.pt/destaques/allianz- global-artifi cial-intelligence. Acesso em: 29.04.2020. 2.5 Impressão 3D e Realidade Virtual O processo de desenvolvimento de novos produtos não acontece do dia para noite, ele é lento, trabalhoso e custa caro, envolvendo diversos testes em bancada e escala, muitas vezes sendo necessário utilizar o antigo método de tentativa e erro. Mas, tudo isso fi cou para trás quando a Indústria 4.0 trouxe para dentro de seus laboratórios a tecnologia de impressão 3D e a Realidade Virtual (VR), que permitiram a criação de protótipos e peças em escala de forma rápida, precisa e barata, mantendo boa parte das características fi nais do produto original. No caso da VR, ainda se tem a criação de uma nova interface clientes – empresa e técnicos – indústria. Por exemplo, quando um técnico através de um sistema de câmeras e realidade virtual pode realizar a manutenção a distância em uma máquina ou equipamento de alta complexidade. Na produção de produtos em pequeno volume com alto índice de customização, a impressão 3D vem se apresentando cada vez mais como uma alternativa economicamente viável e rápida para atuar de forma competitiva neste mercado. Um setor onde a impressão 3D cresce a passos largos, é na área médica, cujos produtos exigem uma qualidade e especifi cidade elevada e apresentam um grande valor agregado. A Impressão 3D também pode ser chamada de manufatura aditiva, que faz referência a um processo no qual um objeto é construído com um material específi co (resina plástica ou metal), através da disposição do mesmo em camadas, como uma impressora que imprime uma imagem, linha sobre linha, para a obtenção de um objeto tridimensional. A grande vantagem deste processo é não haver a necessidade da construção de um molde (onde é depositada a matéria- prima do produto), ou da moldagem de uma peça bruta através de processos de usinagem (como pela remoção de material com um torno mecânico), sendo possível, portanto, produzir peças de maneira precisa e rápida (MORAES, 2018). Imagine, por exemplo, que uma empresa pretenda descontinuar uma linha de refrigeradores, mas existem milhares de unidades ainda no período de garantia, que ainda deve se estender por muitos anos. Manter um estoque de peças de reposição para eles ou trocar ferramentais para produzi-los sob demanda, representaria um custo muito alto. Não fornecer estas peças pode desgastar a imagem da empresa junto ao mercado consumidor. Neste cenário, manter os arquivos com os projetos das peças de reposição e imprimi-las em Impressoras 3D de acordo com a demanda, apresentaria um processo que iria equilibrar custo e qualidade, além de manter a satisfação do cliente. 2.6 Manufatura híbrida A usinagem de peças metálicas tradicional vem sofrendo uma grande mudança com o surgimento da impressão 3D de metais, ao aliar esta nova tecnologia com processos de usinagem tradicional, surge a manufatura híbrida, um processo que vem ganhando muita força principalmente quando a matéria-prima metálica é muito cara (como aço inox 316L) devido à grande economia de material no processo. Outro grande benefi ciado deste processo é o meio ambiente, visto que não é mais necessário usinar grandes blocos metálicos para obter peças de tamanhos específi cos, já que o material pode ser depositado utilizando a manufatura aditiva. 57 Nesse contexto, tais equipamentos inteligentes são integrados entre si, trocando informações de forma autónoma, funcionando em colaboração com o mundo físico ao seu redor. Além das tecnologias já mencionadas, os produtos podem ser identifi cados através de chips RIFD (Radio-Frequency Identifi cation), fornecendo informações em tempo real sobre sua localização, histórico, status e rotas. Essas informações permitem que as estações de trabalho acompanhem as etapas de fabricação e se adaptem para executar uma tarefa específi ca que se faça necessária. Tudo isso é facilitado pela IoT, que conecta todos esses dispositivos a uma rede de internet e, com a ajuda dos Big Data e Computação em nuvem, ainda é possível realizar a coleta, armazenagem e avaliação abrangente dos dados de diversas fontes e clientes para apoiar a tomada de decisões, otimizar operações, economizar energia e melhorar o desempenho do sistema. Por exemplo, utilizando IoT é possível realizar o monitoramento da performance de equipamentos Industriais. A partir de informaçõesgeradas pelos equipamentos, problemas invisíveis como degradação da máquina, desgaste de componentes etc. (SANTOS, 2018). 3 - Aplicação da Indústria 4.0 Em uma sondagem da indústria realizada pela CNI em 2016, descobriu-se que o empreendedor espera obter como principais objetivos ao investir em tecnologias da indústria 4.0, a redução de custos operacionais, o aumento de produtividade, seguido da otimização de processos de automação e aumento da efi ciência energética. Também fi ca clara a expectativa com a melhora da qualidade e customização dos produtos (CNI, 2016). Mas, por que não vemos a indústria 4.0 sendo implementada em larga escala no Brasil? A resposta para isso é simples: custo e falta de conhecimento. Nesta mesma pesquisa fi ca evidente que as empresas brasileiras não só colocam o elevado custo de implantação como principal barreira para investir no setor, como também deixam claro que ainda possuem muitas dúvidas quanto ao funcionamento e real retorno sobre o investimento realizado (CNI, 2016). Isso é plenamente justifi cável, visto que não existe um consenso sobre o que é e como deve ser implementada a indústria 4.0. Por tratar-se de um processo ainda em construção, seus protocolos ainda não estão defi nidos e encontram-se em constante alteração em busca de um equilíbrio. Isto refl ete nos cálculos de retorno sobre o custo de investimento, visto que uma tecnologia adquirida hoje, com sua durabilidade estimada para 10 anos, pode estar obsoleta em apenas um ano. Ainda assim, grandes empresas ou grupos, principalmente aqueles que atuam nos setores de tecnologia, já investem pesado em tecnologias, buscando o estabelecimento da Indústria 4.0 em suas unidades de fabricação. A CNI (2016) lista alguns deles. Vejamos: Siemens, Amberge - Alemanha As máquinas operam 24 horas por dia, com 1.000 variantes diferentes de CLP (Controlador Lógico Programável), que são encomendados automaticamente pelo sistema. A automação extrema leva a um baixíssimo índice de defeitos: 12 peças com defeito a cada um milhão produzido. Rolls-Royce, Inglaterra Esta fábrica de motores está se preparando para usar a tecnologia de impressão 3D para produzir componentes para os seus motores. Normalmente, a produção de algumas peças pode levar até 18 meses devido ao processo de ferramental envolvido. A tecnologia de impressão 3D pode encurtar este processo consideravelmente e, também, tornar possível a fabricação de peças mais leves. Embraer, Brasil A empresa passou a treinar de forma virtual, em 3D, o que os trabalhadores fariam no chão de fábrica um ano antes do início da produção. O projeto teve 12 mil horas de testes antes das aeronaves decolarem. Defeitos que, normalmente, seriam detectados somente com o avião no ar, foram resolvidos ainda na fase de preparação. Na linha de montagem, os operários usam computadores e tablets com tecnologia de realidade aumentada e, em caso de dúvida, há sempre um vídeo para explicar como realizar a operação. Com todos os ganhos da digitalização, o tempo de montagem caiu 25%. LABelectro, Florianópolis - Brasil O laboratório desenvolveu o Sistema de Gerenciamento de Informações de Chão de Fábrica, sistema de arquitetura de software estruturada em 4 módulos (Módulo Serviço de chão de fábrica, Módulo Serviço da Qualidade, Módulo Fábrica Visual e Módulo-Mensageiro) implementados para a completa rastreabilidade de processos produtivos através de funcionalidades e controles de manufatura. Retomando a aula Ao fi nal desta oitava aula, vamos recordar sobre o que aprendemos até aqui. 1 - Indústria 4.0 Vimos um dos muitos conceitos da Indústria 4.0, sua origem na necessidade de evolução constante do cenário competitivo industrial e a importância que a mesma parece ter no cenário cada vez mais digital e conectado da indústria mundial. 2 - Tecnologias fundamentais Conhecemos as principais tecnologias atuantes neste novo modelo de indústria e aprendemos que as mesmas devem ser consideradas ao realizar-se um projeto de fábricas que queira abordar um processo produtivo moderno e efi ciente. 3 - Aplicação da Indústria 4.0 Observamos um pouco do cenário nacional e Projeto de Fábrica 58 internacional da indústria 4.0 no ano de 2016. Vimos quais são as expectativas e receios dos empresários brasileiros diante deste novo modelo de fabricação e conhecemos exemplos reais de aplicação da indústria 4.0. CNI. Desafi os para a indústria 4.0 no Brasil. 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