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EMERGÊNCIAS MÉDICAS EM ODONTOLOGIA Stephanie Ribeiro – Odontologia UFBA Emergência e a constatação de condições e agravo a saúde que implique em risco iminente de vida ou sofrimento intenso que exija intervenção médica imediata No passado, as emergências não ocorriam tanto em consultórios odontológicos por fatores como: menor expectativa de vida, logo, poucos idosos em cadeira e menor acesso de um modo geral ao atendimento odontológico. Lei federal 5081/66: compete ao cirurgião dentista – prescrever e aplicar medicação de urgência no caso de acidentes graves que comprometam a vida e a saúde do paciente Prevenção Acolhimento: respeito, simpatia e segurança Ambiente agradável Orientações aos pacientes: roupas confortáveis Exame clínico completo: anamnese (Queixa principal, História da doença atual, Historia medica pregressa – alergias, medicamentos, hospitalizações, revisão dos sistemas, estado psico-emocional – Historia social, Historia familiar. Exame físico: PA (é a forca exercida pelo sangue contra as paredes arteriais, determinada pela quantidade de sangue bombeado pelo coração (debito cardíaco) e pela resistência ao fluxo sanguíneo (resistência periférica) Pulso: onda de distensão de uma artéria, dependente da ejeção ventricular, podendo ser avaliado por meio de qualquer artéria acessível. Avaliar volume (forte ou cheio, fraco ou filiforme), ritmo (regular ou irregular). Frequência cardíaca Frequência respiratória Classificacao de pacientes com base no estado físico ASA 1: paciente saudável, que e acordo com a historia medica não apresenta nenhuma anormalidade, risco mínimo de complicações. ASA 2: paciente portador de doença sistêmica modederada, sem limitação de suas atividades (HAS ou diabetes controladas). Pode exigir certas modificações no plano de tratamento, de acrodo com cada caso particular ASA 3: Paciente portador de doença sisteica severa que limira suas atividades, mas não incapacitantes. Exige modificações no plano de tratamento, sendo imprescindível a troca de informações com o medico. Procedimentos dentasi eletivos (não contraindicado, embora esre paciente represente um maior risco durante o atendimento) ASA 4: paciente acometido de doença sistêmica severa, que esta sob constante risco de morte. Procedimentos dentais eletivos são postergados (conversão em ASA III). Urgencias odontológicas as tratadas da maneira mais conservadora que a situação permita. Procedimentos dentais invasivos devem ser feitos em ambiente hospitalas (unidade de emergência e supervisão medica adequada) ASA 5: paciente com alt risco de morte, geralmente tem menos de 24h de vida ASA 6: paciente com morte cerebral confirmada Prevenção Exames complementares: imaginologicos, laboratoriais e outros Materiais e equipamentos: ambu, oxímetro de pulso tensiometro, drogas de emergência, seringas e agulhas, cilindro e cateter de oxigênio, cânulas de guedel Treinamento: orientação de suporte básico de vida Parada cardiorrespiratória: interrupção da oxigenação do sangue e cessação brusca da sua circulação Suporte básico de vida: segurança do local, checar responsividade da vítima – se a vitima responde (considerar outros quadros de emergência medica); se o paciente não responde (há um quadro mais grave). No segundo caso, necessário avaliar vias aéreas e liberá-las se necessário (hiperextensão cervical) Se a vítima respira, colocar ela em posição de recuperação (2 a 3 min) e chamar a SAMU. Se a vítima não respira, contatar a SAMU e iniciar RCP (compressões torácicas + assistência ventilatória). As compressões devem ter mais ou menos com profundidade de 5 a 6cm, e velocidade de 100 a 120 compressões por minuto. 30 compressões torácicas para 2 ventilacoes. Manter a RCP ate retorno da respitracao ou chegada da SAMU Lipotimia: mão estar passageiro caracterizado por uma sensação angustiante iminente de desfalecimento SEM PERDA DE CONSCIENCIA. Sincope: mão estar passageiro caracterizado por uma sensação angustiante iminente de desfalecimento COM PERDA DE CONSCIENCIA. Súbita diminuição do fluxo sanguíneo e da oxigenação cerebral Fatores emocionais: ansiedade, dor repentina e inesperada, visão de sangue, agulha. Fatores não emocionais: fome (hipoglicemia), debilidade física, ambiente quente. Sinais e sintomas: palidez, sudorese fria, zumbidos, fraqueza, visão turva, bradicardia, pulso fino, respiração superficial, hipotensão Como tratar: controle da ansiedade, boa técnica anestésica, evitar períodos longos de jejum, colocar o paciente em posição de trendelemburg, afrouxar vestes, monitorar respiração, pulso e PA, tranquilizar o paciente. Hipoglicemia aguda Níveis de glicose no sangue abaixo dos valores mínimos normais. O que pode precipitar essa condição (ingestão de álcool, estados de jejum, esforço físico, diabéticos) Sintomas: ansiedade, taquicardia, sudorese, palidez e frio, dilatação das pupilas, náusea, vomito, desconforto abdominal. Identificarpaciente de risco, não realizar consultas em jejum, atenção para restrições alimentares pós cirúrgicas, soluções açucaradas a disposição. Pacientes conscientes (oferta de alimentos açucarados) Hipotensão ortostática Queda bruscas da PA que pode ocorrer quando paciente deitado ou reclinado assume a posição ortostática, ficando sujeito a sincope. Não está relacionada ao estresse Mudanca abrupta de posição -> acumulo transitório do sangue em MMOO -> queda abrupta da PA. Pode estar associado a medicamentos diuréticos usados no controle da hipertensão: hipovolemia O que fazer para evitar: levantar encosto da cadeira a posição menos inclinada (2min), depois levantar a cadeira a posição sentada (2min, depois colocar o paciente em pé Posição de tremdelemburd ou elevar MMII, hiperextensão do pescoço, monitorar sinais vitais, oxigenação. Acidente vascular cerebral Interrupção do fluxo sanguíneo (glicose e oxigênio) para o tecido cerebral) Diabetes, hipercolesterolemia, tabagismo e hipertensão. Sinais e sintomas: cefaleia súbita, náuseas e vômitos, calafrios, fraqueza, perda de consciência, hemiparesia, dislalia, assimetria das pupilas. Controle da ansiedade, consultas curtas (40-50’) no período da tarde, Acionar o SAMU, manter vias aeras livres, afrouxar vestes, posição deitada com cabeça mais elevada, monitorar respiração e pulso. Hiperventilação Ventilação exagerada (ritmo e profundidade) para as necessidades do corpo em um momento específico. Baixa de CO2 no sangue (aumento da alcalinidade sanguínea), por conseguinte uma diminuição do fluxo sanguíneo cerebral Taquicardia, taquipneia, aumento da profundidade dos movimentos respiratório, formigamento e dormência, tontura, vertigem e perda de consciência O que fazer: respirar ar enriquecido com CO2, controlar a ansiedade, uso de benzodiazepínicos. Asma Doenca pulmonar obstrutiva caracterizada Ar frio, estresse físico e emocional, poluentes e irritantes ambientais, alguns fármacos (AAS, AINES), antioxidantes do grupo sulfitos presentes em soluções anestésicas com VC adrenérgico. Sinais e sintomas: tosse, dispineia, respiração com músculos acessórios, aumento da FR e diminuição da FC. O que fazer: identificar o paciente de risco, controle da ansiedade, bombinha (broncodilatadores) a postos, evitar AAS, AINES e vasoconstrictores. Realizar auto-administracao do broncodilatador, uso de O2, uso de adrenalina. Edema pulmonar agudo Falência aguda do ventrículo esquerdo com acúmulo de liquido intersticial nos pulmões O que pode causar: insuficiência cardíaca congestiva Sinais e sintomas: Tosse, dispneia e sensação de sufocamento O que fazer: identificar paciente de risco, controle de ansiedade, suplementação de oxigênio. Colocar paciente em posição sentada, contatar SAMU, benzodiazepínicos, oxigenação, realizar RCP caso haja PCR. Deglutição ou aspiração de corpo estranho Sinais e sintomas: Tosse, incapacidade de falar, obstrução de vias aéreas O que fazer: Identificar o paciente de risco, lençol de borracha, anteparo de gaze, fio dental amarrado em instrumentos, sugador de alta potência, golpe nas costas, manobra com os dedos, compressõesmanuais (torácica ou abdominal) Angina Dor torácica resultante de uma diminuição temporária do fluxo sanguíneo nas artérias coronárias. De for diante de esforço físico, paciente estável, se o paciente estiver em repouso, patológico. Infarto agudo Morte celular e necrose tecidual de uma região cardíaca. Causados por estresse, alimentação excessiva,oingestão de cafeína, tabagismo, hipertensão, obesidade Dor subesternal repentina (curta duração, pouco comum a radiação), sudorese, aumento da FC e PA, dispineia. Controle da ansiedade, identificar pacientes de rico, cautela com AL com VC, se IAM prévio, prazo de 6 meses. Contato com a samu, uso de vasodilatador coronariano sublingual, uso de O2 e se persistência AAS, monitorar sinais vitais. Arritimias Bradicardia: abaixo de 60bpm < risco cardíaco < 100bpm (taquicardia) Crise hipertensiva A HAS e diagnosticada pela detecção de níveis elevados e sustentados de PA O que pode desencadear: Estresse, dor súbita e inesperada, injeção intravenosa de anestésico com vasoconstrictor, não uso da medicação. Sinais e sintomas: cefaleia, alterações visuais, rino ou gengivorragia espontâneas, taquicardia, pulso cheio, sudorese Identificar paciente de risco, alertar sobre uso da medicação, controle da ansiedade Posição de conforto, acionar SAMU< monitorar sinais vitais, anti-hipertensivo de efeito rápido (contraindicacao) Anafilaxia Reação de hipersensibilidade generalizada e imediata, mediada pela IgE. Exposição ao alérgeno (01minutos a 02h) Urticaria, prurido, angioedema, brocoespasmo, edema de laringe, hipotensão, arritmia, parada cardiorrespiratória Identificar o paciente de risco, avaliação médica previa, adrenalina. Superdosagem de anestésicos Absoluta ou relativa Sinais e sintomas: Base - queda da PA, FC, FR, depressão do SNC. VC: aumento da PA, FC e cefaleia Correta dosagem: cuidados na técnica anestésica, - usar AL com VC, aspiração/refluxo, injeção lenta. Convulsões Reações físicas ou mudanças de comportamentos temporárias reversíveis que ocorrem após um episódio de atividade elétrica anormal do cérebro Estresse emocional, alguns estímulos luinosos e sonoros, fadiga e hipoglicemia Auras, “crise de ausência”, premonição, perda de consciecia, convulsoes tonico-clonicas Alertar sobre uso da medicação, controle da ansiedade Remover materiais e objetos da boca, face e ao redor, afrouxar vestes, proteger a cabeça, mas não limitar movimentos, O2, não oferecer líquidos ou alimentos, monitorar
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