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2024225_21373_Administração dos Serviços de Saúde - Aula 4

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DIMENSIONAMENTO 
DE EQUIPE EM 
ENFERMAGEM
Lairton Rodrigues Braz do 
Espírito Santo
Professor
Conceitos Iniciais
O trabalho de enfermagem abrange cinco dimensões:
assistir, gerenciar, pesquisar, participar politicamente e
ensinar, que podem ser realizadas concomitantemente
de forma complementar e interdependente, de modo
que cada dimensão apresenta seus próprios
elementos (objeto, meios/instrumentos e atividade)
Conceitos Iniciais
Como coordenador do processo de cuidar, é
indispensável ao enfermeiro utilizar ferramentas na
dinâmica do cuidado e do serviço para que ocorra
uma prática efetiva e eficaz em qualquer uma das
dimensões do seu trabalho. Por exemplo, a gestão de
pessoas/gerenciamento de recursos humanos
caracteriza-se como uma atividade administrativa
essencial e possibilita ao enfermeiro utilizar
instrumentos gerenciais para alcançar os objetivos
propostos.
Conceitos Iniciais
Entre as ferramentas de gestão encontradas nos
serviços de saúde está o dimensionamento de pessoal
na enfermagem, fundamental para realizar a previsão
necessária de profissionais, quantitativa e
qualitativamente, para atender às necessidades da
população assistida em consonância com a
particularidade dos diversos cenários dos serviços de
saúde, de forma a viabilizar as práticas assistenciais
em enfermagem, visando à segurança dos usuários e
dos trabalhadores.
Base Legal
RESOLUÇÃO COFEN nº 
543/2017
18 de abril de 2017
Atualiza e estabelece parâmetros para o Dimensionamento do Quadro
de Profissionais de Enfermagem nos serviços/locais em que são
realizadas atividades de enfermagem.
Metodologia para o 
Dimensionamento do Pessoal 
de Enfermagem (DPE) 
O referencial mínimo para o DPE considera:
a) o Sistema de Classificação (SCP);
b) as horas de enfermagem;
c) os turnos e a proporção funcionário / leito;
d) IST (índice de segurança técnica);
e) Sítio funcional (SF);
f) os dias da semana;
g) unidade de internação;
h) unidade assistencial especial.
1
Sistema de Classificação (SCP)
É uma forma de determinar o grau de dependência de um
paciente em relação à equipe de enfermagem, objetivando
estabelecer o tempo despendido no cuidado direto e indireto,
bem como o qualitativo de pessoal para atender às
necessidades biopsicosocioespirituais do paciente.
Sistema de Classificação (SCP)
Paciente de cuidadosmínimos – PCM
estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem e autossuficiente quanto ao
atendimento das necessidades humanas básicas.
Paciente de cuidados intermediários – PCI
estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, com parcial dependência dos
profissionais de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas
básicas.
Paciente de cuidadosde alta dependência – PCAD
paciente crônico, incluindo o de cuidado paliativo, estável sob o ponto de vista
clinico, porém com total dependência das ações de enfermagem para o
atendimento das necessidades humanas básicas
Paciente de cuidados semi-intensivo – PCSI
paciente passível de instabilidade das funções vitais, recuperável, sem risco
iminente de morte, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e
especializada
Sistema de Classificação (SCP)
Paciente de cuidados intensivos - PCIt
paciente grave e recuperável, com risco iminente de morte, sujeito à instabilidade
das funções vitais, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e
especializada.
Horas de enfermagem (HE)
Paciente de cuidadosmínimos – PCM
4 horas de Enfermagem, por cliente
Paciente de cuidados intermediários – PCI
6 horas de Enfermagem, por cliente
Paciente de cuidadosde alta dependência – PCAD
10 horas de Enfermagem, por cliente
Paciente de cuidados semi-intensivo – PCSI
10 horas de Enfermagem, por cliente
Paciente de cuidados intensivos - PCIt
18 horas de Enfermagem, por cliente
Horas de enfermagem (HE)
Para berçário e unidade de internação em pediatria, caso não tenha
acompanhante, a criança menor de 6 anos e o recém nascido devem
ser classificados com necessidades de cuidados intermediários.
O cliente crônico com idade superior a 60 anos, sem
acompanhante, classificado pelo SCP com demanda de assistência
intermediária ou semi-intensiva o DPE deverá ser acrescido de 0,5
às horas de Enfermagem.
Total de horas de enfermagem (THE):
THE = [(PCM x 4) + (PCI x 6) + (PCAD x 10) + (PCSI x 10) + (PCIt x 18)]
Horas de enfermagem (HE)
Exemplo 1:
Um Hospital Municipal, com taxa de ocupação de 100%, possui 110
leitos na unidade de internação, sendo 20 leitos destinados a
pacientes de cuidados mínimos, 35 leitos destinados para pacientes
de cuidados intermediários, 25 leitos para pacientes de cuidados de
alta dependência, 15 leitos destinados para pacientes de cuidados
semi-intensivo e 15 leitos destinados para pacientes de cuidados
intensivos.
THE = [(PCM x 4) + (PCI x 6) + (PCAD x 10) + (PCSI x 10) + (PCIt x 18)]
THE = [(20 x 4) + (35 x 6) + (25 x 10) + (15 x 10) + (15 x 18)]
THE = [80 + 210 + 250 + 150 + 270]
THE = 960 horas
Distribuição percentual (DP)
Paciente de cuidadosmínimos – PCM
33% Enfermeiros / 67% Técnicos em Enfermagem
Paciente de cuidados intermediários – PCI
33% Enfermeiros / 67% Técnicos em Enfermagem
Paciente de cuidadosde alta dependência – PCAD
36% Enfermeiros / 64% Técnicos em Enfermagem
Paciente de cuidados semi-intensivo – PCSI
42% Enfermeiros / 58% Técnicos em Enfermagem
Paciente de cuidados intensivos - PCIt
52% Enfermeiros / 48% Técnicos em Enfermagem
Para efeito de DPE devem ser considerados a distribuição percentual, o SCP e também a
proporção profissional/paciente nos diferentes turnos de trabalho:
Paciente de cuidadosmínimos – PCM
1 profissional de enfermagem para 6 pacientes
Paciente de cuidados intermediários – PCI
1 profissional de enfermagem para 4 pacientes
Paciente de cuidadosde alta dependência – PCAD
1 profissional de enfermagem para 2,4 pacientes
Paciente de cuidados semi-intensivo – PCSI
1 profissional de enfermagem para 2,4 pacientes
Paciente de cuidados intensivos - PCIt
1 profissional de enfermagem para 1,33 pacientes
IST (índice de segurança técnica)
Ao quantitativo de profissionais deve-se acrescentar o Índice de
segurança técnica (IST) de no mínimo 15%, sendo 8,3% referente a
férias e 6,7% referente a ausências não previstas.
Para efeito de caçulo no DPE deve-se observar a carga
horária semanal (CHS) de acordo com o contrato de
trabalho. A CHS assume os valores de 20h, 24h, 30h, 36h,
40h ou 44h.
Constante de Marinho
Coeficiente deduzido em função do tempo disponível do
trabalhador em relação a carga horária semanal, dias da
semana trabalhados e índice de segurança técnica, também
conhecido como Constante de Marinho para Unidade de
Assistência Initerrupta (KMuai).
KMuai – Constante de Marinho para Unidade de Assistência Initerrupta
DS – dias da semana
IST – índice de segurança técnica em média será 15%
JST – jornada semanal de trabalho
KMuai =
DS___
JST
X 1+ IST
Constante de Marinho
KMuai – Constante de Marinho para Unidade de Assistência Initerrupta
DS – dias da semana
IST – índice de segurança técnica em média será 15%
JST – jornada semanal de trabalho
KMuai =
7
_
40
X
1+ 0,15
Exemplo 2:
O hospital citado anteriormente apresenta funcionamento de 24 horas, por
7 dias na semana, onde o profissionais de enfermagem devem realizar uma
carga horária total de 40 horas semanais.
KMuai =
KMuai =
7
_
40
15% / 100% = 0,15
X
1,15
8,05__
40
= 0,20125 = 0,2012
Constante de Marinho
CÁLCULO DE QUANTITATIVO DE PESSOAL (QP)
QP = THE x KMuai
KMuai – Constante de Marinho para Unidade de Assistência Initerrupta
QP – quantitativo de pessoal
THE – Total de horas de enfermagem
QP = 960 x 0,2012
QP = 193,152
QP = 193 profissionais
CÁLCULO DE QUANTITATIVO DE PESSOAL COM BASE NA RELAÇÃO 
DE PROPORÇÃO PROFISSIONAL/PACIENTE
CHS - Carga Horária Semanal
DS - Dias da Semana (7dias)
IST - Índice de Segurança Técnica
PCAD - Paciente de Cuidados de Alta dependência
PCI -Pacientes de Cuidados Intermediários
PCIt - Pacientes de Cuidados Intensivos
PCM - Paciente Cuidados Mínimos
PCSI - Paciente de Cuidados Semi- Intensivo
PF - Período de Funcionamento
QP - Quantitativo de Pessoal
CÁLCULO DE QUANTITATIVO DE PESSOAL COM BASE NA RELAÇÃO 
DE PROPORÇÃO PROFISSIONAL/PACIENTE
QP(UI) = [(20) + (35) + (25) + (15) + (15) ] x (24 x 7) x 1,15]
6 4 2,4 2,4 1,33 40
QP(UI) = [(20) + (35) + (25) + (15) + (15) ] x (24 x 7) x 1,15]
6 4 2,4 2,4 1,33 40
QP(UI) = [3,33 + 8,75 + 10,42 + 6,25 + 11,28 ] x (168) x 1,15]
40
QP(UI) = 40,03 x 4,2 x 1,15 = 193,34 = 193 profissionais
Organizando a Escala
Agora sabemos que teremos cerca de 193 profissionais atuantes no aludido
hospital, como faço a divisão dos mesmos por setor, ciente que são no total 110
leitos. Regra Geral de Distribuição de Profissionais
PCM - Paciente Cuidados Mínimos
10% do total de profissionais da unidade 
PCI - Pacientes de Cuidados Intermediários
15% do total de profissionais da unidade 
PCAD - Paciente de Cuidados de Alta dependência
20% do total de profissionais da unidade 
PCSI - Paciente de Cuidados Semi-Intensivo
25% do total de profissionais da unidade 
PCIt - Pacientes de Cuidados Intensivos
30% do total de profissionais da unidade
Organizando a Escala
Setor % Quantitativo Enfermeiros Técnicos
PCM 10% 19,3 = 19 33% = 6,27 = 6 67% = 12,73 = 13
PCI 15% 28,95 = 29 33% = 9,57 = 10 67% = 19,43 = 19
PCAD 20% 38,6 = 39 36% = 14,04 = 14 64% = 24,96 = 25
PCSI 25% 48,25 = 48 42% = 20,16 = 20 58% = 27,84 = 28
PCIt 30% 57,9 = 58 52% = 30,16 = 30 48% = 27,84 = 28
Total 100% 193 80 113
Lembrando que são no total 193 profissionais para serem distribuídos pelos setores do
Hospital.
Organizando a Escala
A escala deve considerar minimamente intervalo de descanso o dobro do plantão
trabalhado adicionado a um plantão com o mesmo valor da carga horária trabalhada.
Escala Trabalho Folga
Carga Horária 
Semanal
Carga Horária 
Mensal
12x36
Art. 59-A da CLT
12 horas 36 horas 
(24 horas + 12 horas = 36 horas)
40 horas 160 horas
12x60 12 horas 60 horas 
(48 horas + 12 horas = 60 horas)
30 horas 120 horas
24x60 24 horas 60 horas 
(48 horas + 12 horas = 60 horas)
40 horas 160 horas
24x72 24 horas 72 horas 
(48 horas + 24 horas = 72 horas)
30 horas 120 horas
24x120 24 horas 120 horas 
(5 dias)
30 horas 120 horas
O intervalo interjornada é definido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), segundo o artigo 66 da CLT, esse
intervalo compreende o período de descanso entre duas jornadas de trabalho e deve ter a duração de, no mínimo, 11
horas consecutivas.
Organizando a Escala
Caso a empresa não respeite essa obrigação legal, o parágrafo 4º
do artigo 71 da CLT determina que ela deverá pagar
uma indenização ao trabalhador equivalente ao período de
descanso suprimido. Essa indenização será calculada com
acréscimo de no mínimo 50% sobre o valor da hora normal de
trabalho.
Já o descanso semanal, também conhecido como Descanso Semanal
Remunerado (DSR), é um benefício contínuo que assegura ao trabalhador o
direito a uma folga a cada 7 dias trabalhados. Essa folga deve ter duração
de, no mínimo, 24 horas consecutivas, sendo que o dia descanso deve
coincidir, preferencialmente, com o domingo.
26
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○ @username
○ user@mail.me
Referências
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a teoria geral da
administração. 4. ed. São Paulo: Manole, 2014.
MUNIZ, Adir Jaime de Oliveira; FARIA, Herminio Augusto.
Teoria geral da administração: noções básicas. 5. ed. São
Paulo: Atlas, 2007.
ANDRÉ, Adriana Maria. Gestão estratégica de clínicas e
hospitais. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2014.
KNODEL, Linda J. Administração em Enfermagem. ePDF, 2011.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru Teoria geral da administração: da revolução
urbana à revolução digital. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MARQUIS, Bessie L; HUSTON, Carol J. Administração e liderança em enfermagem:
teoria e prática. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.
OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de; Affonso, Ligia Maria Fonseca. Fundamentos de
administração hospitalar e saúde. ePDF, 2019.
RIBEIRO, Antônio de Lima. Teorias da administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

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